CANVAS SP Galeria - Exposição individual: Bruno Pedrosa

CANVAS SP Galeria - Exposição individual: Bruno Pedrosa - A música que se vê

CANVAS SP Galeria apresenta:

exposição individual: Bruno Pedrosa - A música que se vê

Abertura: 28 de maio, terça-feira, 19h

Visitação: de 29 de maio a 14 de junho de 2013

A CANVAS SP Galeria apresenta a partir de 28 de maio, terça-feira, a exposição individual de Bruno Pedrosa. Radicado na Itália desde o final dos anos 80, Pedrosa não expõe no mercado brasileiro a quase uma década. Na ocasião serão apresentadas 20 obras de óleo s/telas além de desenhos a nanquim e pastel-óleo.

Para o crítico de arte Ferreira Gullar a arte de Bruno Pedrosa é verdadeira: “Longe de mim a pretensão de ditar caminhos para a arte ou definir os propósitos misteriosos da imaginação artística, mas toda vez que me defronto com a arte verdadeira, convenço-me de que o artista de fato cria para atender a nossa carência do maravilhoso”, conta.

Para Gullar a pintura de Bruno Pedrosa, que passou do figurativo ao abstrato quando ele se muda para a Itália, são ao seu ver, como composições musicais. “A linguagem não-figurativa de Pedrosa inscreve-se na melhor tradição dessa nova expressão, que não é apenas um modo abstrato de aludir à realidade figurativa e, sim, pelo contrário, uma maneira nova de fazer pintura, de inventá-la. De fato, uma descoberta da cor como cor e da forma como forma, ou seja, da pintura como linguagem autônoma, geradora de novas imprevistas significações. Suas telas, a partir de então, deixam de aludir à realidade figurativa do mundo para se tornarem, elas mesmas, a construção de um novo universo feito de manchas de cor, linhas de cor, planos de cor, que se justapõem ou se superpõem, que cochicham, cantam, murmuram, vibram, entre acordes e dissonâncias, como nas composições musicais” explica Ferreira Gullar.

Vale lembrar que nos ano 70, quando Pedrosa, que é cearense, foi morar no Rio, onde conhece artistas e pessoas que influenciariam muito sua carreira, como Pietro Maria Bardi, crítico de arte e diretor do Museu de Arte de São Paulo (MASP), mentor e adepto do jovem Pedrosa, que rapidamente organiza uma série de exposições dos seus desenhos nos Estados Unidos e México.

Pedrosa possui uma vasta e profunda erudição que incluem 5 anos no Mosteiro de São Bento como seminarista, a formação em história da arte, filosofia e arqueologia pela UFRJ e a imensa vivencia como viajante do mundo, além do rico exercício nos ateliers dos mestres vidreiros venezianos e nas oficinas de esculturas de bronze e pátina de Verona.

Artista reconhecido internacionalmente, o público brasileiro tem agora, uma rara oportunidade de conferir seu trabalho.

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