BARÓ GALERIA INAUGURA
INDIVIDUAL DE NO MARTINS
Utilizando-se
de diversas linguagens, a
mostra “Campo Minado” propõe
discussões sobre o deslocamento das
pessoas no espaço urbano
No Martins, "Campo Minado" (2018)
A Baró Galeria exibe
“Campo Minado”, do artista paulistano No Martins, com curadoria
de Hélio Menezes. A individual é composta por 10 trabalhos, entre
pinturas, vídeos, instalações e objetos, que propõem diálogo e análise da forma
como os símbolos sociais interferem no direito singular de ir e vir em certas
áreas das cidades.
A qualidade de seus
trabalhos chama a atenção pela poesia, detalhamento e traço de suas criações.
Mesmo se dedicando a analisar temas duros do cotidiano das grandes urbes,
permite-se uma postura não radical, buscando a conscientização ao invés do
ataque, pura e simplesmente. “As peças
abordam questões de violência
cotidiana que parte da população vivencia diariamente; ora uma violência por falta de acesso a
determinados privilégios, ora a própria violência exercida nas ruas”,
define o artista.
Nas palavras de Hélio
Menezes, “O trabalho de No Martins não busca conciliação, não está à cata
de boas maneiras. Antes, escancara o que se pretende velar, carrega ‘um desejo
avassalador de ver, um anseio rebelde, um olhar opositor’, para usar o conceito
de Bell Hooks, absolutamente extensível à prática deste jovem artista que
desponta como um nome singular de sua geração”.
Retornando ao Brasil após um período de residência em
Angola, No Martins mantém a temática de sua série anterior, uma vez que
sua pesquisa continua focada nos mesmos temas que influenciam diretamente na
escolha de suporte para novas obras. Como define o artista, “não há critério: pode ser uma
bigorna e um martelo para falar da seletividade penal do judiciário ou uma vídeo-performance para discutir o genocídio da
população negra no Brasil”.
“Em Campo
Minado, o artista paulistano, nascido e residente à zona leste da cidade,
apresenta um conjunto de obras que disseca as camadas de um racismo
expressamente urbano, no qual o direito elementar de ir e vir é praticado ou
restringido de maneira desigual entre negros e brancos, entre periferia e
centro. Com fortes referências autobiográficas e explorando diferentes
linguagens, a mostra individual de No Martins resulta de um mergulho profundo
na subjetividade do artista”, define o curador.
Exposição: “Campo Minado”
Artista: No Martins
Curadoria: Hélio Menezes
Abertura: 03 de agosto,
sábado, das 14 às 19h
Período: 06 de agosto a
14 de setembro de 2019
Endereço: Rua da Consolação, 3417 – Cerqueira César - São Paulo/SP
Horários: Terça a sexta-feira, das 10 às 19h | Sábado, das 11 às 19h
Tel.: +55 11 3661-9770
Número de obras: 10
Técnicas: pinturas, vídeo,
instalação, objetos e 1 performance na abertura
Dimensões: de 25,5 x 29cm a 120 x 500 cm
Valores: de R$ 5.000,00 a R$ 50.000,00
Assessoria de Imprensa –
Balady Comunicação
(11) 3814-3382 | (11)
99117-7324
No Martins (São Paulo, 1987)
No Martins teve seus primeiros contatos com as artes visuais nas ruas de
São Paulo, através da Pixação e do Grafitti em 2003 aos 16 anos. Por conta da
curiosidade em conhecer novas linguagens artísticas passou a frequentar os
ateliês de gravura da Oficina Cultural Oswald de Andrade entre 2007 e 2011,
onde foi aluno de artistas como Rosana Paulino e Kika Levy, entre outros.
Cursou Licenciatura em História e Artes visuais.
Entre as exposições que participou se destaca Histórias Afro-atlânticas
no MASP e Instituto Tomie Ohtake, eleita pelo New York Times a principal
exposição de 2018.
Sua produção artística transita em meio a pintura, performance e
experimentação com objetos, nas quais investiga as relações interpessoais
cotidianas, principalmente a convivência do negro(a) no cotidiano urbano, problematizando
questões de territorialismo, acesso, racismo, mortalidade e encarceramento da
população negra brasileira.
Recentemente realizou residência em Luanda – Angola. Em sua agenda
constam os eventos: BIENAL SESC Videobrasil (outubro 2019), exposição
individual no Centro Cultural de São Paulo (CCSP) (setembro 2019).
Hélio Menezes
Mestre e doutorando em
Antropologia Social pela USP, onde atua como pesquisador do Núcleo de Estudos
dos Marcadores Sociais da Diferença (NUMAS) e do núcleo Etno-História.
Atualmente, trabalha como curador independente e tem desenvolvido reflexões
sobre arte afro-brasileira, relações raciais, juventude negra, antropologia da
imagem, museus, arte e ativismo. É também um dos curadores da exposição
Histórias Afro-Atlânticas (MASP e Instituto Tomie Othake, 2018)..
Baró Galeria
Abriu suas portas em
2010 e desde então se estabeleceu como referência em arte internacional no
circuito brasileiro. Dirigida pela expatriada espanhola Maria Baró, a galeria
está localizada em São Paulo. Baró Galeria busca realçar o diálogo entre
artistas, curadores, colecionadores e instituições culturais. Baró tem como
prioridade a exibição de trabalhos site-specific e projetos curatoriais,
com grande ênfase nos artistas dos anos 1970 e 1980, como o filipino David
Medalla, o mexicano Felipe Ehrenberg e o argentino Roberto Jacoby, possibilitando
sua coexistência com um time de jovens talentos. O constante fluxo de ideias,
projetos e trabalhos atribui ao espaço uma atmosfera única. A galeria também
hospeda um programa de residência para jovens artistas. A exposição History of
Mondrian Fanclub: Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lygia Pape é um dos muitos
exemplos de excelentes mostras produzidas pela Baró Galeria. Assim como outras
mostras igualmente importantes e inéditas no Brasil como as de Tatiana Trouvé e
Roman Signer, Lourival Cuquinha, Pablo Siquier, Daniel Arsham, entre outras.
Extremamente ativa no mercado internacional, a galeria também participa de
várias feiras como Miami Basel, Armory- NY, ArtBO, ArtBA, SP-Arte, ArtRio,
MACO-Mexico, Arco-Madrid, ArtDubai, Pinta London e NY entre outras.
BARÓ GALERIA INAUGURA INDIVIDUAL DE NO MARTINS
Utilizando-se de diversas linguagens, a mostra “Campo Minado” propõe discussões sobre o deslocamento das pessoas no espaço urbano
Retornando ao Brasil após um período de residência em Angola, No Martins mantém a temática de sua série anterior, uma vez que sua pesquisa continua focada nos mesmos temas que influenciam diretamente na escolha de suporte para novas obras. Como define o artista, “não há critério: pode ser uma bigorna e um martelo para falar da seletividade penal do judiciário ou uma vídeo-performance para discutir o genocídio da população negra no Brasil”.
“Em Campo Minado, o artista paulistano, nascido e residente à zona leste da cidade, apresenta um conjunto de obras que disseca as camadas de um racismo expressamente urbano, no qual o direito elementar de ir e vir é praticado ou restringido de maneira desigual entre negros e brancos, entre periferia e centro. Com fortes referências autobiográficas e explorando diferentes linguagens, a mostra individual de No Martins resulta de um mergulho profundo na subjetividade do artista”, define o curador.
Press release completo, anexo.
Imagens: http://bit.ly/2OCScae
Campo Minado (2) |
Campo Minado (5) |
No Martins, "Campo Minado" (2018)
Exposição: “Campo Minado”
Artista: No Martins
Curadoria: Hélio Menezes
Abertura: 03 de agosto, sábado, das 14 às 19h
Período: 06 de agosto a 14 de setembro de 2019
Endereço: Rua da Consolação, 3417 – Cerqueira César - São Paulo/SP
Horários: Terça a sexta-feira, das 10 às 19h | Sábado, das 11 às 19h
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