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MAC USP abre duas exposições no próximo sábado, 02/07



GABRIELA ALBERGARIA - Para onde agora? Where to now? Aller oú maintenant?


Imagens - https://tinyurl.com/paraondeagora



O Museu de Arte Contemporânea da USP apresenta a exposição Para onde agora? Where to now? Aller oú maintenant?, da artista portuguesa Gabriela Albergaria, com obras produzidas a partir da viagem de estudo “Expedição Amazônia: Buscando entender a maior diversidade do planeta”, coordenada pela botânica Lúcia Lohmann (Instituto de Biociências da USP), que percorreu os rios Negro e Branco e suas margens. A natureza tem sido o território de trabalho de Albergaria desde os anos 1990. Uma natureza manipulada, plantada, transportada, hierarquizada, catalogada, estudada, sentida e relembrada através da exploração contínua de jardins em fotografia, desenho e escultura. Nesse sentido, a expedição à Amazônia trouxe um novo campo de observação desse território para a artista em relação aos procedimentos e rotinas no barco laboratório. (...)

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Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo

  PRESS RELEASE

 GABRIELA ALBERGARIA

Para onde agora? Where to now? Aller oú maintenant?

Exposição traz dezesseis trabalhos realizados a partir de uma expedição científica pela Amazônia

 Imagens - https://tinyurl.com/paraondeagora

O Museu de Arte Contemporânea da USP apresenta a exposição Para onde agora? Where to now? Aller oú maintenant?,  da artista portuguesa Gabriela Albergaria, com obras produzidas a partir da viagem de estudo “Expedição Amazônia: Buscando entender a maior diversidade do planeta”, coordenada pela botânica Lúcia Lohmann (Instituto de Biociências da USP), que percorreu os rios Negro e Branco e suas margens. A natureza tem sido o território de trabalho de Albergaria desde os anos 1990. Uma natureza manipulada, plantada, transportada, hierarquizada, catalogada, estudada, sentida e relembrada através da exploração contínua de jardins em fotografia, desenho e escultura. Nesse sentido, a expedição à Amazônia trouxe um novo campo de observação desse território para a artista em relação aos procedimentos e rotinas no barco laboratório.

 

As expedições científicas com a participação de artistas são habituais no Brasil desde o século XVIII, buscando registros fidedignos de representações “reais”. “Qual seria o papel do artista-viajante em tempos atuais com uma infinidade de máquinas capazes de registrar imagens e dados com tamanha precisão?”, pergunta Marta Bogéa, curadora responsável e vice-diretora do MAC USP. Ao lado dos cientistas, Albergaria recolhia as plantas, fotografava, desenhava e organizava todo material. “Durante o processo científico de catalogação fui observando que a cor e a forma iniciais das plantas são as duas características que se perdem mais facilmente. Qualquer herbário tradicional apresenta sempre as folhas secas (já com dimensões alteradas pela secagem) e sem a sua cor natural (também devido à secagem). O que eu quis acrescentar foi algo que esse processo não pudesse dar – e por isso fiz o meu próprio caderno de cores e dimensões das espécies”, conta Albergaria. Quando chegou em São Paulo, providenciou moldes das sementes recolhidas e, em seu estúdio em Nova Iorque, e mais tarde em Londres,  transformou seus arquivos em peças de arte.

 

Os dezesseis trabalhos podem ser agrupados em três modos poéticos a partir dos procedimentos utilizados por Albergaria: sementes, que traz os vestígios do material recolhido na expedição; desenhos, que decanta em cores e formas a vivência nas margens dos rios; e matéria, que apresenta uma peça inédita com madeira coletada de podas de árvores em São Paulo e recoberta com barro. “O barro, aqui, é terra que potencialmente se beneficia dos restos das árvores para ser fértil, capaz de ser semeada. E como não reconhecer na peça rastros do trágico imaginário brasileiro recente, o colapso da terra contaminada por minério, barragem rompida que recobriu nossas paisagens: já ruina ou nova germinação?”, observa Bogéa.

 

 GABRIELA ALBERGARIA

Para onde agora? Where to now? Aller oú maintenant?

Imagens - https://tinyurl.com/paraondeagora

 De 2 de julho a 25 de setembro de 2022

 MAC USP - Avenida Pedro Álvares Cabral, 1301 – Ibirapuera - 11 2648.0254

Terça a domingo das 10 às 21 horas

Entrada gratuita

Necessário apresentar comprovante de vacinação e uso de máscara

 Assessoria de imprensa

Sérgio Miranda | smiranda@usp.br | 11 2648.0299



Maurício Nogueira Lima: Forma e Cor
Imagens - https://tinyurl.com/formaecor

O Museu de Arte Contemporânea da USP apresenta a exposição Maurício Nogueira Lima: Forma e Cor, com 20 serigrafias do acervo do Instituto que leva o nome do artista e uma pintura de coleção particular. Para Stela Politano, curadora do Instituto Maurício Nogueira Lima, “as serigrafias demonstram o amadurecimento do artista concreto e um momento de maior liberdade no uso e desenvolvimento das suas pesquisas cromáticas”. Documentos e estudos realizados pelo artista complementam a mostra.

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Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo

PRESS RELEASE

 

Maurício Nogueira Lima: Forma e Cor

Exposição traz um conjunto de serigrafias produzidas pelo artista entre 1971 e 1995

 Imagens - https://tinyurl.com/formaecor

 

O Museu de Arte Contemporânea da USP apresenta a exposição Maurício Nogueira Lima: Forma e Cor, com 20 serigrafias do acervo do Instituto que leva o nome do artista e uma pintura de coleção particular. Para Stela Politano, curadora do Instituto Maurício Nogueira Lima, “as serigrafias demonstram o amadurecimento do artista concreto e um momento de maior liberdade no uso e desenvolvimento das suas pesquisas cromáticas”. Documentos e estudos realizados pelo artista complementam a mostra.

 

Maurício Nogueira Lima (1930-1999) foi o mais jovem integrante do Grupo Ruptura, que reuniu artistas abstratos geométricos no início da década de 1950 em São Paulo. Ao lado de Geraldo de Barros, Luiz Sacilotto e Waldemar Cordeiro, construiu uma carreira importante como artista concreto e suas obras estiveram presentes nas Bienais de São Paulo (III, IV e V). Em 1960, foi convidado pelo suíço Max Bill para tomar parte da mostra de Arte Concreta em Zurique. Nogueira Lima experimentou um retorno à figuração após o golpe de 1964, aproximando-se de imagens dos meios de comunicação de massa. Em 1967, colaborou com a exposição Nova Objetividade Brasileira (MAM Rio) e assinou o manifesto coletivo Declaração de Princípios Básicos da Nova Vanguarda.

 

No início dos anos de 1970, Nogueira Lima volta suas pesquisas para os efeitos ópticos da cor tendo como base a abstração geométrica, retomando a arte concreta como método e princípio artístico. “A reprodutibilidade do objeto artístico e sua democratização, ideais encontrados no manifesto dos concretos paulistas, são experimentados em seus múltiplos serigráficos”, observa a curadora. É também na década de 1970 que o artista direciona o olhar aos problemas visuais do meio urbano na tentativa de repensar o espaço para neutralizar a poluição urbana por meio da cor. Muitos desses estudos e projetos ainda podem ser visitados, como a Empena São Bento (1979) e as paredes/estruturas lineares das estações de metrô Santana e São Bento (1990), onde se pode observar alguns dos mesmos elementos plásticos de suas serigrafias.

 

Maurício Nogueira Lima buscava a seriação e a multiplicação da forma e da cor, visando uma redistribuição social da criação artística que tanto o fascinava, preocupado em expandir seus estudos e multiplicá-los entre os pares, os alunos, os professores, os amigos e o público. Nas palavras do artista, “concretizo, com formas simples e compreensíveis, as contradições que existem, numa linguagem visual direta e não verbal. Uso os recursos que sei manipular: formas e cores.”

 

Maurício Nogueira Lima: Forma e Cor

Imagens - https://tinyurl.com/formaecor

De 2 de julho a 25 de setembro de 2022

 

MAC USP - Avenida Pedro Álvares Cabral, 1301 – Ibirapuera - 11 2648.0254

Terça a domingo das 10 às 21 horas

Entrada gratuita

Necessário apresentar comprovante de vacinação e uso de máscara

 

Assessoria de imprensa

Sérgio Miranda | smiranda@usp.br | 11 2648.0299



Gabriela Albergaria e Stela Politano disponíveis para entrevistas.

Um abraço.

SÉRGIO MIRANDA - jornalista
comunicação institucional

Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
11 I 2648.0299 I smiranda@usp.br









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