GABRIELA ALBERGARIA - Para onde agora? Where to now? Aller oú maintenant?
Imagens - https://tinyurl.com/paraondeagora
O Museu de Arte Contemporânea da USP apresenta a exposição Para onde agora? Where to now? Aller oú maintenant?, da artista portuguesa Gabriela Albergaria, com obras produzidas a partir da viagem de estudo “Expedição Amazônia: Buscando entender a maior diversidade do planeta”, coordenada pela botânica Lúcia Lohmann (Instituto de Biociências da USP), que percorreu os rios Negro e Branco e suas margens. A natureza tem sido o território de trabalho de Albergaria desde os anos 1990. Uma natureza manipulada, plantada, transportada, hierarquizada, catalogada, estudada, sentida e relembrada através da exploração contínua de jardins em fotografia, desenho e escultura. Nesse sentido, a expedição à Amazônia trouxe um novo campo de observação desse território para a artista em relação aos procedimentos e rotinas no barco laboratório. (...)
Museu de
Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
PRESS RELEASE
GABRIELA ALBERGARIA
Para onde agora? Where to now? Aller oú maintenant?
Exposição traz dezesseis trabalhos
realizados a partir de uma expedição científica pela Amazônia
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O Museu de Arte Contemporânea da USP apresenta
a exposição Para
onde agora? Where to now? Aller oú maintenant?, da artista portuguesa Gabriela Albergaria, com obras produzidas a partir da viagem de
estudo “Expedição Amazônia: Buscando entender a maior diversidade do planeta”, coordenada
pela botânica Lúcia Lohmann (Instituto de Biociências da USP), que percorreu os
rios Negro e Branco e suas margens. A natureza tem sido o território de trabalho de
Albergaria desde os anos 1990. Uma natureza manipulada, plantada, transportada,
hierarquizada, catalogada, estudada, sentida e relembrada através da exploração
contínua de jardins em fotografia, desenho e escultura. Nesse sentido, a expedição à Amazônia trouxe um novo campo de observação
desse território para a artista em relação aos procedimentos
e rotinas no barco laboratório.
As
expedições científicas com a participação de artistas são habituais no Brasil
desde o século XVIII, buscando registros fidedignos de representações “reais”.
“Qual seria o papel do artista-viajante em tempos atuais com uma infinidade de
máquinas capazes de registrar imagens e dados com tamanha precisão?”, pergunta
Marta Bogéa, curadora responsável e vice-diretora do MAC USP. Ao lado dos cientistas, Albergaria recolhia as plantas,
fotografava, desenhava e organizava todo material. “Durante o processo
científico de catalogação fui observando que a cor e a forma iniciais das
plantas são as duas características que se perdem mais facilmente. Qualquer
herbário tradicional apresenta sempre as folhas secas (já com dimensões
alteradas pela secagem) e sem a sua cor natural (também devido à secagem). O
que eu quis acrescentar foi algo que esse processo não pudesse dar – e por isso
fiz o meu próprio caderno de cores e dimensões das espécies”, conta Albergaria.
Quando chegou em São Paulo, providenciou moldes das sementes recolhidas e, em
seu estúdio em Nova Iorque, e mais tarde em Londres, transformou seus arquivos em peças de arte.
Os dezesseis trabalhos podem ser agrupados em
três modos poéticos a partir dos procedimentos utilizados por Albergaria: sementes,
que traz os vestígios do material recolhido na expedição; desenhos, que decanta
em cores e formas a vivência nas margens dos rios; e matéria, que apresenta uma
peça inédita com madeira coletada de podas de árvores em São Paulo e recoberta com
barro. “O barro, aqui, é terra que potencialmente se beneficia dos restos das
árvores para ser fértil, capaz de ser semeada. E como não reconhecer na peça
rastros do trágico imaginário brasileiro recente, o colapso da terra
contaminada por minério, barragem rompida que recobriu nossas paisagens: já
ruina ou nova germinação?”, observa Bogéa.
GABRIELA ALBERGARIA
Para onde agora? Where to now? Aller oú maintenant?
Imagens - https://tinyurl.com/paraondeagora
De 2 de julho a 25 de setembro de 2022
MAC USP - Avenida Pedro Álvares Cabral, 1301 – Ibirapuera - 11 2648.0254
Terça a domingo das 10 às 21 horas
Entrada gratuita
Necessário
apresentar comprovante de vacinação e uso de máscara
Assessoria de imprensa
Sérgio Miranda | smiranda@usp.br | 11 2648.0299
Maurício Nogueira Lima: Forma e Cor
Imagens - https://tinyurl.com/formaecor
O Museu de Arte Contemporânea da USP apresenta a exposição Maurício Nogueira Lima: Forma e Cor, com 20 serigrafias do acervo do Instituto que leva o nome do artista e uma pintura de coleção particular. Para Stela Politano, curadora do Instituto Maurício Nogueira Lima, “as serigrafias demonstram o amadurecimento do artista concreto e um momento de maior liberdade no uso e desenvolvimento das suas pesquisas cromáticas”. Documentos e estudos realizados pelo artista complementam a mostra.
Museu de
Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
PRESS RELEASE
Maurício Nogueira Lima: Forma e
Cor
Exposição
traz um conjunto de serigrafias produzidas pelo artista entre 1971 e 1995
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O Museu de Arte Contemporânea da USP apresenta a
exposição Maurício
Nogueira Lima: Forma e Cor, com
20 serigrafias do acervo do Instituto que leva o nome do artista e uma pintura
de coleção particular. Para Stela Politano, curadora do Instituto Maurício
Nogueira Lima, “as serigrafias demonstram o
amadurecimento do artista concreto e um momento de maior liberdade no uso e
desenvolvimento das suas pesquisas cromáticas”. Documentos e estudos realizados
pelo artista complementam a mostra.
Maurício
Nogueira Lima (1930-1999) foi o mais jovem integrante do Grupo Ruptura, que
reuniu artistas abstratos geométricos no início da década de 1950 em São Paulo.
Ao lado de Geraldo de Barros, Luiz Sacilotto e Waldemar Cordeiro, construiu uma
carreira importante como artista concreto e suas obras estiveram presentes nas
Bienais de São Paulo (III, IV e V). Em 1960, foi convidado pelo suíço Max Bill
para tomar parte da mostra de Arte Concreta em Zurique. Nogueira Lima
experimentou um retorno à figuração após o golpe de 1964, aproximando-se de imagens
dos meios de comunicação de massa. Em 1967, colaborou com a exposição Nova Objetividade Brasileira (MAM Rio) e
assinou o manifesto coletivo Declaração
de Princípios Básicos da Nova Vanguarda.
No início dos anos de 1970,
Nogueira Lima volta suas pesquisas para os efeitos ópticos da cor tendo como
base a abstração geométrica, retomando a arte concreta como método e princípio
artístico. “A reprodutibilidade do objeto artístico e sua democratização,
ideais encontrados no manifesto dos concretos paulistas, são experimentados em
seus múltiplos serigráficos”, observa a curadora. É também na década de 1970
que o artista direciona o olhar aos problemas visuais do meio urbano na
tentativa de repensar o espaço para neutralizar a poluição urbana por meio da
cor. Muitos desses estudos e projetos ainda podem ser visitados, como a Empena
São Bento (1979) e as paredes/estruturas lineares das estações de metrô Santana
e São Bento (1990), onde se pode observar alguns dos mesmos elementos plásticos
de suas serigrafias.
Maurício Nogueira Lima buscava a
seriação e a multiplicação da forma e da cor, visando uma redistribuição social
da criação artística que tanto o fascinava, preocupado em expandir seus estudos
e multiplicá-los entre os pares, os alunos, os professores, os amigos e o
público. Nas palavras do artista, “concretizo, com formas simples e
compreensíveis, as contradições que existem, numa linguagem visual direta e não
verbal. Uso os recursos que sei manipular: formas e cores.”
Maurício Nogueira Lima: Forma e
Cor
Imagens - https://tinyurl.com/formaecor
De 2 de julho
a 25 de setembro de 2022
MAC USP - Avenida Pedro Álvares Cabral, 1301 – Ibirapuera - 11
2648.0254
Terça a domingo das 10 às 21 horas
Entrada gratuita
Necessário
apresentar comprovante de vacinação e uso de máscara
Assessoria de
imprensa
Sérgio Miranda | smiranda@usp.br | 11 2648.0299
Gabriela Albergaria e Stela Politano disponíveis para entrevistas.
Um abraço.
SÉRGIO MIRANDA - jornalista
comunicação institucional
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
11 I 2648.0299 I smiranda@usp.br
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