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ESPAÇO MINAS GERAIS - SP



I s a b e l   G a l é r yArtista Plástica
 ESPAÇO MINAS GERAIS

 PINTURA DE ISABEL GALÉRY

 PINTURA DE ISABEL GALÉRY

 PINUTRA DE ISABEL GALÉRY

 PINTURA DE ISABEL GALÉRY
                                                            
http://www.isabelgalery.art.br

(55-31) 3541-4249  *  (55-31) 8899-4249




Do som ao Signo:

A ideia de juntar música e artes plásticas me surgiu em 2008, quando eu estava no Museu de Cluny, em Paris.
Na penumbra que protege as  iluminuras - muitas das quais de partituras - medievais, de repente, no que pensei ser um delírio delicioso, comecei a ouvir uma musica diferente e delicada, que me colocou em uma dimensão especial de sensibilidade.
Durou pouco meu delírio, pois logo percebi que a música era real, um coral e orquestra com instrumentos setecentistas se apresentava no  pátio interno do museu.
Essa experiência ficou tão vividamente gravada em mim que ao retornar apara casa imediatamente entrei para um coral.
Dessas coisas que não se explicam, fui parar no coral do BDMG que fazia "Música na estrada real", cantando musica colonial mineira nas cidades históricas do ciclo do ouro. Através do maestro (Arnon Oliveira) pude conhecer "pessoalmente" e fotografar diversos manuscritos da época que estavam sendo restauradas na UEMG (Universidade Estadual de Minas Gerais) pelo professor Domingos Sávio Lins Brandão. A paixão foi imediata e fulminante: eu ficava horas olhando -  escutando - as partituras e tinha certeza que poderia pintá-las por anos, sem nunca exaurir seu encanto...
Desde o primeiro "Do som ao signo" a música esteve presente nos vernissages.
Para essa exposição especial, no espaço Minas Gerais, em São Paulo, montei um grupo, provisoriamente com o nome de "Grupo Arpeggio", especificamente para cantar e estudar a música colonial mineira.
O grupo é formado por profissionais que, por acaso, são meus amigos e colegas. Todos aceitaram o desafio com orgulho e alegria, e o resultado foi brilhante.
Maurício Monteiro, que me deu idéias plásticas geniais com suas histórias do período também enriqueceu a apresentação com um pouquinho de sua experiência.
Algumas as fotos dos locais e manuscritos que me inspiraram também participam dessa exposição.
A intenção do curador, Fábio Porchat, é de inserir o público na atmosfera que propiciou a criação das obras apresentadas, e posso dizer que ele foi muito feliz nessa realização.
ISABEL GALÉRY


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