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30ª BIENAL DE SÃO PAULO TERÁ 30 CARTAZES


30ª Bienal de São Paulo terá 30 cartazes

Iniciativa inédita reforça princípios fundamentais do evento, reunindo curadores da mostra, designers convidados, equipe da Bienal e participação do público

 

Multiplicidade de poéticas

A 30ª Bienal de São Paulo – A iminência das poéticas será celebrada com trinta cartazes elaborados por trinta diferentes autores. A iniciativa inédita é desdobramento do processo de definição da identidade visual da mostra, que, pela primeira vez em seus sessenta anos de existência, foi desenvolvida em um workshop aberto à participação do público no final de 2011. Um documentário sobre a iniciativa está disponível no site: www.id30bienal.org.br.

Os 30 cartazes do evento são assinados individualmente pelos membros da equipe curatorial da exposição, da Coordenação de Design da Bienal, pelos doze participantes selecionados para a oficina e seis designers convidados.

Segundo o curador Luis Pérez-Oramas, "os trinta cartazes respondem a um único conceito visual, que é o conceito da 30ª Bienal. Que um único conceito possa ter trinta versões diferentes é um princípio constitutivo da 30ª Bienal, no qual se materializam as ideias de multiplicidade das poéticas, de alterformação, de sobrevivência e de deriva das formas".
Para Oramas, "a 30ª Bienal acredita no valor intrínseco da variação, na variedade como traço distintivo da experiência estética. As soluções formais têm sempre um valor hipotético, da mesma forma que as obras de arte são soluções possíveis, mas não necessárias, frente a uma diversidade de necessidades, circunstâncias e problemas: a 30ª Bienal não será uma Bienal dogmática".

A Fundação Bienal oferecerá ao público os arquivos originais para download no site do workshop (www.id30bienal.org.br).

 

 

A identidade visual

Os trinta cartazes foram construídos com base nos princípios da identidade visual da mostra, baseados na ideia de constelação, ponto central do projeto curatorial.

O principal elemento da identidade é a família tipográfica Constelar Mono, caracterizada pela reunião de todas as fontes monoespacejadas que existem ou que venham a existir. (Fontes monoespacejadas são aquelas nas quais todos os caracteres ocupam o mesmo espaço horizontal, independentemente de seu desenho.)
O resultado dessa escolha é que a identidade da 30ª Bienal de São Paulo se define por um princípio constelativo, que induz à variação.

O segundo elemento da identidade é o Sinal Constelar, formado pela interseção também variável de quatro segmentos de reta. Além de sintetizar o princípio constelativo da mostra, o sinal alude ao número trinta em algarismos romanos
O manual de identidade visual da 30ª Bienal, que servirá como guia para a elaboração de todas as peças de comunicação do evento, está disponível para consulta e download no site do workshop.

 

O Workshop

O workshop para o desenvolvimento da identidade visual da 30ª Bienal foi uma iniciativa inédita na história da exposição. A convocatória, feita em agosto de 2011 e aberta a todo maior de idade residente no Brasil, permitiu a seleção de doze participantes através da avaliação de propostas de trabalho.

De acordo com Pérez-Oramas, a 30ª Bienal “acredita fundamentalmente no valor da deliberação e nos processos coletivos de pensamento e ação, razão de ser do workshop”.
A oficina foi conduzida pela Coordenação de Design da Bienal, pelos designers brasileiros Daniel Trench, Elaine Ramos e Jair de Souza, que já elaboraram projetos para exposições da Bienal, e pela dupla de designers holandeses Mevis & Van Deursen. A curadoria da 30ª Bienal, liderada por Pérez-Oramas e composta pelos curadores associados André Severo, Tobi Maier e com assistência de Isabela Villanueva, teve participação decisiva.

Durante cinco dias, todos trabalharam intensamente no desenvolvimento do projeto. Depois de muita especulação, conversa e experimentação, os participantes decidiram apresentar seis caminhos possíveis. Dois deles foram selecionados para serem desenvolvidos pela equipe da Bienal em conjunto com a curadoria e em contato com os participantes.
O processo de trabalho do workshop foi uma experiência única, muito distante de concursos tradicionais. A intensidade dos debates, das trocas e das experiências realizadas foi, segundo os curadores, fundamental para ajudar a pensar a própria Bienal.

Um documentário de vinte minutos contendo a documentação do workshop e depoimentos de seus participantes pode ser visto no site www.id30bienal.org.br.

 

 

Autores dos cartazes


Participantes do workshop
Adriano Guarnieri
Cecília Oliveira da Costa
Daniel Frota de Abreu
David Francisco
Débora Falleiros Gonzales
Miguel Nobrega
Pedro Moraes
Rafael Antônio Todeschini
Renata Graw
Renato Tadeu Cardilli
     Tatiana Tabak
     William Hebling
Designers convidados
Armand Mevis & Linda Van Deursen
Daniel Trench
Elaine Ramos
Jair de Souza
Rico Lins
Curadoria
Luis Pérez-Oramas
André Severo
Tobi Maier
Isabela Villanueva
Equipe Bienal
André Stolarski
André Noboru
Ana de Carvalho
Douglas Higa
Felipe Kaizer
Roman Atamanczuk
Victor Bergmann
Matheus Leston

30ª Bienal - A iminência das poéticas
De 7 de setembro a 9 de dezembro de 2012
Fundação Bienal de São Paulo
Parque Ibirapuera - Portão 3 - Pavilhão Ciccillo Matarazzo
04094-000 - São Paulo - SP - Brasil
www.bienal.org.br - T +55 11 5576 7600

 

 

Informações para a imprensa
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