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MASP - EXPOSIÇÃO DO ACERVO - DEUSES E MADONAS - A ARTE DO SAGRADO



DEUSES E MADONAS - A ARTE DO SAGRADO apresenta o universo do sagrado na cultura ocidental através de 40 obras de mestres dos séculos 14 ao 19.
EXPOSIÇÃO DO ACERVO MASP
DEUSES E MADONAS - A ARTE DO SAGRADO
Período:
Desde 15 de outubro de 2010. Sem previsão de encerramento, Acervo MASP
Uma obra-prima de um mestre do Renascimento e uma instalação do artista brasileiro contemporâneo Eder Santos são os destaques de Deuses e Madonas – A Arte do SagradoSão Jerônimo Penitente no Deserto, que o jovem Andrea Mantegna concluiu em 1451 e foi uma das principais obras na maior retrospectiva do autor, realizada em 2008 em Paris, no Louvre, está de volta ao MASP depois de restaurada pela equipe do museu francês.

Concebida pelo curador Teixeira Coelho a partir de 40 obras-primas do acervo do museu, a maioria do século 14 ao 19,Deuses e Madonas – A Arte do Sagrado traz ainda El Greco (Anunciação, de 1600);  Delacroix (As quatro estações, c.1856);  Botticelli (Virgem com o Menino e São João Batista Criança, c.1490); Tintoretto (Ecce Homo ou Pilatos Apresenta Cristo à Multidão, c.1546); Rafael (A Ressurreição de Cristo, 1499-1502), entre outras.

Deuses e Madonas – A Arte do Sagrado
, por Teixeira Coelho
A representação de deuses e madonas nesta exposição alicerça-se sobre a ideia do  sagrado,   uma categoria da relação entre o ser humano, a vida e o mundo, que pertence ao campo do indizível, daquilo que foge ao racional. Em sentido comum, o sagrado expressa um atributo moral traduzido pela ideia do bom e do bem. Mas esse é uma visãoracional do sagrado, como sugere Rudolf Oto, que cunhou o termo numinoso para referir-se ao sagrado descontadoseu aspecto moral e, portanto, seu lado racional. Numinoso é, assim, aquilo que não pode ser traduzido em conceitos, algo de amplo alcance indo muito além do que é “apenas” moral (os deuses gregos não tinham sempre umcomportamento moral, e mesmo no monoteísmo cristão há interpretações divergentes sobre a natureza boa ou  das entidades divinas).
O numinoso não se traduz em palavras – mas pode manifestar-se em imagens, como na arte. Hegel anotou que a arte “dá vida ao que é meramente sensorial, atribuindo-lhe uma forma que exprime a alma, o sentimento, o espírito”. Mas a arte anima também, e torna visível, aquilo que é, mais que sensorial, intuitivo e nocional, como o numinoso.
A coleção do MASP reúne obras cujo tema é o numinoso tanto na versão grega clássica como na manifestação cristã que se dão ao redor da ideia dos deuses e das madonas, dois grandes personagens da história da arte ocidental.  São dois sistemas de valores distintos, expressos nos pincéis de grandes mestres da arte ocidental. É deles e de sua arte, não do sagrado em si, que trata esta exposição.  Durante largo tempo o sagrado foi um tema privilegiado da arte e era o sagrado que interessava, não a arte que o exprimia (e que nem arte, no sentido contemporâneo, era). Hoje, no museu, com obras do século 14 ao 21, a situação se inverte e o assunto central é a arte e seus códigos de representação da realidade e do imaginário.

Serviço Educativo

Como nas mostras compostas por obras do acervo e nas exposições temporárias realizadas pelo MASP, a exposiçãoDeuses e Madonas – A Arte do Sagrado tem um programa educativo elaborado especialmente para atender aos visitantes, professores e alunos de escolas das redes pública e privada. As visitas orientadas são realizadas por uma equipe de profissionais especializados. Informações: 3251 5644, ramal 2112.

Informações Gerais
  • Período:
    Desde 15 de outubro de 2010 (sem previsão de encerramento, Acervo MASP)

    Local:
    2º andar do MASP, Galeria Georges Wildenstein

    Curadoria:
    Teixeira Coelho e Denis Molino

    Patrocínio:
    Samsung, Hospital São Luiz, Lei Federal de Incentivo à Cultura
    Produção e Montagem:
    Equipe MASP
    Informações à Imprensa:InterComunique Assessoria de Comunicação
    Com Renata Assumpção (masp@comunique.srv.br). Fone: (11) 3812.2780 / 8469.0176/ 9191.2625

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