GALERIA BASE HOMENAGEIA A CULTURA BRASILEIRA EM
NOVA EXPOSIÇÃO COLETIVA
Obras de Emanoel Araújo,
Gilvan Samico e Mário Cravo Neto compõem a mostra
A Galeria Base,
de Fernando Ferreira de Araújo e Daniel Maranhão, exibe
"Geníaco", composta por 17 obras – esculturas, xilogravuras e
fotografias - de Emanoel Araújo, Gilvan Samico e Mário Cravo
Neto, sob curadoria de Paulo Azeco. A coletiva busca
valorizar a cultura nacional - no sentido mais impactante e restrito que este
conceito possa ter -, destacando a simbologia, o etéreo e as religiosidades
portuguesa e africana, elementos em comum na produção destes artistas e
presentes no imaginário do povo brasileiro.
“Ser Poeta é ser um
geníaco, um filho assinalado das Musas.” A citação de Ariano Suassuna, em
"O Romance d`A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta"
(marco inicial do Movimento Armorial no Brasil), não somente permeia o
título da nova mostra da Galeria Base, como também é essencial para
compreendê-la e as conexões que são estabelecidas entre os três artistas
participantes. "Suassuna idealizou tal movimento como forma de
valorização da cultura nordestina, agregando artes visuais, música e literatura
a um tronco comum, no qual se encontravam as influências indígenas e aquelas
das diásporas africanas e portuguesas na região. Uma forma peculiar de
representar o país, seu povo e cultura, através da junção do erudito ao
regional", comenta Paulo Azeco.
Gilvan Samico apresenta sua obra fundamentada na Xilogravura,
importante técnica da produção nordestina, tendo o Cordel como inspiração
primordial. Nas palavras do curador, "O seu detalhamento, plano
discursivo compartimentado e cores, remetem às iluminuras medievais europeias,
contudo apresentam todo o universo lírico de causos, lendas e mitos de sua
região".
Ao longo de sua
carreira, Emanoel Araújo pesquisou a geometrização ancestral dos
africanos e a tomou como elemento principal de sua produção, com presença forte
da Xilogravura - reflexo também da influência regionalista. Na exposição, são
exibidas três esculturas que se desenvolvem a partir de uma matriz xilográfica
e avançam à tridimensionalidade, revelando signos da cultura negra e sua
relação com o Brasil.
Já a Fotografia de Mário
Cravo Neto atinge seu ápice nas imagens em branco e preto, as quais
retratam a sua Bahia e formulam questionamentos acerca dos pontos mais
sensíveis na formação antropológica da região. Participa de "Geníaco"
a premiada série “The Eternal Now”, em que documenta o Candomblé através
de imagens impregnadas de emoção, como as que sugerem o momento de epifania no
contato entre o carnal e a divindade.
"Suassuna costumava falar em entrevistas sobre a
internacionalização da nossa cultura. Valorizar esse tipo de produção
artística, brasileira e autoral, é sem dúvida urgente e necessário." Paulo Azeco
|
Autor: Emanoel Araújo
Título: Máscara
Ano: 2007
Técnica: Relevo em
madeira pintada
Dimensões: 220 x 60 x
45 cm
|
Autor: Emanoel Araújo
Título: Máscara II
Ano: 2016
Técnica: Relevo em
madeira pintada
|
Dimensões: 220 x 25 x 25 cm |
Autor: Gilvan Samico
Título: A Bela e a
Fera
Ano: 1996
Técnica: Xilogravura
|
Dimensões: 98,5 x 61,5 cm |
Autor: Mário Cravo
Neto
Título: Luciana
Ano: 1994
Técnica: Fotografia (gelatina
e prata)
|
Dimensões: 45 x 45 cm |
Exposição: "Geníaco"
Artistas: Emanoel Araújo, Gilvan Samico e Mário Cravo Neto
Curadoria: Paulo Azeco
Coordenação: Fernando Ferreira de Araújo e
Daniel Maranhão
Abertura: 30 de setembro
de 2017, sábado, das 15 às 18h
Período: 2 de outubro a
4 de novembro de 2017
Local: Galeria Base - www.galeriabase.com/
Endereço: Av. 9 de
Julho, 5593/11 – Jardim Paulista - São Paulo/SP
Telefones: (11)
3071-3614
Horários: Segunda a
sexta-feira, das 10 às 19h; sábados, das 11 às 14h
Número de obras: 17
Técnicas: Escultura,
Fotografia, Xilogravura
Dimensões: Variadas
Preços: R$ 14.000,00
a R$ 50.000,00
Ass. Imprensa - Balady Comunicação – Silvia
Balady/ Zeca Florentino
Gilvan Samico (Recife, PE, 1928 - idem 2013)
Gravador, pintor,
desenhista, professor. Em 1952, Gilvan Samico funda, juntamente com outros
artistas, o Ateliê Coletivo da Sociedade de Arte Moderna do Recife (SAMR),
idealizado pelo gravador Abelardo da Hora (1924-2014). Estuda xilogravura com
Lívio Abramo (1903-1992), em 1957, na Escola de Artesanato do Museu de Arte
Moderna de São Paulo (MAM/SP). No ano seguinte, transfere-se para o Rio de
Janeiro, onde cursa gravura com Oswaldo Goeldi (1895-1961) na Escola Nacional
de Belas Artes (Enba). Dedica-se à realização de texturas elaboradas com ritmos
lineares em seus trabalhos. Em 1965, fixa residência em Olinda. Leciona
xilogravura na Universidade Federal da Paraíba (UFPA). Em 1968, com o prêmio
viagem ao exterior obtido no 17º Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM),
permanece por dois anos na Europa. Em 1971, é convidado por Ariano Suassuna
(1927-2014) a integrar o Movimento Armorial, voltado à cultura popular
nordestina e à literatura de cordel. Sua produção é marcada pela recuperação do
romanceiro popular nordestino, por meio da literatura de cordel e pela
utilização criativa da xilogravura. Suas gravuras são povoadas por personagens
bíblicos e outros, provenientes de lendas e narrativas locais, assim como por
animais fantásticos e míticos. Com a apresentação de uma nova temática,
introduz uma simplificação formal em seus trabalhos, reduzindo o uso da cor e
das texturas.
Emanoel Araújo (Santo
Amaro da Purificação, BA, 1940)
Escultor, desenhista,
ilustrador, figurinista, gravador, cenógrafo, pintor, curador e museólogo.
Aprende marcenaria com o mestre Eufrásio Vargas e trabalha com linotipia e
composição gráfica na Imprensa Oficial, em Santo Amaro da Purificação, Bahia.
Realiza sua primeira exposição individual em 1959. Na década de 1960, muda-se
para Salvador e ingressa na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da
Bahia (UFBA), onde estuda gravura com Henrique Oswald (1918-1965). Em 1972, é
premiado com medalha de ouro na 3ª Bienal Gráfica de Florença, Itália. Recebe,
no ano seguinte, o prêmio de melhor gravador, e, em 1983, o de melhor escultor,
da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Entre 1981 e 1983, instala e
dirige o Museu de Arte da Bahia (MAB), em Salvador, e expõe individualmente no
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp). Em 1988, é convidado a
lecionar artes gráficas e escultura no Arts College, na The City University of
New York. De 1992 a 2002, exerce o cargo de diretor da Pinacoteca do Estado de
São Paulo (Pesp) e é responsável pela revitalização da instituição. É, entre
1995 e 1996, membro convidado da Comissão dos Museus e do Conselho Federal de
Política Cultural, instituídos pelo Ministério da Cultura. Em 2004, é curador e
diretor do Museu Afro-Brasil, aberto nesse ano, em São Paulo, com obras de sua
coleção.
Mário Cravo Neto
(Salvador, BA, 1947 - idem 2009)
Fotógrafo, escultor e
desenhista. Recebe as primeiras orientações no campo do desenho e da escultura
de seu pai, Mario Cravo Júnior. Acompanhando o pai, que participa do programa
Artists on Residence, patrocinado pela Ford Foundation, viaja para Berlim em
1964. Nessa cidade mantém contato com o artista italiano Emilio Vedova e com o
fotógrafo Max Jakob. Em 1968, muda-se para Nova York e estuda na Arts Students
League, com orientação de Jack Krueger, um dos precursores da arte conceitual
na cidade. Nesse período, realiza a série de fotografias em cores On the Subway
e produz suas primeiras esculturas de acrílico. Retorna ao Brasil em 1970.
Sofre um acidente automobilístico em 1975, e interrompe sua atividade profissional
por um ano. Posteriormente, dedica-se à fotografia de estúdio, cria instalações
e realiza trabalho fotográfico com temática relacionada ao candomblé e à
religiosidade católica. Publica, entre outros, os livros Ex-Votos, 1986,
Salvador, 1999, Laróyè, 2000, Na Terra sob Meus Pés, 2003, e O Tigre do Dahomey
- A Serpente de Whydah, 2004. Recebe o Prêmio Nacional de Fotografia da
Fundação Nacional de Arte - Funarte, em 1996, o Price Waterhouse, no Panorama
da Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP, em 1997; e o
prêmio de melhor fotógrafo do ano da Associação Paulista dos Críticos de Arte -
APCA, São Paulo, em 1980, 1995 e 2005.
Paulo Azeco
Goiano, 34 anos, graduado em Artes Visuais - Design
Gráfico pela Universidade Federal de Goiás, com ênfase em fotografia modernista
brasileira. Trabalhou com Thomaz Farkas. Especialista em Artes Aplicadas pela
École Boulle em Paris e pós-graduação em curadoria e museologia. Em 2011,
desenvolve o projeto curatorial da Galeria Impar, em São Paulo, e em 2012
inaugura o Gris Escritório de Arte, com foco em arte contemporânea e
intercâmbio artístico entre Brasil e Bélgica. Trabalha há dez anos no grupo
Micasa, sendo atualmente diretor artístico da Galeria Houssein Jarouche, além
de atuar como curador independente.
Galeria Base
Fundada por Daniel
Maranhão e Fernando Ferreira de Araújo em 2016, a galeria participou
de feiras, ampliou sua sede e, em março de 2017, inaugurou seu espaço atual.
Daniel abriu a GaleriaSete, em 2012, em Recife. Fernando é colecionador de arte
e artista plástico, atua também como art dealer desde que se mudou para
Nova York, em 2003. Ao criarem a Galeria Base, possuem o propósito de atuar
tanto no setor primário, com representação de novos artistas e fazendo
exposições em seu espaço, participando de feiras nacionais e internacionais,
como também trabalhar com obras de artistas já estabelecidos, constantes em seu
acervo.
GALERIA BASE HOMENAGEIA A CULTURA BRASILEIRA EM
NOVA EXPOSIÇÃO COLETIVA
Obras de Emanoel Araújo,
Gilvan Samico e Mário Cravo Neto compõem a mostra
A Galeria Base,
de Fernando Ferreira de Araújo e Daniel Maranhão, exibe
"Geníaco", composta por 17 obras – esculturas, xilogravuras e
fotografias - de Emanoel Araújo, Gilvan Samico e Mário Cravo
Neto, sob curadoria de Paulo Azeco. A coletiva busca
valorizar a cultura nacional - no sentido mais impactante e restrito que este
conceito possa ter -, destacando a simbologia, o etéreo e as religiosidades
portuguesa e africana, elementos em comum na produção destes artistas e
presentes no imaginário do povo brasileiro.
“Ser Poeta é ser um
geníaco, um filho assinalado das Musas.” A citação de Ariano Suassuna, em
"O Romance d`A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta"
(marco inicial do Movimento Armorial no Brasil), não somente permeia o
título da nova mostra da Galeria Base, como também é essencial para
compreendê-la e as conexões que são estabelecidas entre os três artistas
participantes. "Suassuna idealizou tal movimento como forma de
valorização da cultura nordestina, agregando artes visuais, música e literatura
a um tronco comum, no qual se encontravam as influências indígenas e aquelas
das diásporas africanas e portuguesas na região. Uma forma peculiar de
representar o país, seu povo e cultura, através da junção do erudito ao
regional", comenta Paulo Azeco.
Gilvan Samico apresenta sua obra fundamentada na Xilogravura,
importante técnica da produção nordestina, tendo o Cordel como inspiração
primordial. Nas palavras do curador, "O seu detalhamento, plano
discursivo compartimentado e cores, remetem às iluminuras medievais europeias,
contudo apresentam todo o universo lírico de causos, lendas e mitos de sua
região".
Ao longo de sua
carreira, Emanoel Araújo pesquisou a geometrização ancestral dos
africanos e a tomou como elemento principal de sua produção, com presença forte
da Xilogravura - reflexo também da influência regionalista. Na exposição, são
exibidas três esculturas que se desenvolvem a partir de uma matriz xilográfica
e avançam à tridimensionalidade, revelando signos da cultura negra e sua
relação com o Brasil.
Já a Fotografia de Mário
Cravo Neto atinge seu ápice nas imagens em branco e preto, as quais
retratam a sua Bahia e formulam questionamentos acerca dos pontos mais
sensíveis na formação antropológica da região. Participa de "Geníaco"
a premiada série “The Eternal Now”, em que documenta o Candomblé através
de imagens impregnadas de emoção, como as que sugerem o momento de epifania no
contato entre o carnal e a divindade.
"Suassuna costumava falar em entrevistas sobre a
internacionalização da nossa cultura. Valorizar esse tipo de produção
artística, brasileira e autoral, é sem dúvida urgente e necessário." Paulo Azeco
Exposição: "Geníaco"
Artistas: Emanoel Araújo, Gilvan Samico e Mário Cravo Neto
Curadoria: Paulo Azeco
Coordenação: Fernando Ferreira de Araújo e
Daniel Maranhão
Abertura: 30 de setembro
de 2017, sábado, das 15 às 18h
Período: 2 de outubro a
4 de novembro de 2017
Local: Galeria Base - www.galeriabase.com/
Endereço: Av. 9 de
Julho, 5593/11 – Jardim Paulista - São Paulo/SP
Telefones: (11)
3071-3614
Horários: Segunda a
sexta-feira, das 10 às 19h; sábados, das 11 às 14h
Número de obras: 17
Técnicas: Escultura,
Fotografia, Xilogravura
Dimensões: Variadas
Preços: R$ 14.000,00
a R$ 50.000,00
Ass. Imprensa - Balady Comunicação – Silvia
Balady/ Zeca Florentino
Gilvan Samico (Recife, PE, 1928 - idem 2013)
Gravador, pintor,
desenhista, professor. Em 1952, Gilvan Samico funda, juntamente com outros
artistas, o Ateliê Coletivo da Sociedade de Arte Moderna do Recife (SAMR),
idealizado pelo gravador Abelardo da Hora (1924-2014). Estuda xilogravura com
Lívio Abramo (1903-1992), em 1957, na Escola de Artesanato do Museu de Arte
Moderna de São Paulo (MAM/SP). No ano seguinte, transfere-se para o Rio de
Janeiro, onde cursa gravura com Oswaldo Goeldi (1895-1961) na Escola Nacional
de Belas Artes (Enba). Dedica-se à realização de texturas elaboradas com ritmos
lineares em seus trabalhos. Em 1965, fixa residência em Olinda. Leciona
xilogravura na Universidade Federal da Paraíba (UFPA). Em 1968, com o prêmio
viagem ao exterior obtido no 17º Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM),
permanece por dois anos na Europa. Em 1971, é convidado por Ariano Suassuna
(1927-2014) a integrar o Movimento Armorial, voltado à cultura popular
nordestina e à literatura de cordel. Sua produção é marcada pela recuperação do
romanceiro popular nordestino, por meio da literatura de cordel e pela
utilização criativa da xilogravura. Suas gravuras são povoadas por personagens
bíblicos e outros, provenientes de lendas e narrativas locais, assim como por
animais fantásticos e míticos. Com a apresentação de uma nova temática,
introduz uma simplificação formal em seus trabalhos, reduzindo o uso da cor e
das texturas.
Emanoel Araújo (Santo
Amaro da Purificação, BA, 1940)
Escultor, desenhista,
ilustrador, figurinista, gravador, cenógrafo, pintor, curador e museólogo.
Aprende marcenaria com o mestre Eufrásio Vargas e trabalha com linotipia e
composição gráfica na Imprensa Oficial, em Santo Amaro da Purificação, Bahia.
Realiza sua primeira exposição individual em 1959. Na década de 1960, muda-se
para Salvador e ingressa na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da
Bahia (UFBA), onde estuda gravura com Henrique Oswald (1918-1965). Em 1972, é
premiado com medalha de ouro na 3ª Bienal Gráfica de Florença, Itália. Recebe,
no ano seguinte, o prêmio de melhor gravador, e, em 1983, o de melhor escultor,
da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Entre 1981 e 1983, instala e
dirige o Museu de Arte da Bahia (MAB), em Salvador, e expõe individualmente no
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp). Em 1988, é convidado a
lecionar artes gráficas e escultura no Arts College, na The City University of
New York. De 1992 a 2002, exerce o cargo de diretor da Pinacoteca do Estado de
São Paulo (Pesp) e é responsável pela revitalização da instituição. É, entre
1995 e 1996, membro convidado da Comissão dos Museus e do Conselho Federal de
Política Cultural, instituídos pelo Ministério da Cultura. Em 2004, é curador e
diretor do Museu Afro-Brasil, aberto nesse ano, em São Paulo, com obras de sua
coleção.
Mário Cravo Neto
(Salvador, BA, 1947 - idem 2009)
Fotógrafo, escultor e
desenhista. Recebe as primeiras orientações no campo do desenho e da escultura
de seu pai, Mario Cravo Júnior. Acompanhando o pai, que participa do programa
Artists on Residence, patrocinado pela Ford Foundation, viaja para Berlim em
1964. Nessa cidade mantém contato com o artista italiano Emilio Vedova e com o
fotógrafo Max Jakob. Em 1968, muda-se para Nova York e estuda na Arts Students
League, com orientação de Jack Krueger, um dos precursores da arte conceitual
na cidade. Nesse período, realiza a série de fotografias em cores On the Subway
e produz suas primeiras esculturas de acrílico. Retorna ao Brasil em 1970.
Sofre um acidente automobilístico em 1975, e interrompe sua atividade profissional
por um ano. Posteriormente, dedica-se à fotografia de estúdio, cria instalações
e realiza trabalho fotográfico com temática relacionada ao candomblé e à
religiosidade católica. Publica, entre outros, os livros Ex-Votos, 1986,
Salvador, 1999, Laróyè, 2000, Na Terra sob Meus Pés, 2003, e O Tigre do Dahomey
- A Serpente de Whydah, 2004. Recebe o Prêmio Nacional de Fotografia da
Fundação Nacional de Arte - Funarte, em 1996, o Price Waterhouse, no Panorama
da Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP, em 1997; e o
prêmio de melhor fotógrafo do ano da Associação Paulista dos Críticos de Arte -
APCA, São Paulo, em 1980, 1995 e 2005.
Paulo Azeco
Goiano, 34 anos, graduado em Artes Visuais - Design
Gráfico pela Universidade Federal de Goiás, com ênfase em fotografia modernista
brasileira. Trabalhou com Thomaz Farkas. Especialista em Artes Aplicadas pela
École Boulle em Paris e pós-graduação em curadoria e museologia. Em 2011,
desenvolve o projeto curatorial da Galeria Impar, em São Paulo, e em 2012
inaugura o Gris Escritório de Arte, com foco em arte contemporânea e
intercâmbio artístico entre Brasil e Bélgica. Trabalha há dez anos no grupo
Micasa, sendo atualmente diretor artístico da Galeria Houssein Jarouche, além
de atuar como curador independente.
Galeria Base
Fundada por Daniel
Maranhão e Fernando Ferreira de Araújo em 2016, a galeria participou
de feiras, ampliou sua sede e, em março de 2017, inaugurou seu espaço atual.
Daniel abriu a GaleriaSete, em 2012, em Recife. Fernando é colecionador de arte
e artista plástico, atua também como art dealer desde que se mudou para
Nova York, em 2003. Ao criarem a Galeria Base, possuem o propósito de atuar
tanto no setor primário, com representação de novos artistas e fazendo
exposições em seu espaço, participando de feiras nacionais e internacionais,
como também trabalhar com obras de artistas já estabelecidos, constantes em seu
acervo.
Comentários
Postar um comentário