MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO INAUGURA
COLETIVA COM OBRAS DE TEMA RELIGIOSO
“O Sagrado na Arte Moderna Brasileira” reúne um
conjunto expressivo de artistas cujas obras possuem poéticas que aludem à fé e
à religião, de modo claro e explícito ou por meio de metáforas
Peças expostas podem ser divididas entre os
artistas modernos - Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Victor Brecheret, Ismael
Nery, Cândido Portinari, entre outros -, os populares, entre eles José Antonio
da Silva, Agostinho Batista de Freitas, Antonio Poteiro; e artistas
contemporâneos, como Alex Flemming, Nelson Leirner e Oskar Metsavaht
O Museu de Arte Sacra de
São Paulo – MAS-SP, instituição da Secretaria de Cultura e Economia
Criativa do Estado de São Paulo, exibe “O Sagrado na Arte Moderna
Brasileira”, com obras de Agostinho Batista de Freitas, Alberto Guignard,
Aldo Bonadei, Alex Flemming, Alfredo Volpi, Anita Malfatti, Antonio Poteiro,
Arcângelo Ianelli, Cândido Portinari, Carlos Araújo, Clóvis Graciano, Cristina
Barroso, Eric Marcier, Fé Córdula, Fúlvio Pennacchi, Galileu Emendabili, Glauco
Rodrigues, Ismael Nery, José Antonio da Silva, Karin Lambrecht, Marcos
Giannotti, Mestre Expedito (Expedito Antonio dos Santos), Mick Carniceli,
Miriam Inês da Silva, Nelson Leirner, Nilda Neves, Oskar Metsavaht, Paulo
Pasta, Raimundo de Oliveira, Raphael Galvez, Rosângela Dorazio, Samson Flexor,
Sérgio Ferro, Siron Franco, Tarsila do Amaral, Vicente do Rego Monteiro, Victor
Brecheret e Willys de Castro, sob curadoria de Fábio Magalhães e Maria
Inês Lopes Coutinho. A mostra expõe cerca de 100 obras – entre
esculturas, desenhos, gravuras e pinturas – que formam um conjunto expressivo
de artistas cujas produções abordam poéticas que aludem à fé e à religião,
algumas de modo claro e explícito, outras, por meio de metáforas.
Até 1808, a temática
religiosa dominou por completo a produção artística no país, entre o período
que engloba o século 16 até a primeira década do século 19 – com exceção das
obras de Franz Post e Albert Eckhout, que retrataram a paisagem, a flora, a
fauna, a dança dos índios Tapuias, os tipos humanos e os empreendimentos
açucareiros em Pernambuco. A partir de 1808, com a chegada da família real ao
Brasil, os temas profanos passaram a ser adotados pelos artistas brasileiros, e
algumas décadas depois já prevaleciam nas artes plásticas em nosso país. “No século XIX, com a presença da missão
francesa de arquitetos e artistas no Brasil, também ocorreu a representação do
país e de sua sociedade por artistas como Debret e Taunay, entre outros. No
correr do segundo império, os temas das pinturas brasileiras serão sobretudo
patrióticos. Com o advento da semana de Arte moderna em 1922,
inverteu-se a situação com o predomínio do profano e nossos modernistas e
depois nossos contemporâneos se fizeram conhecidos do grande público por obras
que não expressavam o sentimento religioso”, comenta o diretor executivo do
MAS-SP, José Carlos Marçal de Barros.
Este conjunto de obras que
compõem a nova mostra temporária do MAS-SP pode ser dividido entre os
artistas modernos - Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Victor Brecheret,
Vicente do Rego Monteiro, Ismael Nery, Cândido Portinari, entre outros -,
os populares – entre eles José Antonio da Silva, Agostinho Batista de
Freitas, Antonio Poteiro - e os artistas contemporâneos, como Alex
Flemming, Marcos Giannotti, Nelson Leirner, Oskar Metsavaht, entre outros.
Nos dizeres de Fábio Magalhães e Maria Inês Lopes Coutinho: “Os
modernistas foram, antes de tudo, transgressores e não apenas na expressão
artística, também adotaram novos modos de vida, muitos deles, incompatíveis com
os hábitos da sociedade brasileira, ainda fortemente rural. Influenciados pela
grande metrópole francesa que vivia sua ‘folle époque’, esses jovens
transgressores trouxeram novas ideias que tumultuaram os costumes até então
estabelecidos na conservadora sociedade brasileira”.
A expressão do artista
popular parte na maioria das vezes de experiências vividas, das crenças, dos
rituais e das festas da sua comunidade. Procissões, as festas juninas, tão
populares no Nordeste, e o folclore regional nutrem, muitas vezes, os temas
religiosos. Em relação à arte contemporânea, os curadores destacam a
presença não rara do tema religioso, "se o entendemos como manifestação
de poéticas do sagrado, do sobrenatural, como forças da natureza que inquietam
a cultura, ou mesmo os aspectos intangíveis que pressentimos nas coisas e nas
pessoas, ou como apropriação de símbolos consagrados”. “Lograram o
magnifico resultado que o Museu de Arte sacra apresenta nesta mostra, pois
todos e cada um de nossos grandes artistas continuaram mantendo dentro de si a
antiga religiosidade com que conviveram desde a sua infância”, conclui José
Carlos Marçal de Barros.
Exposição: "O Sagrado
na Arte Moderna Brasileira"
Artistas: Agostinho Batista
de Freitas, Alberto Guignard, Aldo Bonadei, Alex Flemming, Alfredo Volpi, Anita
Malfatti, Antonio Poteiro, Arcângelo Ianelli, Cândido Portinari, Carlos Araújo,
Clóvis Graciano, Cristina Barroso, Eric Marcier, Fé Córdula, Fúlvio Pennacchi,
Galileu Emendabili, Glauco Rodrigues, Ismael Nery, José Antonio da Silva, Karin
Lambrecht, Marcos Giannotti, Mestre Expedito (Expedito Antonio dos Santos),
Mick Carniceli, Miriam Inês da Silva, Nelson Leirner, Nilda Neves, Oskar
Metsavaht, Paulo Pasta, Raimundo de Oliveira, Raphael Galvez, Rosângela
Dorazio, Samson Flexor, Sérgio Ferro, Siron Franco, Tarsila do Amaral, Vicente
do Rego Monteiro, Victor Brecheret e Willys de Castro
Curadoria: Fábio Magalhães
e Maria Inês Lopes Coutinho
Abertura: 25 de janeiro de
2019, sexta-feira, às 11h
Período: 26 de janeiro a 31
de março de 2019
Endereço:
Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo (ao lado da estação Tiradentes do
Metrô)
Tel.:
11 3326-5393 – agendamento / educativo para visitas monitoradas
Horários:
De terça-feira a domingo, das 9 às 17h | Presépio Napolitano: das 10 às 11h, e
das 14h às 15h
Ingresso:
R$ 6,00 (Inteira) | R$ 3,00 (Meia entrada nacional para estudantes, professores
da rede privada e I.D. Jovem - mediante comprovação) | Grátis aos sábados |
Isenções: crianças de até 7 anos, adultos a partir de 60, professores da rede
pública, pessoas com deficiência, membros do ICOM, policiais e militares -
mediante comprovação
Número de obras: Cerca de 100
Número de obras: Cerca de 100
Técnicas:
Escultura, desenho, gravura, pintura
Dimensões:
Variadas
Imprensa:
Museu de Arte Sacra de São Paulo
Silvia
Balady – silvia@balady.com.br /
Zeca Florentino – zeca@balady.com.br
Tel.:
(11) 3814-3382
Secretaria de Cultura e Economia Criativa do
Estado de São Paulo – Assessoria de imprensa
Stephanie Gomes | (11)
3339-8243 | stgomes@sp.gov.br
Elisabete Alina Skwara | (11)
3339-8164 | easkwara@sp.gov.br
Monique
Rodrigues | (11) 3339-8308 | morsantos@sp.gov.br
O museu
O Museu de Arte Sacra de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e
Economia Criativa do Estado de São Paulo, é uma das mais importantes do
gênero no país. É fruto de um convênio celebrado entre o Governo do Estado e a
Mitra Arquidiocesana de São Paulo, em 28 de outubro de 1969, e sua instalação
data de 28 de junho de 1970. Desde então, o Museu de Arte Sacra de São Paulo
passou a ocupar ala do Mosteiro de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz,
na avenida Tiradentes, centro da capital paulista. A edificação é um dos mais
importantes monumentos da arquitetura colonial paulista, construído em taipa de
pilão, raro exemplar remanescente na cidade, última chácara conventual da
cidade. Foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional, em 1943, e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico
e Arquitetônico do Estado de São Paulo, em 1979. Tem grande parte de seu acervo
também tombado pelo IPHAN, desde 1969, cujo inestimável patrimônio compreende
relíquias das histórias do Brasil e mundial. O Museu de Arte Sacra de São
Paulo detém uma vasta coleção de obras criadas entre os séculos 16 e 20,
contando com exemplares raros e significativos. São mais de 18 mil itens no
acervo. O museu possui obras de nomes reconhecidos, como Frei Agostinho da
Piedade, Frei Agostinho de Jesus, Antônio Francisco de Lisboa, o “Aleijadinho”
e Benedito Calixto de Jesus. Destacam-se também as coleções de presépios,
prataria e ourivesaria, lampadários, mobiliário, retábulos, altares,
vestimentas, livros litúrgicos e numismática.
MUSEU DE
ARTE SACRA DE SÃO PAULO – MAS/SP
Presidente
do Conselho de Administração - José Oswaldo de Paula Santos
Diretor
Executivo - José Carlos Marçal de Barros
Diretor de
Planejamento e Gestão - Luiz Henrique Marcon Neves
Diretora
Técnica – Maria Inês Lopes Coutinho
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