Coletivo Menos 1Invisível dança novo trabalho na Funarte

Coletivo Menos 1Invisível dança 

novo trabalho na Funarte

Inspirada nas figuras do náufrago e do imigrante e nas pinturas do mexicano Sergio Garval, que alia precariedade e ironia como dispositivos de insistência para viver, performance  propõe questões sobre

tempo, identidade e território 

                                                                                                                                                                                      Foto Arô Ribeiro 

“Zona”, novo trabalho do Coletivo Menos 1Invisível, que, desde 2012, realiza explorações que integram dança e artes visuais, ocupa o Complexo Cultural da Funarte, em curta temporada de 26 a 29  de setembro. A entrada é gratuita.

Em um espaço distribuído em ilhas, as figuras do náufrago e do imigrante como exercício do deslocamento e do atravessamento de fronteiras – cada vez mais definidas e impedidas – surgem como divisas essenciais para revelar o espectro de forças sobre adaptar, ceder e resistir em situações contingentes. Durante um ano, os artistas colecionaram materiais descartados em caçambas e pontos de entulho e, a partir dessas partes destacadas de uma totalidade, cada um criou seu território.

As obras de Sergio Garval também serviram de motor para a pesquisa de criação:  “Observamos nas pinturas do artista mexicano, que nos instiga pensar sobre a soberania física diante de um esgotamento moral e uma distopia, a aliança entre precariedade e ironia como dispositivos de insistência para viver. Assim, buscamos encontrar na relação com o espaço, o tempo e as coisas, uma perspectiva que não seja ‘a partir do corpo’ e sim ‘com ele’ sendo atravessado e atravessando, sendo furado, pressionado, encostado, mexido e movido”, comenta Luisa Coser, que responde pela direção artística.

A trajetória e o ritmo dão o tom sobre uma corporeidade que não se fixa. Ao dispor espaço e matéria como organismos infiltrantes que balançam, entortam e envergam, a matéria-corpo forja vínculos que dão a ver essa fabulação, incorporando as materialidades sem agregar-lhes funcionalidade. 

Neste ambiente de instabilidades, onde o corpo em constante deslocamento desorganiza o espaço e provoca novos arranjos e adaptações, o público também pode circular e atravessar escolhendo distâncias e intensidades, propondo uma relação imposta pelo percurso. 

“Zona” traz em cena Cléia Plácido, Rafael Carrion, Rafael Markhez e Patricia Pina Cruz.  Wellington Duarte colabora na dramaturgia, Hernandes Oliveira responde pelo desenho de luz, o ambiente sonoro é criado por Pedro Pagnuzzi e Juliana Pfeifer assina  cenário e figurino.

As apresentações integram projeto contemplado pela 25ª edição do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo,

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Fotografia

Zona-Coletivo Menos 1Invisível-Foto Arô Ribeiro

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Serviço

“Zona” – Coletivo Menos 1Invisível

26 a 29/9 (quinta a sábado, 20h; domingo, 19h)

Complexo Cultural Funarte – Sala Arquimedes Ribeiro

Alameda Nothmann, 1058 - Campos Elíseos – Metro Marechal Deodoro | Santa Cecília

(11) 3662-5177

Duração: 60 minutos | Classificação indicativa: 16 anos

Grátis

Ficha Técnica

Coordenação geral: Cléia Plácido | Direção artística: Luisa Coser | Performance e criação: Cléia Plácido, Rafael Carrion, Rafael Markhez e Patricia Pina Cruz | Colaboração na dramaturgia: Wellington Duarte | Desenho de luz: Hernandes Oliveira | Ambiente sonoro: Pedro Pagnuzzi | Figurino e Cenário: Juliana Pfeifer | Fotografia: Arô Ribeiro | Produção: Radar Cultural Gestão e Projetos - Solange Borelli

Informações adicionais:

Elaine Calux – assessoria de imprensa

11 33689940 | 964655686