Pular para o conteúdo principal

ESTREIA - O ÚLTIMO CONCERTO PARA VIVALDI no CCD

 





O Último Concerto


para Vivaldi







Espetáculo “O Último Concerto para Vivaldi” estreia no dia 27 de maio no Centro Cultural da Diversidade (CCD) reabrindo as atividades presenciais com público do espaço, após dois meses fechado pela pandemia.


A peça “O Último Concerto para Vivaldi” tem texto e direção de Dan Rosseto, em seu trabalho mais autoral. No elenco estão os atores Amazyles de Almeida, Bruno Perillo e Michael Waisman.


O “Último Concerto para Vivaldi” conta o último ano na vida de um professor de matemática universitário e um violinista profissional que ensaia um concerto de “As Quatro Estações” de Vivaldi. Um deles está com uma doença terminal incurável e tem apenas um ano de vida. Eles decidem transformar a casa em que moram em um hospital para que possam viver juntos durante este período.


O casal é assistido por Adilah (Amazyles de Almeida), uma enfermeira muçulmana que deixou o seu país após perder toda a sua família num confronto. Com o agravamento da doença vem uma descoberta que pode abalar a relação de Anton (Bruno Perillo) e Ben (Michael Waisman). Um deles se inscreveu num programa de morte assistida e precisa que o outro assine a documentação para que o procedimento aconteça. Neste embate entre vida e morte, o espectador é testemunha da difícil decisão entre antecipar ou não a partida quando o fim está próximo.

 

“O Último Concerto para Vivaldi” fecha um ciclo de obras de Dan Rosseto, iniciado com “Manual para Dias Chuvosos” em que o tema morte tem forte importância em sua obra. A peça é um drama em quatro quadros (Primavera, Verão, Outono e Inverno), passando pelas “As Quatro Estações de Vivaldi” e os estágios da doença que nos faz chegar até a morte. Na obra além da discussão sobre o tema, temos um outro assunto relacionado que é morte assistida e a sua discussão sobre ela.


“O Último Concerto para Vivaldi” é um texto realista que conta um pouco sobre a vida de Anton e Ben que vivem juntos há onze anos. O primeiro, matemático, professor universitário e pesquisador reconhecido. O segundo, um violinista profissional que toca em uma orquestra sinfônica e ensaia para um concerto de “As Quatro Estações” em homenagem a Vivaldi. Morando juntos desde que se conheceram, eles transformaram a casa onde vivem em um hospital com poucos equipamentos após a descoberta de uma doença grave em um deles, fazendo com que o outro viva os últimos meses ao lado do parceiro, como uma despedida.


Convivendo juntos e trabalhando em casa, eles passam as horas relembrando momentos de suas vidas, traçando um panorama sobre o comportamento dos casais no mundo contemporâneo, a convivência entre dois homens e tudo o que compreende esta condição. A medida que as estações do ano avançam, a doença se agrava e o público sabe enfim quem está se despedindo da vida.


O texto também relembra os anos de relação do casal, passando por momentos de ciúmes, reflexões importantes sobre o papel na sociedade, as escolhas de cada um, arte, viagens, entre outros assuntos. Eles revivem em um ano, durante as quatro estações momentos marcantes de suas vidas.

 

É importante ressaltar que esta obra fala de amor, em qualquer que seja a sua instancia. E não trata do tema de forma a levantar bandeiras políticas ou sociais, apenas narra a relação de dois homens maduros e independentes que lutam dia após dia para um deles morrer dignamente, com a aliança e pacto de serem felizes por um ano ou até o término das quatro estações.


“O Último Concerto para Vivaldi” foi contemplado na pela Lei Emergencial Aldir Blanc, Inciso III, módulo I: Maria Alice Vergueiro; da Secretaria Municipal de Cultura da cidade de São Paulo. 


FOTOGRAFIAS 

Fotos estúdio: Cléber Corrêa | Fotos ensaio: Felix Graça 





 


FICHA TÉCNICA:


Texto e direção: Dan Rosseto 

Direção de produção: Fabio Camara 

Assistente de direção: Larissa Ferrara 

Elenco: Amazyles de Almeida, Bruno Perillo e Michel Waisman 

Figurinista: Thaís Boneville 

Iluminador: César Pivetti 

Cenografia: Dan Rosseto, Fabio Camara e Thaís Boneville 

Visagista: Louise Hèlene 

Cenotécnico: Matheus Fiorentino Nanci 

Preparação vocal: Gilberto Chaves 

Preparação corporal: Giovanna Marqueli 

Operador de luz: Jackson Oliveira 

Operador de som: Beto Boing 

Costureira: Lili Santa Rosa 

Fotos estúdio: Cléber Corrêa 

Fotos ensaio: Felix Graça 

Arte gráfica: André Kitagawa 

Redes Sociais: Kyra Piscitelli 

Assessoria de imprensa: Fabio Camara 

Produção: Applauzo Produções e Lugibi Produções



SERVIÇO:


LOCAL: CCD - Centro Cultural da Diversidade (Rua Lopes Neto, 206 – Itaim Bibi), 35 lugares. Acesso a deficiente.  

DATA: 27/05 até 05/06 (Quinta, sexta e sábado 20h)  

INGRESSOS: Gratuito.  

INFORMAÇÕES: 11 3074 3438 e @oultimoconcerto 

DURAÇÃO: 90 minutos  

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos 

 

 

 

EQUIPE:


Dan Rosseto (dramaturgo e diretor)

Diretor e dramaturgo atuando desde 1996 na área teatral. Já dirigiu mais de 30 espetáculos e tem 05 peças de sua autoria encenadas. Destaque para “Ritual dos 7” (2006), “O Colecionador” (2007), “Quando as Máquinas Param” (2008), “Lisbela e o Prisioneiro – O Musical” (2015), “Tadzio” (2015), “Enquanto as Crianças Dormem” (2017), “Diga que Você já me Esqueceu” (2018), “Eles não usam Black-Tie” (2018), “Nunca Fomos tão Felizes” (2019) e “Duosolo” (2019).  Já trabalhou com nomes como: Teca Pereira, Cleto Baccic, Fred Silveira, Caco Ciocler, Sônia Guedes, Kleber Montanheiro, Sergio Ferrara, Gustavo Haddad, Lucas Romano, Nicole Cordery, entre outros. Premiado no teatro recebeu indicações e premiação por trabalhos em dramaturgia e direção. Em 2018 recebeu o troféu Nelson Rodrigues como personalidade do teatro. 

 

Amazyles de Almeida (atriz)

Formada em Teatro pela UFMG, já atuou em mais de 20 peças, com destaque para “Pessoas Absurdas”, “Side Man” e “As Mulheres da minha Vida”. Trabalhou com algum dos principais atores e diretores como Renato Borghi, Roberto Lage, Antônio Fagundes, Ester Góes, Regina Duarte, Otávio Martins, Clarisse Abujanra, Zé Henrique de Paula, Daniel Filho, Mika Lins e Marcelo Varzea. Na TV participou da novela “Mandacaru” da Rede Manchete e do seriado “Sandy e Junior” da Rede Globo. Além de atriz é também dubladora. 

 

Bruno Perillo (ator)

Formado em 1994, começou sua carreira profissional em 1995, ao ingressar no Grupo Tapa. Atuou em várias montagens, dentre elas: “A Serpente” (de Nelson Rodrigues), “Moço em Estado de Sítio” (de Oduvaldo Vianna Filho), “Ivanov” (de Anton Tcheckov), “Rasto Atrás” (de Jorge Andrade), “Vestido de Noiva” (de Nelson Rodrigues) e “Morte e Vida Severina” (de João Cabral de Melo Neto). Em 2000, numa co-produção Tapa/Folias d’Arte, ingressou no Grupo Folias d’Arte para a montagem de “Happy End” (de Bertolt Brecht) e lá atuou em uma série de montagens sob a direção de Marco Antônio Rodrigues. Em 2009 foi indicado ao prêmio Shell pela direção musical de Querô, uma reportagem maldita (de Plínio Marcos).  Na TV participou das novelas “Belíssima”, “Viver à Vida” e “Passione” da TV Globo. 


Michel Waisman (ator)

Ao longo de mais de 15 anos de carreira estudou na Escola de Arte Dramática da EAD/ECA/USP, e também foi membro do Grupo Tapa por mais de 5 anos. No teatro trabalhou com grandes artistas como: Ulysses Cruz, Renato Borghi, Marcelo Várzea, Leopoldo Pacheco, Denise Weinberg, Eduardo Tolentino, Mariana Muniz, Clara Carvalho, Nelson Baskervile, Marco Antônio Brás, Silvana Garcia, Regina Duarte, dentre outros. Participou também da série “Na Forma da Lei”, da Rede Globo, “9mm” São Paulo, da FOX, “Experimentos Extraordinários”, da Netflix, e atualmente integra o elenco da série “3%”, no Netflix.  


informações adiconais

Sugestão de Pauta

Fabio Camara
Assessoria de Imprensa e Produções
(11) 2640-0278

(11) 9 9131-6727


Comentários