“Sampleando Homem Só” ‘remixa’ peça de dança
emblemática da Cia Perversos Polimorfos
Criação tem por base o espetáculo “Movimento para um homem só”, interpretado originalmente pelos bailarinos Jerônimo Bittencourt e Lucas Delfino, que realizou mais de 50 apresentações presenciais e foi convidado para encerrar o Moving Cells Festival, em Liepizg, e se apresentar no Acker Stadt Palast, em Berlin, ambos na Alemanha, em 2015.
“Sampleando Homem Só” é um convite das artistas Daniela Moraes e Rafaela Sahyoun à Cia Perversos Polimorfos, para pesquisarem juntos o deslocamento do conceito de ‘sampleamento’, da música eletrônica para a dança. A estreia acontece em temporada online de duas semanas (28/5 a 6/6), com apresentações de sexta a domingo, sempre às 20h, transmitidas pelo canal do YouTube da Cia (www.youtube.com/
Depois do primeiro experimento de “Sampleando Homem Só”, transmitido pelo programa Sesc em Casa em 2020, diretamente do palco da unidade 24 de Maio, os ensaios seguiram intensificados e a companhia ocupou a Fazenda Santa Esther, no interior de São Paulo, que serviu como locação para a cinematografia da nova peça de dança, realizada por Osmar Zampieri, com apoio de Daniel Carvalho na operação de câmera, e imagens aéreas captadas por Ricardo Yamamoto.
Na música, samplear significa cortar e reutilizar parte de uma gravação para composição de uma nova, que pode compreender elementos como ritmo, melodia, fala, sons ou compassos inteiros, redefinidos ou manipulados. Assim, a partir desse estudo de desconstrução e reconstrução de pequenos trechos coreográficos, “Sampleando Homem Só” não se configura como remontagem do espetáculo original, mas um novo trabalho que "sampleou" o antigo.
Num jogo de composição cênica, caminhadas se transformam em pequenas ações, que geram células coreográficas retroalimentadas por discussões pertinentes ao momento pandêmico pelo qual estamos atravessando. “Buscamos tornar possível a atualização desse tempo presente, quando vivemos uma constante discussão sobre formas e transposição das fronteiras psíquicas e afetivas do entrecorpos”, complementa Ricardo Gali, diretor da companhia e do trabalho.
Inspirada em bandas de rock e jazz, a trilha sonora original é composta por Lourenço Rebetez, e Aline Santini assina a iluminação, que remete ao ambiente dos becos de ruas grafitados.
“Sampleando Homem Só” foi contemplado pela Lei Aldir Blanc através do Edital Proac Lab da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.
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Serviço
“Sampleando Homem Só” – Cia Perversos Polimorfos – direção: Ricardo Gali
Com: Daniela Moraes e Rafaela Sahyoun
Dias 28, 29 e 30/5, 4, 5 e 6/6 (sextas, sábados e domingos, às 20h)
Link de acesso: www.youtube.com/
(*sessão aberta sem necessidade de inscrição)
Duração: 25 min | Classificação indicativa: 16 anos
Gratuito
Um pouco de Ricardo Gali e a Cia Perversos Polimorfos
Formado pela EAD – Escola de Arte Dramática-ECA-USP, Ricardo Gali estudou no Centro de Pesquisa Teatral, coordenado por Antunes Filho, cursou audiovisual na FMU/SP, fotografia no Compounding M2 com Carlos Moreira e Regina Martins e, atualmente, cursa Artes do Corpo na PUC-SP. Vem trabalhando como artista em projetos pedagógicos vinculados a instituições, como a Secretaria de Cultura do Estado e a Universidade de São Paulo, e colaborando como dramaturgo, preparador corporal e diretor de movimento com companhias de teatro e dança. Em 2020, além da criação de “Sampleando Homem Só”, estreou o videodança "O homem sem um nome". Dirige a Companhia Perversos Polimorfos que, em seus 12 anos de atividades continuadas, reúne artistas e colaboradores no fazer em artes com foco em dança e sua transdisciplinaridade com outros saberes, e tem em seu repertório trabalhos como “Banksy Bang”, “Movimento para um Homem Só”, “Imagem-nua e outros contos”, “Ânsia”, “Shine”, “Cansei de ser sereia”, “Atreve-te” e “Bolero”.
Fotografia: Fábio Furtado e Paulo Chicarell
Ficha técnica:
Direção: Ricardo Gali
Roteiro: Ricardo Gali e Osmar Zampieri
Interpretação: Daniela Moraes e Rafaela Sahyoun
Criação Original: Jerônimo Bittencourt e Lucas Delfino
Iluminação: Aline Santini
Trilha Sonora: Lourenço Rebetez
Cinematografia, Edição e Finalização em video: Osmar Zampieri
Segunda câmera: Daniel Carvalho
Imagens aéreas: Ricardo Yamamoto
Direção de Produção: José Renato Fonseca de Almeida
Assistência de Produção: Layla Bucaretchi e Carolina Splendore
Colaboração em set: Felipe Dias
Fotografia: Fábio Furtado e Paulo Chicarelli
Design Gráfico: Fernando Bizarri
Assessoria de Imprensa: Elaine Calux
Produção Executiva: Cais Produção Cultural
Apoio: Fazenda Santa Esther
Informações adicionais:
Elaine Calux – assessoria de imprensa
11 964655686 | 33689940
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