ESCRITOR JOÃO ROSA DE CASTRO
João Rosa de Castro - Alma Nua
RECOMPONDO A ALMA
A alma nua desce
Como águas cristalinas,
Sussurrando essa canção
Nova a cada compasso.
Toda mentira que ocultei
Toda verdade que esbocei
Formam uma nova face
Com que me vêem na rua.
A alma nua não tem preço
Nem favores que agradeço
Nem se liga em nenhum deus
Nem botões de camafeu.
Nua: sem qualquer traje,
Grátis como a natura imprime,
Pura como que sempre ela,
Surda, muda, cega, insensível.
A alma nua se envergonha
Da multidão ao seu redor.
Veste-se de vasta vegetação
Com pressa, medo e gargalhadas.
A alma nua cresce
Da terra até ao sol
Regendo alta sinfonia
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LIVROS A VENDA
Oficina Ficcional
Sinopse
Lia, em um pequeno aforismo de Humano, Demasiado Humano, que para “ser escritor” era necessário produzir esboços de romance de no máximo duas páginas com todas as palavras necessárias; registrar anedotas dando-lhes formas cada vez mais precisas e eficazes; juntar e retratar tipos e caracteres humanos; contar uma ou mais histórias, escutar uma ou mais histórias, atento aos efeitos provocados nos demais ouvintes; extrair de uma ciência tudo o que pudesse provocar efeitos artísticos; viajar, como paisagista e pintor de costumes. Sem se esquecer de sempre questionar os motivos por que os acontecimentos se desenrolaram ao nosso redor, passar dez anos nessa atividade e em seguida dividir com o público para sua expansão. Como na época, eu estava na efervescência da leitura de romances de Machado de Assis e Eça de Queiroz, decidi distribuir essas tarefas do professor Frederico pelos sete dias da semana, e, de fato, produzi algum texto ao longo de seis anos. Cheguei mesmo a iniciar um dos romances esboçados e, inclusive, prometido no livrinho de minha autoria, Santa Maria d’Oeste; romance esse que pode ser escrito de mil formas, desde que esta Oficina Ficcional venha a ser lida por mil leitores interessados.
São Paulo, 13 de outubro de 2013.
João Rosa de Castro
Categorias: Ficção
Palavras-chave: anedotas, histórias, motivos, romance
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