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VISUAL ARTV-- ALUMIA, quarto CD de Zé Guilherme chega com sonoridade acústica e músicas autorais


LANÇAMENTO



Zé Guilherme -foto de Alessandra Fratus 





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ALUMIA, quarto CD de Zé Guilherme chega
com sonoridade acústica e músicas autorais

Zé Guilherme, cantor e compositor cearense radicado em São Paulo, está de trabalho novo, comemorando seus 20 anos de carreira.  Após lançar, em 2015, um disco em homenagem ao “cantor das multidões”, o artista deixa de lado o viés confortável de ser apenas intérprete e lança o quarto disco, Alumia, com repertório de músicas autorais, em sua maioria.

“Nunca tive pretensão de ser um compositor, pois meu ofício maior é o de cantor. A poesia é um exercício que me acompanha desde a adolescência, mas só agora, depois de 20 anos de dedicação à música, eu me sinto mais à vontade para mostrar também o meu lado autoral”, comenta.

Zé Guilherme assina letra e melodia das composições “Alumia”, “Teus Passos” e “Canção de Você”. As letras são frutos de seus poemas. E “as melodias nasceram intuitivamente, pois não sou instrumentista”, afirma. Ele ainda divide a autoria de “Espelho” com Luis Felipe Gama, de “Ave Solitária” e “Teu Cheiro” com Cris Aflalo, de “Laço” com Marcelo Quintanilha e de “Oferendas” com Cezinha Oliveira, que é o produtor musical e arranjador do álbum. Completando o repertório, Luis Felipe, Quintanilha e Cezinha aparecem novamente como autores de “Franqueza”, “A Voz do Rio” e “Cesta Básica”, respectivamente, ao lado do baiano Péri, compositor de “Clarão” e “Paixão Elétrica”.

Alumia registra o momento de amadurecimento artístico de Zé Guilherme. Não só pelo fato de ele se mostrar também como compositor, mas pela própria trajetória musical. O primeiro CD, Recipiente (Lua Discos, 2000), com arranjos de Swami Jr., apresentava sua origem nordestina e sua música universal brasileira em um trabalho com a força da raiz e do pop brasileiro. Seis anos depois, o disco Tempo ao Tempo chega com uma linguagem pop mais contemporânea nos arranjos de Serginho R. O terceiro CD viaja no tempo e o artista faz um pouso na época mais romântica da música brasileira com Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva, trabalho que também tem produção musical e arranjos de Cezinha Oliveira.

O novo CD faz um sobrevoo por todos esses caminhos para apresentar a MPB de Zé Guilherme, agora mais romântica, que envereda por uma sonoridade acústica mais jazzística. “Os arranjos trazem como unidade estética a sonoridade característica do piano, executado de forma primorosa por Jonas Dantas (também no acordeon), e do baixo acústico, tocado por Johnny Frateschi”, justifica o produtor musical. É possível perceber que todas as músicas se harmonizam como células sonoras dentro da estrutura musical do disco. Os demais instrumentos que aparecem são: bateria e percussão (por Adriano Busko), violão e guitarra (por Cezinha Oliveira) e sopros (por Walter Pinheiro). “Esse trabalho pode ser considerado uma declaração de amor, amor a outras pessoas e à minha própria vida”, confessa o intérprete.

As canções de Alumia

A faixa “Oferendas” (Cezinha Oliveira e Zé Guilherme) tem arranjo elaborado para essa letra que fala do encontro carnal, da viagem pelo corpo da pessoa amada. “Espelho” (Luis Felipe Gama e Zé Guilherme) é uma composição que se assemelha à “lide” alemã. Composta para voz e piano, o lirismo nasce da tensão entre a execução do instrumento e a voz do intérprete. Fala do encantamento sentido na manhã seguinte à noite de amor. “Ave Solitária” (Cris Aflalo e Zé Guilherme) tem o sotaque nordestino do baião. Essa canção brejeira canta a alma solitária que, como uma ave, busca um lugar para pousar. A romântica “Canção de Você” (Zé Guilherme) é um poema sobre a saudade e as ilusões do amor. “Teu Cheiro” (Cris Aflalo e Zé Guilherme) é também uma canção de amor, em ritmo de bossa nova, que fala sobre a espera pela pessoa amada.

A música “Alumia” (Zé Guilherme), que dá nome ao CD, remete à origem nordestina do autor. Concebida originalmente como coco com toques de carimbó, ela ganhou arranjo elaborado com destaque para o piano de Jonas Dantas. A faixa “Teus Passos”também fala de amor, de sedução, de conquista. O samba-choro “Franqueza” (Luis Felipe Gama e João P. de Souza) traz na letra um soneto escrito, em 1918, por João Pinto (avô das cantoras Ana Luiza e Juliana Amaral) e registrado em um livreto artesanal. “A Voz do Rio” (Marcelo Quintanilha) é uma homenagem a Oxum (orixá das águas doces, das cachoeiras; protetor da voz, do amor). “Escolhi esta música porque também sou filho de Oxum”, comenta Zé Guilherme.

Com uma pegada mais pop, vem “Laço” (Marcelo Quintanilha e Zé Guilherme), outra canção romântica, cuja letra discorre sobre as possibilidades e impossibilidades do amor. “Clarão” (Péri) é uma homenagem a Oxalufan pela suprema criação (no candomblé ele é Deus, um Oxalá velho e sábio). “Com esta música agradeço por estar vivo, pela proteção nos momentos difíceis e por estar completando 20 anos de carreira artística”, confessa o cantor. “Paixão Elétrica” (Péri), como o próprio nome sugere, canta a paixão e as armadilhas do amor. Estava na seleção de músicas do segundo CD de Zé Guilherme, mas só agora a ideia de gravá-la se concretizou. E “Cesta Básica” (Cezinha Oliveira) é a faixa mais pop de Alumia. A letra fala de sentimentos, sensações da vida, da busca pela felicidade. “Esta composição faz uma síntese do que repertório do disco aborta. Tinha que estar nesse roteiro, para amarrá-lo”, finaliza Zé Guilherme.

Zé Guilherme -foto de Alessandra Fratus -

Zé Guilherme -foto de Alessandra Fratus 


Lançamento/CD: Alumia
Artista: Zé Guilherme
Selo: Independente / Distribuição: Tratore
Preço sugerido: R$ 25,00


Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
(11) 2738-3209 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br

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