Atraídos pelo poder da imagem e, em particular, por sensações que resultam do sentido da visão, o trabalho de Luiz Roque atravessa territórios diferentes, tais como o gênero de ficção científica, o legado do modernismo, cultura pop e queer bio-política, a fim de compreender a propor narrativas engenhosas e visualmente sensuais. A plasticidade das alegorias que ele usa em seus filmes nos leva através do atual conflito entre avanço tecnológico e micro contemporânea e as relações de poder macro.
As obras de Roque habitam um espaço entre cinema, arte e teoria crítica; tudo dentro do escopo de uma disputa política que é real e imaginário. Além disso, suas obras comentar sobre as condições de dissociação de ser: entre a latência de vida e respectivas definições burocráticas. Neste sentido, as suas obras combinam o esplendor da ficção científica - como um dispositivo para a divulgação de hipóteses - com recursos da linguagem do cinema, a fim de nos apresentar cenários de tensão social e debates públicos complexos.
Luiz Roque (Cachoeira do Sul, Brasil, 1979). Vive e trabalha em São Paulo.
Exposições recentes de solo incluem República (CAC Passerelle, Brest, 2020) Televisão (MAC Niterói, Rio de Janeiro, 2018), HEAVEN (Tramway, Glasgow, 2017), The Years Moderna (Mendes Madeira DM, Bruxelas, 2017) e Ancestral (CCSP ., São Paulo (2016) As suas obras foram incluídas em vários programas institucionais como primeira Riga Bienal (2018), Avenida Paulista (MASP, São Paulo, 2017), 32th São Bienal Paulo (2016), Mark Leckey: Contentores e seus condutores (MoMA PS1, New York, 2016), The Crab Violeta (DRAF, Londres, 2015), o efeito Brancusi, (Kunsthalle, Viena, 2014), 9ª Bienal Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2013) e amor e ódio a Lygia Clark (Zacheta Galeria Nacional de Arte, Warsow, 2013).
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