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FOLHA - Folha Mercado: Unicórnio cripto

 


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Unicórnio cripto
A holding 2TM, que controla o Mercado Bitcoin, recebeu nesta quinta (1º) um aporte de US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão) do fundo SoftBank. 

Com o investimento, a empresa, fundada em 2013, foi avaliada em US$ 2,1 bilhões (R$ 10,5 bilhões) e se tornou o mais novo unicórnio brasileiro (startups com valor de mercado de U$ 1 bilhão ou mais).

Recorde: é o maior investimento em uma rodada série B na América Latina, de acordo com a companhia. As startups fazem várias captações ao longo do tempo, com objetivos diferentes. Cada rodada tem uma letra do alfabeto.

Para comparação, o aporte de US$ 1,15 bilhão (R$ 5,806 bilhões) anunciado pelo Nubank no mês passado foi da série G.

Por que importa: impulsionado pela recente valorização das criptomoedas, o Mercado Bitcoin registrou 700 mil novos clientes de janeiro a maio deste ano, somando R$ 25 bilhões em transações.

A corretora afirma ter 2,8 milhões de usuários cadastrados. Na Bolsa brasileira, a B3, eram 3,7 milhões de investidores em maio.
folhainvest
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Mercado sente a crise
O mau cheiro exalado pela crise em Brasília envolvendo o governo Jair Bolsonaro começa a chegar à Faria Lima

Nesta quinta (1º), o real foi a moeda que mais se desvalorizou no mundo ante o dólar, que ficou acima de R$5. O Ibovespa caiu 0,89%.

Entenda: até a última semana, os desdobramentos da CPI da Covid ainda não tinham “feito preço” - jargão do mercado que significa influência nas cotações - na Bolsa.

O mau humor nos mercados começou com o projeto de reforma do IR apresentado pelo governo na última sexta (25), e continuou nesta semana com a escalada da crise envolvendo supostas irregularidades em compras de vacinas (entenda as suspeitas aqui.)

O que dizem os analistas do mercado ouvidos pela Folha:
  • “O cenário político está entrando de vez no radar dos investidores com as investigações da CPI da Covid”, afirma Régis Chinchila, analista da Terra Investimentos.
     
  • “A Bolsa perdeu força com a piora das notícias políticas e acaba sendo um movimento de realização, preparando terreno para uma retomada logo mais, com os preços das ações mais atrativos”, diz Pedro Galdi, analista da Mirae.
     
  • “Cerca de 20% a 30% do impulso do dólar nesta semana decorre da temperatura mais alta do noticiário político”, calcula Daniel Tatsumi, gestor de moedas da ACE Capital
indicadores econômicos
📈 Ibovespa 🔻 0,89% | 125.666 pts.
💵 Dólar 🔼 1,46%% | R$ 5,04.
💶 Euro 🔼1,36% | R$ 5,97.
Quer saber mais? Acompanhe aqui mercado financeiro, Bolsas pelo mundo, indicadores e empresas.
mundo
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Imposto global avança
O acordo de taxação mínima mundial teve um importante avanço nesta quinta (1º).

A maioria (130) dos países envolvidos nas negociações - lideradas pela OCDE - apoiou o acerto feito no G7 no mês passado.

Entenda: a proposta é de um imposto mínimo global de 15% sobre grandes multinacionais e big techs. O objetivo é reduzir a atratividade de paraísos fiscais ou de países que cobram taxas menores, como a Irlanda. O acerto pode favorecer mais os países ricos do que os emergentes (explicamos aqui).

Outro ponto combinado pelo G7 e apoiado nesta quinta é o de que parte dos lucros dessas empresas seja tributado nos países em que são feitos os negócios. Nesse caso, nações em desenvolvimento podem se beneficiar.

Eu, não. Entre os nove países que não assinaram a declaração conjunta desta quinta, estão justamente aqueles que possuem impostos mais baixos, como Irlanda, Estônia e Hungria.

Próximos passos: os países querem acertar os detalhes até outubro para as regras valerem em 2023. Mas o caminho até lá é difícil, pois os parlamentos nacionais precisam dar o aval.

Números que explicam:
  • 130 países que apoiaram o acordo representam mais de 90% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial.
     
  • US$ 150 bilhões (R$750 bilhões) em receitas fiscais podem ser arrecadados no mundo com o acordo.
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cultura
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Dê uma pausa
Na semana passada, o megainvestidor Warren Buffett anunciou que fez uma doação de US$ 4,1 bilhões (R$ 20,5 bilhões) em ações da Berkshire Hathaway, sua holding, para filantropia. 

Buffett disse que havia chegado à metade da meta feita em 2006: doar todas as suas ações da Berkshire, a holding que criou. A posição dele na companhia representa 99% da sua fortuna pessoal.

Apesar da filantropia, característica comum entre os super ricos, Buffet foge de outros estereótipos dos bilionários.

O dono da 9ª maior fortuna do mundo, estimada em U$101 bilhões (R$ 505 bilhões), mora e trabalha em Omaha, sua cidade natal, longe de Wall Street. E chegou aos 90 anos com uma dieta curiosa: regada a nuggets de frango e Coca-Cola.

Para entender como o investidor fez sua fortuna crescer do zero e por que é tão idolatrado pelos investidores com foco no longo prazo, indicamos duas obras:
  • Como ser Warren Buffett (2017): documentário disponível na HBO Max, streaming recém-lançado no Brasil. Trailer (em inglês) aqui.
     
  • A Bola de Neve (2008): única biografia autorizada de Buffett, lançada pela editora Sextante no Brasil (R$ 49,90, 992 págs).
Além do mercado: aqui, reunimos as sugestões para o fim de semana que não têm a ver com economia:
  • Café da Manhã: podcast desta quinta (1º) divulga áudios inéditos de revendedor de vacina que acusa governo de pedir propina; ouça.
     
  • Expresso Ilustrada: podcast da editoria de cultura da Folha aborda a saída de Faustão da Globo e o futuro dos programas da TV; confira.
     
  • Tudo a Ler: a newsletter da Folha dedicada ao mundo dos livros. Lançada em junho, é semanal e gratuita; assine.
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