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Abertura da exposição 'A Extensão do Hiato', de Michelle Rosset, na BELIZÁRIO Galeria

   


   

 




      A Extensão do Hiato                                         

Todo gesto artístico é uma operação criadora ocorrida num determinado tempo e espaço”. SB


 

Michelle Rosset, sem título, 2020. Série Espaços. Fita sobre papel. 42 x 30 cm cada. (políptico).jpg

 Michelle Rosset

 



BELIZARIO Galeria abre a mostra “A Extensão do Hiato”, da artista plástica Michelle Rosset onde são exibidas séries de trabalhos inéditos criados durante o período da pandemia que abrangem suportes e técnicas diversas como colagens, fotografias e esculturas onde, “através da manipulação e dos movimentos destes materiais, observo as novas formas geométricas e trabalho nas possibilidades e arranjos possíveis entre elas”, explica a artista. O texto crítico é de Shannon Botelho e curadoria de Orlando Lemos.

Durante o período de afastamento social a que todos foram submetidos, a artista começou a observar, com mais atenção, os objetos de sua casa e as novas formas que surgiam no espaço quando tocadas pelos raios de sol; as sombras projetadas nos espaços se transmutam em contornos estéticos oferecendo novas formas artísticas que possibilitavam novos significados. Mente inquieta, a artista começa a questionar as distâncias e o próprio espaço ação que vem a servir como base para o título da mostra - “A Extensão do Hiato” - já que, aos olhos de Michelle Rosset, ‘extensão’ pode se referir à distância entre as pessoas enquanto ‘hiato’ sugere separação.

Isolada em seu processo de criação, a artista busca compreender fatores como o tempo, o lugar e as distâncias, criando pontes entre o local de confinamento, o lar feminino e o universo fragilizado; integrando o lar feminino ao mundo masculino através da utilização da trena de madeira, objeto característico do mundo masculino da construção civil. “Com um ponto de partida de apenas um objeto, procuro transformar através da dobra e do corte as múltiplas possibilidades de visualização”, diz a artista. O resultado da pesquisa gera obras com uma forte relação entre geometria e cor, onde a forma triangular dos reflexos da luz solar decompõe a luz branca em um espectro de cores.

Nas palavras de Shannon Botelho, “a cor, como estrutura e instância do tempo, tornou-se a própria coesão da poética formulada por Michelle. Mas como falar da pujança das cores e não situar a sua função estrutural nas formas geométricas? Pois, há algo despontando na pesquisa da artista, que é a noção construtiva da cor que formula engates e áreas de jogo, onde as experiências visuais tecem seu sentido não narrativo, mas puramente abstrato”.

Michelle Rosset faz com que o público busque por novas formas de comunicação onde o “falar” não seja necessariamente a principal. Através dos grafismos, a artista desconstrói as cifras de comunicação para redefinir um novo formato de fala!

 

“A Extensão do Hiato é, portanto, a face palpável de uma duração que se configura como resultado da experiência de Michelle Rosset, seu embate com a percepção do tempo – e do espaço – no ato criador”.  Shannon Botelho

 FOTOGRAFIAS


 







Para imagens e textos, clique AQUI

 

SERVIÇO

Exposição: “A Extensão do Hiato

Artista: Michelle Rosset  

Texto Crítico: Shannon Botellho

Curadoria: Orlando Lemos

Abertura: 11 de junho de 2022, sábado, das 14h às 18h

Período: de 13 de junho a 09 de julho de 2022

Local: BELIZÁRIO Galeria

Endereço: Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 491 – Pinheiros

Telefone: (11) 3816.2404

Horários: de segunda a sexta-feira, das 10h às 19hs; sábado das 11 às 15hs

 

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