ClimaInfo, 29 de novembro de 2021.
Uma leitura diária dos muitos assuntos relacionados como mudanças climáticas
29 de novembro de 2021
Com atraso, operação desmobiliza “Serra Pelada” fluvial no rio Madeira
Finalmente o estado brasileiro resolveu agir contra o festival de crimes ambientais que assola o rio Madeira. Na madrugada de sábado (27/11), agentes do IBAMA, da Polícia Federal, da Marinha e da Aeronáutica reunidos na Operação Uiara apreenderam ao menos 31 balsas e destruíram 38 lanchas e 69 dragas usadas para sugar o leito do rio, conforme informa André Borges no Estadão.
Antes tarde que nunca, mas a demora permitiu que grande parte das embarcações que garimpavam ilegalmente ouro no leito do rio se dispersassem. Antes da dispersão, o delegado Alexandre Saraiva, quem atuou por dez anos na região amazônica, dizia que a melhor maneira de abordar os criminosos seria atacando sua logística de abastecimento de diesel e peças de reposição.
O Globo informa que as autoridades brasileiras já tinham há cerca de um mês imagens de satélite mostrando a formação da vila fluvial de garimpeiros no Rio Madeira, no município de Autazes (AM), para a exploração ilegal de ouro.
É interessante saber que o ministro da justiça, Anderson Torres, celebrou a operação. Ainda mais interessante foi ler n'O Globo que Bolsonaro parabenizou o ministro da Justiça pela operação, que foi a maior já realizada contra o garimpo ilegal desde o início do governo Bolsonaro. Lembremo-nos que o presidente já se manifestou contrário à queima de maquinário e favorável à exploração de minério em áreas de reserva na Amazônia.
A Folha lembrou que os escritórios do IBAMA e do ICMBio que existiam em Humaitá, à beira do Madeira, foram destruídos há quatro anos por uma revolta de garimpeiros feita em retaliação à destruição de 31 balsas de garimpeiros ilegais. Depois disso, os fiscais dos dois órgãos foram transferidos e a região do Madeira passou estes anos sem fiscalização permanente. A matéria também faz um breve histórico do licenciamento destas operações: "No final de 2017, logo após o ataque, o governo do Amazonas concedeu licenças de operação para garimpo no rio Madeira. O MPF (Ministério Público Federal) recorreu à Justiça e conseguiu uma liminar suspendendo as autorizações. Em agosto, uma nova decisão judicial anulou essas licenças."
Outras matérias sobre a Operação Uiara foram publicadas pela Folha, Metrópoles, O Globo, O Globo, O Globo, UOL e CNN.
Em tempo: Mais uma evidência da ligação entre o garimpo ilegal e o narcotráfico foi trazida à luz pelo O Globo. Um piloto de Fernandinho Beira-Mar e um alvo da Operação Narco-Gold da Polícia Federal, os dois apontados pela PF como chefes de organizações criminosas, obtiveram entre 2020 e 2021 da Agência Nacional de Mineração (ANM) o direito de explorar uma área de mais de 810 hectares de garimpos de ouro na Amazônia em Itaituba, na região do Médio Tapajós, no Pará. A ANM informou, em nota, que não é de competência da autarquia “pesquisar a vida pregressa, judicial ou afins” de pessoas que requerem o direito de explorar o subsolo amazônico.
Garimpo no Madeira é apenas sintoma da epidemia antiambiental de Bolsonaro na Amazônia
A imagem que mostrou ao Brasil e ao mundo a dimensão do garimpo de ouro na Amazônia se desfez, mas a atividade ilegal continua. A parte das balsas que se juntaram em um trecho do Rio Madeira nos últimos dias que não foi destruída pela Operação Uiara está se dispersando, mas seguindo para outros pontos do rio, conforme informam Raphael Veleda e Igo Estrela no Metrópoles.
Em matéria de Nádia Pontes para o DW, Danicley de Aguiar, do Greenpeace, faz uma pergunta muito importante: "Qual vai ser a posição das autoridades federais agora? Os garimpeiros saem do lugar e fica tudo bem?” Afinal, como ressalta um documento do Ministério Público Federal do ano passado, "os índices de ilegalidade na atividade são alarmantes. O ouro, ativo financeiro de enorme importância estratégica para as finanças nacionais, esvai-se pelas fronteiras com pouco ou nenhum controle das agências públicas, ao mesmo tempo que recursos hídricos são contaminados por mercúrio e parcelas da floresta são postas abaixo na busca por novos veios, e o tão prometido desenvolvimento econômico não chega."
Ricardo Noblat faz outras perguntas importantes no Metrópoles: "Por que as milícias de garimpeiros que devastam os rios em busca de ouro e mantêm ligações com o narcotráfico não foram alvo imediato de ação repressiva? Por que Bolsonaro não promove investigações contra os líderes dessas organizações criminosas, muitos ex-policiais, muitos ligados à política local?" Noblat afirma no artigo que "passou da hora de Bolsonaro acordar. Ele precisa dar sinais inequívocos de que deixará de acobertar os crimes praticados à luz do dia, de forma escancarada e provocativa, por garimpeiros."
Nosso conselho para o querido Noblat: procure uma cadeira confortável, espere sentado.
A revista National Geographic traz uma matéria sobre as ameaças do garimpo ao rio Madeira. O Nexo publicou dados que montam um quadro impressionante do volume do garimpo ilegal naquele rio.
Em tempo: A deputada-relatora do PL do Código da Mineração propõe que a mineração seja considerada "essencial à vida humana" e de "utilidade pública". Na Folha, Cristina Serra afirma que, "se é tão essencial, o projeto deveria aperfeiçoar o controle por parte do Estado, não afrouxá-lo". Enquanto, no Valor, Guilherme Meirelles escreve sobre as discussões no campo legal e ideológico que impedem consenso sobre "um tema que o Congresso precisa decidir e que pode afetar o Brasil lá fora."
Novo governo alemão sinaliza mais pressão contra alta do desmatamento na Amazônia brasileira
A definição do provável futuro governo da Alemanha, encabeçado pelo social-democrata Olaf Scholz, prenuncia dificuldades adicionais no relacionamento do país com o Brasil de Jair Bolsonaro. Na BBC Brasil, Rafael Barifouse descreveu um momento curioso da cúpula do G20 em Roma, no mês passado, quando Scholz conheceu pela primeira vez o presidente brasileiro. Exceto por um cumprimento protocolar, o provável chefe da maior economia da União Europeia não trocou qualquer palavra com o líder da maior economia do Mercosul - uma indicação do estágio enregelante das conversas comerciais entre os dois blocos econômicos.
Os sinais não são positivos para o Brasil. O governo Bolsonaro foi incapaz de gerar qualquer simpatia no governo conservador de Merkel e a possibilidade de isso acontecer agora é ainda menor - afinal, os social-democratas têm relações históricas com partidos de centro-esquerda na América Latina, “bichos-papões” preferidos do bolsonarismo. O fato de Scholz ter o Partido Verde como principal aliado é outro obstáculo no caminho da diplomacia brasileira para aplacar os incômodos de Berlim com a política ambiental de Bolsonaro.
“Temas como desmatamento, clima e sustentabilidade vão crescer muito mais, tanto na Alemanha como na União Europeia”, disse o embaixador alemão Heiko Thoms em entrevista a’O Globo. “Existe um consenso na Alemanha e é importante compreender que esses temas não são de esquerda ou de direção política em especial, mas sim de todos os partidos, à exceção da extrema-direita”.
“A coalizão de governo anunciada na Alemanha confirma a tendência nos países avançados de colocar a questão ambiental no topo da agenda econômica, comercial e de política externa”, observou Lourival Sant’Anna no Estadão. “A união dos liberal-democratas (representantes do empresariado) e dos verdes torna esse o primeiro governo europeu da era ESG, da governança social e ambiental. Com reflexos diretos sobre o Brasil”.
Enquanto isso, existe a expectativa de que as novas regras da UE para restringir a entrada de commodities associadas ao desmatamento entrem em vigor já em 2022. O Globo Rural citou fala da ex-adida comercial da França no Brasil, Emily Rees, durante evento do Instituto Fernando Henrique Cardoso. Para ela, as regras não são uma novidade, mas sim fruto de discussões e consultas públicas que já vinham acontecendo nos últimos anos. Isso pode facilitar uma tramitação rápida dentro do Parlamento Europeu e dos governos nacionais da UE para sua aprovação nos próximos meses. Rees também sinalizou que as regras antidesmatamento da UE deverão contemplar o Cerrado, e não apenas o bioma amazônico, no caso brasileiro.
Os caminhos e os obstáculos para o financiamento verde no Brasil
Durante a COP26, muitas foram as manifestações do setor financeiro dizendo compreender os riscos da mudança do clima e que o custo de fazer nada ou pouco é maior do que as consequências climáticas. Mas persiste a desconfiança de que há mais greenwashing do que comprometimento.
A Folha publicou uma matéria sobre quem enxerga mais verde nas relações públicas do que nas ações e, em outra matéria, fala que investidores preferem investir em resultados a curto prazo do que nos compromissos ESG (sigla em inglês de Ambiente, Social e Governança) expressos nos lançamentos de green bonds. A matéria cita a Vale, a Brasken e a Petrobras como exemplos que seguem atraindo investidores, apesar dos desastres recentes que provocaram.
Em relação à Petrobras, Fabio Alperowitch, da Fama Investimento, comenta o recente plano quinquenal, no qual a empresa diz ao mercado “algo como ‘eu sou como sou, vou continuar com combustíveis fósseis e não estou nem aí para essa agenda de mudanças climáticas’. Mesmo assim, o mercado não puniu a empresa, e continua não punindo”.
O papel do setor financeiro é o centro de uma terceira matéria de Thiago Bethônico, na Folha. Ele abre citando Carlos Leiria Pinto, do braço de desenvolvimento do Banco Mundial no Brasil, o IFC (International Finance Corporation). Ele entende que há uma falta de marco regulatório capaz de dar um sinal claro para onde o mercado deve se dirigir, e “se não houver, de fato, um marco regulatório, não vamos chegar lá. Mas só um marco regulatório não é suficiente”.
Em uma última matéria, Thiago fala que os estados “entram na onda ESG como incentivadores de negócios verdes”.
Se o Brasil não está surfando a onda green, o restante da América Latina também parece estar perdendo o barco. A Bloomberg conta que governos no mundo todo emitiram pouco menos de US$ 100 bilhões em green bonds este ano que devem aumentar na esteira da COP de Glasgow, enquanto que, por exemplo, o Banco Mundial lançou títulos verdes de países latino-americanos que mal passam de US$ 100 milhões. O Valor reproduziu a matéria.
Cautelosos, organizações climáticas defendem estratégia de Biden para conter alta do petróleo
A iniciativa de liberar parte das reservas estratégicas de petróleo dos EUA no mercado internacional feita por Biden, que tem como objetivo conter a alta dos combustíveis, encontrou apoio entre grupos improváveis - defensores da ação contra a mudança do clima.
O cálculo por trás do posicionamento é estratégico: a escalada dos preços do petróleo no mercado internacional pode facilitar novos - e indesejáveis em termos climáticos - investimentos em projetos de exploração de petróleo, carvão e gás natural, que significarão décadas de novas emissões de gases de efeito estufa, dificultando ainda mais o cumprimento dos objetivos climáticos internacionais.
“Não vejo conflito entre ter políticas de longo prazo sobre mudanças climáticas e ter uma política de curto prazo para proteger o bem-estar econômico dos americanos necessitados”, observou Amy Myers Jaffe, diretora-gerente do Climate Policy Lab da Tufts University à Bloomberg.
O Guardian também trouxe a reação favorável, ainda que cautelosa, de organizações ambientalistas dos EUA à proposta de Biden. Por exemplo, Kelly Sheehan, diretora-sênior de campanhas de energia da ONG Sierra Club, elogiou o anúncio da Casa Branca, mas advertiu que a única maneira dos EUA alcançarem a segurança energética total é “fazendo uma transição rápida dos combustíveis fósseis perigosos como petróleo e gás, tornando mais fácil para mais pessoas o acesso à energia limpa”.
No entanto, a liberação das reservas estratégicas de petróleo de países como EUA, China, Índia e Reino Unido não se reverteu em redução direta nos preços internacionais do combustível. O barril de petróleo fechou a semana passada em queda de mais de 10%, mas puxada principalmente por temores sobre a nova variante da COVID-19 e seus reflexos potenciais na economia internacional nos próximos meses. O barril Brent, referência internacional, fechou a semana a US$ 72,72, uma queda de 12% na comparação com o fechamento da semana anterior. A notícia é do Financial Times.
Um ano mais quente e mais climaticamente perigoso
Os 10 primeiros meses deste ano foram, em média, 0,84oC mais quentes do que as médias de cada mês no século passado. No geral, 2021 tem se mostrado o 6o ano mais quente do século 20, apesar de um La Niña forte que atravessou parte do ano. O Financial Times está compilando a temperatura e eventos extremos em todo o mundo, a partir de dados dos serviços da Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA).
A temporada de furacões atlânticos foi a terceira em número de tempestades nomeadas. Um dos destaques é a estiagem brasileira, a pior dos últimos 100 anos. Setembro foi o mês mais quente já registrado na África. Vale lembrar que os avanços na ciência da atribuição climática permitiram aos cientistas dar um recado forte em julho: o calor extremo no noroeste do EUA e do sudoeste do Canadá, ao longo do da costa do Pacífico “teria sido virtualmente impossível sem o aquecimento global provocado pela atividade humana.”
O estado de Washington, que fica na região, está nestes dias em estado de atenção para enchentes. O Guardian e a AP dizem que os “rios atmosféricos” estão carregados e ameaçam causar danos similares aos infligidos no começo do mês.
No Reino Unido, a tempestade Arwen chegou com ventos de 160 km/h, causando pelo menos 3 óbitos e deixando dezenas de milhares de pessoas sem luz. Segundo o MetOffice, a Arwen atingiu o norte de Inglaterra, Irlanda e Escócia entre a última 6ª feira e sábado, quando começou a se dissipar. A Reuters e a AP deram a notícia.
Sem recursos nem apoio, países africanos são deixados à própria sorte em meio à crise climática
Os resultados da COP26 de Glasgow foram decepcionantes para os países da África Subsaariana, uma das áreas mais pobres e vulneráveis do mundo à crise climática. A falta de avanços efetivos para financiamento climático, adaptação e compensação por perdas e danos, temas caros à região, significou mais um “tapa na cara” das sociedades africanas dado pelos países desenvolvidos.
A situação coloca os países africanos em uma posição delicada. Mesmo sendo aqueles que foram menos responsáveis pela crise climática, estas nações estão sendo cobradas a abandonar fontes fósseis de energia no mesmo ritmo e prazo que as grandes potências. A cobrança cria uma contradição cruel entre ação climática e direito ao desenvolvimento: como garantir que as sociedades mais pobres do mundo tenham acesso à energia sem que isso represente mais emissões de carbono?
Entre os próprios africanos, este questionamento recicla argumentos parecidos com os de países como Brasil, Índia e China em um passado não tão distante. Por um lado, há aqueles que defendem a geração de energia como prioridade para os africanos, menos do que a redução das emissões de carbono. “Os africanos sabem que são vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas e serão os primeiros a sofrer. Mas nenhuma das ambições ousadas dos ativistas climáticos será alcançada sem tirar os africanos da pobreza primeiro”, defendeu Magette Wade, diretora do Africa Center for Prosperity da Atlas Network, no Wall Street Journal.
Por outro lado, há aqueles que entendem que a chave para a resolução dessa contradição está no apoio internacional. Para eles, as condições do clima global não permitem mais priorizar pura e simplesmente a geração de energia, ainda que fóssil, em vez da ação climática. Assim, os governos africanos precisam atuar de maneira mais articulada, em uma voz comum, para ter mais peso em suas cobranças e pressões sobre as grandes potências.
“O mundo precisa de nós para alcançar os desejados cenários climáticos futuros”, escreveu Kaddu Sebunya, CEO da African Wildlife Foundation, no Independent. “É hora de pensar fora da caixa sobre como fazer nossas economias crescerem e usar esta alavanca para proteger nossa infraestrutura natural, ao mesmo tempo em que adotamos novas tecnologias mais limpas que impulsionam o crescimento verde e limpo”.
Arte e história sob risco: o desafio dos museus em tempos de crise climática
O Museu Nacional de História Americana, parte do complexo de museus administrados pelo Instituto Smithsonian nos EUA, está enfrentando um inimigo novo em seu esforço para preservar a história e a cultura norte-americana: a crise climática. O NY Times destacou o trabalho intenso da instituição para manter a segurança de seus quase dois milhões de artefatos contra a intensificação de eventos como enchentes e o avanço do nível do mar.
A maior parte deste acervo está armazenada na capital norte-americana, Washington, em um conjunto de edifícios ao longo do rio Potomac. No entanto, a perspectiva de um aumento do nível do mar nas próximas décadas pode fazer com que o rio avance sobre território antes ocupado por pântanos, onde hoje estão os prédios. Em alguns casos, o problema não é mais hipotético nem futuro: a água brota do chão no subsolo do Museu de História.
A água ainda não atingiu o acervo, mas é uma questão de tempo para que este problema se torne ainda mais grave. Aí é que mora o perigo: quanto tempo? E quanto dinheiro será necessário para salvar peças únicas da história e da cultura dos EUA.
E por falar em inundações, o Wall Street Journal abordou os temores de engenheiros da Bélgica e dos Países Baixos pela pressão cada vez maior do avanço do nível do mar sobre os diques que mantém seco boa parte do território destes países. As estruturas atuais já apresentam problemas, que se tornaram mais nítidos no último verão durante as tempestades históricas que atingiram a Europa Ocidental. No entanto, ao invés de construir novos diques ou paredes mais altas, estes especialistas estão buscando outros caminhos - inclusive alternativas naturais.
Webinar:
Integração Sul Americana de Fontes Renováveis de Energia Elétrica
Para o lançamento da investigação desenvolvida pelo Instituto ClimaInfo para apoiar a defesa política no campo das fontes renováveis de energia na América do Sul e contemplar as potencialidades de uma rede integrada de energias renováveis e as oportunidades de integração entre Brasil, Argentina e Chile, será realizado o webinar Integração Sul Americana de Fontes Renováveis de Energia Elétrica. “A geração de eletricidade na América do Sul emite menos gases de efeito estufa do que a média mundial”, explica Shigueo Watanabe Jr., pesquisador do ClimaInfo. “Assim, a visão de uma rede integrada de renováveis pode ser o suficiente para esses países dispensarem a geração a combustíveis fósseis”, afirma Shigueo que coordenou o projeto e será mediador do webinar que contará com Dr. Victorio Oxilia (IEA/USP), Thauan Santos (PPGEM/EGN) e Rodolfo Gomes (IEI Brasil). Para mais informações clique aqui.
Amanhã, dia 30/11 (terça-feira), às 11 horas, no canal de YouTube do ClimaInfo.
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