São Paulo leva a arte da periferia a Buenos Aires
A capital paulista é a primeira cidade brasileira homenageada na 40ª Feira Internacional do Livro de Buenos Aires, uma das maiores da América Latina. E trará a arte e a literatura da periferia da cidade
São Paulo vai marcar presença na 40ª Feira Internacional do Livro de Buenos Aires, que se realizará entre 24 de abril e 12 de maio. E como convidada de honra (no ano passado foi Amsterdam) apresentará sua diversidade cultural, em especial as expressões artísticas e culturais da periferia da cidade.
Quinze dos cerca de 200 saraus literários existentes nas regiões mais periféricas da cidade se apresentarão na feira, entre eles o Cooperifa, a Poesia Maloquerista e a Voz do Povo. “A gente vai levar para o centro, para o mote dessa participação de São Paulo os autores independentes, principalmente os poetas da periferia de São Paulo que se apresentam hoje nos saraus. Nessas áreas existe uma produção que é muito rica, que é efervescente”, disse Luiz Bagolin, diretor da Biblioteca Mário de Andrade, um dos mais importantes equipamentos culturais da cidade, a quem coube organizar a participação da cidade no evento em parceria com a Prefeitura de São Paulo.
Em um estande de 144 metros quadrados e em outros espaços culturais de Buenos Aires, além dos saraus haverá ainda atividades com autores paulistanos, mostra de cinema e shows musicais. Artistas como Emicida, Criolo, Racionais MC participarão do evento, cuja curadoria é de Tarcila Lucena, também da Biblioteca Mario de Andrade. “As letras das principais manifestações musicais hoje nasce em situações que são os saraus nas periferias. Então, estamos levando esses shows junto com o pessoal dos saraus”, afirmou Bagolin.
A exposição de atores culturais da periferia na Feira de Buenos Aires é um desdobramento da política que tem sido implementada pelo atual prefeito, Fernando Haddad. Uma política cultural de reconhecimento das manifestações que se dão na periferia da grande cidade.
Durante os Saraus, os autores independentes também poderão disponibilizar seus livros para venda. “Esse pessoal leva consigo os livros. Então são livros relacionados à cultura periférica, a cultura independente. Esses livros estarão na feira com seus respectivos autores, mas não haverá venda no estande”, conta Bagolin. “O livro brasileiro tem uma busca grande. Nós achamos que a presença dos autores vai atiçar mais isso”.
A participação de São Paulo na Feira do Livro de Buenos Aires é também uma forma de estreitar as relações entre as duas cidades. Historicamente ligadas pela relação entre os portos marítimos, ambas as populações buscam agora reafirmar suas vocações culturais e buscar os pontos de convergência e de identidades comuns.
Para ver a revista temática sobre a cidade em português, clique aqui. Confira também a versão em espanhol, clique aqui.
Veja aqui a programação completa da 40ª Feira Internacional do Livro de Buenos Aires.
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