CONHEÇA O ARTISTA BRASILEIRO TUNGA
Vida e obra de Tunga inspiram
coreografia da Cia da Vila
Serviço:
Cartografia do Possível
13 a 15/9 (quinta, sexta e sábado), às 19h.
“Amor em 4 atos – Tranças de Teresa”, com a Cia da Vila
Tunga (artista)
Tunga | |
---|---|
Nome completo | Antônio José de Barros Carvalho e Mello Mourão |
Nascimento | 8 de fevereiro de 1952 Palmares, Pernambuco |
Morte | 6 de junho de 2016 (64 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Área | Escultura Desenho Performance Art |
Movimento(s) | de arte contemporânea |
Página oficial | |
www.tungaoficial.com.br |
Antônio José de Barros Carvalho e Mello Mourão, conhecido como Tunga (Palmares, 4 de fevereiro de 1952 – Rio de Janeiro, 6 de junho de 2016), foi um escultor, desenhista e artista performático brasileiro. É considerado uma das figuras mais emblemáticas da cena artística nacional.[1][2]
Foi o primeiro artista contemporâneo e o primeiro brasileiro a ter uma obra exposta no icônico Museu do Louvre em Paris.[3][4]
Tem obras em acervos permanentes de museus como o Guggenheim de Veneza, e galerias dedicadas à sua obra no Instituto Inhotim.[5][6][7]
Para criar seus trabalhos, Tunga investigava áreas do conhecimento como literatura, psicanálise, teatro e ciências exatas e biológicas. Utilizava em suas esculturas e instalações materiais como correntes, fios elétricos, lâmpadas, feltro e borracha.[8] Além disso, sua obra era carregada de simbolismo, com uso de ossos, crânios, dedais e agulhas.[2]
Índice
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nascido em Palmares, Pernambuco, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde concluiu o curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Santa Úrsula. Filho do escritor Gerardo de Mello Mourão, Tunga conheceu o modernismo brasileiro muito cedo. Inicia sua carreira nos primeiros anos da década de 1970. Na época, faz desenhos e esculturas. Traça imagens figurativas com temas ousados, como na série Museu da Masturbação Infantil (1974). Colaborador da revista "Malasartes" e do jornal "A Parte do Fogo", realiza, na década de 1980, conferências no Instituto de Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Úrsula e na Universidade Candido Mendes. Recebeu o Prêmio Governo do Estado por exposição realizada no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em 1986. No ano seguinte, realizou o vídeo "Nervo de Prata," feito em parceria com Arthur Omar. Em 1990, recebeu o Prêmio Brasília de Artes Plásticas e, em 1991, o Prêmio Mário Pedrosa da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) pela obra "Preliminares do Palíndromo Incesto". Para realizar seu trabalho, investigava áreas do conhecimento como literatura, filosofia, psicanálise, teatro, além de disciplinas das ciências exatas e biológicas.[1]
Morte[editar | editar código-fonte]
Trabalhos no exterior[editar | editar código-fonte]
Sua obra acabou por ganhar repercussão internacional, levando-o a expor em importantes espaços destinados às artes plásticas ao redor do mundo.
- 1982 - divide o Pavilhão Brasileiro da 41ª Bienal de Veneza com o escultor Sérgio Camargo.
- 1989 - Realiza exposições individuais no Museu de Arte Contemporânea de Chicago;
- 1989 - Participa de uma mostra coletiva no Stedelijk Museum, na Holanda;
- 1989 - Realiza exposições individuais na Whitechapel Gallery, em Londres;
- 1992 - Participa de uma mostra coletiva no Jeu de Paume, em Paris;
- 1993 - Participa de uma mostra coletiva no Moma, em Nova York;
- 1993 - Participa de uma mostra coletiva no Ludwig Museum, na Alemanha;
- 1994 - Realiza exposições individuais no Museu de Arte Contemporânea de Nova York;
- 1994 - Participa da bienal de Havana, em Cuba;
- 1997 - Participa da Documenta Kassel, Alemanha
- 1999 - Realiza exposições individuais no Centro Cultural Recoleta, em Buenos Aires;
- 2000 - Participa da bienal de Kwang-Ju, na Coréia;
- 2000 - Participa da bienal de Lyon, na França;
- 2001 - Realiza exposições individuais no LarJeu de Paume, em Paris;
- 2002 - Realiza exposições individuais na Luhring Augustine Gallery, em Nova York;
- 2005 - Realiza exposições individuais na Pirâmide do Louvre, em Paris;
- 2007 - Realiza exposições individuais no no Museu de Arte Moderna (MoMA), de Nova York;
Prêmios e honrarias[editar | editar código-fonte]
Ano | Prêmio | Local | Resultado/Obra | Ref. |
---|---|---|---|---|
1985 | Prêmio Museo de Arte Moderno de Caracas | Caracas, Venezuela | Venceu | |
1986 | Prêmio da Trienal Latinoamericana de Arte sobre papel | Buenos Aires, Argentina | Venceu | |
1986 | Prêmio Governo do Estado do Rio Grande do Sul | Exposição realizada no Museu de Arte do Rio Grande do Sul | Venceu | |
1990 | Prêmio Brasília de Artes Plásticas | Venceu | ||
1991 | Prêmio Mário Pedrosa | Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), pela obra Preliminares do Palíndromo Incesto | Venceu | |
1997 | Prêmio Aquisição | Museu de Arte Contemporânea, Niterói, Brasil | Venceu | |
1997 | Prêmio Aquisição | Museu de Arte Moderna da Bahia, Brasil | Venceu | |
1997 | Prêmio Aquisição | Museu de Arte Moderna de Recife, Brasil | Venceu | |
1997 | Prêmio Embratel | Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil | Venceu | |
1997 | Prêmio de 30 anos | Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil | Venceu | |
1998 | Johnny Walker Prize | Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, Brasil | Venceu | |
2000 | Hugo Boss Award | Guggenheim Museum, New York, EUA | Indicado | |
2005 | Artes Mundi prize | Wales, Inglaterra | Venceu |
Vídeos e livros[editar | editar código-fonte]
- 1997 – Sua obra é retrata no vídeo "Tunga: 100 redes e tralhas", de Roberto Moreira;
- 1997 - Sua obra é retrata no livro "Tunga: Barroco de Lírios", lançado editora Cosac & Naify,
- 2007 - É publicada a caixa "Tunga", constituída de sete volumes de diferentes formatos (textos, fotografias, vídeos), que documentam a trajetória do artista.
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