VISUAL ARTV - MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO DESTACA PRODUÇÃO DE QUATRO IMPORTANTES ARTISTAS DO INTERIOR PAULISTA EM NOVA MOSTRA
MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO DESTACA
PRODUÇÃO DE QUATRO IMPORTANTES ARTISTAS DO INTERIOR PAULISTA EM NOVA MOSTRA
"Artistas de Taubaté" reúne obras de
Clodomiro Amazonas, Francisco Leopoldo e Silva, Georgina de Albuquerque e
Monteiro Lobato
Composta por pinturas e esculturas, a nova
exposição temporária do MAS-SP apresenta uma produção pouco conhecida desta
leva de artistas conterrâneos
O Museu de Arte Sacra de
São Paulo – MAS-SP exibe "Artistas de Taubaté", com
obras de Clodomiro Amazonas, Francisco Leopoldo e Silva, Georgina
de Albuquerque e Monteiro Lobato, sob curadoria de Ruth Sprung
Tarasantchi. A exposição é composta por 80 pinturas em técnicas variadas –
aquarela, óleo sobre tela, entre outras - e esculturas, as quais são pouco
conhecidas e representam a produção mais significativa desta leva de artistas
conterrâneos, nascidos em Taubaté entre 1879 e 1885.
“Gênios, grandes artistas,
surgem de tempos em tempos. De uma só vez, vários numa só década, no entanto,
praticamente nunca surgiram. Em Taubaté, entretanto, aconteceu”, comenta José
Oswaldo de Paula Santos, presidente do Conselho do MAS-SP. Nesta
mostra inédita, quatro personalidades ímpares da arte brasileira se unem: Clodomiro
Amazonas, grande paisagista e autor
de telas com tema bucólico que retratam ipês e flamboyants; esculturas de Francisco
Leopoldo e Silva complementam a exposição; Georgina de Albuquerque e
suas obras impressionistas, em retratos , marinhas e imagens urbanas e rurais; e por fim, Monteiro
Lobato, um dos maiores expoentes da literatura brasileira de todos os
tempos, nos surpreende com telas e aquarelas, raros trabalhos cuidadosamente
garimpados para a nova mostra do MAS-SP.
“Artistas de Taubaté”
expõe peças delicadas e raras, tornando acessível ao visitante uma produção
pouco conhecida e de grande importância para a arte nacional, destes quatro
artistas conterrâneos e de uma mesma geração. Como conclui Ruth Sprung
Tarasantchi: “Agora, esta que é uma das principais cidades do Vale do
Paraíba, com importante papel na evolução econômica do país, tem a satisfação
de homenagear esses pintores com a exposição “Artistas de Taubaté”, que
a elevou também no panorama da cultura brasileira.”
Exposição: "Artistas
de Taubaté"
Artistas: Clodomiro
Amazonas, Francisco Leopoldo e Silva, Georgina de Albuquerque e Monteiro Lobato
Curadoria: Ruth Sprung
Tarasantchi
Abertura: 15 de setembro
de 2018, sábado, às 11h
Período: 16 de setembro a 16
de dezembro de 2018
Endereço:
Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo (ao lado da estação Tiradentes do
Metrô)
Tel.:
11 3326-5393 – agendamento / educativo para visitas monitoradas
Horários:
De terça-feira a domingo, das 9 às 17h | Presépio
Napolitano: das 10 às 11h, e das 14h às 15h
Ingresso:
R$ 6,00 (Inteira) | R$ 3,00 (Meia entrada nacional para estudantes, professores
da rede privada e I.D. Jovem - mediante comprovação) | Grátis aos sábados | Isenções:
crianças de até 7 anos, adultos a partir de 60, professores da rede pública,
pessoas com deficiência, membros do ICOM, policiais e militares - mediante
comprovação.
Número de obras: 80
Número de obras: 80
Dimensões:
Variadas
Imprensa:
Museu de Arte Sacra de São Paulo
Silvia
Balady – silvia@balady.com.br
/ Zeca Florentino – zeca@balady.com.br
Tel.:
(11) 3814-3382
Ruth
Sprung Tarasantchi
Artista plástica,
pesquisadora e historiadora de artes, curadora, restauradora, diretora de
acervo do Museu Judaico de São Paulo, diretora de arte da Associação dos Amigos
da Arte de São Paulo (Sociarte), membro do Conselho de Orientação Artística da
Pinacoteca do Estado de São Paulo e da Associação dos Críticos de Arte de São
Paulo. Nasceu em Sarajevo (atual Bósnia-Herzegovina), em 1933. Passou boa parte
da infância no vilarejo de Bugojno. Em 1942, durante a II Guerra Mundial, ela e
sua família foram levadas pelo exército italiano para Castel Nuovo Don Bosco e,
no ano seguinte, para o Campo de Concentração de Ferramonti di Tarsia, no sul
da Itália. A saga da família Sprung se prolongou na Itália até 1947. No Brasil,
Ruth estuda no Colégio Santa Inês e conclui o Ensino Médio no Colégio Bandeirantes.
O interesse pelas artes plásticas em seus mais diferentes aspectos tem como um
dos momentos iniciais a prática do desenho, logo que a sua família se
estabelece em São Paulo, quando Ruth passa a frequentar as aulas de modelo-vivo
da Associação Paulista de Belas Artes. Ingressa na Escola Paulista de Medicina
em Sorocaba, onde permanece por três anos. Sua vocação artística, entretanto,
fala mais alto, e então deixa o curso de medicina para ingressar na Escola de
Belas Artes de São Paulo. Em 1974 ingressa no mestrado da Escola de
Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA USP), defendendo a
dissertação ”A vida silenciosa na pintura de Pedro Alexandrino” em 1981. Após
cinco anos, defende a tese de doutorado “Pintores paisagistas em São Paulo”
(1890-1920).
O museu
O Museu de Arte Sacra de São Paulo é uma
das mais importantes instituições do gênero no país. É fruto de um convênio
celebrado entre o Governo do Estado e a Mitra Arquidiocesana de São Paulo, em
28 de outubro de 1969, e sua instalação data de 28 de junho de 1970. Desde
então, o Museu de Arte Sacra de São Paulo passou a ocupar ala do
Mosteiro de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz, na avenida Tiradentes,
centro da capital paulista. A edificação é um dos mais importantes monumentos
da arquitetura colonial paulista, construído em taipa de pilão, raro exemplar
remanescente na cidade, última chácara conventual da cidade. Foi tombado pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1943, e pelo
Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico do Estado
de São Paulo, em 1979. Tem grande parte de seu acervo também tombado pelo
IPHAN, desde 1969, cujo inestimável patrimônio compreende relíquias das
histórias do Brasil e mundial. O Museu de Arte Sacra de São Paulo detém
uma vasta coleção de obras criadas entre os séculos 16 e 20, contando com
exemplares raros e significativos. São mais de 18 mil itens no acervo. O museu
possui obras de nomes reconhecidos, como Frei Agostinho da Piedade, Frei
Agostinho de Jesus, Antônio Francisco de Lisboa, o “Aleijadinho” e Benedito
Calixto de Jesus. Destacam-se também as coleções de presépios, prataria e
ourivesaria, lampadários, mobiliário, retábulos, altares, vestimentas, livros
litúrgicos e numismática.
MUSEU DE
ARTE SACRA DE SÃO PAULO – MAS/SP
Presidente
do Conselho de Administração - José Oswaldo de Paula Santos
Diretor
Executivo - José Carlos Marçal de Barros
Diretor de
Planejamento e Gestão - Luiz Henrique Marcon Neves
Diretora
Técnica – Maria Inês Lopes Coutinho
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