Eu Sempre Soube ...
Atriz Rosane Gofman, comemorando 65 anos de idade e 45 de carreira, estreia em novembro premiado monólogo na cidade de São Paulo que aborda o universo das mães LGBTQIA+.
Estreia no dia 03 de novembro no Teatro Eva Herz , na Livraria Cultura, o espetáculo Eu Sempre Soube ... protagonizado pela atriz Rosane Gofman, com texto e direção de Márcio Azevedo. A peça já fez 7 temporadas no Rio de Janeiro e também passou por diversas outras cidades conquistando vários prêmios como Funarte de Dramaturgia 2018, melhor atriz prêmio Profest de Teatro 2020, Cenyn de melhor monólogo 2019 entre outros.
A peça conta a história da jornalista Majô Gonçalo que está lançando o livro Eu Sempre Soube e palestrando. Em sua primeira aparição pública, nossa protagonista apresenta uma história de amor, do amor mais puro e incondicional que alguém pode sentir. O amor de mãe. Mães capazes de qualquer tipo de sacrifício por amor aos seus filhos. Mães que mediante a realidade dos filhos se reinventam, se reconstroem para manter a dignidade de sua cria. Mães leoas que pulam em cima com garras afiadas daqueles que tentam por preconceito ou ignorância prejudicar seus filhos. Mães pela diversidade, mães dispostas a reorganizar seus lares, suas famílias em respeito e dedicação as escolhas dos filhos.
Para escrever essa peça documentário, o autor entrevistou 92 mães, e agrupou essas mulheres e suas vivências em três momentos: - Como as mães lidam no momento em que ouvem de seus filhos a frase: “sou gay”. A violência nas ruas que põe em risco a vida de seus filhos. O preconceito na escola, bairro, rua, prédio e principalmente dentro de casa.
Durante o espetáculo diversas dúvidas são relatadas pela protagonista como os casos de homofobia, como as mães recebem o fato que seus filhos estão transicionando? Como contar isso aos outros familiares? Os riscos das cirurgias? A readaptação do novo(a) filho(a) na sociedade? A luta dessas mães quando seus filhos comunicam em casa que estão com HIV? Como abraçar a causa desses filhos? Em todos os momentos e falas da personagem Majô Gonçalo ouvimos palavras de amor e esperança, de afeto e dor.
De janeiro a junho de 2022, o Brasil registrou 135 mortes de pessoas LGBTI, segundo a pesquisa do GGB (Grupo Gay da Bahia). Ainda de acordo com o levantamento, no 1º semestre de 2022, 63 gays e 58 mulheres trans ou travestis foram mortos.
FOTOGRAFIAS
FICHA TÉCNICA:
Texto e direção: Márcio Azevedo
Elenco: Rosane Gofman
Direção de produção: Fabio Camara
Músico: Lippe
Direção musical e trilha sonora: Tauã de Lorena
Luz: Aurélio de Simoni
Figurino: Anderson Ferreira
Cenógrafo: José Carlos Vieira
Visagista: Thiogo Andrade
Operador de luz: Jackson Oliveira
Camareira: Lili Santa Rosa
Programação visual: Gabriela Cima
Fotos cartaz: Nanah Garcia
Fotos cena: Roberto Cardoso
Mídias sociais: D2One Social Midia
Assessoria de imprensa: Fabio Camara
Realização: Lugibi Produções Artísticas
SERVIÇO:
LOCAL: Teatro Eva Herz, Avenida Paulista, 2073 - (Conjunto Nacional - 2º Piso) - Bela Vista. 168 lugares.
DATA: 03/11 até 08/12 (Quarta e Quinta 20h)
INGRESSOS: R$ 60,00
INFORMAÇÕES: 11 3070 4059
VENDAS PELA INTERNET: https://bileto.sympla.com.br/
DURAÇÃO: 80 minutos
CLASSIFICAÇÃO: 12 anos
EQUIPE:
Márcio Azevedo - Autor, diretor e produtor, extremamente atuante na cena teatral carioca. Escreveu e dirigiu o musical Versos de Hollanda, que ficou dez anos em cartaz, sob o aval do compositor Chico Buarque. Também escreveu e dirigiu os espetáculos Sarjeta – Meu mundo caiu, com o ator Gustavo Mendes, Super Moça, Baronesa de Osasco, Monólogos da faxina, A noiva de cristal, Corta! com a humorista Dadá Coelho, dentre outros. Foi também produtor de elenco da TV Globo, tendo feitos várias novelas e séries. Selecionado no Edital Seleção Brasil Em Cena 8ª Edição 2018 -CCBB, com o texto “Final Feliz em Nova York.
Rosane Gofman - Atuou papéis marcantes na televisão, como Cinira (Tieta – Rede Globo) e a amarga Rosário (Começar de novo – Rede Globo), acumula mais de 20 trabalhos em televisão (desde 1984), incluindo papeis cômicos e dramáticos, e realizou grandes parcerias, inclusive com Chico Anysio na Escolinha do Professor Raimundo. Também atuou em filmes e teatro. Na peça Parabéns à Você, em 1981, em que, o seu papel era mãe do cantor Cazuza sua interpretação lhe rendeu o prêmio Troféu Mambembe como melhor atriz.
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