Mostra dos
Residentes do Centro de Referência da Dança
chega à 4ª
edição
Prestes a
completar dois anos num modo de gestão pioneira compartilhada entre a
Secretaria Municipal de Cultura e a Cooperativa Paulista de Dança, o Centro de
Referência da Dança dilata o tempo da Mostra deste semestre para três semanas,
a fim de contemplar trabalhos de boa parte dos 90 núcleos e artistas residentes
e dos professores e alunos dos 11 cursos dos ciclos de aulas técnicas.
Com uma programação diversificada em
sua variedade de abordagens, formatos e possibilidades, a 4ª Mostra dos
Residentes do CRDSP acontece de 1 a 23 de julho, trazendo aulas e ensaios
abertos, compartilhamento de processos e experimentos cênicos, oficinas e
vivências, jams, performances e espetáculos, videodanças, debates, rodas de
conversa e outras ações coletivas entre os residentes e seus convidados.
Para além das apresentações dos
trabalhos desenvolvidos durante o primeiro semestre dentro desse espaço em que
os artistas da dança definiram e constituíram como seu território, o extenso
conjunto de ações contribui efetivamente para ampliar o sentido de mostras e
festivais pensados para ocupar o centro da cidade.
Entre
as ações do primeiro dia da Mostra, duas performances serão apresentadas
simultaneamente durante 4 horas, a partir das 17h – “Talk Nada Show”, de Thaís
Di Marco, improvisação do corpo em contato com o ambiente partindo de três
pressupostos: Profanação, Obscenidade e Promiscuidade; e “3 assaltos ou
delação”, de Carolina Nóbrega, que conduz uma pessoa por vez a entrar numa
sala, sentar-se e, durante 11 minutos – 3 assaltos (3 rounds de 3 minutos) e 2
intervalos (de 1 minuto) –, observar fragmentos de sua dança, enquanto fala sem
parar para um gravador. Às 19h, acontece
o espetáculo “Sobre Glúteos, Cadeiras e Histórias, da Ouvindo Passos Cia de
Dança,
com diálogo cênico composto pelas intérpretes Deise de Brito e Paula Salles.
No
sábado, os destaque ficam por conta de duas performances urbanas que se darão
no Vale do Anhangabaú: às 11h, a Cia Cavala, com a “Doma”, ação artística dos
bailarinos Janaina Ribeiro e Junior Romanini relacionada às pulsões de búfalos,
bois e cavalos, e tentativas de domesticação desses instintos; e às 16h, a estréia de “Linha Vermelha” do
coletivo Mãe da Rua, que expõe as artérias de
São Paulo atravessando a cidade da periferia para o centro e vice-versa.
De quinta
a sábado (7, 8 e 9), às 18h, Fernando Martins, da Plataforma
Shop Sui, faz sua performance solo “Hertz - Contos de Lugares Distantes no Espaço”, onde explora a
conexão entre movimento, sons e frequências sonoras, tendo como objeto cênico
uma mesa-cimática, que cria dualidades com o intérprete e interatividade com o
público. Anda no sábado, às 18h30, com reapresentação na segunda (11), Maria
Basulto estréia “Dentro”, trabalho que consiste na exposição do corpo-ansioso,
movido por impulsos internos entregues a memórias e sensações irrequietas
experienciadas.
No
terceiro sábado da Mostra (16), às 18h30, vale prestar atenção em “Drag
Race”, performance do grupo B-Side, aqui representado pelos bailarinos Gregory Ramos e
Augusto Alves, que o traz à tona a discussão sobre o mundo noturno das Drag Queens
e presta homenagem ao público LGBT.
A Mostra encerra no dia 23, com o compartilhamento
do resultado da oficina “Dois
polos, uma centelha - Poesia Haicai e o Corpo na Cidade”, orientada por Luciana
Bortoletto, diretora do ...Avoa! Núcleo Artístico, de 19 a 22, que propõe
uma experiência coreográfica/ performativa em contexto urbano a partir do encontro entre a
investigação de movimentos e a
experimentação de fundamentos da Poética Haicai, vivenciando seus possíveis
desdobramentos e ressonâncias.
O desejo que permeia esta Mostra é também o de que
mais pessoas tenham acesso à produção de dança e seus desdobramentos e que a
cidade conheça, reconheça e se aproprie desse patrimônio público que, por 70
anos, sediou a Escola Municipal de Bailado e hoje se consolida
como Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo.
____________________________
Serviço: Mostra dos Residentes do CRDSP –
espetáculos, performances, debates, ensaios e oficinas.
De 1 a 23 de julho – segunda a sábado,
vários horários
CRDSP – Baixos do Viaduto do Chá, s/nº - ao lado do Theatro Municipal –
Tel: 11 32143249.
__________________________________
4ª MOSTRA DOS RESIDENTES – JULHO 2016
Dia 1º, sexta-feira
10h – Aula/exploração – “Projeto
Graus”
Com[som]antes Cia de Arte
A Com[som]antes Cia de Arte propõe uma aula/exploração
da pesquisa que está desenvolvendo dentro do Projeto Graus, Contemplado
pelo VAI II 2016.
Duração: 3 horas
14h – Ensaio aberto – “Acidentes”
Pedro Galiza
Eu, Pedro,
Abro este corpo sem propriedade. ‘Acidentes’ é uma
das chaves encontradas para um corpo que se perpetua no tempo... É criado desde
antes de seu nascimento, é descontinuado atestando sua morte.
Criação e dança: Pedro Galiza |Trilha
sonora: Pedro Galiza |Agradecimentos:
Rubia Braga | Adriana Grechi (Plataforma de Criação Exercícios Compartilhados
V)
Duração: 3 horas
17h às 21h – Performances – “Talk nada show”
e “3 assaltos ou delação” – duas ações simultâneas, com a duração de 4 horas
Carolina Nóbrega e Thaís Di Marco
“Talk Nada Show”, de
Thaís Di Marco
Thais
Di Marco parte de procedimentos retirados de seu trabalho em performance, como
o desenvolvimento da ideia de “falsa ópera”, de Ivo Dimichev, na qual o
performer improvisa dentro de uma estética, profanando sua relação tradicional
com a cultura européia. O conjunto de canções, palavras, ideias e opiniões é
parte da prática de improvisação do corpo em contato com o ambiente partindo de
três pressupostos: Profanação, Obscenidade e Promiscuidade. Dessa interação,
surgem palavras que compõe o processo de significação de movimentos sonoros e
temas referentes a gêneros e estéticas conhecidas ou inventadas, numa
descoberta constante.
Duração: 4h
“3
assaltos ou delação” é uma performance realizada para uma pessoa
por vez. Carolina Nóbrega conduz a pessoa a entrar numa sala, sentar-se e,
durante o período de 11 minutos – 3 assaltos (3 rounds de 3 minutos) e 2
intervalos (de 1 minuto) –, observar a performer realizar fragmentos de sua
dança, enquanto fala sem parar para um gravador.
Duração: 4h
19h – Espetáculo – “Sobre Glúteos, Cadeiras e
Histórias”
Ouvindo Passos Cia de Dança
Conversa com Mediação do Núcleo Vênus Negra
É
no corpo que transitam narrativas e memórias diversas. “Sobre glúteos, cadeiras
e histórias” discute cenicamente como essas narrações estão corporificadas,
tanto para quem conta, como para quem escuta. É na ancestralidade que se
reconhecem os elos, na transmissão de comportamentos, de vestígios que
expressam as relações humanas, como o próprio
hábito de contar histórias.
O diálogo cênico é composto pelas intérpretes Deise de Brito e Paula Salles, que se revezam entre os papéis de contadoras e ouvintes, maneira pela qual imprimem a diversidade de sentidos e significados, sobre glúteos assentados na terra, em bancos de madeira, cadeiras ou em movimento.
O diálogo cênico é composto pelas intérpretes Deise de Brito e Paula Salles, que se revezam entre os papéis de contadoras e ouvintes, maneira pela qual imprimem a diversidade de sentidos e significados, sobre glúteos assentados na terra, em bancos de madeira, cadeiras ou em movimento.
Concepção, criação e interpretação: Deise de Brito
e Paula Salles |Direção coreográfica:
Adriana Guidotte |Designer de luz:
Denilson Marques|Cenário: Melissa
Rudalov |Produção geral: Ouvindo
Passos Cia de Dança |Fotografa:
Dalila D’ Cruz
Classificação: 10 anos Duração: 45 min.
Classificação: 10 anos Duração: 45 min.
Dia 2, sábado
10h30
– Ensaio aberto –
Projeto Lygia Clark de Polainas
Plataforma Porosas
Compartilhamento/participação
dos primeiros experimentos do projeto “Lygia Clark de Polainas”, que tenta
aproximar os universos da artista brasileira e da dança. O campo sensorial que
os “objetos relacionais” de Lygia Clark proporcionam, somado às práticas de
dança que envolvem os conhecimentos da biomecânica e da educação somática, é
explorado em procedimentos que envolvem dinâmicas e espacialidade, num
constante jogo de imagens e estados corporais atávicos.
Proposição e criação: Renato Vasconcellos
Intérpretes criadoras:
Tatiana Cotrim, Priscila Lima, Veronica Santos
Duração: 2 horas
11h – Performance – “Doma”
Cia Cavala
Performance
a ser realizada no Vale do Anhangabaú, nas proximidades do Centro de Referência
da Dança, “Doma” é uma ação artística dos bailarinos Janaina Ribeiro e Junior
Romanini relacionada às pulsões de búfalos, bois e cavalos, e tentativas de
domesticação desses instintos. O trabalho é uma provocação à tensão entre
aquilo que ressoa orgânico e os desejos de adequação a padrões.
Local: Vale do Anhangabaú
Duração: 40 min.
14h – Ensaio aberto “Acidentes”
Pedro Galiza
Eu, Pedro,
Abro este corpo sem propriedade. ‘Acidentes’ é uma
das chaves encontradas para um corpo que se perpetua no tempo... É criado desde
antes de seu nascimento, é descontinuado atestando sua morte.
Criação e dança: Pedro Galiza |Trilha
sonora: Pedro Galiza |Agradecimentos:
Rubia Braga | Adriana Grechi (Plataforma de Criação Exercícios Compartilhados
V)
Duração: 3 horas
15h – Ensaio
aberto – “Movens Ludus”
Khronus Cia de Dança
“Movens
Ludus” é uma pesquisa que parte da observação de crianças para investigar os
movimentos que desenvolvem em seu processo natural, ou por meio de uma forma
aplicável lúdica, re-interpretados por um bailarino adulto.
Concepção e criação: Bianca Pessoa |Direção geral: Bianca Pessoa | Elenco:
Paloma Samos |Figurino: Mariana
Viana |Produção: Samanta Patricia
Duração: 20 minutos
Classificação: livre
16h – Espetáculo – “Linha Vermelha” – estréia
Mãe da Rua (Vale do Anhangabaú)
Cuidado com o vão entre o trem e a plataforma. Não atrapalhe
o fluxo. Deixe as mulheres livres!... Depois de nove meses de
pesquisa e prática, o grupo Mãe da Rua estreia “Linha Vermelha”, seu primeiro
longo trabalho, que expõe as artérias de São Paulo atravessando a cidade da
periferia para o centro e vice-versa. Nestas fronteiras, as mulheres trabalhadoras
estão prontas e têm na palavra e no movimento sua arma. Com poesia, rap, samba,
funk, a ação acontece na rua.
inha
Vermelha
Interpretes criadoras: Carina Castro, Cau Peracio, Maria Gabriela D'Ambrozio, Natali Santos |Direção: Rafaela Carneiro | Direção musical: Talita Cabral | Dramaturgia: Carina Castro, Maria
Gabriela D'Ambrozio e Rafaela Carneiro | Canções:
o grupo
Cenário: Luiza Snege |Figurino: Cris Lima |Orientação
de Danças Orientais: Andréa Sechine | Orientação
poética: Ana Rush, Ana Souto e Luiza Romão
Orientação teórica: Thais Lapa | Produção: Carina Castro e Maria Gabriela
18h – Encontro aberto – “30 Minutos”
Grupo de Improvisação de Movimentos Maria Duschenes
O Grupo de
Improvisação de Movimentos Maria Duschenes existe como uma homenagem a D. Maria
Duschenes, que reuniu pessoas e artistas por meio do Pensamento Laban,
singularizado por seu olhar de mestra. O grupo se reúne mensalmente e, em abril
de 2016, comemorou cinco anos de existência. “Nos encontramos para dançar e nos
encontramos dançando”.
Participantes: Marta Tereza Labriola, Luci
Lurico Oi, Dayana Cristina Crisóstomo da Silva, Virginia de Souza Costabille,
Priscilla Carbone, Rosana Mariotto, Marcelo Villares, Odete
Machado, Silvia Pinheiro Machado,Tarcisio Tatit Sapienza
(Produção), Cilô Lacava (Direção).
Duração: 30 minutos.
19h – Experimento Cênico
Ciclo
de aulas de Dança Contemporânea Iniciante
Orientação:
Robson Ferraz
Ciclo
de aulas de Dança Contemporânea Avançado
Orientação:
Adriana Guidotte
Ciclo
de aulas de Dança Moderna (técnica de Martha Grahan)
Orientação:
Cristiana de Souza
Dia 4, segunda-feira
14h – Oficina – Compartilhamento de Processo Criativo "Eu só
queria não ter uma cabeça"
André Saboya,
Everton Ferreira e Iolanda Sinatra
Nesta
oficina, os artistas compartilham sua preparação corporal e os exercícios
investigativos que estão sendo utilizados no processo de criação do espetáculo
"Eu só queria não ter uma cabeça", contemplado pelo Proac Primeiras
Obras de Dança 2015.
Serão trabalhados procedimentos inspirados nos sete estados de energia de Jacques Lecoq e algumas ferramentas desenvolvidas especificamente para o processo.
Serão trabalhados procedimentos inspirados nos sete estados de energia de Jacques Lecoq e algumas ferramentas desenvolvidas especificamente para o processo.
Duração: 3 horas Público:
Bailarinos e público em geral Vagas:
10 vagas
16h – Ensaio de portas abertas – Projeto “Phós”
Fernando
Delábio
“Phós”
é uma pesquisa para solo de dança, com interferências textuais e musicais, que
explora o mito arcaico da queda dos anjos em um experimento corporal de queda e
ascensão e suas reverberações no corpo, voz e presença do bailarino.
Duração: 30 minutos
17h – Exibição do Vídeo “Rede de Transdução” + Roda de Conversa
Núcleo Mirada
A “Rede de Transdução” foi
uma experiência de instalação artística realizada na Casa Tombada em 5 de junho
de 2016, que contou com 10 artistas colaboradores e, consistiu em uma ocupação
dos espaços em um circuito de conexões criativas, no qual o público pode
circular livremente.
Vídeo:Tainá del Negri | Núcleo Mirada: Christiana Sarasidou, Karime Nivoloni, Liana Zakia | Artistas colaboradores: Mariana Molinos
Felipe Teixeira Alcimar Frazão Renata Facury André do Amaral Gustavo Saulle
Maryah Monteiro Renato Jacques Danilo Pêra Bruno Navarro
Duração: 1h30m
19h – Ensaio aberto – “Garabato”
Cia Calabar
A Cia Calabar está
em processo de remontagem do espetáculo “Garabato”, que traz à cena a
convergência das interpretações de Exú e Elegua, dois nomes diferentes dados à
mesma divindade no Brasil e em Cuba, respectivamente, a fim de estabelecer um
paralelo cultural entre as duas culturas, observando a suposta influência de
Exú/Elegua sobre a rotina cultural de cada povo.
Direção: Alexei Ramos
Bailarinos: Ágata Matos, Alexei Ramos e Emília Pedra
Bailarinos: Ágata Matos, Alexei Ramos e Emília Pedra
Dia 5, terça-feira
10h –
Ensaio de Portas abertas – Coletívo Ruínas
Compartilhamento
de treinamento para composição em dança com Michele Carolina e Rafael Frazão
18h
às 21h – Vivência – “A poética de Guimarães Rosa através do conto Substância
Dalila D’Cruz
O
conto de Guimarães Rosa "Substância" fala de uma menina, Maria Exita,
que vai trabalhar em uma fazenda na Casa de Farinha. O polvilho, a obra
prima, a substância que se faz presente no conto direciona o olhar para a
beleza que é o preparar e também a rotina diária das pessoas nessa árdua
tarefa. O autor traça um paralelo entre a vida da menina e o fabrico do
polvilho.
A proposta é uma vivência de processo criativo com
as palavras chave sobre o tema "Substância", por meio do contato
dinâmico com a literatura de Guimarães Rosa.
Dia 6, quarta-feira
18h – Oficina – “Body Mind Movement e o Corpo Criador “
Mariana Camarote e Cia ID’Artê
Como um convite para o movimento, escuta dos
ritmos corporais e criação, a oficina propõe habitar o corpo criativo, chamar
atenção para a nossa anatomia substituindo o conceito do corpo que você tem
pela experiência do corpo que você é.
Público
alvo: Interessados, bailarinos ou não, a partir dos 16 anos.
Número de vagas: 15
19h – Experimento Cênico Aberto –
"Tentação de ser muito feliz”
Terceira Categoria
Em processo de criação, "Tentação
de ser muito feliz" tem como ignição o forró e outras danças nordestinas.
Por meio de experimentações que instigam um olhar diferente para a prática em
dançar forró, o Terceira Categoria cria e recria suas relações e histórias com
esta dança e suas vertentes.
Dia 7, quinta-feira
12h –
Aula Aberta – Dança Moderna (técnica de Martha Grahan)
Orientação:
Cristiana de Souza
14h – Encontro prático – “Fracasso
- plano coreográfico para o apocalipse do corpo”
Bruno Moreno,
Isabella Gonçalves e Renato Sircilli
O
encontro prático proposto por Bruno Moreno, Isabella Gonçalves e Renato Sircilli
funciona como um convite para uma tentativa de “desaprender a dançar”
a partir de questões levantadas sobre a eficiência
enquanto posicionamento ideológico e suas reverberações na dança.
Duração: 3 horas
18h - Oficina de Contato Improvisação e
resultado cênico
Núcleo Improvisação em Contato
O Núcleo Improvisação em Contato vai participar da aula de
Contato Improvisação compartilhando alguns de seus treinamentos cênicos. Ao
final da aula, o NIC e os participantes da oficina apresentarão o resultado do
processo na Sala Cênica.
Diretor: Ricardo Neves |Dançarinos: Dresler Aguilera, Felipe
Cirilo, Magô Borges, Marília Persoli, Otilia Françoso Didi, Ricardo Silva +
Participantes do Ciclo de Aulas de Contato e Improvisação
18h – Performance – “Hertz - Contos de Lugares Distantes no Espaço”
Plataforma Shop Sui
Performance
solo de Fernando Martins, “Hertz” explora a conexão entre movimento, sons e
frequências sonoras, tendo como objeto cênico uma mesa-cimática, objeto-cenário
que existe como um corpo que cria dualidades com o intérprete e interatividade
com o público. Norteado por dramaturgia cheia de
esquecimentos, Fernando Martins relembra sentimentos traduzidos nas frequências
sonoras que o cercam e conectam os laços de suas raízes culturais, musicais,
familiares e de amizades.
Performance e criação: Fernando
Martins | Assistente de criação:
Dalilla Leon
Produção de figurino: Carolina Sudati | Casaco e colete: João Pimenta
Trilha sonora: Fernando Martins | Cenografia: Leo Ceolin – Estudioscópio
Programador: Caleb Mascarenhas | Produção: Shop Sui
Produção de figurino: Carolina Sudati | Casaco e colete: João Pimenta
Trilha sonora: Fernando Martins | Cenografia: Leo Ceolin – Estudioscópio
Programador: Caleb Mascarenhas | Produção: Shop Sui
Dia 8, sexta-feira
10h –
Ensaio de portas abertas
Luciana Hoppe, Junior Romanini e Isabella
Amaral
A memória corporal como impulso criativo,
ativado por técnicas somáticas como o BMC, faz parte desta recente aproximação
e criação em conjunto dos três artistas que vêm de vertentes artísticas distintas..
16h – Experimento nº 1 – “Corpo Lotado”
Bia Rangel
“Corpo Lotado” é um experimento de dança em
processo de criação a partir da observação do corpo na cidade, em rotinas e
percursos de gestos, movimentos, restrições e silêncios. Um corpo lotado por
estímulos íntimos e externos, matéria que se adensa, potências e necessidades
emergentes. Um estudo em andamento, um processo, uma escuta.
Concepção e dança: Bia Rangel
18h - Oficina – Estudo Coreográfico "Risco"
Na Cia Odete Dança
A oficina pensada
pelas artistas Márcia Salgado, Odete Machado e
Amanda Gomes propõe compartilhar e vivenciar os estudos do trabalho coreográfico
“Risco”, tendo como fio condutor a relação corpo-espaço-imagem-objeto.
Duração: 2 horas Número
de vagas: 10 Livre
18h – Performance – “Hertz - Contos de Lugares Distantes no Espaço”
Plataforma Shop Sui
Performance
solo de Fernando Martins, “Hertz” explora a conexão entre movimento, sons e
frequências sonoras, tendo como objeto cênico uma mesa-cimática, objeto-cenário
que existe como um corpo que cria dualidades com o intérprete e interatividade
com o público. Norteado por dramaturgia cheia de
esquecimentos, Fernando Martins relembra sentimentos traduzidos nas frequências
sonoras que o cercam e conectam os laços de suas raízes culturais, musicais,
familiares e de amizades.
Performance e criação: Fernando
Martins | Assistente de criação:
Dalilla Leon
Produção de figurino: Carolina Sudati | Casaco e colete: João Pimenta
Trilha sonora: Fernando Martins | Cenografia: Leo Ceolin – Estudioscópio
Programador: Caleb Mascarenhas | Produção: Shop Sui
Produção de figurino: Carolina Sudati | Casaco e colete: João Pimenta
Trilha sonora: Fernando Martins | Cenografia: Leo Ceolin – Estudioscópio
Programador: Caleb Mascarenhas | Produção: Shop Sui
19h – Experimento Cênico – intenta nº1 para
um desvio da percepção, para mover-se e/ou o jogo da cabra-cega
Nina Giovelli
O encontro (jogo para compartilhar a
pesquisa), em parceria com o artista multimídia Pedro Ivo, aciona o corpo como
micro-resistência, como afirmação de potência, como meio e material, como
espaço artístico e político inter[ativo, ao vivo, do vivo, 3D], tendo o jogo da
cabra-cega como dispositivo de provocação.
Dança: Nina
Giovelli | Artista Convidado: Pedro
Ivo
19h –
Debate – “As múltiplas e contraditórias vozes: o Vale do Anhangabaú e a
encruzilhada das memórias paulistanas”
Com
apresentação do historiador Gustavo Ferreira e mediação de Yaskara Manzini, a
conversa propõe uma reflexão sobre a ocupação do Vale do Anhangabaú como
processo que amalgamou memórias e valores simbólicos referenciais para a cidade
e seus habitantes.
Gustavo Ferreira é historiador, Mestre em História
pela Unifesp, com dissertação sobre o tombamento do Vale do Anhangabaú pelo
município de São Paulo, em 1992.
19h – Ensaio aberto – “Risco”
Morgana Sousa
Por
um trajeto de luz, uma mulher revive memórias de seus afetos pela cidade e, em
meio a este percurso, prossegue (re)descobrindo maneiras de (re)desenhar
escolhas. Para dialogar com este novo cenário, ela persiste transitando entre o
claro, o escuro e suas possibilidades, construindo a seu tempo e sua maneira
novas formas e desenhos em sua corporeidade, e consequentemente em seus
símbolos visuais.
O
olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê. É preciso transver o mundo.
Concepção e direção: Morgana Sousa | Registros fotográficos e Vídeo-projeção:
Ilma Guideroli | Trilha sonora:
Morgana Sousa
Duração: 25 minutos
Dia 9, sábado
10h – Oficina – “O que te faz flutuar?”
Cia de Dança Ca.Ja
Nesta oficina, o
público ficará mais próximo da pesquisa que vem sendo feita na Ca.Ja para
criação de um espetáculo que tem estreia prevista para Janeiro de 2017. O
projeto “In: Compendio para Flutuar” foi contemplado no edital do Programa VAI
2016. O que te faz flutuar? Com esta pergunta nasce a pesquisa que vem sendo
realizada em laboratório e que terá seus primeiros diálogos com o público.
Integrantes: Ricardo Januario,
Camila Bosso, Yasmin Ribeiro, Lucas Lopes e Harrison Rodrigues.
Duração: 3 horas Vagas: 10
10h30 às 13h – Oficina – “Abordagem somática
do Body-Mind Centering®”
Luciana Hoppe
A partir da abordagem somática do Body-Mind
Centering®, a oficina de Luciana Hope propõe o reconhecimento sensível do corpo
e do movimento através da sua pesquisa entre criação e BMC ®. Serão exploradas
as diferentes qualidades de movimento e de presença por meio da improvisação em
dança. O objetivo principal é ampliar as possibilidades de movimento e
expressividade da dança.
Duração:
2h30min. Público alvo: Bailarinos ou não Vagas: 10 vagas
15 h – Ensaio aberto – “Akshat”
Khrônus Cia de Dança
“Akshat”
é a possibilidade, a capacidade, habilidade, força, poder-energia da
criação. É a mulher que sustenta todos os seres; útero
dos ciclos perenes do universo que se expandem infinitos no espaço, de cada
átomo de célula vivente. É a energia, a manifestação, a essência da consciência
primordial, que transforma o repouso em energia procriadora, em atividade
infinita da união do equilíbrio entre vazio-quietude e plenitude-êxtase. É o
que não pode ser destruído, essa força que nos move em todo Oriente através da
rota da seda e especiarias.
Concepção e criação: Bianca Pessoa,
Beatriz Silva Santos, Paloma Samos, Saliene Priscila e Samanta Patricia | Direção geral: Bianca Pessoa | Elenco:
Beatriz Silva Santos, Paloma Samos, Saliene Priscila e Samanta Patricia | Figurino: Mariana Viana
Produção: Samanta Patricia
Duração: 20 minutos
Classificação
indicativa: 8 anos
16h –
Ensaio Aberto – “Dois atos sem palavras - uma poética
dançante inspirada em Beckett”
IN-Verso Cia de
Dança
Neste
processo de criação, a IN-Verso Cia de Dança investiga o
universo do teatro do absurdo de um dos maiores dramaturgos do século XX,
Samuel Beckett. Por meio de ações e estética propostas pelo absurdo
beckettiano, explora-se sensações inesperadas, traduzidas pelo sentimento de
desolação, de aprisionamento, solidão, incerteza, ilogicidade e
incomunicabilidade. O que se busca, pela hibridação e cruzamento das linguagens
das artes cênicas, é trazer à tona o sentimento de estar perdido em um mundo
caótico, por vezes sem sentido, sem direção, irracional no culminar da
configuração de uma realidade totalmente absurda. Aberto a sugestões.
Criadores-Intérpretes: Sílvia Gaspar e
João Luiz Bindandi
Trilha sonora: criação coletiva da IN-Verso
Cia de Dança
Vídeo Arte: Ítalo Rodrigues
Iluminação e som: Raphael Felipe
Produção: IN-Verso. Cia de Dança
Duração: 30 min
Classificação indicativa: livre
18h – Performance – “Hertz - Contos de Lugares Distantes no Espaço”
Plataforma Shop Sui
Performance
solo de Fernando Martins, “Hertz” explora a conexão entre movimento, sons e
frequências sonoras, tendo como objeto cênico uma mesa-cimática, objeto-cenário
que existe como um corpo que cria dualidades com o intérprete e interatividade
com o público. Norteado por dramaturgia cheia de
esquecimentos, Fernando Martins relembra sentimentos traduzidos nas frequências
sonoras que o cercam e conectam os laços de suas raízes culturais, musicais,
familiares e de amizades.
Performance e criação: Fernando
Martins | Assistente de criação:
Dalilla Leon
Produção de figurino: Carolina Sudati | Casaco e colete: João Pimenta |
Trilha sonora: Fernando Martins | Cenografia: Leo Ceolin – Estudioscópio
Programador: Caleb Mascarenhas | Produção: Shop Sui
Produção de figurino: Carolina Sudati | Casaco e colete: João Pimenta |
Trilha sonora: Fernando Martins | Cenografia: Leo Ceolin – Estudioscópio
Programador: Caleb Mascarenhas | Produção: Shop Sui
18h30 – Estréia – “Dentro”
Maria Basulto
“Dentro” consiste na exposição do corpo-ansioso, movido por
impulsos internos entregues a memórias e sensações irrequietas por vezes
experienciadas. O corpo extrapola a compreensão do que é movimento e a voz se
faz presente do início ao fim, na tentativa de contar o percurso do ciclo de
uma crise qualquer.
Criação e interpretação:
Maria Basulto | Trilha: Pedro Destro e Thomaz Souza
Foto: Carolina Canteli | Colaboração:
Aline Brasil e MONTE
Duração: 20 minutos
19h – Ensaio aberto – “Risco”
Morgana Sousa
Por
um trajeto de luz, uma mulher revive memórias de seus afetos pela cidade e, em
meio a este percurso, prossegue (re)descobrindo maneiras de (re)desenhar
escolhas. Para dialogar com este novo cenário, ela persiste transitando entre o
claro, o escuro e suas possibilidades, construindo a seu tempo e sua maneira
novas formas e desenhos em sua corporeidade, e consequentemente em seus
símbolos visuais.
O
olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê. É preciso transver o mundo.
Concepção e direção: Morgana Sousa | Registros fotográficos e Vídeo-projeção:
Ilma Guideroli | Trilha sonora:
Morgana Sousa
19h30 – Apresentação do processo criativo – “Cartas
à casa de PÓ”
Dentre Nós
“Cartas à casa de Pó” parte
da investigação de quatro sentimentos – Ausência, Sufoco, Desapego e Desabafo –
mergulhando no universo da peça de teatro “A casa de Bernarda Alba”, do
escritor espanhol Federico Garcia Lorca.
A companhia, nesse processo de criação, busca um sentido para papel, a partir
da percepção de que, ao mesmo tempo que é um refúgio para um mundo paralelo,
também pode ser um local de aprisionamento, levando os pensamentos para o
não existente.
Direção: Rivaldo Ferreira | Bailarinas: Cintia Rocha, Catarina
Stevanato, Giovanna Santos, Thainá Souza, Júlia Lima e Jeniffer Mendes
20h – Intervenção Incidental
Intervenção dos
participantes do Ciclo de Aulas de Danças Brasileiras com orientação de Bárbara
Freitas
Dia 11, segunda-feira
15h – Compartilhamento de pesquisa – “Sessão da Tarde: LastDance#1 Ren McCormack”
Marcela Costa
Esse é o primeiro estudo do solo que
parte de um desejo espontâneo de fazer cover
das danças contidas nos filmes dos anos 80 e reprisados, no programa Sessão da
Tarde, nos anos 90. Nesse experimento LastDance#1,
o personagem Ren McCormack (Kavin Bacon),
do filme “Footloose”, é o escolhido para dançar, e com ele, todos convidados a
dançar junto.
18h30 – Estréia – “Dentro”
Maria Basulto
“Dentro” consiste na exposição do corpo-ansioso, movido por
impulsos internos entregues a memórias e sensações irrequietas por vezes
experienciadas. O corpo extrapola a compreensão do que é movimento e a voz se
faz presente do início ao fim, na tentativa de contar o percurso do ciclo de
uma crise qualquer.
Criação e interpretação:
Maria Basulto | Trilha: Pedro Destro e Thomaz Souza
Foto: Carolina Canteli | Colaboração:
Aline Brasil e MONTE
Duração: 20 minutos
19h – Espetáculo – "Referências, Interferências!"
Ágata Matos (Cia Calabar)
“Referências,
interferências!” é um trabalho em processo onde teatro e dança dialogam em sua
dramaturgia e comicidade. A coreografia é mediada por uma rádio, responsável
por traçar alguns acontecimentos que costumeiramente permeiam a vida do
afro-brasileiro, influenciam na sua formação dentro da sociedade e acabam por dificultar
a sua própria aceitação enquanto ser negro.
Duração – 9 minutos
19h30 – Experimento Cênico – “Migrações”
Coletivo Sem Palavras
Tendo como pano de fundo a questão da (i)migração, o Coletivo
Sem Palavras explora a aproximação do tema com depoimentos pessoais das
intérpretes.
Direção: Tutti Madazzio | Intérpretes: Luanah Cruz e Priscilla
Carbone | Iluminação: Luciano
Ferreira Alves | Mediação: Paula
Salles | Produção: Coletivo Sem
Palavras
Duração: 30 minutos
Dia 12 – terça-feira
10h às 13h – Laboratório + Experimento
Coreográfico “Manuseio do Gesto”
Orientação: Camila Venturelli
O “Laboratório coreográfico: Manuseio do gesto” vai pesquisar
modos de
fazer dança, tendo o estudo do gesto
como foco. A idéia é experimentar e aprofundar procedimentos de criação
coreográfica e compartilhar material bibliográfico referentes à pesquisa
criativa que a bailarina Camila Venturelli desenvolve sobre o tema. Serão quatro
dias de pesquisa e um dia de abertura de processo
De 12 a 16: terça
a sábado das 10 às 13 horas
Público alvo: pessoas interessadas em geral (cúmplices coreográficos)
Cúmplices coreográficos: 15 vagas
10h – Ensaio de Portas Abertas – Projeto “Mármore”
Mônica Cristina
Compartilhamento do processo de criação e desenvolvimento do solo em
dança “Mármore”.
Duração: 3 horas
15h – Oficina de Dança
Contemporânea
Daniela Moraes
Nesta
oficina serão trabalhadas estratégias utilizadas na criação do trabalho solo “Mudar:
improviso transitivo”, de Daniela Mortaes. Na primeira parte, a improvisação
será investigada como procedimento para a composição de células coreográficas.
A partir daí, serão propostas provocações com o intuito de instigar os
participantes a revisitarem e reconfigurarem suas próprias células de
movimento, fazendo com que a dança ali criada transite por lugares diferentes e
desconhecidos.
Público
alvo: Pessoas que tenham alguma experiência em dança, estudantes ou
profissionais Vagas: 10
18h – Experimento
Cênico – “Leveza”
Descompasso Cia de Dança
Apresentação
de Videodança, seguido de uma cena em processo e roda de conversa
Criação
e interpretação: Bianca Troncarelli, Jéssica Alonso e Marina
Heleno
Duração: 45 minutos
19h – Mostra
de processo II – “Axexê da bailarina”
Calu Zabel
Em “Axexê da bailarina”, Calu Zabel investiga
a ideia de mitologia pessoal sobre o axexê (ritual fúnebre do candomblé)
dedicado a uma bailarina morta, trabalhando
com os conceitos de ritual, transe e identidade falsa.
Concepção e
performance: Calu Zabel | Colaboradores:
Gabriel Gutierrez, Ubiratã Trindade e Maíra Silvestre
Duração: 20 minutos
19h20
– Aula/Ensaio:
Modos de Preparo no Cardápio de Dança
A Liga da Dança Dura convida artistas
e interessados a improvisar as qualidades de movimento do Cardápio de Dança
através dos Modos de Preparo.
Com: Evandro Gonçalves,
Larissa Pretti e Tatiana Cotrim.
Tempo de preparo: 1 hora
20h
– Comunicação de Pesquisa – “Reflexão criadora e criação artística”
Núcleo
Dança Arte Filosofia DAAFI
A mesa apresentará e discutirá as
pesquisas acadêmicas e artísticas produzidas pelos integrantes do DAAFI no
âmbito do programa de pós-graduação em Educação da Universidade Federal de São
Paulo (campus Guarulhos), sob orientação do Prof. Dr. Cadu Ribeiro. Como grupo
residente, o núcleo trará uma ampla discussão em torno da relação reflexão e
criação a partir das investigações de mestrado dos artistas pesquisadores:
Anelise Mayumi Soares (Microsubjetivações em/e/do movimento no
projeto “Fragmento Na Mala”)
Camila Soares de Barros (Contra-dispositivos corporais: a Técnica
Klauss Vianna de dança como profanação)
Rubens
Fagner da Silva (O Rap da casa do Hip hop
de Diadema: do universo simbólico e mítico a uma pedagogia do imaginário)
Mediação: Cadu Ribeiro
Dia 13, quarta-feira
12h – Laboratório do Vale
(Ação do Vocacional)
Experimentos
performativos do Núcleo Vocacional.
Participantes: Aline Meixa, Gabriel Prado, Marie Auipe e Renata Castilho
Orientação: Priscila Toscano
Dia 14, quinta-feira
18h – Oficina – Dança Clássica Indiana
para iniciantes
Orientação:
Acharya Lila e Candravali Devi Dasi
Depois
de uma breve explanação teórica sobre a origem da Dança Indiana, Hastas ou
Mudras (configuração simbólica das mãos), prática Parampará (sucessão discipular),
a relação com o Guru e o aprendizado da dança, a oficina seguirá para introdução
aos primeiros grupos de movimentos – Tatas e Natas – e o aprendizado de uma
coreografia.
Duração: 2 horas Vagas:
20
19h – Exposição Instalação
Leandro de Souza
A
residência artística de Leandro de Souza no CRDSP parte do interesse em
refletir sobre e verificar o que se encontra em jogo na presença cênica do
sujeito engajado na criação solo em dança contemporânea. Esse desejo se
materializou em pesquisa de mestrado e o percurso teórico dos estudos das
filosofias e psicologias do sujeito surgiu em diálogo com suas experiências
artísticas, o levando a explorar como
dispositivos : tremores, giros, desequilíbrios, quedas, colisões e suspensões
transitando por entre estes materiais e dançando entre mover e ser movido.
Pesquisa e
criação:
Leandro de Souza
Orientação: Prof. Dra.
Mariana Baruco Machado Andraus
19h-
Aula aberta de Dança Afro-brasileira
Orientação: Yaskara Manzini
Dia 15, sexta-feira
17h – Instalação
e Ensaio de Portas Abertas – “Oba nu Mun”
Lúcia Kakazu
“Oba nu Mun” é uma dança que busca no fluxo uma estratégia de
ser. Sua construção ocorre em meio a trânsitos indentitários, no choque entre
dois mundos. Parte de objetos, registros diversos e relatos de memórias de uma
avó, natural de um Japão Pós-Guerra, para encontrar uma dramaturgia do corpo
que, de forma documental, evidencie o embate de culturas presente na relação
com sua neta.
Intérprete/criadora: Lucia Kakazu
18h – Oficina e compartilhamento
da pesquisa – “CorVoz”
Marina Matheus e Inés Terra
CorVoz é uma fábula corpóreo sonora
criada por Marina Matheus e Inés Terra, na qual diferentes texturas, cores,
sexos, timbres, idades, respirações, paisagens, tornam-se possíveis. Nesse
encontro, a dupla
compartilha o trabalho que vem sendo desenvolvido durante residência no CRDSP, uma proposta de criação instigada pelos
resquícios sonoros do cotidiano e as diferentes escutas.
Encontros
de CorVoz convidam à
exploração vocal e corporal a partir de procedimentos que carregam em si
aspectos técnicos e criativos para o desenvolvimento de composições
espontâneas.
Público-alvo: interessados a partir de 16 anos
Vagas: 20
Concepção e performance: Inés Terra e Marina Matheus
Duração: 2 horas
18h30 – Experimento Cênico – “À Margem da
Linha”
Aline Brasil e
Kátia Rozato
“À Margem da
Linha” fala sobre estados antagônicos. Pausa é movimento. Texturas são
pretextos. Pele é acesso de sentidos. A força para todo retorno, talvez, venha
da mesma capacidade que uma criança tem de transitar entre o choro e o sorriso
com a simples passagem de uma borboleta que a convida para brincar. Isto não é
um convite, é um grande risco. Dois corpos em transformação, à margem da linha.
Intérpretes/criadoras: Aline Brasil e Kátia Rozato
Duração: 30 minutos
19h30 – “Experimento 1”
Cia ID’Artê
Em tempos tão conflituosos, o arquétipo da Cura se faz
necessário, um arquétipo que se configura na presença das potencialidades
feminina e masculina em crise, que ora se distanciam ora se misturam numa
simbiose ancestral. A pesquisa do
espetáculo “Frutos de Escavação” toma novos rumos a partir da intensificação da
fisicalidade na dança com os estudos corporais em torno da Capoeira angola, BMM
e o Contato Improvisação. Somando novos estímulos e provocações dramatúrgicas, a
obra sofreu um processo de descamação e troca de pele dando vazão a um novo
trabalho, que toma por base os sistemas nervoso e orgânico.
Intérpretes criadores: Cléia Plácido e Ricardo Silva | Provocador Dramatúrgico: Marcos
Sobrinho | Preparação Corporal BMM:
Mariana Camarote | Trilha Sonora:
Marcos Battistuzzi | Figurino: Cia
ID’Artê
Dia 16, sábado
13h30 – Performance – “TRANSeuntes”
Coletivo Ana Maria Amarela
“Transeuntes” é uma proposta
de ação. Ação de transitar. Corpos que transitam pelo espaço, em suas
individualidades, por signos culturais. Transitar e transfigurar. Alterar a
figura. Transeuntes são seres humanos, marcados biologicamente, que assumem sua
condição de errantes (aqueles que buscam caminhos outros) e decidem
experimentar novas configurações de apresentação de seus corpos. São figuras em
trânsito que usam signos e convenções sociais (roupas e gestos) para
experimentar sua condição de desejantes e desejados - ora sujeitos, ora
objetos.
Com: Diego Castro, Jessica
Cavalcante e Letícia Santana
Duração: 30 minutos
15h – 2 processos criativos –
“Intolerância com Intervalo de Confiança” e “Eu Tênue”
Coletivo
de Sonhos
“Intolerância com Intervalo de Confiança”
traz reflexões sobre o desenvolvimento do homem homossexual, de sua infância
até a vida adulta. Quais as questões que este homem enfrenta, suas dúvidas, medos
e angústias? Por meio de coreografias e momentos cênicos intensos, o trabalho
questiona as consequências das imposições sociais enraizadas e convida o
espectador a fazer uma viagem para dentro de si e questionar seus porquês e
certezas. Não traz respostas, nem julgamentos: cria questionamentos e mostra
que não existem fórmulas definidas para amar, pura e simplesmente.
Direção geral: João Pirahy | Direção cênica: Youssef Khouri | Trilha sonora: Fernando Falci | Elenco: Fernando Ventturini , Elias Margueiro, Sandro Mattos ,
Rafael Corrêa, Gabriel Ramos, Fernando Falci,
Aryel Murasaki, Jorge Bascuñan, Pedro
Soares
“Eu
Tênue” propõe uma reflexão sobre o universo feminino e suas nuances – as
contradições, as dores e as maravilhas de ser mulher, com toques de ironia,
força, sensualidade, inteligência e fragilidade. Usa como referência e
inspiração dramatúrgica o filme “Maus Hábitos”, de Pedro Almodóvar, um pano de
fundo perfeito para mover-se entre feminino e feminismo, “dançar” as dualidades
– o belo e o feio, o pecado e os bons costumes, a fragilidade e a força – e
comunicar, por meio do corpo, as linhas que tecem a vida de uma mulher.
Coreografia: Camila Andrade | Direção cênica: Jorge Bascuñan | Elenco: Carina Gomes, Rebeca Dantas, Vitória Savini, Carolina
Martins, Giulia Ventriglia, Cellia Rodrigues e Thalia Zago
18h – Abertura de Processo
Criativo
Rumos Cia Experimental
Apresenta um trecho de uma nova pesquisa
coreográfica.
Duração: 25 min
18h30 – Performance –
“B-Side Drag Race”
B-Side
A Arte Drag é a arte da
transformação, da alegria e das cores. Transcende o homem sobre uma roupagem
feminina; trata do que se tem vontade de ser, do que se quer transmitir. Com
“Drag Race”, o B-Side traz à tona a discussão sobre o mundo noturno das Drag
Queens; para além da dança e da dublagem as performers trazem o canto e superam
o que é conhecido no meio, prestando uma homenagem não apenas às drags, mas ao
público LGBT em geral.
Concepção e direção: Gregory
Ramos e Augusto Alves Coreografias:
Gregory Ramos e Pedro Ferrarezi. Dançarinos:
Ezequiel Souza, Quezia Dias, Pedro Ferrarezi, Augusto Alves e Gregory Ramos. Produção: Grupo B-Side. Trilha sonora: Gregory Ramos. Figurinos: - Gregory Ramos, Pedro Ferrarezi
e Luzia da Penha. Vídeos Backdrop: Gregory
Ramos.
Duração: 11 minutos
De 19 a 23 – terça a
sábado
10h –
Oficina – “Dois polos, uma centelha - Poesia Haicai e o Corpo na Cidade”
Orientação: Luciana Bortoletto -
...Avoa! Núcleo Artístico
A oficina propõe a experiência
coreográfica/ performativa em contexto urbano a partir de três eixos: o primeiro é constituído da investigação de movimentos, aliando
fundamentos específicos da dança contemporânea e procedimentos práticos
somáticos, que vão ao encontro do conceito de integração estrutural a partir da
percepção do corpo, da gravidade, função tônica, com a ativação de diferentes
sentidos. O segundo provoca um contato e experimentação de
fundamentos da Poética Haicai enquanto linguagem escrita, sua estrutura formal
e os estados de existência relacionados com essa Poesia da Natureza, partindo
da observação e contemplação de fenômenos naturais específicos, apoiadas na
fisicalidade. O terceiro eixo explora
o encontro dos dois primeiros, vivenciando seus possíveis desdobramentos e
ressonâncias, a partir de orientações específicas para que o acontecimento, ao
qual o ...AVOA! Núcleo Artístico nomeia de coreopoéticas
urbanas, se manifeste dentro de uma organização e dinâmica próprias.
Dia 22 – sexta-feira
18h – Ocupação – Coletivo Contratempo
Parceria Cia Charme Tango e ETEC (Escola Técnica Estadual de Artes)
São 10 processos
coreográficos, que se utilizam dos espaços para referenciar a pesquisa
corporal, não relacionados com o roteiro, mas sim, com a dramaturgia que estabelece
a criação do que está sendo chamado de “ocupação”.
Coletivo: Contratempo
| Professor Orientador: Luiz Anastácio | Intérpretes: Alyne Souza, Ana Paula Swartele, Ainara Barrios, Anahy Sales, Beatriz Monteiro, Caio Alves Cancian, Carolina Alves, Felipe Barbosa, Flávia Monteiro, Giullia Kelly, Helen Marques, Jacqueline
Gomes, Lais Chinen, Leandro Torres, Mellanie Reis, Nicolle Hyppolito, Thaís
dos Reis e Weberton Silva de
Souza | Cenografia e figurino:
Coletivo Contratempo | Imagens: Julia Akemi, Mellanie Reis, Ana Paula
Swartele, Anahy Salles | Projeção Mapeada: Coletivo Contratempo | Produção:
Coletivo Contratempo
Classificação indicativa: 16 anos Duração:
1h30
Dia 23 – sábado
11h
– Apresentação – “Dois polos, uma centelha - Poesia Haicai e o Corpo na Cidade”
Compartilhamento com o público do resultado da oficina “Dois polos, uma centelha - Poesia
Haicai e o Corpo na Cidade”
Orientação: Luciana Bortoletto...Avoa! Núcleo Artístico
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3 assaltos ou delação |
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