VISUAL ARTV - CIRCUITO DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO MUSEU DO AÇUDE GANHA OBRAS PERMANENTES DE WALTERCIO CALDAS, ANGELO VENOSA E JOSÉ RESENDE
Maquete obra Angelo Venosa |
CIRCUITO DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO MUSEU DO AÇUDE GANHA OBRAS PERMANENTES DE WALTERCIO CALDAS, ANGELO VENOSA E JOSÉ RESENDE
Inauguração das esculturas será no dia 31 de julho
Na década de 1990, os artistas Waltercio Caldas, José Resende e Angelo Venosa enriqueceram a paisagem do Rio de Janeiro com a criação de esculturas de grande porte para importantes espaços urbanos da cidade. Vinte anos depois, o trio volta a atuar junto na cena carioca com a produção de trabalhos especialmente construídos para o Circuito de Arte Contemporânea do Museu do Açude.
Com inauguração no dia 31 de julho, as instalações estabelecem uma relação com a história da Floresta da Tijuca e vêm ampliar de forma permanente o rico acervo local, que conta com obras de outros nomes consagrados, como Iole de Freitas, Lygia Pape, Nuno Ramos, Helio Oiticica, Anna Maria Maiolino e Eduardo Coimbra. “É uma honra para o Museu do Açude receber essas novas peças pensadas por esses três gigantes da arte brasileira”, comemora Vera de Alencar, diretora dos Museus Castro Maya.
Com uma obra em aço inoxidável de 14 metros de altura por seis de largura, o carioca Waltercio Caldas usará a grama da floresta como parte de sua produção, que trabalhará a relação do azul do objeto com o próprio céu. “É uma situação pensada no espectador. O trabalho é o motivo para as pessoas experimentarem o lugar e se relacionarem com o entorno”, explica Waltercio.
Autor de vídeos, desenhos e intervenções, Waltercio instalou em 1989 sua primeira obra pública, “O Jardim Instantâneo”, no Parque do Carmo, em São Paulo, e logo depois produziu outra peça em espaço aberto, “Omkring”, na Noruega. Em 1996, realizou para a Avenida Beira-Mar o monumento “Escultura para o Rio”, que foi removido recentemente para dar passagem ao VLT, no Centro, mas que está sendo reconstruído para ficar bem próximo ao local original.
A história do paulista José Resende com o Açude é antiga. Autor de uma escultura que foi devastada por uma tempestade em 2002, o artista foi convidado a criar uma nova instalação, que ficará junto à sede do museu. “Propus uma peça que tem a ver com a poética do trabalho anterior. Uma linha reta, solta no espaço, que aparece inesperadamente, feita com tubo de aço e placas de granito cinza claro”, explica o artista.
José Resende estudou desenho com Wesley Duke Lee. Foi professor de Artes da Universidade Mackenzie e do Departamento de Escultura da Faculdade de Artes Plásticas da Faap. Fez mestrado em História na USP e escreveu textos fundamentais na revista Malasartes, em que foi co-editor. Apesar de viver em São Paulo, muitas de suas esculturas estão fincadas no Rio, como Passante, no Largo da Carioca.
Consagrado em mostras internacionais _ Bienal de São Paulo (87) e Bienal de Veneza (93), Angelo Venosa apresentará um objeto feito em madeira, com técnica usada em construção de barcos. A obra, de forma arredondada, mede aproximadamente 2,4 metros nas três dimensões, com peso estimado de 300kg. Filho de marceneiro, Venosa surgiu na cena artística brasileira na década de 1980. É um dos poucos artistas egressos da chamada “Geração 80” dedicados à escultura e não à pintura. É autor de várias obras públicas no país, entre elas a famosa escultura Baleia, no calçadão do Leme. Sobre o fato de estar participando de um projeto ao lado de Zé Resende e Waltercio, comenta: “Não poderia estar em melhor companhia, são dois artistas que admiro bastante”.
Os trabalhos de Waltercio Caldas e Angelo Venosa para o Museu do Açude contam com o patrocínio do Grupo Bradesco Seguros, integrando a programação dos Jogos Rio 2016. Já a obra de José Resende, uma antiga dívida do museu com o artista, está sendo feita com recursos do IBRAM/ Ministério da Cultura.
Sobre o Museu do Açude
A história do Museu do Açude inicia-se bem antes de sua criação, em 1964. Está intimamente associada aos episódios que no passado marcaram a residência de Raymundo Ottoni de Castro Maya, situada no Alto da Boa Vista. Cenário de festas, almoços e visitas de personalidades internacionais, pelas salas do local os visitantes encontram azulejaria portuguesa do século XVIII, peças oriundas de igrejas e a rica coleção de arte oriental. Pelas trilhas que cortam os 151.132 m2, é possível ter contato com a fauna e a flora típicas da Mata Atlântica.
CIRCUITO CULTURAL BRADESCO SEGUROS
Manter uma política de incentivo à cultura é compromisso permanente do Circuito Cultural Bradesco Seguros. Nos últimos anos, o Grupo Bradesco Seguros orgulha-se de ter patrocinado e apoiado projetos nas áreas de música, dança, artes plásticas, teatro e literatura, além de outras manifestações artísticas.
Dentre as atrações realizadas recentemente, destacam-se os musicais “A Família Addams”, “Bibi - Histórias e Canções”, “Cats”, “Chacrinha, O Musical”, “Elis - A Musical”, “Mama Mia”, “Mudança de Hábito”,“O Mágico de Oz”, “O Rei Leão”, “Se eu Fosse você - O Musical”, e “Tudo por um PopStar”; além da “Série Dell'Arte Concertos Internacionais”; o Ballet Kirov; o Museu de Arte Moderna (MAM) e a "Bienal do Livro", no Rio de Janeiro.
IMAGENS
Maquete obra Angelo Venosa2 |
Obra José Resende2_foto Jaime Acioli |
Obra José Resende3_foto Jaime Acioli |
Serviço
Circuito de Arte Contemporânea do Museu do Açude
Local: Museu do Açude, Estrada do Açude, 764, Alto da Boa Vista
Telefone: (21) 3433-4990
Abertura: 31 de Julho, às 12h
Horário de visitação: diariamente, exceto terças-feiras, das 11 às 17h
Ingressos: R$ 2,00 – gratuito às quintas-feiras
Informações para a Imprensa
Frase Comunicação
Rita Capell
21 3042-5405/ 99294-1935
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(21) 3042-5405/ 97149-9540
Paula Areosa
(21) 3042-5405/ 98093-2019
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