Brasil, o Futuro...Princesa Isabel -GabrielaFlores,HelioCicero -foto ©Heloisa Bortz -b |
NOTA
Brasil: o Futuro que Nunca Chega, projeto de
Samir Yazbek, encerra temporada no Teatro Anchieta
Os espetáculos do dramaturgo e diretor Samir Yazbek, composto por duas montagens - Brasil: o Futuro que Nunca Chega – Princesa Isabel eBrasil: o Futuro que Nunca Chega – D. Pedro II, em cartaz no Sesc Consolação (Teatro Anchieta), encerram suas temporadas nos dias 9 e 10 de julho, respectivamente.
A encenação de Princesa Isabel ocorre às quintas-feiras e aos sábados, tendo elenco formado por Gabriela Flores, Rogério Brito, Helio Cicero e Janette Santiago. A peça D. Pedro II, por sua vez, tem sessões às sextas-feiras e aos domingos, com Helio Cicero, Eduardo Mossri, Rogério Brito, Gabriela Flores e Henrique Zanoni no elenco. Ambas as montagens têm participação dos atores Fernando Trauer e Carla Laiene.
Escritos e dirigidos por Samir Yazbek, os espetáculos têm Helio Cicero também na codireção e preparação de atores, além de André Cortez na cenografia, Domingos Quintiliano na iluminação, Anne Cerutti no figurino e Gregory Slivar na trilha sonora. Brasil: o Futuro que Nunca Chega – Princesa Isabel investiga a escravidão no país, na passagem do Império à República, discutindo suas consequências para a nossa sociedade. JáBrasil: o Futuro que Nunca Chega – D. Pedro II pretende, por meio de um mergulho nos estertores do Império, aprofundar o Brasil contemporâneo, que tem manifestado xenofobia e racismo preocupantes.
Samir Yazbek explica que “esse projeto nasceu com o objetivo de ampliar o olhar sobre o Brasil de hoje, à luz da nossa história, mais precisamente a passagem do Império à República, período que lançou ou ao menos consolidou as bases para a formação da identidade brasileira, no que diz respeito à vida pública e privada”. A idealização de Brasil: o Futuro que Nunca Chega é da Cia Teatral Arnesto nos Convidou, responsável por montagens como de “O Fingidor” (Prêmio Shell 1999 de melhor autor) e “As Folhas do Cedro” (Prêmio APCA 2010 de melhor autor), entre outros espetáculos.
Brasil: o Futuro que Nunca Chega – Princesa Isabel
A história se passa no dia da assinatura da Lei Áurea, em 1888, quando a Princesa Isabel, seu marido Conde d’Eu, José e sua mãe (escrava alforriada, já falecida) discutem a escravidão no país, antevendo seu legado para a sociedade brasileira. Apesar da ação se passar em 1888, sua concepção cênica remete aos dias de hoje. Por meio das quatro personagens, “Brasil: o Futuro que Nunca Chega – Princesa Isabel” aprofunda o embate em torno das consequências da Lei Áurea para o Brasil, antecipando algumas das principais causas da desigualdade social entre nós. Elementos de ordem simbólica percorrem a encenação, apontando a ancestralidade africana como o principal foco de resistência à opressão sofrida pelo povo negro durante o período da escravidão.
Brasil: o Futuro que Nunca Chega – D. Pedro II
No enredo, um repórter de ascendência libanesa, em crise com seu trabalho, narra para um cinegrafista a visita do Imperador D. Pedro II ao Líbano, em 1876. Essa narrativa, entremeada por figuras da imaginação do repórter (sua mãe, um jovem neofascista e o próprio D. Pedro II), discute o Brasil contemporâneo, onde o racismo ainda tem papel preponderante. Cansado da intromissão da diretoria de uma emissora de televisão em seu trabalho, o repórter pede ao cinegrafista para gravar seu desabafo. Inicia-se, assim, uma reflexão por parte do repórter, compartilhada com o público, sobre os mais variados discursos da atualidade, que envolvem sua falecida mãe, um jovem neofascista, e a figura do imperador D. Pedro II, responsável pela vinda de seus antepassados libaneses ao Brasil. Enquanto faz seu depoimento, em meio a uma concepção cênica que o enreda numa espécie de carrossel representativo de sua mente, o repórter ignora a vontade do cinegrafista, que tenta lhe contar a respeito de seus ancestrais africanos que foram escravizados durante o Império. Metáfora de um país dividido, “Brasil: o Futuro que Nunca Chega – D. Pedro II”investiga o quanto a mídia, encarnada pelo repórter, tem sido impenetrável às mazelas sociais brasileiras, acusadas pelo cinegrafista.
Ficha técnica
Espetáculo 1: Brasil: o Futuro que Nunca Chega – Princesa Isabel
Espetáculo 2: Brasil: o Futuro que Nunca Chega – D. Pedro II
Texto e direção: Samir Yazbek
Codireção e preparação de atores: Helio Cicero
Cenografia: André Cortez
Figurino: Anne Cerutti
Iluminação: Domingos Quintiliano
Trilha sonora: Gregory Slivar
Assistência de direção: Carla Laiene
Cenografia Assistente: Carmem Guerra
Preparação corporal: Janette Santiago
Aulas de francês: Flávio Nery
Direção de palco: Fernando Trauer
Operação de som: Thiago Rocha
Fotografia: Heloísa Bortz
Assessoria de imprensa: Eliane Verbena
Coordenação do projeto: Silvia Marcondes Machado (Mecenato Moderno)
Produção executiva: Vanessa Campanari
Direção de produção: Edinho Rodrigues (Brancalyone Produções)
Idealização: Cia Teatral Arnesto nos Convidou
Realização: Sesc São Paulo
Elenco 1 - “Brasil: o Futuro que Nunca Chega – Princesa Isabel”:
Gabriela Flores, Rogério Brito, Helio Cicero e Janette Santiago.
Participação: Fernando Trauer e Carla Laiene.
Elenco 2 - “Brasil: o Futuro que Nunca Chega – D. Pedro II”:
Helio Cicero, Eduardo Mossri, Rogério Brito, Gabriela Flores e Henrique Zanoni.
Participação: Fernando Trauer e Carla Laiene.
IMAGEM
Brasil, o Futuro que Nunca Chega -Dom Pedro -foto de Heloísa Bortz -1b |
Brasil, o Futuro que Nunca Chega -Dom Pedro -foto de Heloísa Bortz -2b |
Brasil, o Futuro...Princesa Isabel -GabrielaFlores,HelioCicero -foto ©Heloisa Bortz -b |
Brasil, o Futuro que Nunca Chega -Dom Pedro -foto de Heloísa Bortz -4b |
Serviço
Teatro Anchieta - Sesc Consolação
Rua Dr. Vila Nova, 245 - Vila Buarque/SP – Tel: (11) 3234-3000
Brasil: o Futuro que Nunca Chega – Princesa Isabel: até 9 de julho
Horários: Quintas e sábados (às 21 horas)
Brasil: o Futuro que Nunca Chega – D. Pedro II: até 10 de julho
Horários: sextas (às 21 horas) e domingos (às 18 horas)
Ingressos: R$ 40,00 (inteira), R$ 20,00 (meia) e R$ 12,00 (credencial plena).
Duração: 70 minutos. Gênero: Drama. Classificação: 12 anos
Capacidade: 280 lugares. Ar condicionado e acesso universal.
Não faz reservas. Não possui estacionamento. Site: www.sescsp.org.br
Informações à Imprensa / Sesc Consolação
Marina Reis / Monica Amorim
Tel: (11) 3234-3043 / 3011
Assessoria de Imprensa / espetáculo – VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / Deborah Zanette
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