Duas esculturas nascem juntos nas margens de um rio contaminado e agora lutam para sobreviver separados por milhares de milhas em paisagens artificiais.
É impensável um jaguar nos Alpes suíços ou dentro de um parque urbano. Mas também a realidade é inacreditável: o maior símbolo da fauna silvestre brasileira está desaparecendo. Hoje há menos de 200 indivíduos na Mata Atlântica.
O ato de se dividir e expor este trabalho simultaneamente em duas regiões do planeta expande a percepção da arte no espaço público, criando também uma metáfora para a crise migratória sem precedentes na história eo risco iminente de extinção desta espécie no mundo.
Uma das onças participa da exposição internacional Acqua , no espaço público da cidade de Genebra, na Suíça, por ocasião do Dia Mundial da Água até 31/05. A exposição é organizada pela ART for The World com curadoria de Adelina Von Furstenberg, vencedor do Leão de Ouro no 2015 Bienal de Veneza.
A outra escultura está instalado no principal parque da cidade de São Paulo, o parque Ibirapuera em frente do pavilhão da Bienal e tem o apoio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo (SVMA).
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