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Monograficas 6 - Matéria em metamorfoseA Galeria de Arte André abre, no dia 23 de maio, terça-feira, a partir das 19h, a exposição Sonia Ebling – Monográficas 6 – Matéria em Metamorfose, com curadoria de Mario Gioia. A mostra traz cerca de 60 obras da artista gaúcha Sonia Ebling, com esculturas, relevos, gravuras, desenhos, pinturas e esboços, além de itens de documentação como fotografias, catálogos, artigos de jornais, correspondências, escritos em punho da própria artista, entre outros objetos históricos e apresentados ao público pela primeira vez.
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“Sonia Ebling é uma imensa escultora que merece revisões a serem feitas mais a fundo. A atual exposição tenta jogar luzes mais intensas e resgatar capítulos importantes da fecunda trajetória da artista gaúcha”, afirma Mario Gioia. Entre os itens históricos a serem destacados presentes na exposição, estão jornais de época que fazem parte da fortuna crítica da artista, pôsteres internacionais das exposições, “raríssimos”, segundo o curador, além de fotografias, catálogos e escritos da artista. Entre os destaques da exposição, está a escultura “Adolescentes” exibida na primeira edição da Bienal de Arte de São Paulo, realizada em 1951. Dos itens históricos, uma das raridades expostas é o jornal Correio da Manhã, de 1959, em que então crítico Jayme Mauricio transcreve um trecho em que a escultora (veterana à época) Maria Martins, comenta sobre a relação entre as duas e sua visão sobre a obra de Sonia: “Sonia Ebling é atração e é choque. Sua escultura de formas estranhas, telúricas, eróticas e puras consegue despertar, em quem as contempla, um mundo de recordações, de poesia, de tragédia, de alegria e de luminosidade”. Uma foto das duas, de 1955, ao lado da obra “Girafinha”, é o destaque da publicação. Outro item a ser destacado é o cartaz de “Formes et Magies – Exposition de Sculptures”, uma coletiva de tridimensionais expostos no Bowling do Bois de Boulogne, em Paris, com organização de Cérès Franco, em 1963. Há também jornais e fotografias da mostra de Ebling e Fayga Ostrower, realizada em Berlim, em 1963, com críticas positivas feitas por jornais locais, comparando a brasileira a Hans Uhlmann. “Isso demonstra como os trabalhos dela dialogavam com numerosos nomes do circuito das artes naqueles anos”, conta Mario. | |
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Bienais de arte, premiações e período em Paris Sonia participou de seis edições das Bienais de Arte de São Paulo, inclusive da 1ª edição, realizada em 1951, com a obra já citada (“Adolescentes”), além das seguintes em 1953, 1955, 1959, 1965 e 1967. Ganhou diversas premiações relevantes para a época, como o Prêmio do 4º Salão Nacional de Arte Moderna, em 1955. “Em Paris, onde passei depois 15 anos, frequentei o atelier de Zadkine na ‘Academie de La Grande Chaumière’. (...) Mas Paris não foi para mim um amor à primeira vista. Muitas coisas me impressionaram, entre elas as árvores sem folhas, de troncos e galhos negros naqueles invernos rigorosos no Jardim de Luxemburgo, nas proximidades do atelier”, escreve de punho a artista, em texto inédito a ser apresentado na atual exposição. “A exposição almeja expor a produção daqueles fecundos anos, como Girafinha e Adolescentes, trabalho-chave da artista (ambas da década de 1950), além de outras peças representativas de linguagens outras empregadas pela artista. Assim, pinturas e gravuras têm um marcado ar pop, além de os relevos, participantes de Bienais seguintes e mostras de peso na trajetória, no Rio, nos EUA, na França e na Alemanha, possibilitam novas perspectivas sobre o seu corpus de obra”, finaliza o curador. Sobre Sonia Ebling Sonia Ebling de Kermoal (Taquara RS 1918 - Rio de Janeiro RJ 2006). Escultora, pintorae professora. Inicia sua formação fazendo cursos de pintura e escultura na Escola de Belas Artes do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, entre 1944 e 1951. Em 1955, recebe o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro. De 1956 a 1959, viaja por vários países da Europa, estudando com Zadkine, em Paris, França. Reside nessa cidade, entre 1959 e 1968, e recebe uma bolsa de estudo da Fundação Calouste Gulbenkian. De volta ao Brasil, executa relevo para o Palácio dos Arcos, do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, Distrito Federal. Em 1970, ministra um curso de extensão técnica, diretamente em cimento, na Escola de Belas Artes da UFRGS. Seis anos depois, é convidada para lecionar escultura nessa mesma universidade. | |
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Criamos uma seleção especial para você com um top 3 de obras em nosso acervo!
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1. 1977 120 x 60 cm Óleo sobre tela |
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3.
Carybé1966 22 x 32 cm Acrílica sobre cartão colada em placa |
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