Uma leitura diária dos muitos assuntos relacionados como mudanças climáticas 23 de fevereiro de 2022
Grandes mineradoras aproveitam "boiada" para avançar sobre Terras Indígenas Quando o Congresso ligou o modo tratoraço para tentar aprovar, entre outras boiadas, o PL da mineração em Terras Indígenas (191/2020), chamou a atenção de muita gente. Com o decreto presidencial do dia 14/2, que tentou “tucanar” o garimpo como “mineração artesanal”, jornalistas do Brasil e do exterior passaram a prestar ainda mais atenção no que acontece em Brasília. Com todos os radares ligados, a 4ª edição do relatório “Cumplicidade na Destruição - Como mineradoras e investidores internacionais contribuem para a violação dos direitos indígenas e ameaçam o futuro da Amazônia” recebeu enorme atenção. O documento foi produzido por uma parceria entre a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e a Amazon Watch. O Congresso em Foco destacou do relatório o enorme crescimento do desmatamento atrelado à mineração sob a presidência de Jair Bolsonaro: 62%. A Carta Capital apontou para os mais de 160 km2 de desmatamento que ainda estão por vir se o Projeto de Lei 191/2020 for aprovado. O Estado de Minas repercutiu a nota da AFP que coloca Vale, Anglo American, Belo Sun, Glencore, AngloGold Ashanti, Rio Tinto, Potássio do Brasil e Grupo Minsur como as 9 empresas de grande porte que pediram para minerar em áreas indígenas protegidas. Apenas Vale e AngloGold Ashanti se pronunciaram à Agência Pública, alegando que desistiram de suas solicitações e não sabem porque estas ainda estão ativas, mesma desculpa dada pela Anglo American à BBC News. A agência de notícias russa Sputnik aproveitou para cutucar Biden, informando que bancos dos EUA (Capital Group, a BlackRock e a Vanguard) investiram mais de US$ 14 bilhões em mineradoras com atividades que impactam diretamente Terras Indígenas na Amazônia. E não foi só dinheiro estrangeiro que apareceu na apuração das informações do relatório, informa Maurício Ângelo no Observatório da Mineração. O Fundo PREVI (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) é o responsável pelos mais altos investimentos nestas mineradoras, com mais de US$ 7,4 bilhões, seguido pelo Bradesco, com quase US$ 4,4 bilhões e a Caixa Econômica Federal, com US$ 786 milhões. Segundo dados do projeto Amazônia Minada repercutidos pelo Poder 360, há 2.641 requerimentos de mineração em Terras Indígenas na Amazônia Legal junto à Agência Nacional de Mineração. Os pedidos são de 630 empresas, afetam 197 territórios, em uma área total de 11 milhões de hectares. Quase um terço deste assédio acontece no território Yanomami.
IBAMA faz 33 anos em meio a desmonte e estrangulamento orçamentário Teve até bolo na comemoração simbólica de aniversário do IBAMA, mas o gosto foi amargo. Cartazes e o próprio bolo traziam os dizeres “IBAMA forte segura a boiada”. O órgão chega à “idade de Cristo” com o “pior cenário de fiscalização” desde que foi fundado, em 1989, como noticiou o Estadão. A celebração foi marcada por um protesto dos servidores em frente à sede do órgão, em Brasília, e em outras cidades. Eles denunciam a precarização progressiva das condições de trabalho, a defasagem dos salários e das diárias pagas aos profissionais durante as operações em campo, o encolhimento do quadro de fiscais - 55% inferior ao que o Instituto tinha há 10 anos - e falta de condições básicas para atuar, como acesso à internet e a serviços de limpeza em unidades como a do Pará, por exemplo. O Blog do Noblat, no Metrópoles, destacou que, no governo atual, o número de processos administrativos contra funcionários do IBAMA bateu recorde, e informa que a corregedoria do Instituto quer um curso para melhorar a capacidade técnica dos servidores de modo a reduzir o número de processos contra servidores. Estes denunciam o desmonte dos órgãos federais de proteção ao patrimônio ambiental há três anos, como destacou o g1. Alex Lacerda, analista ambiental e diretor da Associação Nacional dos Servidores Ambientais, disse ao Estadão que os fiscais estão tendo de tirar dinheiro do bolso e comida dos filhos para poder trabalhar. Os fiscais do Pará - estado líder de crimes ambientais - já estão atuando em operação-padrão, e existe ameaça de paralisação geral da fiscalização. Infelizmente, isso vai soar como música aos ouvidos dos “comandantes de plantão” tanto na Presidência quanto no Ministério do Meio Ambiente e no próprio IBAMA, mas, principalmente, entre os bandidos que estão em campo grilando terras, invadindo Áreas Públicas e Protegidas, desmatando e atuando nos garimpos.
Estudo comprova relação entre desmatamento e pobreza na Amazônia Desde Salles, o ministério do meio ambiente e muitos congressistas interessados em passar a boiada alegam que o desmatamento é necessário para o desenvolvimento e a qualidade de vida na Amazônia. Mas uma nova evidência científica prova que é exatamente o contrário: o desmatamento só tem gerado pobreza, conflitos sociais e inibido o desenvolvimento econômico da região. Trata-se do Índice de Progresso Social (IPS) da Amazônia 2021, formado pela avaliação de 45 indicadores de saúde, saneamento, moradia, segurança, educação, comunicação, equidade de gênero e qualidade do meio ambiente. Liderado pelo Imazon, o estudo revela que os 20 municípios com as maiores áreas de desmatamento nos últimos três anos tiveram IPS médio de 52,38 (em uma escala de 0 a 100), número 16% inferior à média dos 722 municípios da Amazônia Legal, que é de 54,59, e 21% menor que o índice do Brasil, de 63,29. “Todos esses municípios campeões de desmatamento também são, infelizmente, campeões da pobreza, da desigualdade e do baixo progresso social”, declarou Beto Veríssimo, do Imazon, à Piauí. De forma geral, o estudo mostra que a situação da Amazônia está pior do que há três anos. A média da região a colocaria na 128ª colocação entre as 168 nações analisadas pelo índice, se a Amazônia fosse um país. Os 20 municípios que mais desmataram na região nos últimos três anos estariam em situação ainda pior, se fossem um país. A nota mais próxima seria da Nigéria, 52,65, que ocupa a 138ª posição entre 168 nações, a 30ª pior colocação. O Correio Braziliense publicou mais detalhes. O IPS 2021 está disponível, de forma interativa, na plataforma Data Zoom Amazônia, lançada na última quinta (17/2). Desenvolvida pelo Departamento de Economia da PUC-Rio, dentro da iniciativa Amazônia 2030, a plataforma disponibiliza informações com base em fontes como INPE, Imazon, IBAMA, IBGE e MapBiomas na forma de rankings, mapas interativos, gráficos, relação entre variáveis e séries temporais. A plataforma foi notícia no Bom Dia Amazônia, Estação Cultura e Portal Amazônia. Em tempo: Assis Moreira informa no Valor que vários ministros da Agricultura da União Europeia defenderam nesta segunda (21/2) a ampliação da lista de commodities proibidas de entrar no mercado europeu por estarem vinculadas ao desmatamento - entre elas cana-de-açúcar, milho e borracha. Segundo observadores ouvidos pela reportagem, os dois últimos ítens têm maiores chances de se juntar à lista de restrições.
Com nova regulamentação, geração eólica offshore deve ganhar força no Brasil Com um litoral de milhares de quilômetros de bons ventos, o potencial das eólicas offshore é muito significativo. A EPE estima que, só com plataformas de até 50 m de profundidade, há um potencial de 700 GW, um valor 4 vezes maior do que a capacidade total de geração das diversas fontes instaladas hoje no país. Matéria d'O Globo diz que a regulamentação recente da geração eólica offshore avançará os pedidos de licenciamento de 36 projetos com capacidade somada de 80 GW. O desafio é o custo superior das offshore em relação à instalação em terra. Segundo a Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA), o preço do MWh de energia das eólicas terrestres em 2019 girou em torno de US$ 53, enquanto o das offshore saía por US$ 115. Para comparar, no leilão de agosto passado o preço de referência do MWh das eólicas terrestres foi de R$ 191, ou US$ 36. O mercado das eólicas terrestres está bastante aquecido. Uma das fornecedoras de equipamentos, a brasileira Weg, fechou um contrato de venda com a Eletrobras para fabricar, instalar, operar e cuidar da manutenção de um parque de 72 turbinas de mais de 300 MW de capacidade. O valor do contrato passa dos R$ 2 bilhões, segundo o site Click Petróleo e Gás. Em tempo 1: A descarbonização da produção do aço é das mais difíceis. A Revolução Industrial deslanchou quando, dentre outras, acelerou a metalurgia do aço misturando ferro e carvão em grande escala. O setor permanece, desde então, adicto ao carvão. Uma das alemãs mais tradicionais do setor, a Thyssen, decidiu apostar no hidrogênio e na amônia para se desintoxicar. Segundo o Valor, a empresa trará para cá sua divisão química, que está desenvolvendo rotas verdes para a substituição do carvão e, também, para entrar nas áreas de fertilizantes, produtos químicos básicos e polímeros. Em tempo 2: A Total, a gigante fóssil francesa, anunciou a descoberta de mais petróleo no litoral do Suriname. A notícia é da Petróleo Hoje. Em 2020, a corporação se comprometeu com o net-zero. Fanfarrear mais uma descoberta de petróleo não parece ser o caminho certo para tal propósito.
Alemanha reage à escalada russa na Ucrânia e suspende polêmico gasoduto Nord Stream 2 Após Putin reconhecer os territórios separatistas pró-russos na Ucrânia, o chanceler alemão Olaf Scholz anunciou ontem (22/2) que a certificação do gasoduto Nord Stream 2 está suspensa. A estrutura de 1.230 km é o maior gasoduto submarino do mundo, está pronta desde setembro e custou US$ 10 bilhões. A propriedade e o controle do gasoduto é exclusivo da estatal russa Gazprom, mas metade do dinheiro para a construção veio de empresas europeias de energia - OMV, Shell, Engie, Uniper e Wintershall. A oposição ao Nord Stream 2 sempre foi enorme, e os críticos sempre exortaram o país a apostar nas energias renováveis. Os argumentos políticos e climáticos alertavam que o projeto faria a Europa - e não apenas a Alemanha - excessivamente dependentes do gás russo, e que isso seria usado por Putin para ameaçar territórios vizinhos, enquanto Berlim teimava que o gasoduto era uma questão puramente econômica. Ao menos a primeira resposta de Moscou parece ser mesmo no campo econômico: Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, advertiu que o anúncio da Alemanha fará os preços dispararem. "Bem-vindo ao admirável mundo novo onde os europeus vão pagar muito em breve 2.000 euros por 1.000 metros cúbicos de gás natural", tuitou. A CNN deu destaque à dependência europeia do gás dos russos, e informou que o GNL dos Estados Unidos e do Qatar está pronto para ajudar o bloco a suportar quaisquer interrupções nos fluxos de gás. Por enquanto, a UE garante que o abastecimento não está ameaçado. De qualquer forma, a região está obrigada a rediscutir sua segurança energética, reporta a AP, sendo um dos debates a ainda baixa integração energética entre os países do bloco. É claro que em meio às turbulências, o preço do petróleo disparou, com o valor do brent chegando perto dos US $100 nesta terça feira (22/2). Um iminente acordo nuclear com o Irã pode trazer algum alívio ao mercado, com os barris iranianos aumentando a oferta, aposta a Bloomberg. Coberturas generosas sobre o contexto da decisão alemã podem ser lidas em DW, O Globo, g1, Valor, Político, WSJ, The Guardian e AP.
Expansão de renováveis sobre a biodiversidade da Mata Atlântica As fontes limpas de eletricidade, como qualquer outra intervenção, geram impactos sobre o meio ambiente e a atividade humana nos locais onde se instalam. Em um estudo publicado na PNAS, pesquisadores cruzaram áreas com alto potencial de aproveitamento de vento e sol com áreas protegidas ou de alta biodiversidade. Chamou a atenção da equipe, a situação do Brasil, quase que única no mundo. Há uma alta superposição destas áreas, especialmente no que resta da Mata Atlântica e no Cerrado da região Nordeste. Trocar biodiversidade por eletricidade não é aconselhável, e um país do tamanho do nosso pode encontrar locais adequados sem tocar em áreas de conservação. O trabalho faz uma comparação básica: a densidade de energia de um combustível fóssil empacota 200 vezes mais energia do que uma planta fotovoltaica. Daí que a substituição dos fósseis por renováveis pode gerar disputas pela terra com a produção de alimentos. À exceção da questão no Nordeste brasileiro, o trabalho mostra que as superposições no restante do mundo são bem menos importantes do que se supunha. O trabalho cita uma estimativa de que as eólicas podem vir a ocupar quase 85.000 km2 em 2050, uma área menor do que a de Portugal. Em artigo no Carbon Brief, os autores do trabalho contam que se surpreenderam quando viram que uma em cada oito das instalações que se superpõe a uma área protegida, esta última havia sido criada após a instalação da planta. Eles também dizem que o trabalho é o primeiro no gênero e que dá apenas um panorama geral das superposições. E que a velocidade de expansão das eólicas e solares dificulta o acompanhamento criterioso dos conflitos com áreas protegidas.
"Voos fantasmas" seguem queimando combustível sem transportar passageiros na Europa Reportagem exclusiva do Guardian assinada pelo editor de meio ambiente Damian Carrington, denunciou que, em plena pandemia, pelo menos 15 mil voos fantasmas - quase vazios ou com menos de 10% da capacidade ocupada - deixaram o Reino Unido entre março de 2020 e setembro de 2021. Os dados são referentes a 32 aeroportos. Isso representa um escândalo diante da crise climática, uma vez que voar é uma das coisas mais carbono-intensivas que uma pessoa pode fazer. Não à toa, autoridades do governo britânico e as companhias aéreas tentaram de todas as formas esconder a informação sobre as ocupações de voos solicitada a elas pelo jornal. Os dados só foram liberados depois de serem formalmente requisitados pelo parlamento britânico, por meio do trabalhista Alex Sobel. As companhias aéreas, então, questionaram as regras impostas ao setor, dizendo que estas estimulam voos com baixa ocupação. A companhia aérea alemã Lufthansa, por exemplo, alertou que precisaria realizar dezoito mil voos “desnecessários” até o mês demarço para conseguir manter seus slots de pouso em aeroportos importantes. Pelas normas em vigência, se as empresas não operarem com a capacidade mínima exigida, correm o risco de perder os tão concorridos “slots” - cotas de espaços, horários e dias de voos nos aeroportos. Durante os primeiros meses da pandemia de COVID-19, essa obrigatoriedade foi flexibilizada. Porém, as regras foram parcialmente retomadas em outubro, com 50% de obrigatoriedade, e deverão retornar à exigência de cumprimento de 70% dos voos previstos para que a empresa possa manter seus slots. A medida foi duramente criticada por ativistas que buscam reduzir os voos para combater a crise climática. John Vidal, em sua coluna do Guardian, foi enfático ao dizer que o Reino Unido não conseguirá atingir o net-zero até 2050 se não endereçar a questão da aviação. "O governo subsidia a indústria (da aviação) com enormes incentivos fiscais. Enquanto o resto da indústria do Reino Unido ajudou a reduzir as emissões em cerca de 42% nos últimos anos, a aviação consegue dobrar suas próprias emissões”, denunciou. Em tempo: Estudo recente sugere que a redução do número de voos para o enfrentamento da crise climática teria efeito positivo no mercado de trabalho, podendo criar 300 mil empregos a mais em viagens verdes do que o que poderia ser perdido com a redução dos voos. A pesquisa foi repercutida pelo Independent.
Maior presença humana na Antártica está intensificando derretimento do gelo A poluição por carbono negro (fuligem) na Antártica gerada pelo turismo e por atividades de pesquisa na região, está aumentando o derretimento da neve no continente em cerca de 83 toneladas para cada visitante, de acordo com uma nova pesquisa publicada na Nature repercutida pelo The Guardian. Os cientistas estimaram que o carbono negro de navios, aviões e geradores a diesel resulta em 23 milímetros de derretimento de neve adicional a cada verão nas áreas mais visitadas. A Vox informa que algumas das mudanças mais profundas no gelo da Terra são em grande parte invisíveis porque estão acontecendo muito abaixo da superfície. O gelo terrestre e as plataformas de gelo estão se esgotando por baixo - e muito mais rápido do que o esperado. Como o gelo se reúne em camadas de quilômetros de espessura nas proximidades dos pólos do planeta, seu derretimento se torna uma força geológica que pode mover montanhas e remodelar os contornos do planeta. Em tempo: Um novo relatório do IPCC sobre os impactos das mudanças climáticas provavelmente trará a avaliação mais preocupante até agora de como o aumento das temperaturas afeta todos os seres vivos, alerta a BBC, que também informa que os resultados serão divulgados no dia 28 de fevereiro.
Temperaturas mais altas "aquecem" mercado global de ar-condicionado Nas várias regiões que apresentam temperaturas mais elevadas como consequência das mudanças climáticas, aumenta a demanda por ar-condicionado. Espera-se que o mercado global de HVAC (na sigla em inglês para Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) atinja US$ 198 bilhões até 2026, como consequência da expansão do setor de construção e residencial, por regulamentos de eficiência energética e avanços tecnológicos crescentes. Os usuários finais e fornecedores de HVAC estão migrando para a tecnologia verde com a introdução de sistemas híbridos e refrigerantes não poluentes, mostra a Research and Markets. A Treehugger ainda complementa dizendo que a demanda por eletricidade também aumentará em função desta demanda por HVAC em até 13%. Por sua vez, a maior fabricante mundial de condicionadores de ar, a chinesa Daikin Industries Ltd., pretende investir US$ 6,6 bilhões na aquisição de empresas para se preparar para um salto na demanda à medida que as temperaturas globais aumentam devido à emergência climática, informa a Bloomberg. Em tempo: Empresa de "mineração" de bitcoins comprou uma usina a carvão que estava prestes a fechar em Hardin, no sul de Montana, EUA, registra o Guardian. As emissões de CO2 da queima do carvão em Hardin chegaram a 187 mil toneladas no segundo trimestre do ano passado, mais de 5.000 % a mais do que foi expelido no mesmo período de 2020.
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