Pular para o conteúdo principal

ClimaInfo, 7 de fevereiro de 2022.

 





Uma leitura diária dos muitos assuntos relacionados como mudanças climáticas
7 de fevereiro de 2022


 

Sob Bolsonaro, desmatamento da Amazônia aumentou 56% em três anosg1,Correio Braziliense,Poder 360,EstadãoeFolhadivulgaram a pesquisa.Enquanto isso, o ministro do meio ambiente, Joaquim Leite, tenta socializar a culpa pelos péssimos resultados entre os estados e o Ministério da Justiça, que agora assumirá o “desafio” pelo combate ao desmatamento, informou o Valor.Em tempo:Imperdível a reportagem de Allan de Abreu e Luiz Fernando Toledo para a de madeireiros e ajuda de ministro, policiais militares e traficantes de cocaína.
Os números quantificam o que já é de amplo conhecimento: a gestão Bolsonaro fez disparar a destruição de florestas na Amazônia. O desmatamento no bioma foi 56,6% maior entre agosto de 2018 e julho de 2021 em relação ao mesmo período de 2015 a 2018, mostra um novo estudo do IPAM(Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).
Segundo a pesquisa, o crescimento ficou evidente ainda no segundo semestre de 2018, como consequência das eleições presidenciais daquele ano, e pesquisadores avaliam que o efeito tende a se repetir em 2022. “Quando olhamos para os números dos últimos três anos, fica claro o retrocesso daquilo que o Brasil foi um dia. Seguimos um caminho totalmente oposto às atitudes que o planeta precisa, com urgência, neste momento”, diz Ane Alencar, diretora de Ciência no IPAM e principal autora do estudo.
Mais da metade (51%) do desmatamento do último triênio ocorreu em Terras Públicas, principalmente em áreas de domínio federal (83%). Destas, as Florestas Públicas Não Destinadas foram as mais atingidas em números absolutos, passando de 1.743 km² derrubados anualmente no triênio anterior, para mais de 3.228 km² agora - alta de 85%. Logo atrás estão as Terras Indígenas (de 496 km², para 1.255 km² - alta de 153%) e Unidades de Conservação (de 2.195 km², para 3.595 km² - 63,7% de alta).

Por isso, as recomendações do IPAM para frear o desmatamento focam em combater a grilagem e as invasões de terras e promover a segurança de Áreas Protegidas e Territórios Indígenas, além de criar linhas de financiamento para a bioeconomia e aumentar a assistência técnica para agricultura familiar e Comunidades Tradicionais. CNN,

Revista Piauí sobre o caminho percorrido por Ipês roubados de Florestas Públicas do Pará até chegar a lojas hipsters de Nova York. O negócio de milhões envolveu falsificação de documentos, lobby


O preço da crise hídrica: empréstimos a distribuidoras pode chegar a mais de R$ 11 bilhões.
O tamanho do rombo causado pela crise hídrica de 2021 foi informado na semana passada pela secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia, Marisete Pereira, ao participar de evento do Credit Suisse: R$ 28 bilhões. O cálculo considera o custo de medidas emergenciais, apagões e racionamentos compulsórios do consumo à população, informa oValor
Marisete também falou dos déficits gerados pela crise hídrica, que ainda estão sendo “carregados” pelas distribuidoras. Para aliviar a carga, a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) indicou que a operação de crédito de socorro ao setor poderá chegar a R$ 10,8 bilhões..
O colegiado aprovou, em reunião extraordinária, a consulta pública, com o prazo de dez dias, para discutir as bases da negociação do empréstimo com os bancos. Mas não será uma operação financeira estritamente técnica: em uma manobra eleitoreira para evitar uma alta maior da energia em 2022, ano eleitoral, o governo jogou a conta desse empréstimo para 2023, para o colo do novo governo. Os consumidores pagarão pelo rombo na forma de um novo encargo que incidirá na conta de luz. A notícia é do Valor
A crise hídrica também levou o governo a editar no ano passado uma Medida Provisória autorizando as distribuidoras a pagar em dezembro as contribuições devidas em agosto, setembro e outubro passado. O objetivo era amenizar os impactos nos caixas das distribuidoras, que tiveram que comprar a energia gerada por termelétricas, mais cara.
Prorrogada em novembro, essa MP precisa ser apreciada novamente pelo Congresso para não perder validade. Isso deveria ter ocorrido na última sexta (4/2), mas o Congresso encerrou a sessão sem votar a proposta. Agora, tem até esta quinta (10). OValortraz mais detalhes.
E como sempre acontece quando o setor elétrico brasileiro espirra, alguém lembra da energia nuclear. Em matéria no Valor, representantes do segmento defendem seu quinhão, especulando sobre uma nova usina no Brasil. Obviamente, todos os entrevistados ignoram a tendência global de impulso das renováveis. Vale mais a pena conferir este artigo naFolha, onde José Dias, empreendedor social da Ashoka, descreve políticas públicas que poderiam ser implementadas para favorecer o uso mais racional da água.

Em tempo: OWWF-Brasillançou o hotsite Jornada da Energia Sustentável para apresentar a matriz energética brasileira. Tendo por base os dados da ANEEL, do Ministério de Minas e Energia e da Empresa de Pesquisa Energética, o site mapeia os estados com maior geração de energia. Também aponta vantagens e desvantagens de cada fonte, e discute suas emissões de gases de efeito estufa.O imbróglio daquela que é considerada a obra “mais controversa do país” teve mais um capítulo na semana passada, segundo o


Linhão Manaus-Boa Vista: empreiteira rejeita indenização aos Waimiri-Atroari
Estadão. A confusão mostra, na prática, o que um processo de licenciamento ambiental malfeito pode gerar.
A Transnorte Energia recebeu do IBAMA a licença de instalação para iniciar a obra da linha de transmissão de energia de 720 quilômetros entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR). Porém, uma decisão da Justiça Federal do Amazonas, de 22 de dezembro, condicionou o início das obras ao atendimento de medidas socioambientais firmadas com os Povos Indígenas. Em reunião com a ANEEL, na 6ª feira (4/2), a Transnorte Energia afirmou ser “impossível” pagar a indenização cobrada pela associação que representa o Povo Kinja, e disse que fará um novo pedido de reequilíbrio financeiro do contrato.
A comunidade indígena cobra a compensação, com pagamento à vista, já que 122 quilômetros da linha de transmissão vão cortar a Terra Indígena Waimiri Atroari. Segundo a empresa, a indenização é de R$ 190 milhões.
O entendimento da Justiça é de que a Transnorte decidiu iniciar a obra unilateralmente, sem o pagamento das compensações, o que poderá gerar bloqueio das contas.
O Globo
Depois de anunciar o início das obras, há quatro meses, agora o governo Bolsonaro estuda instaurar um processo de arbitragem judicial para avançar nas negociações.
Para piorar a situação, o governo Bolsonaro segue o processo de flexibilização de regras ambientais e de desmantelamento do IBAMA. Estuda, agora, tirar parte da atribuição do órgão federal nos processos de licenciamento ambiental de grandes obras de infraestrutura e repassá-la para os estados, como publicou
 . A medida incluiria o licenciamento de portos, hidrovias, ramais ferroviários, terminais de cargas e acessos rodoviários.
Em tempo:g1 O Assunto, no da série Amazônia Sem Lei, daA colunista Renata LoPrete, na edição de sexta-feira (4/2) do seu podcast
, explorou o tema “O Estado brasileiro contra os indígenas isolados”, mostrando como a FUNAI, agência que deveria proteger essas comunidades de qualquer contato, está sob pressão política para fazer o contrário, deixando-os expostos às atividades de grileiros e desmatadores de terra. Só na Amazônia Legal, existem mais de 100 Povos que vivem reclusos na floresta. Foram entrevistados Beto Marubo, membro da Organização Representativa dos Povos Indígenas da Terra do Vale do Javari, no Amazonas e do Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato (OPI) e a advogada Carolina Santana, assessora jurídica do Observatório. Já o podcast Agência Pública, explorou como o mercúrio, usado nas atividades de garimpo, está contaminando rios, peixes e povos que vivem às margens dos rios da Amazônia.


Pressão eleitoral atropela Guedes e amplia PEC dos Combustíveis
Quanto vale uma reeleição? Na mais nova dança dos números, a ala do “centrão” aliada de Bolsonaro em sua tentativa desesperada de reeleição tenta rasgar o cobertor das contas públicas e zerar os impostos sobre combustíveis fósseis neste e no próximo ano.
A proposta de emenda constitucional (PEC) protocolada pelo deputado Christino Áureo (PP/RJ) na semana passada - e assinada por um técnico da Casa Civil -, permite ao governo zerar os impostos sobre todos os combustíveis, bem como do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), sem que seja necessária a compensação com a alta de outros tributos.

Sem entrar na questão da crise climática, que requer medidas drásticas para redução das emissões de gases de efeito estufa, sendo uma delas o fim do subsídio aos combustíveis fósseis, a medida poderá gerar impactos graves nas contas públicas, como aponta o Valor.
O objetivo, segundo o jornal, é afagar os eleitores hoje insatisfeitos com a alta dos preços da gasolina, do gás de cozinha e do diesel devido à política de preços da Petrobras. Entretanto, a medida pode trazer poucas vantagens para o consumidor final, já que a alta do preço do barril de petróleo no mercado internacional e a desvalorização do Real frente ao dólar podem pressionar para cima o preço dos combustíveis.
Fontes ouvidas pelo Valor indicam que o custo da PEC, se aprovada, ficará em torno de R$ 54 bilhões anuais, valor maior do que o total de investimentos previstos para este ano.

A medida contraria a posição da equipe econômica. O ministro Paulo Guedes defende desoneração apenas para o óleo diesel, medida que agradaria aos caminhoneiros. Guedes está de cabelo em pé também com a chamada “PEC Kamikaze”, proposta pelo Senado, que além de desonerar impostos federais sobre óleo diesel e energia elétrica, quer também criar um “vale” de R$ 1,2 mil para caminhoneiros e socorrer o setor de ônibus urbanos, segundoO Globo.
Guedes foi chamado de “goleiro mais vazado do campeonato” pela colunista Maria Cristina Fernandes no Valor, por estar perdendo o prestígio e tendo de dividir a gestão do orçamento com a Casa Civil, hoje comandada por Ciro Nogueira, do Progressistas.

Em tempo:Embora anuncie que está de olho em novos mercados de transição energética, promovendo estudos em energia geotérmica, diferentes tipos de energia eólica e fotovoltaica, a Petrobras mostra, na prática, que o foco ainda está em melhorar o desempenho dos setores de extração e refino de petróleo. O presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, chama a estratégia de “melhor produção com menor nível de carbono”, mas reitera que o foco é entregar valor para os acionistas e investidores. Para isso, confirmou o início de atividades de exploração da Margem Equatorial no segundo semestre.ValoreCanal Energia trazem mais informações.


Áreas de preservação são chave para evitar deslizamentos e enchentes
A comunidade científica vem alertando que as cidades estão muito mal preparadas para enfrentar os efeitos dos eventos climáticos extremos. As recentes tragédias - na Bahia, em Minas Gerais e São Paulo - têm sido cada vez mais frequentes afetando as populações mais vulneráveis, as que vivem em áreas de risco.
Em artigo publicado no UOL ECOA, André Castro Santos argumenta que uma política de efetiva proteção e recomposição das APP (Áreas de Preservação Permanente) pode ser uma das mais efetivas políticas urbanas de reação à crise climática, tanto do ponto de vista da mitigação, quanto da adaptação.
As fortes chuvas que atingiram São Paulo, Minas Gerais e Bahia foram causadas por um fenômeno climáticochamado Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).
O g1 mostra porque é importante “desnaturalizar” o desastre natural e pensar em justiça climática. As recorrentes tragédias que ocorrem em áreas de risco poderiam ser minimizadas com investimento em políticas habitacionais. E quem mais sofre, há décadas, é a população de baixa renda - a qual vem sofrendo há décadas um processo de expulsão das zonas com maior zona de infraestrutura urbana instalada.
OTAB UOL esclarece sobre o "urbanismo de risco” que fez nascer vizinhanças nas beiras de encostas e rios, locais onde todo verão há perigo de enchente. Para fugir dos altos aluguéis, no caso de São Paulo, por exemplo, muitas regiões que hoje são “hiperperiferias” não são propícias ao assentamento humano, por terem vales estreitos e relevo acidentado. Por serem ricas em biomas e mananciais, deveriam ser área de preservação, de acordo com a reportagem.
E a frente fria que avança desde a última 5ª feira sobre o sul do país já levou chuva a algumas áreas de todos os estados da região. OGlobo Rural informa que, consequentemente, essas chuvas irregulares poderão agravar as perdas das plantações de soja e do arroz, sobretudo no Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná, onde as condições são bastante preocupantes. O noroeste gaúcho teve aumento de até cinco graus na média da temperatura mais alta que havia sido registrada, registra oMetSul.



Explosão na Nigéria provoca o 4º vazamento de petróleo do ano
O ano mal começou e já aconteceram 4 grandes vazamentos de petróleo. Na semana passada, um navio de exploração e armazenamento explodiu no litoral da Nigéria. Os bombeiros demoraram mais de 48 horas para controlar o fogo.
O Trinity Spirit é um FPSO capaz de armazenar cerca de 2 milhões de barris de petróleo e extrair petróleo a mais de 2 km de profundidade. A causa da explosão ainda está por ser investigada. O siteClick Petróleo e Gásdiz que a embarcação continha 50 mil barris de petróleo no momento da explosão. A Reuters publicou duas matérias a partir de entrevistas com gente do ramo. A versão mais otimistadiz que não haveria mais do que 20 mil barris e a maispessimistasugere que havia cerca de 60 mil barris. Até ontem, os 10 tripulantes que estavam a bordo no momento da explosão estavam desaparecidos. OValortraduziu uma matéria da Bloomberga respeito.AP,Al Jazeera ,Independent,BBCtambém deram matérias a respeito do acidente. Neste final de semana, aBloombergdeu que o fogo no navio havia sido debelado. Reuters
A Nigéria foi palco, em dezembro, de um vazamento de 2 milhões de barris de petróleo e gás no delta do rio Níger. A notícia é da Reuters.mostra uma foto de satélite da mancha de petróleo que, segundo a atingindo praias turísticas.
No dia 15 de janeiro, 6 mil barris de petróleo vazaram de uma refinaria ao norte de Lima, Peru. O site daReliefwebconta que o óleo se espalhou pela costa.
No dia 25, um oleoduto submarino vazou a 20 km do litoral do porto de Map Ta Phut, na Indonésia. O Greenpeace, no dia 29, cobria uma área de 47 km2
No dia 31, um oleoduto terrestre vazou na Amazônia equatoriana, contaminando o rio Coca, no Parque Nacional Cayambe-Coca. O vazamento está na casa das dezenas de milhares de barris.
Observação: FPSO (sigla em inglês de a unidade flutuante de armazenamento e transferência) é uma mistura de navio petroleiro fixado em alto mar, conectado a poços submarinos através de com tubulações, a profundidades que podem superar os 2.000 metros. A Petrobrás tem 27 FPSOs em operação, a maior frota do mundo e planeja instalar mais 15 nos próximos 4 anos.

Em tempo: As petroleiras Total, francesa, e CNOOC, chinesa, assinaram um contrato com as estatais de Uganda e da Tanzânia para construir um oleoduto de quase 1.500 km dos campos de petróleo às margens do Lago Albert até o litoral da Tanzânia. Chloé Farand, na Climate Change News, diz que os parceiros não forneceram informações sobre quem estaria financiando a obra. “A Total e a CNOOC estão se mantendo em silêncio sobre a questão crucial de onde virá o dinheiro para seus planos incrivelmente arriscados de gasodutos”, disse Ryan Brightwell, da ONG BankTrack. “Não vejo nada que indique que um acordo para um empréstimo tenha sido assinado.” O Financial Times também deu a notícia, mas sem comentar o financiamento.


Estudo identifica 1.200 pontos de grandes vazamentos de metano
Do metano lançado à atmosfera pela cadeia de produção de petróleo e gás natural, cerca de 12% vieram de vazamentos de apenas 1.200 ultraemissores devidamente identificados em um trabalho que acaba de sair na Science.
Os autores sugerem que “a mitigação dos ultraemissores é facilmente alcançável a custo baixo e resultaria em benefícios líquidos robustos em bilhões de dólares americanos para os seis principais países produtores de O&G ao considerar os custos sociais do metano.” A Science Daily deu seu habitual condensado do artigo.
A Economist conta um caso desses. Em fevereiro de 2018, um poço de gás no estado norte-americano de Ohio explodiu, lançando chamas e fuligem às alturas. O fogo foi extinto em pouco tempo, embora o poço tenha vazado durante 3 semanas, até que a válvula principal fosse reparada. Estima-se que vazaram 58 mil toneladas de metano, mais do que a maioria dos países europeus emite do gás em um ano.
Os maiores vazamentos estão concentrados no Texas, no entorno da península Árabe, na Criméia, na Ásia Central, na fronteira entre a Índia e Bangladesh e em torno das metrópoles do sul da China. O mapa desses ultraemissores pode ser visto aqui.
g1 traduziu uma matéria da BBC a respeito. O Washington Post destacou o custo baixo de evitar essas emissões. A Bloomberg também deu a notícia.



Crise Climática: Madagascar sofre com 2º ciclone em menos de duas semanas
Uma nova tempestade extrema atingiu a costa sudeste da África no sábado, matando ao menos 6 pessoas e deixando sem abrigo 48 mil habitantes de Madagascar. O ciclone Batsirai atingiu o solo com ventos de 165 km/h (alguns veículos e agências de meteorologia reportam ventos de até 235 km/h), destruindo casas e gerando um apagão de energia de grandes proporções.
As autoridades temem que o ciclone agrave a devastação causada pela chuva extrema Ana, que afetou vários países da região e matou 55 pessoas há apenas duas semanas. Os serviços de meteorologia previam que o ciclone atravessaria perigosamente a ilha de Madagascar de leste a oeste até esta segunda-feira (7/2). Alertas de enchentes foram emitidos para Antananarivo, capital do país, que ficou com ruas vazias neste fim de semana. Cada vez mais gente chega ao abrigo da cidade, que já estava atendendo até sábado mais de 1500 pessoas afetadas por Ana.

Agências internacionais estão atualizando informações sobre o ciclone, incluindo Reuters, France 24, BBC, DW e Al-Jazeera. Com base em estimativas das autoridades nacionais, a ONU avalia que quase 600 mil pessoas podem ser diretamente afetadas pelo Batsirai, e mais 150 mil seriam deslocadas devido a novos deslizamentos de terra e enchentes.



Crise climática: Monte Everest está perdendo gelo cada vez mais rápido
O aumento da temperatura global está derretendo rapidamente o gelo do ponto mais alto da Terra, o Monte Everest, mostra estudo da Universidade do Maine publicado na Nature e repercutido por veículos como BBC, Daily Mail, National Geographic e Republic World.
O derretimento da geleira South Col, a mais alta do Everest, pode resultar em avalanches crescentes, já que ela perde décadas de acúmulo de gelo a cada ano. O estudo revelou que quase 55 metros dessa geleira derreteram nos últimos 25 anos, o que é uma taxa 80 vezes maior do que a de seus 2 mil anos de formação.
O derretimento rápido da geleira diminuirá sua capacidade de fornecimento de água para mais de 1 bilhão de pessoas que dela dependem para beber e irrigar suas plantações.
Além do mais, novos impactos também podem aumentar o risco de avalanches na região e futuras expedições ao Monte Everest podem encontrar leitos rochosos mais expostos, pois à medida que a neve e a cobertura de gelo continuam a reduzir, logo, potencialmente a escalada se tornará mais desafiadora.


 

Live:

A política ambiental e os impactos nos negócios

O coordenador do Sistema de Estimativas de Gases de Efeito Estufa do Brasil (SEEG) e do projeto de Mapeamento Anual da Cobertura do Solo no Brasil (MapBiomas), Tasso Azevedo, comentará a atual política ambiental do governo e seus impactos nos negócios, em conversa com a jornalista Daniela Chiaretti, do Valor. Imperdível!
Hoje, 7 de fevereiro (2ª feira), às 12h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo pelos canais do Valor no LinkedIn e YouTube.

 


O conteúdo desta newsletter pode ser republicado livremente em versão online ou impressa. Por favor, mencione a origem do material. Alertamos, no entanto, que muitos das matérias por nós comentadas têm republicação restrita.

Você que assina nosso boletim, assina também algum veículo de imprensa? Assinaturas pagas são a principal fonte dos recursos que mantêm uma imprensa livre e independente. Nunca a informação de qualidade foi tão necessária.

Você recebeu esta mensagem porque acreditamos nos seu interesse por notícias relacionadas às mudanças climáticas.

Assine aqui para receber o ClimaInfo diariamente em seu e-mail.


Mais informações você sempre encontra em nosso website: www.climainfo.org.br e seguindo nossas redes sociais: www.facebook.com/climainfo , www.twitter.com/climainfonews , www.instagram.com/clima.info e YouTube.

Comentários