WEB TV VISUAL ARTV - “Dança à Deriva – Mostra Latino-Americana de Dança Contemporânea”chega a sua 3ª edição
“Dança à Deriva – Mostra Latino-Americana de
Dança
Contemporânea”chega a sua 3ª edição
Numa
realização da Radar Cultural Gestão e Projetos, em parceria com a Funarte SP, a
Mostra – concebida em caráter bienal – passa a ser anual, exatamente para cumprir a sua
principal vocação: preservar e consolidar os vínculos estabelecidos em cada
edição para dinamizar e fortalecer o intercâmbio artístico-cultural
entre países da América Latina.
Cia. Hibrida, do Rio de Janeiro,
que abre a Mostra – Foto Renato Mangolin
Entre os dias 23 e
30 de novembro, o complexo Cultural da Funarte São Paulo será invadido por 18
companhias, coletivos e artistas independentes – oito nacionais, de São Paulo,
Rio de Janeiro, Amazonas e Bahia, e dez vindos da Argentina, Colômbia, Uruguai,
Paraguai, Bolívia e Venezuela –, para a realização de mais uma “Dança à Deriva
– Mostra Latino-Americana de Dança Contemporânea”, que chega a sua terceira
edição. Composta de
apresentações cênicas, videodança, intervenções urbanas, workshops, conversas e
fóruns de debates, a programação é pensada e estruturada no sentido de favorecer espaços
de compartilhamento, discussão e formação e, ainda, oferecer ao público uma
amostra representativa da diversidade da produção em dança no âmbito local,
regional, nacional e para além dos limites de nossas fronteiras.GRÁTIS.
Por seu jeito próprio de pensar e promover as artes cênicas, que se
caracteriza pela confluência de ações colaborativas, promovendo interação e
diálogo entre poéticas e estéticas distintas, a Mostra acaba por arrebanhar e
potencializar coletivos que buscam realizar seus projetos numa perspectiva mais
horizontal de parcerias e estratégias de criação e produção. “Por outro lado, também abre um caminho para
as produções nacionais circularem por outros países deste continente diverso e
multifacetado”, pondera Solange Borelli, diretora geral
da Dança
à Deriva.
Uma vez que não se
trata apenas de produzir um evento de dança, mas principalmente, estabelecer
relações que resultem numa integração maior entre os países da América Latina,
a Mostra vem favorecendo novos fluxos e rotas de intercâmbio ao propiciar
parcerias com Ministérios, Secretarias, Embaixadas e institutos culturais,
universidades, redes e plataformas internacionais de dança. “Estas participações permitem interagir com
novos e diferentes potenciais públicos, bem como criar sinergias com distintos
parceiros, agentes e redes de cooperação; entendemos que a participação
institucional, de âmbito nacional e internacional, em projetos desse porte é
uma iniciativa que precisa ser incentivada continuamente”, afirma Borelli.
A abertura oficial acontece no dia 23/11, segunda-feira, às
20h30, na Sala Renée Gumiel, com “Olho nu”, da companhia carioca Híbrida,
dirigida por Renato Cruz, que tem como ignição para a criação estudos
sobre o hip hop e a fragilidade e, como
desejo, desnudar o dançarino de rua, revelando as fragilidades deste corpo como
potencial criativo.
A
programação se estende até 30/11, no período da manhã (das 10h30 às 13h30),
com workshops diários e um laboratório coreográfico desenvolvido, ao longo da
mostra, pelo coletivo colombiano Carretel Danza; à tarde (15h30 às 17h30), acontece o
“Conversatório”, um espaço coletivo de compartilhamento e conversas sobre
as obras apresentadas no dia anterior; e à noite (das 19h às 21h),
apresentações cênicas distribuídas pela Galeria Flávio de Carvalho, Salas
Renée Gumiel, Guiomar Novaes e áreas externas de convivência da Funarte.
Dança à Deriva
propõe ainda a
realização, no domingo (29/11), a partir das 15h30, do 3º Fórum ‘Dança e
Sustentabilidade’, com mesas de discussão sobre o tema “Dança: Estratégias de
Sobrevivência’, compostas por representantes de cada coletivo para apresentar
os modos de ser, existir e fazer dança em seus países.
Oito dias de dança
No segundo dia da Mostra (24/11, terça-feira), a programação traz, às
19h, “Relações Possíveis”, intervenção externa do Grupo Fragmento Urbano (SP), que busca
estabelecer relações tendo a vestimenta como primeiro estímulo. Com humor ácido
e sarcástico, o boliviano Proyecto Border converte o ato de escrever em
coreografia como forma de questionar a escrita coreográfica em “Escribiendo”
(20h). Em seguida, na Sala Renée Gumiel,
a Cia Sansacroma (SP), dirigida por Gal Martins, apresenta “Sociedade dos Improdutivos”, resultado de dois anos de pesquisa
sobre a loucura, cujo questionamento central contrapõe o corpo que é
socialmente invalidado ao corpo socialmente produtivo.
Com “Oscilaciones”, em que o duo de
bailarinos Tiago Rama e Sofía Lans tenta traduzir no corpo os vários sentidos
da palavra “oscilação”, o Grupo Íntimo (Uruguai) inaugura, às 19h, as
apresentações de quarta-feira (25/11), seguido por “Acúmulo de desejos” (19h),
da soteropolitana Jorge Silva Cia de
Dança, que fala da mulher que não se deixa sucumbir, mesmo quando impera
o desrespeito a sua condição humana. O Proyecto Border (Bolívia) volta ao palco
com outro elenco e trabalho: “Infancia sin fin” (20h30), que reúne a atriz e
dramaturga Pilar Núñez, a artista plástica Avril Filomeno e a bailarina e
coreógrafa Elena Filomeno, para refletir
sobre o lugar da incapacidade em nosso mundo de seres “normais e perfeitos”.
Na quinta (26/11), a
programação reúne a amazonense Cia de Intérpretes Independentes (19h), com “A vida começa pela memória”,
que se utiliza da estética proposta pela
obra do fotógrafo tcheco Jan Saudek, para abordar a relação
que o homem estabelece com sua memória; a boliviana Vidanza, com
“Tunupa, el mito”, livre interpretação para a versão feminina de Tonopa,
divindade masculina da mitologia pré-Inca (20h); e, às 21h, a companhia
paulista Com-Tato, com o solo “Dogmado”, coreografia e interpretação de
Vinicius Francês, que se dá no encontro entre os silêncios e os seus diálogos
com o espaço.
A Compañia 2600, da Colômbia, apresenta “Deriva”, que aponta para a suspensão do tempo em um espaço íntimo, na
sexta (27/11), às 19h. Depois dela, entra em cena a Tercer Espacio Colectivo Artístico, do
Paraguai, com "Mombe'u
gua'u", investigação corporal com base em elementos do teatro físico e da
dança, sobre a mitologia Guarani. Encerra a programação da noite, a também
paraguaia Natalia Fuster Cascio com o solo “FIB – Feliciad Íntima Bruta”,
baseado no conceito criado pelo Butão – conhecido como o país da felicidade –,
que considera a felicidade como indicador pra medir a qualidade de vida de uma
sociedade.
O sábado reserva três trabalhos de
fora: da Argentina, o Grupo Alma – Companhia Danza Integradora interpreta, às
19h, “Quién
es Quién?” em corpos que se fundem,
afetam, são afetados e se transformam em contato com o outro. Às 20h, a
artista independente Ana Chin-A-Loy, da Venezuela, traz “Crisálida”,
improvisação acompanhada por um músico ao vivo, que associa características
animais a aspectos psicológicos dos indivíduos. Embasada pelo estudo sobre a
dinâmica do movimento nas danças urbanas, a Dinamov Danza, da Colômbia,
apresenta “Diplopia”, resultado artístico da pesquisa
sobre a energia do vácuo,
de origem puramente quântica, que se acumula no espaço vazio após oscilações
nulas (21h).
No domingo, a programação começa mais
cedo: às 15h30 acontece o 3º Fórum ‘ Dança e Sustentabilidade’, na Sala Guiomar
Novaes, com o tema ‘Dança: Estratégias de Sobrevivência’, onde artistas
representantes de cada coletivo apresentam e discutem modos de ser, existir e
fazer dança em seus países. Às 17h, Ivani Santana (Bahia) exibe a video-instalação “Memórias de Uma
Memória”, uma das obras do projeto artístico Gretas do Tempo, especialmente
criado para o Balé Teatro Castro Alves, de Salvador (BA), que traz a cidade
como memórias do corpo no
conjunto de seis videodanças criados com áudio binaural; e às 20h, o Colectivo Carretel Danza, da Colômbia, reproduz, na Sala Renée Gumiel, o
ambiente de uma empresa, para falar das pequenas e dissimuladas agressões
cotidianas em “W.T Factory Ltda”.
No último dia, após a apresentação do resultado
cênico do laboratório coreográfico ministrado pelo coletivo colombiano Carretel
Danza (19h), a Cia. de Dança Siameses, dirigida por Maurício de Oliveira, que
inaugurou a Mostra do ano passado, encerra a deste ano, com “D.G.LO Vol. II”,
trabalho que lança um sensível olhar sobre a passagem do tempo e a nossa
incompreensão do processo de envelhecimento.
A concepção e direção geral do “Dança
à Deriva - 3ª Mostra Latino-Americana de
Dança Contemporânea” é de Solange Borelli, da Radar Cultural – Gestão e
Projetos.
Confira a
programação completa abaixo e em:
Dança à Deriva – 3ª Mostra Latino-Americana de Dança
Contemporânea Programação completa
https://dancaaderiva.wordpress.com
23/11 – segunda-feira
20h30 – Abertura
Cia.
Híbrida (Rio de Janeiro/RJ)
Olho Nu
(2014)
Última parte da trilogia que
discute Hip Hop e fragilidade, o mais recente trabalho da Cia Híbrida, ao
contrário de um fechamento, reflete sobre quais questões já foram esgotadas e
quais necessitam, ainda, de continuidade dentro do processo. Com o desejo de
desnudar o dançarino de rua, revelando as fragilidades deste corpo potente e o
potencial criativo por trás destas fragilidades, “Corpo nu” tem, na busca por
formas de composição que extrapolem o lugar comum da técnica e na reflexão sobre este corpo que se atém no papel de entreter e, ao mesmo
tempo, oferecer uma percepção mais ampla do universo Hip Hop, sua força motriz.
Direção geral e concepção:
Renato Cruz | Assistente de direção e preparação corporal: Aline Teixeira |
Intérpretes criadores: Jefte Francisco, Raphael Lima (Russo), Luciana Monnerat,
Luciano Mendes (Duly Omega), Daniel Oliveira, Fábio de Andrade (Fábio Max),
Marjory Lope, Mailson Morais, Kapu Araujo | Iluminação: Renato Machado |
Cenografia: Doris Rollemberg |
Duração: 50min | Classificação: livre
24/11 – terça-feira
19h – Área Externa
Fragmento Urbano (São Paulo-Brasil)
Relações
Possíveis (2015)
Espetáculo
solo de intervenção urbana, “Relações Possíveis” se propõe a estabelecer
relações partindo da vestimenta como primeiro estímulo. A partir deste signo,
quais são as relações possíveis de serem criadas? Dando Continuidade ao campo
de ação do grupo que toma a rua como paisagem dramatúrgica, o trabalho traz uma
pesquisa de composição com a cidade e com movimentações que transitam entre as
Danças Urbanas e as Danças Brasileiras. Parte do projeto “Fragmento na Mala”,
estreou em Recife (PE), em agosto de 2014, e este ano foi apresentado em
Maputo, Moçambique, em parceria com o artista Mitó, no projeto “Avizinhações”,
do grupo EHPALA (Etnografia e História das Práticas Artísticas e Línguas das
Áfricas).
Concepção,
interpretação e dramaturgia: Douglas Iesus | Direção Geral: Anelise Mayumi |
Fotografia:
Duração: 45min Classificação: Livre
20h
– Sala Guiomar Novaes
Proyecto
Border (Bolívia)
Escribiendo
(2015)
Técnicas de encenação teatral são o dispositivo que aciona o movimento do corpo nesta comédia que converte o ato de escrever em coreografia. Com humor ácido e sarcástico, “Escribiendo” afronta e questiona a escrita coreográfica e a dança contemporânea, por meio da imagem-ação de um escritor que, estando em frente ao seu computador, pensa, escreve, apaga repetidamente.
Criação e
Interpretação: María Elena Filomeno e Juan Carlos
Arévalo |Texto: Juan Carlos Arévalo
Coreografia: María
Elena Filomeno
Duração: 30min Classificação: livre
//vimeo.com/71781370
21h -– Sala Renée
Gumiel
Cia.
Sansacroma (São
Paulo/Brasil)
Sociedade
dos Improdutivos (2015)
Sociedade dos Improdutivos é o
resultado de dois anos de pesquisa sobre a loucura. O questionamento central
contrapõe o corpo que é socialmente invalidado ao corpo socialmente produtivo.
O primeiro é marginal, portador de algum tipo de loucura. O segundo é medicado,
incluído e sujeitado ao modo de vida capitalístico – corpo explorado até o
esgotamento das suas capacidades produtivas.
Direção e Concepção: Gal
Martins | Intérpretes Criadores: Djalma Moura, Verônica Santos, Ciça Coutinho,
Lucas Lopes, Érico Santos e Mônica Teodosio |Orientador de Pesquisa e
Provocação Cênica: Rodrigo Reis | Direção Musical: Cláudio Miranda | Músicos:
Claudio Miranda, Alessandro Neres, Luís Henrique, Paulinho Torres e Fábio
Miranda | Figurinos e Adereços: Mariana Farcetta | Concepção e Operação de Luz:
Almir Rosa | Cenotécnico e Técnico de Áudio: Fábio Miranda
Duração: 50 min | Classificação: 14 anos.
25/11 – quarta-feira
19h – Galeria Flávio
Carvalho
Grupo Íntimo (Uruguai)
Oscilaciones (2015)
Em “Oscilaciones”, os bailarinos Tiago
Rama e Sofía Lans tentam traduzir no corpo a palavra “oscilação” em seus
variados sentidos: a mobilidade dos sons e espaços do corpo, a alternância
entre o que se vê, se pensa e o que é construído, a instabilidade das emoções,
a incerteza nas decisões e as mudanças de expectativas. Do cruzamento de corpos
que oscilam, se manifesta o encontro, que vive da entrega e envolvimento no corpo um do outro. O público, com seu corpo, delimita a
cena e, nesta proximidade, é convidado a fazer parte do encontro, a oscilar
junto.
Criação
e interpretação: Tiago Rama e Sofía Lans | Conceito
sonoro:Tiago Rama, Sofía Lans e Camila Romero | Iluminação: Malandro (Lucía Perez) |
Duração:
45min Classificação: livre
Link:
http://youtu.be/U9OXCqVHUmc
20h - Sala Renée Gumiel
Jorge
Silva Cia de Dança (Bahia/Brasil)
Acúmulo de desejos (2002)
“Acúmulo de desejos”, coreografia do
bailarino e coreógrafo Jorge Silva, representa a força destemida das mulheres
no caminho que elas percorrem para alcançar seus sonhos. Fala da mulher que não
se deixa sucumbir, mesmo nas horas mais difíceis, quando impera o desrespeito a
sua condição humana; dos valores importantes na nossa sociedade, geralmente
transmitidos pela mulher. Em sua essência, “Acúmulo de desejos” é uma história
de superação, na medida em que aborda a luta injusta do dia a dia em uma
sociedade excludente e a lembrança de cada pequena vitória conquistada com
astúcia diante de toda adversidade.
Direção: Jorge Silva |
Assistentes: Bárbara Barbará e Cristian Rebouças |Intérpretes: Adriele Tailane, Aline Moreira, Andreza Bastos, Bárbara Barbará, Cristian
Rebouças, Joely Silva, Marcos Cerqueira, Raynara Sanches, Marcela Brasil,
Jorge Silva |
Iluminação: Pablo de Paula | Sonoplastia: Gilvan Carvalho
Duração: 20min. Classificação: livre
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=iKR6Raa8khA&feature=youtu.be
21h – Sala Guiomar
Novaes
Proyecto
Border (Bolívia)
Infancia sin fin
(2012)
Projeto coreográfico interdisciplinar desenvolvido
em Lima (Peru) e La Paz (Bolívia) reunindo a atriz e dramaturga Pilar Núñez, a
artista plástica Avril Filomeno e a bailarina e coreógrafa Elena Filomeno,
“Infancia sin Fin” reflete sobre a incapacidade, sempre vista como uma
anormalidade que não se encaixa em nosso mundo de seres “normais e perfeitos”.
O que acontece, então, quando olhamos para nós mesmos e nossa suposta perfeição
se encontra com esse eu deficiente? “Infancia sin fin” provoca esse jogo
constante entre como nos reconhecemos e somos reconhecidos.
Interpretação
e Coreografia: María Elena Filomeno | Direção Artística e Dramaturgia: Pilar
Núñez | Direção de arte: Avril Filomeno | Desenho de Luz: Juan Carlos Arévalo
Duração: 30min Classificação: livre
https://vimeo.com
/71781370
26/11 – quinta-feira
19h – Sala Guiomar
Novaes
Cia de Intérpretes Independentes (Amazonas-Brasil)
A vida começa pela
memória (2014)
“A vida começa pela memória” se utiliza da
estética proposta pela obra do fotógrafo tcheco Jan Saudek, que
retrata conhecidos e familiares em situações fantásticas, para abordar a relação que o homem estabelece com a memória
durante sua existência. Contemplado com dois Prêmios Funarte de Dança Klauss
Vianna, o trabalho, concebido para dois intérpretes, já circulou por cidades
das cinco regiões brasileiras e, a convite, foi apresentado na Itália.
Encenação e Texto de Movimento: Ricardo
Risuenho | Elenco: Anna Raphaella Costa e Ricardo Risuenho | Cenografia: Nelson
Magli e Ricardo Risuenho | Figurino: Luís Ferreira | Trilha Sonora: Hugo
Pinheiro e Yann Thirsen
Duração: 40min | Classificação:
livre
20h – Sala Renée Gumiel
Vidanza (Bolívia)
Tunupa - el Mito
Em livre interpretação, o mais recente
trabalho da companhia boliviana Vidanza transita entre a versão do mito Tonopa,
divindade masculina da mitologia pré-Inca, associada ao raio e ao trovão, no
ambiente sagrado do Lago Titicaca, onde habitam sereias, sapos e serpentes, e a
versão feminina Tunupa, associada à produtividade, ao fogo e antropomorfizada
em vulcão às margens de Salar de Uyuni, cujo leite é vertido para dar vida e nutrir o seu povo. “Tunupa - el mito” articula
a dança contemporânea com as danças tradicionais e as vozes que habitam o
imaginário.
Direção Artística, coreografia e dramaturgia: Sylvia
Fernández | Elenco: Juan Carlos Arévalo, María Elena Filomeno, Camila Bilbao la
Vieja, Javier Condori, Ronny Rojas, Amilcar Choque, Andrea Tudela | Trilha
sonora original: Álvaro Montenegro | Composição e interpretação do cantos
Aymaras: Elvira Espejo | Imagens de vídeo: Antonio Suárez
Duração: 60min Classificação: livre
21h – Galeria Flavio de
Carvalho
Cia
Com-Tato (SP - Brasil)
"Dogmado”
(2014)
Com coreografia e interpretação de Vinicius
Francês, "Dogmado” acontece no encontro
entre os silêncios e os seus diálogos com o espaço.
É um canto de si. É o só, um não-sabemos-onde ... quando os silêncios parecem
preces.
Direção, coreografia e interpretação: Vinicius Francês |
Artista fotográfica /provocadora: Juliana Merengue |
Figurino: Santa Morales Herval da Silva | Concepção
Cenográfica: A Casa Arte e Cultura | Fotografia: Jorge Etecheber
Duração: 40min Classificação: livre
Duração: 40min Classificação: livre
27/11 – sexta-feira
19h – Sala Guiomar Novaes
Compañia 2600 (Colômbia)
Deriva – Desviarse de
algún rumbo (2010)
“Deriva – Desviarse de algún rumbo” aponta
para a suspensão do tempo em um espaço íntimo, por meio da repetição,
acumulação e variação de movimentos e ritmos. Concebido em 2010, o solo de
Alejandra Cuéllar Hilarión participou de vários Festivais na Colombia, no Chile
e Caribe. Intérprete criadora
independente desde 2005, desenvolve continuamente seu trabalho de investigação
criativa individual e coletivamente com outros grupos de Bogotá, em
especial, a Compañía Tercer Piso Danza, da qual é integrante e co-fundadora.
Direção e coreografia: Alejandra Cuéllar
Hilarión | Intérprete criadora: Mila Chavez | Música original: Manuel Naranjo |
Desenho de luz: Alejandra Cuéllar Hilarión | Figurino: Mila Chavez
Duração: 45min Classificação: livre
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=GkfBxU_cV8k
20h – Sala Renée Gumiel
Tercer Espacio Colectivo Artístico (Assunção-Paraguai)
Mombe’u gua’u - mito (2015)
Com textos em espanhol e guarani (idioma
nativo do Paraguai), "Mombe'u gua'u" é uma investigação corporal com
base em elementos do teatro físico e da dança, sobre a mitologia Guarani, que
paira no imaginário coletivo do povo paraguaio. Pontes entre o mundo sensível e
o mundo das idéias, os mitos, embora irreais, traduzem a verdade em linguagem
simbólica, trazem à mente o inacessível, o invisível que torna-se perceptível.
Concepção e direção: Hilario Godoy | Intérpretes: Jazmín Derbas, Carlos Díaz,
Hilario Godoy, Gloria Morel, Néstor Pereira, Hugo Rojas | Cenografía: Néstor
Pereira | Figurino: Fundación Pro Ballet - Roland Rasmussen | Desenho de luz:
César Ruíz Díaz
Duração:
40min Classificação: livre
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=-qauNU0jVv0
21h
- Sala Guiomar Novaes
Natalia Fuster Cascio (Paraguai)
FIB - Felicidad Intima
Bruta (2015)
Solo em dança-teatro dirigido e
interpretado por Natalia Fuster Cascio, “FIB - Felicidad Intima Bruta” se baseia no conceito criado pelo Butão – um lugar de
gente simples, localizado nas Cordilheiras do Himalaia e considerado o país da
felicidade –, que considera a felicidade como indicador para medir qualidade de
vida e desenvolvimento social de uma sociedade. O trabalho surge da necessidade
de cruzar arte com as vivências que cada ser humano pode experimentar, de
maneira que o leve a resgatar e regenerar sua felicidade essencial. Nathalia
Fuster Cascio é integrante da Otrapiel Cia de
Danza
Coreografia e interpretação:
Nathalia Fuster Cascio
| Desenho de luz: Santiago Schearer | Treinamento vocal: Pacita Diez Pérez
Duração: 40min Classificação: livre
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=EG-UAu1dKTg
28/11 – sábado
19h
- Sala Renée Gumiel
Grupo Alma, Companhia Danza Integradora (Argentina)
Quién es Quién? (2015)
“Somos o que fazemos
para mudar o que somos”, diz Eduardo Galeano, escritor uruguaio que morreu
em maio último. Isso significa dizer que carregamos dentro de nós corpos
estranhos que nos habitam. Em “Quién es quién?” os corpos se fundem, afetam e
são afetados em contato com o outro a cada momento, e neste jogo constante,
transformam-se. Há no outro algo de mim no qual me reconheço.
Ideia Original, Direção
artística: Susana González Gonz | Coreografia: Susana González Gonz e Cecilia
Zenobi | Bailarinos: Aixa Di Salvo, Josefina Reyes, Luciana Galván, Majo Benitez
Coll, Matías Ramírez Daniel Catebra | Composição Original: Claudio Turica
Duração: 45min
Classificação: livre
Link: www.danzaintegradora.com.ar; Trailer: https://youtu.be/MpwKnJvafh4
20h
– Galeria Flavio de Carvalho
Ana Chin-A-Loy (Venezuela)
Crisálida
(2014)
“Crisálida” se inpira nos processos femininos e de transformação dos seres humanos. Da mesma forma que Kor é transformada em Perséfone, diferentes forças e estados habitam o misterioso universo feminino dando vazão a manifestações aparentemente contraditórias que escondem, simultaneamente, delicadeza e terror. Em cena, a bailarina Ana Chin-A-Loy e o grupo de músicos, que a acompanham ao vivo, exploram as transformações das características animais em aspectos psicológicos do indivíduo. A crisálida é também um ventre-casulo, em que o mistério está se formando.
Composição e material corporal:
Ana Chin-A-Loy | Música ao vivo: María Elisa Al Cheikh e Andrea Ludovic | Direção técnica: Felipe
Alvarado | Figurino: Ana Chin-A-Loy
Duração: 40min Classificação: livre
https://www.youtube.com/watch?v=EK4e84BNJLA
21h – Galeria Flavio de Carvalho
Dinamov Danza - (Colômbia)
Diplopia (2015)
Embasada pelo estudo sobre a dinâmica
do movimento nas danças urbanas, “Diplopia” investiga a energia do vácuo – ou energia escura
–, de origem puramente quântica, que se acumula no espaço vazio após oscilações
nulas. Secretamente, reserva omissão, mistério, afasia, contenção, silêncio e
inquietação. Entre corpos que se cruzam e extraem o que contém um do outro,
surgem imagens-memórias particulares, que tornam-se contágio coletivo gerando
um espaço de conflito que reverbera no espaço.
Criação coletiva: Dinamov Danza | Direção
Geral: Ingrid Londoño Pérez | Bailarinos-criadores: Mabel Esther Rivas Dipre,
Elkin Holman Castro Mesa, Carolina Bonilla Ordoñez, Lucy Laury Cobaleda Acosta,
Alejandra Escarraga Villalba, Jenny Marcela Pescador Vela, Giovanna Yate
Gonzales, Stephanie Sastoque Patiño | Edição musical e criação sonora: Giovanna
Yate González | Diretor Técnico: Carlos Andrés Hurtado Niño
Duração: 40min Classificação: Livre
https://youtu.be/Ot6
mLc63uQ8;
29/11 – domingo
17h – Sala Guiomar Novaes
Ivani Santana (BA-Brasil)
Memórias
de uma Memória
Vídeo-instalação, conversa sobre o processo criativo e
lançamento de Edição Comemorativa da Revista Eletrônica MAPA D2 - Mapa e Programa de Artes em
Dança (e performance) Digital
Parte do projeto Gretas
do Tempo, criado por Ivani Santana e Sandro Canavezzi para o Balé Teatro Castro Alves
(Salvador/BA), que tem a
memória como metáfora para
explorar as noções de presença e
temporalidade, reconfiguradas no mundo contemporâneo pela cultura digital, a videoinstalação
“Memórias de uma Memória” busca uma sinergia
entre os traços e reflexões das memórias dos bailarinos com as marcas e cicatrizes da cidade. Num
conjunto de seis vídeodanças, o Pelourinho, o quebra-mar da Marinha, o Forte
São Marcelo, o subsolo do Mercado Modelo, os jardins do Palácio Rio Branco, o
mar e a Praça da Sé tornaram-se cenários dessas memórias do corpo. O corpo-sonoro de cada bailarino constrói a trilha criada com
gravação binaural,que simula a referência espacial da escuta humana.
20h
- Sala Guiomar Novaes
Colectivo
Carretel Danza (Colômbia)
W.T Factory Ltda
(2015)
Um ambiente compartilhado dentro de uma
empresa, com seus cubículos fechados, sala de reuniões eventuais e um grande
relógio que delimita o tempo, serve de pretexto para o Colectivo Carretel Danza
falar das pequenas e dissimuladas agressões cotidianas. Em “W.T Factory Ltda”,
os bailarinos fazem um minucioso estudo das linguagens do corpo e suas
qualidades de movimento em ações como ignorar, estorvar, excluir, menosprezar,
burlar, rechaçar, de modo a revelar como o corpo vivencia e assimila essas
micro-violências.
Criação: Colectivo Carretel
Danza | Organização artística: Nelson Martínez, Mateo Mejía Mejía | Bailarinos:
Ingrid Londoño, Ricardo Villota, Nelson Martínez, Laura Barragán, Cesar Augusto
García, Diego Fetecua, Natalia Gómez, Marie Giquel, Camila Chávez | Músico-
criador: Mateo Mejía Mejía | Figurino: Camila Chávez |
Duração: 50min Classificação: livre
https://vimeo.com/88538488
30/11 – segunda-feira
19h
– Galeria Flavio de Carvalho
Resultado
Cênico do laboratório coreográfico realizado por Cesar Garcia e Nelson Martinez
Colectivo Carretel Danza (Colômbia)
20h
– Sala Renée Gumiel
Cia. de Dança Siameses
D.G.Lo – Vol.II
(2015)
“Degelo” lança um olhar sobre a passagem do tempo e a nossa
incompreensão do processo de envelhecimento. Envelhecer pode ser desintegrar,
mas também pode fazer o nosso tempo cronológico dialogar com o tempo cósmico, e
entrar em
contato com uma outra fonte de energia que estabelece uma nova dimensão para o afeto humano. Ao se lançar em espirais no tecido do espaço/tempo, o intérprete vai modulando sua própria escrita desenhada de dentro para fora.
contato com uma outra fonte de energia que estabelece uma nova dimensão para o afeto humano. Ao se lançar em espirais no tecido do espaço/tempo, o intérprete vai modulando sua própria escrita desenhada de dentro para fora.
Direção e Coreografia:
Mauricio de Oliveira | Intérpretes: Ivan
Bernardelli, Marina Salgado ou Liliane de Grammont, Vinicius Francês | Figurino: Daíse Neves | Trilha Sonora: Gilberto Assis| Designer de Luz: Aline Santini | Cenotécnico: Antonio Oliveira
Duração: 40 min |
Classificação: Livre.
Laboratório e Workshops
As Inscrições para todos os Workshops (exceto
para o LABORATÓRIO COREOGRÁFICO, que devem ser feitas
antecipadamente pelo e-mail dancaaderiva2015@radarcultural.com.br) devem ser feitas no local, 30
minutos antes. Limite de Inscrições por Workshop: 25 pessoas. Gratuito.
23/11– das 16h às
17h30
Iniciação às Danças Urbanas – Renato Cruz – Cia.
Híbrida (RJ)
com
exercícios de aquecimento e alongamento, sequências técnicas e jogos pensados
dentro de uma metodologia que visa o desenvolvimento progressivo e uma
participação mais ativa do estudante nos processos de pesquisa do movimento.
Público
Alvo: artistas, estudantes de dança e interessados em geral
Número de Vagas: 25
Carga horária: 1h30 Faixa
etária: a partir de 10 anos
24 a 30/11 – 10h30
às 13h30
Laboratório coreográfico – Cesar Garcia e
Nelson Martinez – Colectivo Carretel (Colômbia)
Trabalho
de criação e composição coreográfica, a ser desenvolvido durante toda a Mostra,
que parte dos princípios da Dança Contemporânea, Improvisação e Contato. No
encerramento, serão apresentados os resultados cênicos.
Inscrições antecipadas pelo e-mail dancaaderiva2015@radarcultural.com.br(Assunto:
Laboratório Coreográfico)
Público Alvo:
bailarinos, coreógrafos e professores de dança.
Número de Vagas: 25
Carga horária: 18h
24 e 27/11 – 10h30 às 13h30
Técnica
MMS – Ricardo Risuenho – Cia de Intérpretes Independentes (AM-Brasil)
Proposta
que treinamento para dança que visa trabalhar capacidades corporais para a cena
a partir da biomecânica dos membros superiores.
Público
Alvo: bailarinos, coreógrafos e professores de dança.
Carga horária total: 6h
Número de Vagas: 25
25 e 27/11 – 10h30
as 12h30
Balé Clássico - Valéria Mattos (São
Paulo – Brasil)
Trabalho
que visa proporcionar autoconhecimento técnico e emocional do intérprete, seja
ele clássico ou contemporâneo, onde serão desenvolvidos percepção da
fisicalidade, organização do corpo, uso adequado das musculaturas, habilidades
musicais e trajetória do movimento no espaço dentro do sequenciamento do
repertório de uma aula de balé.
Público-alvo: bailarinos, coreógrafos
e professores de dança.Número
de Vagas: 15
Número de Vagas: 25
Carga horária: 6h
26 e 28/11 – 10h30 às 13h30
O contato emocional
como ferramenta criativa - Ana Chin-A-Loy
(Venezuela)
Exploração
do corpo através de exercícios de sensopercepção e de bioenergética para guiar
um encontro íntimo com o corpo de cada participante em busca de dar voz as
‘zonas abandonadas’, as zonas que estão ‘na sombra’.
Público-alvo: Público
Alvo: bailarinos, coreógrafos e professores de dança.
Número de Vagas: 25
Carga horária: 6h
Conversas e Debates
24 a
30/11 – 15h30 às 17h30 – GALPÃO 1
Conversatório
espaço coletivo de compartilhamento e conversas sobre as obras apresentadas
no dia anterior.
29/11 – 15h30 às 17h30 – SALA GUIOMAR NOVAES
3º FÓRUM ‘DANÇA E SUSTENTABILIDADE’
Tema:
‘Dança: Estratégias de Sobrevivência’
Mesa:
Artistas representantes de cada coletivo apresentando os modos de ser, existir
e fazer dança em seus países.
______________________
Serviço:
Dança à Deriva – 3ª
Mostra Latino-Americana de Dança Contemporânea
23 a 30/11 –
Workshops
– das 10h30 às 13h30 (inscrições 30 minutos antes -
exceto para o Laboratório que devem ser feitas pelo e-mail: dancaaderiva2015@radarcultural.com.br);
Conversatório – das
15h30 às 17h30 – espaço de conversas sobre os trabalhos apresentados
Espetáculos – três sessões diárias, às 19h,
20h e 21h.
Complexo Cultural Funarte SP
Alameda Nothmann,
1058 - Campos Elíseos, São Paulo
Telefone:+55 11 3662-5177
Informações: dancaaderiva2015@radarcultural.com.br);
Informações adicionais:
Elaine
Calux – assessoria de imprensa
55
11 33689940 | 968548438
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