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(30/3 a 2/4 - sempre às 19h00) COLETIVO RUÍNAS ESTREIA “TERRA” NA OSWALD DE ANDRADE

 

Coletivo Ruínas estreia “Terra” na

Oficina Cultural Oswald de Andrade

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                                                                                                                                                                                                                                                                                  Foto: Inês Bonduki

“Terra”, instalação coreográfica multimídia do Coletivo Ruínas, que alerta para o assombro e impotência do corpo frente às forças de dominação da terra a que chamamos progresso, estreia em temporada presencial – de 30 de março a 2 de abril, sempre às 19h –, na Oficina Cultural Oswald de Andrade. A entrada é gratuita.

Na peça, dividida em cinco atos, a  dançarina interage com uma grande volumetria invocando, à superfície da terra, a solidez da rocha para criar, em um paralelo com os ossos (estruturas edificantes do corpo), uma dança de embate, de tremores, repouso, quedas, desmoronamentos, perfurações, rasgos e irrupções – relações simbolicamente atreladas a forças geofísicas (inorgânica e orgânica). Nesse fluxo sucessivo de paisagens expressivas, cada uma sugere uma narrativa de transformação da terra e destaca um vetor principal do imperativo civilizatório como fundamento da movimentação.

A protagonista aqui é a criação de uma metáfora sobre a Terra em movimento, que, numa dança de embate contra as forças de dominação do solo e do planeta pelo ser humano e o poder do capital, revela-se frágil e impotente numa disputa bastante desigual, mas que segue mesmo assim”, revela Michele Carolina, intérprete que concebeu o trabalho contando com Luah Guimarãez e Alejandro Ahmed como provocadores cênicos, o suporte dramatúrgico de Silvia Geraldi e com Eduardo Fukushima na preparação corporal.

A criação coletiva tem ainda Jovem Pelarosi na composição sonora, Carlos Pedrañes, Luciana Ramin, Thiago Capella Zanotta e Rafael Frazão no conteúdo audiovisual e vídeo-mappingJuliana Morimoto, Thais Ueti e Vitória Savini, assistentes na criação cênica, Hernandes de Oliveira na iluminação. Assina o figurino Rogério Romualdo. 

“Terra” é o segundo trabalho do projeto Residência Obscênica – o primeiro foi “Corpo Crustáceo”, indicado ao prêmio APCA/21, nas categorias ‘Interpretação’ e ‘Prêmio Técnico’ , contemplado pela 29ª edição do Programa de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo.

Ao atuar na zona de contágio entre dança, sonoridade, luz e audiovisual generativo - experimento que se constrói a partir de um sistema personalizado -, “Terra” propõe um diálogo entre essas diferentes práticas artísticas e transdisciplinares, que, atravessadas por narrativas e artes visuais em ações ao vivo, permite ao público apreciar tanto uma experimentação cênica quanto uma instalação de arte.

“Terra” é o segundo trabalho do projeto Residência Obscênica – o primeiro foi “Corpo Crustáceo”, indicado ao prêmio APCA/21, nas categorias ‘Interpretação’ e ‘Prêmio Técnico’ , contemplado pela 29ª edição do Programa de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo.

O Coletivo

Desde 2013, o Coletivo Ruínas atua como uma plataforma de investigação e criação experimental e transversal às linguagens da dança, do teatro, do audiovisual, da fotografia, da iluminação e da música, reunidas não apenas pelo assombro com a voracidade de máquinas, que põem casas abaixo para construção de altos edifícios e condomínios murados, mas com o interesse de perceber como esse fenômeno de mudança radical da natureza dos lugares coreografa o cotidiano e afeta os corpos.

A composição de artistas passou a criar modos de se relacionar poeticamente e refletir, ética e politicamente, com estes sítios de demolição urbanos por meio de criações artísticas (intervenções, instalações, videodança, experimentos cênicos), utilizando recursos tecnológicos que apoiassem a pesquisa chamada, a título de estudo, “corpo estranhado” ou “corpo em[tre]ruínas”,

A interlocução com a topologia movente dos sítios de demolição, a metamorfose do ambiente e a remodelagem dos corpos e dos modos de vida, nos coloca frente à questão de como a espécie humana está ocupando a Terra. Quanta floresta tem em um edifício?

www.coletivoruinas.com.br

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Fotografias:

Terra-Coletivo Ruínas-©Ines Bonduki 4



Terra-Coletivo Ruínas-©Ines Bonduki-vert


Terra-Coletivo Ruínas-©Ines Bonduki 3


Terra-Coletivo Ruínas-©Ines Bonduki 1

Serviço:

Terra – Coletivo Ruínas 

Estreia: 30, 31/03, 01 e 02/04 (qua a sáb), 19h

Oficina Cultural Oswald de Andrade

Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro. São Paulo/SP

Tel: (11) 3222-2662 | (11) 3222-4683

Classificação indicativa: 16 anos | Duração: 45 minutos

 

Ficha Técnica

Concepção: Coletivo Ruínas

Dança e Coordenação Artística: Michele Carolina

Provocação Cênica: Luah Guimarãez e Alejandro Ahmed

Suporte Dramatúrgico: Silvia Geraldi

Desenho de som: Jovem Palerosi

Conteúdo Audiovisual e Vídeo-mapping: Carlos Pedrañes, Luciana Ramin, Thiago Capella Zanotta e Rafael Frazão

Assistentes de Criação Cênica: Juliana Morimoto, Thais Ueti e Vitória Savini

Iluminação: Hernandes de Oliveira

Preparação Corporal: Eduardo Fukushima

Figurino: Rogério Romualdo

Registro em foto: Inês Bonduki

Registro em vídeo: Gideoni Júnior

Designer Gráfico: Gustavo Domingues

Assessoria de Imprensa e Redes Sociais: Elaine Calux e Talita Bretas (Portal MUD)  

Produção: Júnior Cecon

 

Informações adicionais

Elaine Calux – assessoria de imprensa

11 964655686 | 33689940


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