Drone solar ganha exposição no Memorial
(Avião não tripulado ficará por três dias no Salão de Atos, ao lado do Painel Tiradentes, de Portinari)
Os resultados da inédita pesquisa de dados atmosféricos que o avião não tripulado Atlantik Solar realizou no último dia 22 sobre a Floresta Amazônica serão anunciados publicamente, uma semana depois, no dia 28 de outubro, quarta-feira, às 18h30, na Biblioteca Latino-Americana. Quando os pesquisadores envolvidos do Atlantik Solar participam da conferência “As novas tendências em energia solar: aplicações e benefícios para o Brasil”. No mesmo dia abre exposição do avião Solar no Salão de Atos que o Consulado Geral da Suiça promove no Memorial da América Latina.
O drone, com envergadura de 5,65m e 6,9 kg, será montado dentro do Salão de Atos, ao lado do Painel Tiradentes, de Portinari, e as esculturas de Poty e Caribé. A exposição será aberta ao público no dia 28, no Salão de Atos.
Na Amazônia, o avião – desenvolvido na Universidade ETH, da Suiça - vai levantar, por meio de sensores, informações atmosféricas - ventos, umidade, temperatura e radiação - em trechos da floresta nunca antes estudados. O voo do Atlantik Solar foi autorizado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e pelo Cindacta IV de Manaus (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo).
“Esse tipo de aeronave pode oferecer informações mais precisas e com maior qualidade do que as geradas pelos satélites, de forma mais rápida e mais barata, tornando-se uma boa opção para aprimorar o monitoramento em áreas de médio porte”, diz Philipp Oettershagen, doutorando do ETH Zurique e responsável pela aeronave.
O voo na floresta, entre Belém e Caxiuanã, no Pará, foi acompanhadodurar cerca de sete horas e será inteiramente acompanhado de barco pelos cientistas e por alguns dos parceiros locais do projeto. As autorizações foram solicitadas pelo Censipam, que é um dos parceiros locais essenciais para execução do projeto, ao lado do Instituto Emilio Goeldi, a Universidade Federal do Pará, o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade e Secretarias do Estado do Pará.
O voo marca o fortalecimento de parcerias científicas e de inovação tecnológica entre Brasil e Suíça, por meio de novas colaborações e parcerias entre pesquisadores. "A Suíça não está vindo, está voltando a fazer ciência na Amazônia, depois de pouco mais de um século", diz Mayra Castro, diretora da Swissnex Brazil em São Paulo, referindo-se ao zoólogo suíço Emílio Goeldi (1859-1917), que chegou ao Pará em 1894 para estudar o bioma local e acabou dando nome ao Museu Paraense Emílio Goeldi.
Assessoria de Imprensa/Memorial da América Latina
Marília Balbi, Diego Souza Carlos – 11 3823 4644/4772
Informações sobre o projeto Atlantik Solar:
Stephanie Tauber Gomez
Stephanie@swissnexbrazil.org – (21) 3806 2140
Comentários
Postar um comentário