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Grande Sala
- :: Adriana Varejão - Histórias às Margens04 SET - 16 DEZ
Com curadoria de Adriano Pedrosa, Histórias às margens traz 42 trabalhos fundamentais da artista produzidos desde 1991, mais da metade deles inéditos no país, vindos de coleções como Fundación “la Caixa” (Madri) e da Tate Modern (Londres), além de novas pinturas feitas especialmente para a mostra
O Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta a primeira e mais abrangente exposição panorâmica de Adriana Varejão, uma das mais conceituadas artistas brasileiras no cenário internacional, com um recorte que abarca vários períodos de sua carreira a partir dos anos 1990 e traz obras de coleções do Brasil e exterior, como a Fundación “la Caixa” (Madri), Tate Modern (Londres) e Guggenheim (Nova York). Com abertura no dia 3 de setembro (segunda-feira), às 20h, Adriana Varejão – Histórias às margens tem seleção de trabalhos fundamentais da artista feita pelo curador Adriano Pedrosa. A mostra tem o patrocínio do Santanense e da Sabesp.
A escolha de Pedrosa como curador deve-se ao fato da artista e ele terem um longo histórico de colaborações, há cerca de 15 anos, quando trabalharam juntos na XXIV Bienal de São Paulo, em 1997-98. Rodrigo Cerviño Lopez e Fernando Falcon, designers que já fizeram para a artista os projetos de dois livros, de seu ateliê e de seu pavilhão em Inhotim, são responsáveis pelo projeto expográfico e pelo desenho gráfico do catálogo da exposição. A Grande Sala do MAM terá salas divididas por paredes equidistantes e contíguas, que formam salas cortadas por um corredor central. A transparência dos vidros que separam o museu do parque será mantida, ou seja, a exposição poderá ser vista também do lado de fora do MAM.
Nas salas, distribuem-se 42 obras, muitas delas inéditas no Brasil, entre as quais uma em grandes dimensões produzida especialmente para a exposição. Retratando azulejos nos quais figuram plantas carnívoras, esta obra remete ao trabalho da artista presente no Panorama da Arte Brasileira de 2003, no próprio MAM-SP, em que azulejos reais traziam estampas de plantas alucinógenas. Além desse novo painel, de cerca de 18 metros de extensão, composto por 54 módulos de pintura, outros dois trabalhos foram produzidos para o MAM. Uma pintura em grande formato, com o panorama da Bahia de Guanabara, Rio de Janeiro, e um prato, ambos recriados em estilo chinês, nos quais a artista retoma sua série Terra Incógnita, iniciada em 1992, introduzindo elementos de seu trabalho atual. Estarão presentes os exemplos mais significativos das séries de Pratos, Saunas, Ruínas de Charque, Mares e Azulejos, Línguas e Incisões, Irezumis, Acadêmicos, Proposta para uma Catequese e Terra Incógnita. Ainda, presentes, estarão trabalhos que a artista apresentou na Bienal de São Paulo em 1994 e 1998.
Nas palavras da própria artista, “margem remete a mar, mas também àquilo que está fora do centro”, daí o título da mostra. Histórias às margens são, na palavra do curador, “histórias marginais, muitas vezes esquecidas ou colocadas às margens pela história tradicional, sejam elas histórias do Brasil, de Portugal, da China, da arte, do Barroco, da colonização; histórias que Varejão pesquisa, resgata e entrecruza em suas pinturas”. Para Varejão, a história é algo vivo, o passado não é fechado nem morto, mas está sendo constantemente recriado, e essa é uma das principais motivações do trabalho.
Adriana Varejão – Histórias às margens é também o título do catálogo da exposição, que será lançado no final da mostra e incluirá imagens da instalação, das obras e de seus detalhes, etextos inéditos, todos de Adriano Pedrosa, incluindo uma introdução, duas conversas com a artista (uma feita em 1999 e outra em 2012), e textos individuais sobre cada uma das pinturas que funcionam, nas palavras do curador, “como espécies de histórias às margens das próprias pinturas da artista. O que está em questão com o título da mostra, e o que a obra de Varejão reafirma, é o próprio estatuto de ‘História’, que em português (diferentemente do inglês) pode abarcar tanto narrativas históricas quanto ficcionais.”
A artista
Adriana Varejão nasceu no Rio de Janeiro e é hoje um dos nomes brasileiros mais conhecidos no mundo todo, com obras em acervos de instituições tais como o museu Guggenheim (NY), a Tate Modern (Londres), a Fondation Cartier pour l’art contemporain (Paris), a Fundación “la Caixa” (Barcelona) e no Inhotim Centro de Arte Contemporânea (Brumadinho, MG). Participou de quase cem exposições, entre individuais como no Centro Cultural de Belém, Lisboa (2005), Hara Museum, Tóquio (2007), Fondation Cartier, Paris (2005) e coletivas, entre as quais destacam-se as Bienais de Istambul (2011), de Bucareste (2008), de Liverpool (2006), do Mercosul (2005), de Praga (2003), de Johannesburgo, África do Sul (1995) e de São Paulo (1994 e 1998). Participou do Panorama da Arte Brasileira 2003, do MAM, sob curadoria de Gerardo Mosquera.
Adriana Varejão nasceu no Rio de Janeiro e é hoje um dos nomes brasileiros mais conhecidos no mundo todo, com obras em acervos de instituições tais como o museu Guggenheim (NY), a Tate Modern (Londres), a Fondation Cartier pour l’art contemporain (Paris), a Fundación “la Caixa” (Barcelona) e no Inhotim Centro de Arte Contemporânea (Brumadinho, MG). Participou de quase cem exposições, entre individuais como no Centro Cultural de Belém, Lisboa (2005), Hara Museum, Tóquio (2007), Fondation Cartier, Paris (2005) e coletivas, entre as quais destacam-se as Bienais de Istambul (2011), de Bucareste (2008), de Liverpool (2006), do Mercosul (2005), de Praga (2003), de Johannesburgo, África do Sul (1995) e de São Paulo (1994 e 1998). Participou do Panorama da Arte Brasileira 2003, do MAM, sob curadoria de Gerardo Mosquera.
O curador
Adriano Pedrosa é curador, escritor e editor e vive em São Paulo. Foi curador adjunto da XXIV Bienal de São Paulo em 1998, co-curador da XXVII Bienal de São Paulo em 2006, diretor artístico da II Trienal Poli/Gráfica de San Juan (2009), curador do 31º Panorama da Arte Brasileira – Mamõyaguara opá mamõ pupé, no MAM, em 2009, e co-curador do da XII Bienal de Istambul em 2011. Pedrosa publicou em Arte y Parte (Santander), Artforum (Nova York), Art Nexus (Bogotá), Art+Text (Sydney), Bomb (Nova York), Exit (Madri), Flash Art (Milão), Frieze (Londres), Lapiz (Madri), Mousse (Milão), entre outras, e é autor de vários textos sobre a artist
Adriano Pedrosa é curador, escritor e editor e vive em São Paulo. Foi curador adjunto da XXIV Bienal de São Paulo em 1998, co-curador da XXVII Bienal de São Paulo em 2006, diretor artístico da II Trienal Poli/Gráfica de San Juan (2009), curador do 31º Panorama da Arte Brasileira – Mamõyaguara opá mamõ pupé, no MAM, em 2009, e co-curador do da XII Bienal de Istambul em 2011. Pedrosa publicou em Arte y Parte (Santander), Artforum (Nova York), Art Nexus (Bogotá), Art+Text (Sydney), Bomb (Nova York), Exit (Madri), Flash Art (Milão), Frieze (Londres), Lapiz (Madri), Mousse (Milão), entre outras, e é autor de vários textos sobre a artist
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