Visões Urbanas chega a sua 10ª edição
Festival internacional de dança em paisagens urbanas ocupa, durante 8 dias, ruas, praças, parques e espaços públicos da cidade, garantindo acesso à arte e à dança contemporânea produzida no Brasil e no exterior.
Entre 31 de março a 7 de abril, São Paulo recebe o Visões Urbanas – festival internacional de dança em paisagens urbanas –, que chega a sua 10ª edição, trazendo a dança e a cidade como tema e palco para uma intensa programação. Artistas do Brasil, Bélgica, Itália, Portugal e Japão apresentam 18 espetáculos, performances e intervenções, oficinas, seminário, mostra de videodança e ainda uma exposição – que homenageia o artista Jorge Schultze, morto há um ano em Maceió (AL) – distribuídos por sete espaços da cidade: Praça das Artes, Museu de Arte Sacra, Museu da Imagem e do Som (MIS), Parque Trianon, Fábrica de Cultura do Belém e Centro de Referência da Dança. Nos dias 15 e 16 de abril o Visões Urbanas viaja para Campinas e realiza no SESC a extensão regional do festival.
A programação começa na sexta, 31 de março, com quatro trabalhos coreográficos apresentados sequencialmente na Praça das Artes: às 18h, “Improviso Azul”, performance-homenagem de Jailton de Oliveira e Nego Love ao bailarino Jorge Schutze; o japonês Yo Nakamura apresenta, às 19h, o solo “Lost Time, Same Sun”, inspirado na poesia de Naoko Kudo e nos desenhos do cartunista Taiyo Matsumoto; às 19h30, o Sacred Places, projeto concebido pelo belga Ben. de Keyser, traz “Homeland – Duo 1”, performance de dança e canto interpretada pelo italiano Amerigo Delli Bove e Noemi Schellens, da Bélgica. Encerram o dia, Toshi Tanaka e o Núcleo Fu Bu Myo In com a performance fugaku “Na Água Luminosa - Hikari No Mizu Ni”, que fala sobre o fluxo da água no corpo e na Terra.
No dia 1 de abril (sábado), as performances se dividem em dois espaços: de manhã, às 11h, o Museu de Arte Sacra é palco para “Homeland - Duo 2”, do Sacred Places, que traz, ao lado de Noemi Schellens, o bailarino argentino radicado no Brasil, Luis Arrieta. À tarde, a partir das 17h, o M.I.S – Museu da Imagem e do Som, recebe quatro performances – na primeira, “Ethos”, Bárbara Freitas invoca o cavalo marinho, o candomblé baiano e o sabar do Senegal, para mostrar o desafio de um corpo em desajuste, permeável ao exagero do tempo e do espaço urbano. Seguem “Lost Time, Same Sun”, do japonês Yo Nakamura (17h40); “Homeland – Duo 3”, do Sacred Places, com Amerigo Delli Bove (Itália) e o brasileiro Mauro Wrona (18h); o Grupo Caixa de Imagens, de Mônica Simões e Carlos Gaucho, com "Sonho e Ohnos", que tem na força lírica do mestre Kazuo Ohno sua fonte de criação (18h30). A programação do MIS é encerrada com a Mostra Internacional de Videodança Inshadow – extensão São Paulo dirigida pelo cineasta português Pedro Sena Nunes que conversará com o público após a projeção dos filmes vencedores do Inshadow 2016.
Na manhã do domingo (2/4), o Festival reserva o Urbaninhas, com uma programação direcionada ao público infantil, que acontece ao ar livre no Parque Trianon: às 10h, Jeanice Ferreira e Alessandro Atanes fazem a intervenção “Tempos Modernos”, que empresta o título do filme de Charles Chaplin para lançar um olhar sensível à percepção do tempo e criar um contraponto à aceleração constante da vida cotidiana; em seguida (10h30), o grupo Lagartixa na Janela, dirigido por Uxa Xavier, convida a todos para criar jogos, dançar com tecidos ao vento e contemplar o movimento na performance “Varal de Nuvens”; e às 11h30, é a vez da Caleidos Cia de Dança, de Isabel Marques, chamar o público para assistir e participar corporalmente de “Coreológicas Ludus”.
A Praça das Artes volta a ser palco do Festival na segunda-feira (3/4). Às 17h, o Fragmento Urbano entra em cena com “Encruzilhada”, trazendo à tona uma discussão sobre ancestralidade, espaços urbanos e as relações sociais que os permeiam. Às 18h, Luis Arrieta e Mauro Wrona apresentam “Sacrifício *tornar sagrado”, outra criação da proposta “Homeland”, co-produção entre o projeto Sacred Places (Bélgica) e o Visões Urbanas (Brasil). Com “O Fim das Últimas Árvores”, Mirtes Calheiros e Ederson Lopes (Cia. Artesãos do Corpo) dançam o lamento da natureza num ambiente sonoro composto por samplers, filtros, fitas analógicas, loops e sintetizadores, criado ao vivo por Thiago Verdeee.
Na quarta, dia 5, acontece o Visões Periféricas, que desloca a programação para a Fábrica de Cultura do Belém, com duas apresentações à tarde: 14h, Bárbara Freitas reapresenta “Ethos”; e às 15h, o Grupo Caixa de Imagens, "Sonho e Ohnos".
De volta à Praça das Artes, no sábado (7/4), às 18h, a Cia Artesãos do Corpo encerra as apresentações do Festival com “Estranhos seres nebulosos e ilusórios”, que tem na série “Esculturas do Inconsciente”, do fotógrafo japonês Tatewaki Nio, ignição para falar de territórios, comportamentos, formas de habitar e co-existir nas cidades contemporâneas.
Programação Paralela
Para além das apresentações, o Festival promove, entre 31/3 e 6/4, quatro oficinas – no MIS, o workshop teórico-prático “Vídeo-Dança”, ministrado pelo cineasta português Pedro Senna Nunes, direcionado para a criação de um video-dança de curta duração; e outras três no Centro de Referência da Dança (CRDSP) – Kathak, dança clássica indiana, com Gyaneshree Karahe; Dança Africana, da Guiné, com Fanta Konatê; e a oficina Fugaku “Ressonância dos corpos”, com Toshi Tanaka. Informações e inscrições no site www.visoesurbanas.com.br
O CRDSP também sedia um encontro/bate-papo com as professoras e artistas Ana Terra (Unicamp) e Telma César (UFAL-Alagoas), para falar sobre percursos, pesquisas e práticas em dança realizadas em Maceió e São Paulo, previsto para o dia 7/4, das 10h ao meio-dia; além da exposição “Jorge Schutze – Pode Tudo! Só Não Pode Qualquer Coisa”, inaugurada no primeiro dia do Festival, com imagens do artista e pesquisador captadas pela lente do fotógrafo Fabio Pazzini, em edições passadas do Visões Urbanas.
Nos dias 15 e 16 de abril a cidade de Campinas, através da parceria com o SESC, recebe a extensão do Visões Urbanas com a apresentação de Luis Arrieta e Mauro Wrona, no sábado, às 15h, e no dia 16, dois espetáculos fecham o festival: “Sonho e Ohnos”, com o Grupo Caixa de Imagens, e “Refúgio – ou como fixar raízes no concreto?”, da Cia. Artesãos do Corpo.
Dança em paisagens urbanas
Criado em 2006, pelos artistas Mirtes Calheiros e Ederson Lopes (Cia Artesãos do Corpo), o Visões Urbanas faz parte da rede internacional de festivais “CQD – cidades que dançam”, conectando São Paulo com cidades da Europa e América Latina, para promover a circulação, a troca e o intercâmbio de artistas e trabalhos criados para espaços públicos.
Nesta edição, o festival repete a experiência de descentralização da produção cultural para outras cidades - já aconteceu em São Bernardo do Campo, Embu-Guaçu e Maceió (Al) - sendo levado, em versão poket, para Campinas, nos dias 15 e 16.
X Visões Urbanas / 2017 foi contemplado pelo Proac – Festivais de Artes II.
Abaixo, confira a programação completa - também em
______________________________ _____
Serviço:
X Visões Urbanas – Festival internacional de dança em paisagens urbanas]
Imagens
Artesãos do -Estranhos Seres nebulosos |
Barbara Freitas-Ethos |
Fu Bu Myo In-Na água luminosa |
Lagartixa na Janela-Varal de Nuvens-Foto Laura Xavier (1) |
Yo Nakamura-Lost time- foto Bozzo |
- Praça das Artes
(Av. São João, 281 - metro Anhangabaú / República / São Bento)
Dia 31/3 (sexta-feira) – 18h, “Improviso azul” (Nego Love e Jailton Oliveira); 19h, “Lost Time, Same Sun” (Yo Nakamura); 19h30, “Homeland – Duo 1” - Sacred Places (Amerigo Delli Bove e Noemi Schellens); 20h, “Na Água Luminosa - Hikari No Mizu Ni” (Núcleo Fu Bu Myo In).
Dia 03/04 (segunda-feira) – 17h, “Encruzilhada” (Fragmento Urbano); 18h, “Sacrifício * tornar sagrado” (Luis Arrieta e Mauro Wrona); 19h, “O Fim das Últimas Árvores” (Thiago Verde, Mirtes Calheiros e Ederson Lopes – Cia. Artesãos do Corpo).
dia 07/04 (sexta-feira) – 18h, “Estranhos seres nebulosos e ilusórios” (Cia. Artesãos do Corpo)
- Museu de Arte Sacra
(Av. Tiradentes, 676 – Luz (metro Tiradentes)
Dia 01/04 (sábado) – 11h, “Homland – Duo 2” (Luis Arrieta e Noemi Schellens);
- M.I.S – Museu de Imagem e do Som
(Av. Europa, 158 – Jardim Europa (metro Faria Lima)
Dia 01/04 (sábado) – 17h, “Ethos” (Bárbara Freitas); 17h40, “Lost Time, Same Sun” (Yo Nakamura); 18h, “Homeland – Duo 3” (Amerigo Delli Bove e Mauro Wrona); 18h30, "Sonho e Ohnos" (Grupo Caixa de Imagens).
20h, Mostra Internacional de Videodança – Inshasow – Extensão São Paulo.
De 31/3 a 02/4 (sexta a domingo) – 14h às 17h – Oficina: Vídeo-Dança - Pedro Senna Nunes (Portugal)
- Parque Trianon
(Av. Paulista – Jardins (metro Trianon MASP)
Dia 02/04 (domingo) – URBANINHAS – programação infantil – 10h, “Tempos Modernos” (Jeanice Ferreira e Alessandro Atanes); 10h30, “Varal de Nuvens” (Lagartixa na Janela); 11h30, “Coreológicas Ludus” (Caleidos Cia. de Dança).
- Fábrica de Cultura Parque Belém
(Av. Celso Garcia, 2231 - Belenzinho, Tel: (11) 2618-3447)
Dia 05/04 (quarta-feira) – Visões Periféricas - 14h, “Ethos” (Bárbara Freitas); 15h, “Sonho e Ohnos” (Grupo Caixa de Imagens);
- Centro de Referência da Dança – CRDSP
(Baixos do Viaduto do Chá, s/n – ao lado do Theatro Municipal - metro Anhangabau, República, São Bento)
04/04 (terça-feira) - 10h às 13h - Oficina: Kathak – Dança clássica indiana (Gyaneshree Karahe); 14h às 17h - Dança Africana (Fanta Konatê)
06/04 (quinta-feira) - 14h às 17h - Oficina: Fugaku – Ressonância dos corpos (Toshi Tanaka)
07/04 (sexta-feira) - 10h às 12h – Encontro/bate-papo: Ana Terra (São Paulo) e Telma Cesar (Maceió)
De 31/3 a 9/4 - Exposição Fotográfica “Jorge Schutze – Pode Tudo! Só Não Pode Qualquer Coisa” – de Fabio Pazzini,
- SESC Campinas – Visões Urbanas Extensão
(Rua Dom José I, 270/333 - Bonfim, Campinas – SP)
Dia 15/04 (sábado) – 15h – “Sacrifício * tornar sagrado” (Luis Arrieta e Mauro Wrona)
Dia 16/04 (domingo) – 11h, “Sonho e Ohnos” (Grupo Caixa de Imagens), 14h, “Refúgio – ou como fixar raízes no concreto” (Cia. Artesãos do Corpo);
______________________________ ____________________
10º Visões Urbanas - Festival internacional de dança em paisagens urbanas
Programação completa (também em www.
Espetáculos/performances/inter venções:
Dia 31/03
Praça das Artes
(Av. São João, 281 - metro Anhangabaú / República / São Bento)
18h
Improviso Azul
Nego Love – Jailton Oliveira
Dançar a ausência, a saudade, o vazio, a alegria, a imensidão azul. Nesta performance-homenagem, os artistas Jailton Oliveira e Nego Love dançam e reconstroem em seus corpos as memórias, afetos e experiências vividas e trocadas com o bailarino Jorge Schutze, morto em 2016, vítima da violência na cidade de Maceió-AL.
Concepção e interpretação: Jailton Oliveira e Nego Love.
Duração: 20 minutos
19h
Lost Time, Same Sun
Yo Nakamura (Japão)
Há dois anos, Yo Nakamura esteve no Brasil. O que difere entre o agora e aquele tempo, dentro ou fora de mim? Este solo de dança é inspirado nas palavras do poeta Naoko Kudo e do cartunista Taiyo Matsumoto.
Criação e performance: Yo Nakamura
Duração: 20 minutos
19h30
Homeland – Duo 1
Amerigo Delli Bove (Itália) e Noemi Schellens (Bélgica)
A proposta de Homland, que integra o projeto Sacred Places (Bélgica), é unir artistas com raízes e históricos diferentes para criarem. Mostra o momento em que seus caminhos se cruzam, seu encontro, sua busca autêntica de semelhanças e contrastes, como eles se surpreendem e refletem um no outro.
Conceito e produção: Bem. de Keyser
Performance dança e canto: Amerigo Delli Bove (Itália) e Noemi Schellens (Bélgica)
Duração: 20 minutos
20h
Na Água Luminosa - Hikari No Mizu Ni
Núcleo Fu Bu Myo In
Na Água Luminosa - Hikari no Mizu ni é uma performance fugaku de Toshi Tanaka e o Núcleo Fu Bu Myo In, que busca a vida da palavra no corpo, originando a dança, o canto e o sho - caligrafia. O tema é o fluxo da água no corpo e na Terra.
Direção e orientação corporal: Toshi Tanaka
Elenco: Toshi Tanaka, Fernanda Mascarenhas e Angélica Figuera
Instalação cênica, iluminação e figurino: Núcleo Fu Bu Myo In
Sho – caligrafia: Toshi Tanaka
Produção: Núcleo Fu Bu Myo In
Duração: 40 minutos
Dia 01/04
Museu de Arte Sacra
(Av. Tiradentes, 676 – Luz (metro Tiradentes)
11h
Homeland – Duo 2
Project Sacred Places - Noemi Schellens (Bélgica) + Luis Arrieta (Brasil)
Cada trabalho do projeto Homeland, que integra o Sacred Places, é criado por artistas com raízes e históricos diferentes. Mostra o momento em que seus caminhos se cruzam, seu encontro, sua busca autêntica de semelhanças e contrastes, como eles se surpreendem e refletem um no outro. São dois mundos que se entrelaçam, antes de continuar seus caminhos.
Conceito e produção: Bem. de Keyser
Performance dança e canto: Luis Arrieta (Brasil/Argentina) e Noemi Schellens (Bélgica)
Duração: 20 minutos
MIS – Museu da Imagem e do Som
(Av. Europa, 158 – Jardim Europa - metro Faria Lima)
17h
Ethos
Bárbara Freitas
Ethos se define como o diálogo de uma identidade mestiça com as atitudes, os trânsitos e as estruturas da cidade. Barbara Freitas compõe um alfabeto corporal que invoca o cavalo marinho, o candomblé baiano, o sabar do Senegal, induzindo o desafio de um corpo em desajuste, permeável ao exagero do tempo e do espaço urbano. De modo conjunto, a trilha exibe uma arquitetura sonora constituída de ruídos da cidade, onde as harmonias se prendem, se suspendem ou se enroscam.
Concepção e interpretação: Barbara Freitas
Criação sonora: Olivier Kaminski
Duração: 30 minutos
17h40
Lost Time, Same Sun
Yo Nakamura (Japão)
Há dois anos, Yo Nakamura esteve no Brasil. O que difere entre o agora e aquele tempo, dentro ou fora de mim? Este solo de dança é inspirado nas palavras do poeta Naoko Kudo e do cartunista Taiyo Matsumoto.
Criação e performance: Yo Nakamura
Duração: 20 minutos
18h
Homeland – Duo 3
Project Sacred Places - Amerigo Delli Bove (Itália) + Mauro Wrona (Brasil)
Cada trabalho do projeto Homeland, que integra o Sacred Places, é criado por artistas com raízes e históricos diferentes. Mostra o momento em que seus caminhos se cruzam, seu encontro, sua busca autêntica de semelhanças e contrastes, como eles se surpreendem e refletem um no outro. São dois mundos que se entrelaçam, antes de continuar seus caminhos.
Conceito e produção: Bem. de Keyser
Performance dança e canto: Amerigo Delli Bove (Itália) e Mauro Wrona (Brasil)
Duração: 20 minutos
18h30
"Sonho e Ohnos"
Grupo Caixa de Imagens
"Sonho e Ohnos" apresenta a força lírica do mestre Kazuo Ohno, uma das fontes criadoras da dança butoh, que se define como uma arte da alma e do corpo, que fascina pelo seu poder de síntese da imagem-mensagem cênica.
Concepção, direção e atuação: Mônica Simões e Carlos Gaucho.
20h
Mostra Internacional De Videodança – Inshasow – Extensão São Paulo.
Direção artística: Pedro Sena Nunes (Portugal)
Duração: 60 minutos
Dia 02/04 – URBANINHAS (programação infantil)
Parque Trianon
Av. Paulista – Jardins (metro Trianon MASP)
10h
Tempos Modernos
Jeanice Ferreira e Alessandro Atanes
Duas personagens interagem com o espaço e o tempo para criar um contraponto à aceleração constante da vida cotidiana. Essa é a proposta de Tempos Modernos, intervenção parte do título do filme de Charles Chaplin, para sugerir um olhar sensível à percepção do tempo.
Concepção, direção: Jeanice Ferreira
Intérpretes-criadores: Jeanice Ferreira e Alessandro Atanes
Duração: 20 minutos
10h30
Varal de Nuvens
Lagartixa na Janela
A performance dialoga com o movimento do vento, das brisas e das nuvens. “Varal de Nuvens” convida a todos para criar jogos em cantos imaginários, dançar com tecidos em varais ao vento e contemplar o movimento como se estivesse vendo as nuvens se transformando em figuras, bichos... Leveza, suavidade e delicadeza se alternam e abrem espaço para o imaginário fluir.
Direção artística: Uxa Xavier | Intérpretes-criadoras: Aline Bonamin, Barbara Schil, Suzana Bayona, Tatiana Cotrim e Thais Ushirobira | Figurinista: Tânia Marcondes | Produção: Ação Cênica Produções Artística | Assistente de produção: Rafael Petri | Duração: 40 minutos | Classificação: livre
11h30
Coreológicas Ludus
Caleidos Cia. de Dança
Coreológicas propõe, de forma estética e artística, aprender e ensinar os elementos da linguagem da dança propostos por Rudolf Laban, diretor e coreógrafo precursor da dança moderna ocidental. Em Coreológicas, o público é chamado a assistir e a participar corporalmente, integrando a apreciação estética à atividade educativa.
Direção, concepção e coreografia: Isabel Marques
Codireção e orientação dramatúrgica: Fábio Brazil
Interpretação: Renata Baima, Nigel Anderson, Kátia Oyama
Colaborador: Rafael Lemos
Trilha Original: Marcelo Sena
Figurino: Mariana Piccolli
Iluminação: André Prado
Identidade Visual e Cenário: Fábio Brazil
Preparo Corporal: Ana Paula Mastrodi
Produção: Mobilis Ltda Me
Duração: 45 minutos
Dia 03/04
Praça das Artes
Av. São João, 281 (metro Anhangabaú / República/ São Bento)
17h
Encruzilhada
Fragmento Urbano
“Encruzilhada” traz à tona uma discussão sobre a atualidade, a ressignificação da ancestralidade, os espaços urbanos e as relações sociais que os permeiam. Ao resgatar manifestações populares que fazem parte de uma memória coletiva pouco celebrada e apresentá-las como recriações contemporâneas, o grupo propõe um ato de resistência - do(a) negro(a), da periferia, dos grandes mestres da cultura popular e do Hip Hop pouco reconhecidos.
Direção: Douglas Iesus
Dançarin@s: Anelise Mayumi, Douglas Iesus, Juliana Sanso, Luan Afonso, Tiago da Silva
Preparador corporal: Mauro Alves
Artistas provocadores: Luli Ramos e Fernando Ferraz
Artistas dos Blocos de Formação Encruzilhada: Fernanda Cruz, Cláudio Thebas, Banks Back Spin, Marcelino Freire, Lamartine Silva, Dinho Nascimento, Rapadura Xique Chico, Pedro Peu, Thales F. Sarjo, Pikolé, Edson Jacaré, Morgana Souza, Nego Love e Vanilton Lakka.
Captação de áudio e vídeo: Marianna Midori e Aline Senzi
Ensaiador: Thales F. Sarjo
Figurinos e adereços: Denise Guilherme
Apoio cênico: Thales F. Sarjo
Fotografia: Roger Cipó
Paisagem sonora: João Nascimento, Rapadura Xique Chico, Ana Diniz e Clã Nordestino
Produção: Anelise Mayumi e Diego Castro
Duração: 50 minutos
18h
Sacrifício * tornar sagrado
Luis Arrieta e Mauro Wrona
O editor tinha deixado Borges quase apavorado com a sutil intimação da entrega de um ou dois poemas por mês para no final do ano lançar um livro com a coletânea deles. Mais tranquilo, o poeta concluiu que era praticamente impossível a qualquer ser humano não ter possibilidade de poesia pelo menos uma vez ao dia. A simples, mas plena luz do ser torna poesia tudo aquilo que cobre com a sua presença infinita e eterna. Sem esforço algum, torna o secular sagrado. Faz o profano sacro. Sacro ofício. Sacrifício.
Esta criação integra o projeto Homeland, co-produção entre Sacred Place (Bélgica) e Visões Urbanas (Brasil)
Criação, figurino e interpretação: Luis Arrieta e Mauro Wrona
Dança: Luis Arrieta
Canto: Mauro Wrona
Música: Gustav Mahler, pequenas sugestões do repertório operístico e sons aleatórios
Duração: 15 minutos
19h
O Fim das Últimas Árvores
Thiago Verde, Mirtes Calheiros e Ederson Lopes – Cia. Artesãos do Corpo
O artista Thiago Verde apresenta sessões de improviso e experimentações criadas ao vivo por samplers, filtros, fitas analógicas, loops e sintetizadores. Envolvidos por esse ambiente sonoro e o lamento da natureza, Mirtes Calheiros e Ederson Lopes criam imagens que dialogam com o fluxo e a impermanência das coisas, deslocamentos imperceptíveis como se quisessem tocar de leve esses seres de sabedoria milenar e necessários à manutenção e existência da vida.
Performance: Ederson Lopes, Mirtes Calheiros e Thiago Verde.
Duração: 40 minutos
Dia 05/04 – Visões Periféricas
Fábrica de Cultura – Belém
14h
Ethos
Bárbara Freitas
Ethos se define como o diálogo de uma identidade mestiça com as atitudes, os trânsitos e as estruturas da cidade. Barbara Freitas compõe um alfabeto corporal que invoca o cavalo marinho, o candomblé baiano, o sabar do Senegal, induzindo o desafio de um corpo em desajuste, permeável ao exagero do tempo e do espaço urbano. De modo conjunto, a trilha exibe uma arquitetura sonora constituída de ruídos da cidade, onde as harmonias se prendem, se suspendem ou se enroscam.
Concepção e interpretação: Barbara Freitas
Criação sonora: Olivier Kaminski
Duração: 30 minutos
15h
"Sonho e Ohnos"
Grupo Caixa de Imagens
"Sonho e Ohnos" apresenta a força lírica do mestre Kazuo Ohno, uma das fontes criadoras da dança butoh, que se define como uma arte da alma e do corpo, que fascina pelo seu poder de síntese da imagem-mensagem cênica.
Concepção, direção e atuação: Mônica Simões e Carlos Gaucho.
Grupo Caixa de Imagens
Duração: 60 minutos
Dia 07/04
Praça das Artes
Av. São João, 281 (metro Anhangabaú / República)
18h
“Estranhos seres nebulosos e ilusórios”
Cia. Artesãos do Corpo
Criação livremente inspirada na série de fotografias “Esculturas do inconsciente”, do fotógrafo japonês Tatewaki Nio, o trabalho questiona comportamentos, formas de habitar e co-existir nas cidades contemporâneas. Perda e permanência ocupam o mesmo tempo-espaço criando um ambiente de constante conflito, negociação e movimento e colocando em cheque conceitos de pertencimento, preservação e vizinhança. Os intérpretes buscam um corpo cênico que dialogue com as idéias de demolição, implosão, desconstrução, ocupação, despejo e deslocamento em uma paisagem impermanente feita de memórias, sombras, vestígios e ausências.
Parte do projeto Tempo Suspenso, contemplado pelo 18a edição do Programa Municipal de Fomento à Dança para Cidade de São Paulo – 2015.
Direção: Mirtes Calheiros
Intérpretes: Ederson Lopes, Fany Froberville, Gisele Ross, Leandro Antonio, Maira Yuri, Mirtes Calheiros, Rodrigo Caffer e Ronaldo Zaphas
Artistas colaboradores: Diogo Soares e Julia Maykot
Sonoplastia: Marcelo Catelan
Luz: Carlos Gaúcho
Professores: Toshi Tanaka (do-ho), Rene Lenard (chi-kung), Sensei Beno (ai-ki-do), Ederson Lopes (hata yoga).
Orientação: Michiko Okano
Consultoria artística: Tatewaki Nio
Objetos e Figurino: Núcleo Artístico Artesãos do Corpo
Projeto Gráfico: Bruno Pucci
Fotos: Fabio Pazzini
dia 15/04
Sesc Campinas
Rua Dom José I, 270/333 - Bonfim, Campinas – SP
15h
Sacrifício * tornar sagrado
Luis Arrieta e Mauro Wrona
O editor tinha deixado Borges quase apavorado com a sutil intimação da entrega de um ou dois poemas por mês para no final do ano lançar um livro com a coletânea deles. Mais tranquilo, o poeta concluiu que era praticamente impossível a qualquer ser humano não ter possibilidade de poesia pelo menos uma vez ao dia. A simples, mas plena luz do ser torna poesia tudo aquilo que cobre com a sua presença infinita e eterna. Sem esforço algum, torna o secular sagrado. Faz o profano sacro. Sacro ofício. Sacrifício.
Esta criação integra o projeto Homeland, co-produção entre Sacred Place (Bélgica) e Visões Urbanas (Brasil)
Criação, figurino e interpretação: Luis Arrieta e Mauro Wrona
Dança: Luis Arrieta
Canto: Mauro Wrona
Música: Gustav Mahler, pequenas sugestões do repertório operístico e sons aleatórios
Duração: 15 minutos
Dia 16/04
Sesc Campinas
(Rua Dom José I, 270/333 - Bonfim, Campinas – SP)
11h
"Sonho e Ohnos"
Grupo Caixa de Imagens
"Sonho e Ohnos" apresenta a força lírica do mestre Kazuo Ohno, uma das fontes criadoras da dança butoh, que se define como uma arte da alma e do corpo, que fascina pelo seu poder de síntese da imagem-mensagem cênica.
Concepção, direção e atuação: Mônica Simões e Carlos Gaucho.
Grupo Caixa de Imagens
Duração: 60 minutos
14h
"Refúgio – ou como fixar raízes no concreto? "
Cia. Artesãos do Corpo
A performance/intervenção “REFÚG IO – ou como fixar raízes no concreto?” surge da questão: Como lidar com o conceito de enraizamento num contexto onde o corpo é obrigado a deslocar frequentemente suas raízes?
Direção: Mirtes Calheiros
intérpretes | ederson Lopes , fany froberville, gisele ross, leandro antonio, maira yuri, mirtes calheiros e rodrigo caffer
objetos cenográficos (sapatos-tijolos): ederson lopes
trilha sonora: diogo soares
sonoplastia: marcelo catelan
duração: 30 minutos
Programação Paralela
Exposição Fotográfica | Oficinas | Palestras-Encontros
De 31/3 a 9/4
Centro de Referência da Dança - CRDSP
Baixos do Viaduto do Chá, s/n – ao lado do Theatro Municipal
(estações Anhangabau, República e São Bento do Metro)
Exposição Fotográfica –
Jorge Schutze – Pode Tudo! Só Não Pode Qualquer Coisa.
Imagens do artista e pesquisador Jorge Schutze captadas pela lente do fotógrafo Fabio Pazzini, em edições passadas do festival Visões Urbanas. Imagens poéticas que mostram a força desse grande performer e traduzem seu desejo de deslocar a dança para outros lugares além da normalidade.
OFICINAS
De 31/3 a 02/4 (sexta a domingo)
14h às 17h
Vídeo-Dança
Pedro Senna Nunes (Portugal)
Workshop introdutório, teórico-prático direcionado para a criação de um video-dança de curta duração, através da visualização de vídeos que lançam questões em torno da relação da imagem com o corpo em associação ajustada ao movimento ou não-movimento da câmara. Questões como a percepção do espaço, corpo, palavra, som e imagem serão abordadas em sintonia com o movimento. Pretende-se sensibilizar o olhar para além do que os nossos próprios olhos vêem e da decomposição do movimento, coreografando-o através da câmara.
Pedro Senna Nunes Realizador, programador e professor na área do cinema documental e experimental, realizou documentários, ficções e spots publicitários. Co-diretor artístico da Vo'Arte e co-fundador da Companhia Teatro Meridional, é consultor e coordenador pedagógico. Integra as equipes dos projetos europeus Fragile, Unlimited e European Video Dance Heritage. Co-dirige os Festivais Internacionais InShadow, InArte e InMotion - Cinema e Dança.
04/04 (terça-feira)
10h às 13h
Oficina: Kathak – Dança clássica indiana
Gyaneshree Karahe
A palavra “Kathak” significa “contador de história”. Esse estilo de dança clássica sempre foi dedicado a contar histórias sagradas. Nessa oficina todos os participantes poderão experimentar um estado meditativo por meio de técnicas gestuais, expressões e movimentos dos pés.
Gyaneshree Coreógrafa, professora e dançarina de Kathak dos estilos Jaipur e Raigarh Gharana, começou a estudar Kathak aos cinco anos. Conquistando a medalha de ouro pela primeira posição nos cursos de bacharelado e mestrado em Kathak, na Índia, atualmente trilha seu caminho no ramo da dança clássica indiana pelo Brasil.
14h às 17h
Dança Africana (Guiné)
Fanta Konatê
Dança Malinkê - Fanta Konatê apresentará a versão tradicional das aldeias e também a versão contemporânea dos Balés da capital, de um mesmo ritmo, proporcionando aos alunos uma ampla visão da formação básica das chamadas "Donabá" (Grande Bailarina) no mundo atual. Cada ritmo tem o seu contexto, cadência, sinais, partes que serão apresentadas nesta oficina para que se treine também a escuta e conexão com os tambores.
Fanta Konatê Cantora, bailarina e compositora da Guiné Conacri, filha do Mestre Djembefolá Famoudou Konatê, completa seus 14 anos de carreira internacional e residência no Brasil. Sua família é uma das mais representativas da arte tradicional Malinkê, da Região do Hamaná, nas savanas da Guiné, onde surgiram o tambor Djembê e a música dos Djelís (Griôs), e sua formação artística fez-se em sua família, aldeia, balés da capital.
06/04 (quinta-feira)
14h às 17h
Oficina: Fugaku – Ressonância dos corpos
Toshi Tanaka
Performance Fugaku busca, através as práticas de Do-ho, alguns processos criativos do corpo. Na água luminosa aprofunda-se na ressonância das palavras dentro dos corpos. Tocar e sentir o corpo pode ser uma entrada deste processo. A partir daqui, a oficina pretende repensar juntos o que é canto, dança, poema, caligrafia... a arte na vida.
Toshi Tanaka Nascido em Tokyo, em 1960, artista performer fugaku, coordenador do Jardim dos ventos - projeto que busca um caminho que integra arte, vida e natureza. Professor de seitai-ho licenciado no Instituto de Pesquisas de Educação Corporal, em Tokyo, e professor da Faculdade de Filosofia Comunicação Literatura e Artes – PUC/SP, com Notório Saber em Performance. Dirige o núcleo Fu Bu Myo In.
Encontro | Bate-Papo | Palestra
dia 07/04 (sexta-feira)
10h às 12h
Convidadas: Ana Terra (São Paulo-SP) e Telma César (Maceió-AL)
Ana Terra Professora-doutora do Instituto de Artes (IA) Universidade Estadual de Campinas. Pós-doutorado (2016) no Programa de Pós-Graduação da ECA/USP, com a pesquisa Processos de criação e pedagogia da dança: configurações de um ideário relacional. Doutora em Educação (2010) e Mestre em Artes (1997) pela UNICAMP. Graduada em Ciências Sociais pela USP. Foi professora (1999-2014) e coordenadora (1998-2002) do Curso de Graduação em Dança na Universidade Anhembi Morumbi/SP. Como artista da dança, concentra-se na colaboração artística em processos de criação de grupos e companhias de dança contemporânea, em especial, aqueles inseridos na vertente da dança em contexto ou site specific.
Telma César Alagoana, artista da Dança, doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Educação da UFAL, mestre em Artes pela UNICAMP, graduada em Educação Física. É professora do Curso de Teatro da UFAL. Atuou na elaboração e implantação do Curso de Licenciatura em Dança desta mesma Universidade, do qual foi coordenadora e professora. Desde 2000, dirige a Cia dos Pés, companhia de dança contemporânea atuante em Maceió-AL. Em sua pesquisa estético-artística, vem articulando relações entre a arte do movimento de Laban, o tai chi chuan e as danças de tradição popular do Brasil.
Informações adicionais:
Elaine Calux – assessoria de imprensa
11 33689940 | 964655686
Comentários
Postar um comentário