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O HUMOR EMPURRÃO QUE FALTAVA!

VISUAL ARTV - O ASSALTO NO TEATRO CIA. DA REVISTA


O Assalto

No próximo dia 04 de abril, após a sessão do espetáculo O Assalto, acontecerá no Teatro da Cia. da Revista uma homenagem ao autor José Vicente, celebrando 50 anos da obra e 10 anos de sua passagem.

No debate será abordado o viés auto- biográfico em sua obra, a importância do espetáculo O Assalto e aspectos de sua vida. A mesa será composta por Haroldo Ferrari e Antônio Bivar, além dos atores Fabio Santarelli e Rodrigo Caetano e do diretor Gustavo Trestini.

Escrito por José Vicente em 1967 e encenado pela primeira vez no Teatro Ipanema no Rio de Janeiro em 1969, com direção de Fauzi Arap e com Ivan de Albuquerque e Rubens Correa em cena, a montagem obteve enorme sucesso tendo recebido uma versão cinematográfica em 1971 com o mesmo elenco da peça e direção de Walter Lima Junior.

O contexto histórico deste período, em meio à ditadura militar, acabou por circunscrever o texto no rol da dramaturgia de resistência ao regime, mas quase cinquenta anos após a sua estreia o texto se mostra revelador da sociedade contemporânea, na qual as relações e as pessoas se mostram cada vez mais coisificadas.

Em O Assalto, Vitor, funcionário número 5.923.800 de um banco, volta à sua sala, depois do expediente, com o objetivo de encontrar Hugo, um faxineiro responsável pela limpeza do ambiente. O encontro entre esses dois personagens, próximos na insignificância, frente à corporação para a qual trabalham, mas diferentes no extrato social em que cada um ocupa, acaba por produzir uma relação que oscila entre a repulsa e a atração, plena de contradições. A tensão gerada por essa relação mantém o espectador atento do começo ao fim do espetáculo.

O Assalto é uma daqueles textos que acabam se mostrando muito à frente do seu tempo, capaz de dialogar com muita profundidade com as inquietações e sensibilidade da sociedade contemporânea, tão carente de sentido e de utopias.

Com uma direção centrada no jogo dos atores, Gustavo Trestini intensifica a violência e a compaixão, propostas pelo autor, revelando a humanidade desses personagens a partir de suas contradições. O espetáculo oferece também uma reflexão sobre nossa condição de cidadãos em relação com a impiedosa estrutura de uma metrópole como São Paulo, carente de vínculos de afeto e vitrine do onipotente e corruptor poder financeiro. 


FICHA TÉCNICA:

Texto: José Vicente
Direção: Gustavo Trestini
Assistente de direção: Rita Giovanna
Elenco: Fabio Santarelli e Rodrigo Caetano
Cenário: Gustavo Trestini
Figurino e produção: Fabio Santarelli
Desenho de luz: Fernando Azevedo
Designer gráfico: Diego Torralbo
Fotos: Leekyung Kim
Assessoria de Imprensa: Fabio Camara

SERVIÇO:

LOCAL: Espaço Cia. da Revista – Al. Nothmann, 1.135 – Santa Cecília. 99 lugares.
DATA: 14/02 até 27/04 (terça, quarta e quinta 21h).
INGRESSOS: R$ 30,00
INFORMAÇÕES: (11) 3791-5200
DURAÇÃO: 75 min
CLASSIFICAÇÃO: 16 anos

EQUIPE:


GUSTAVO TRESTINI (diretor)
Ator vencedor dos prêmios: Melhor Ator Festival Nacional de Teatro de Blumenau, indicado a Melhor Ator Revelação de Televisão por Boogie Oogie: Prêmio Contigo 2015. Prêmio APETESP de TeatroPrêmio Emmy Internacional - Joia Rara, TV Globo – Melhor Novela. Atuou recentemente nas novelas “A Regra do Jogo”, 2015 “Boogie Oogie” 2013-2014 e “Jóia Rara” 2013 da Rede Globo, participou da série “O Negócio” 2013 da HBO, atuou nas novelas “Passione” 2010, “Viver a vida” 2009 da Rede Globo, interpretou nos seriados “Tudo Novo, de Novo” 2009 da Rede Globo, “Maysa, Quando Fala o Coração” 2008 da Rede Globo, e “Alice” 2008 da HBO. Estreou no cinema nacional em 2002 no longa “Carandiru”, atuou no longa “O Cheiro do Ralo” de 2005 e no filme “VIPs” em 2011. No teatro atuou em diversas peças ao longo de sua carreira, algumas delas foram: “Dançando em Lúnassa” em 2013, “Doze homens e uma Sentença” em 2011-2012, “O Retorno ao Deserto” em 2008-2010, “Cabaré da Santa” em 2008, “Západ” em 2006-2007, “Galileu Galilei” e “Tauromaquia” ambos em 2005, “Memórias do Mar Aberto – Medéia conta sua estória”em 2004, “A Almanjarra” em 2003, “Gota D’Água” em 2001, “A Ópera do Malandro” em 2000, “Turandot” em 1999, entre outros.



Fabio Camara
Assessoria de Imprensa e Produções

fabio@lugibi.com.br

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