Pular para o conteúdo principal

POSTAGEM EM DESTAQUE

A semana na piauí #209

  questões do aprisionamento digital Braços inteiros, mentes quebradas Um adolescente americano é menos propenso a fraturar os ossos que alguém de sua idade quinze anos atrás. Embora possa parecer bom, isso indica que eles estão mais isolados, grudados no celular. Leia  aqui TANIA MENAI anais do cala-boca Assédio judicial contra jornalistas se agrava no Brasil Há 654 ações em curso contra jornalistas que podem ser caracterizadas como assédio judicial, segundo levantamento da Abraji. O Brasil está entre os países que mais hostilizam profissionais da imprensa na Justiça. Confira  aqui . ALLAN DE ABREU questões de vida e morte Por um último e sereno suspiro A  edição de abril  da  piauí  conta como  Ana Claudia Arantes se tornou uma das principais vozes em defesa dos cuidados paliativos  no Brasil. Seu trabalho é esclarecer como se pode vivenciar a morte da maneira mais confortável e digna possível. ANGÉLICA SANTA CRUZ anais do futebol O homem que descobriu Endrick. Pelo WhatsApp Em 2016,

WEB TV VISUAL ARTV - GALERIA JAQUELINE MARTINS - HOJE ABERTURA DE EXPOSIÇÃO

 
 
 
 
Charbel-Joseph H. Boutros e Keila Alaver
Curadores:
Hercules Martins e Bruno Mendonça
Aberturas: quarta-feira, 27 de maio de 2015, às 18h
Galeria Jaqueline Martins
 


”Mixed Water, Lebanon, Israel” (2013)
A Galeria Jaqueline Martins tem o prazer de apresentar, a partir de 27/05/15, às 18h, "Distant Waters", a primeira exposição do renomado artista libanês Charbel-joseph H. Boutros no Brasil. O conjunto de trabalhos exibidos, entre esculturas, instalação e performance, transformam a galeria em uma grande instalação de diversas mídias, onde obras independentes passam a gerar inter-relações complementares, espelhamentos e intersecções. A prática de Boutros centra-se na produção de situações experienciais que oferecem ao público ambientes imersíveis que engajam ativamente a percepção e a memória. Grande parte dos trabalhos presentes nesta exposição foram exibidos em uma grande individual dedicada ao artista entre julho e setembro no Palais du Tokyo, em Paris.
Manipulando tanto o palpável quanto as áreas imperceptíveis de nosso espaço-tempo, o artista expressa existências frágeis e ausências através de gestos sobre os interstícios da vida diária e do ambiente. Em algumas de suas obras, ele capta fenômenos universais, tais como a materialidade impossível da noite ou, inversamente, a ação do sol, do ar, e das nuvens. Seus trabalhos tentam, melancolicamente, dar uma forma de presença para uma ausência permanente.
A exposição reflete ainda o caráter performativo da obra do artista, o seu poder de atuar sobre o domínio cognitivo, sensorial e afetivo. Dada a natureza fragmentária e a carga simbólica dos trabalhos, estes apresentam inúmeros pontos de derivas possíveis. Logo, o visitante é instigado a criar as suas próprias interpretações, associações e imagens mentais. Ao modular a apresentação e a proximidade entre elementos muito sóbrios, mas altamente alusivos, Boutros explora analogias latentes e oscilações entre o visível e o invisível.
Como um artista libanês, que nasceu na guerra, sua arte não está envolvida em uma reflexão histórica e política explícita, mas é precisamente assombrada pela reflexão política e histórica. Charbel-joseph H. Boutros vive e trabalha entre Beirute, Paris e Maastricht. Seu trabalho tem sido exibido na 12ª Internacional Bienal de Istambul, Palais de Tokyo, Vancouver Bienal, 3ª Bienal Bahia, Beirut Art Center, MAM-BA Museu de Arte Moderna, Fons Welters Gallery, Cinza Gallery Noise, Galeria Jaqueline Martins e LISTE.



Detalhe da obra "Segunda-Feira"

Dando continuidade à programação do espaço glory hole, o pesquisador Bruno Mendonça convida para a terceira ocupação a artista Keila Alaver, que apresenta projeto inédito a partir de 27 de maio, das 18h às 22h. Partindo da aproximação com o termo Raree Show ou “Espetáculo Raro”, a artista Keila Alaver apresenta a instalação “A Caixa Maravilhosa” que se coloca como um desdobramento de alguns trabalhos realizados pela artista na qual cria instalações que ficam no limite entre o décor e a ambiência.
Tomando como input o termo sanduk al-ajayib (“A Caixa Maravilhosa”) – forma como era chamado o entretimento “Raree Show” na Síria Otomana, a artista Keila Alaver realizará uma instalação na qual criará um ambiente enigmático, bizarro e surreal. Este ambiente pode ser pensado como um Gabinete de Curiosidades que popularmente e de forma muito interessante eram chamados  de “Os Quartos das Maravilhas” entre os séculos XVI e XX.
Nestes ambientes coleções de diferentes naturezas eram apresentadas, mas as mais conhecidas eram separadas em quatro eixos: artificialia, onde eram agrupados objetos criados ou modificados pela mão humana ( antiguidades, obras de arte, etc.); naturalia, onde eram agrupados as criaturas e objetos naturais; exotica, onde eram agrupados plantas e animais exóticos ; scientifica, onde eram agrupados os instrumentos científicos. A artista parte então dessas questões históricas para a criação desse ambiente na qual misturará obras, elementos e técnicas de trabalhos anteriores como “A Loja” realizada na Galeria Luisa Strina em 2006, “Corpo Mobília” de 2013, “Jardim Pele de Pêssego” de 2009, “Floresta Banheiro” realizada na Galeria Vermelho em 2007, entre outros.

_____________________
SERVIÇO:
Charbel-joseph H. Boutros | Apresentação de Hercules Martins
Keila Alaver | Curadoria de Bruno Mendonça
Abertura: 27 de maio de 2014, às 18h
Período expositivo: de 28 de maio a 04 de julho de 2015
_____________________
@ Galeria jaqueline Martins
Pinheiros: r. Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 74, tel. (11) 2628-1943. Seg. a sex., 10h/19h; sáb., 12h/17h. 

 
 
 

Comentários