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A semana na piauí #209

  questões do aprisionamento digital Braços inteiros, mentes quebradas Um adolescente americano é menos propenso a fraturar os ossos que alguém de sua idade quinze anos atrás. Embora possa parecer bom, isso indica que eles estão mais isolados, grudados no celular. Leia  aqui TANIA MENAI anais do cala-boca Assédio judicial contra jornalistas se agrava no Brasil Há 654 ações em curso contra jornalistas que podem ser caracterizadas como assédio judicial, segundo levantamento da Abraji. O Brasil está entre os países que mais hostilizam profissionais da imprensa na Justiça. Confira  aqui . ALLAN DE ABREU questões de vida e morte Por um último e sereno suspiro A  edição de abril  da  piauí  conta como  Ana Claudia Arantes se tornou uma das principais vozes em defesa dos cuidados paliativos  no Brasil. Seu trabalho é esclarecer como se pode vivenciar a morte da maneira mais confortável e digna possível. ANGÉLICA SANTA CRUZ anais do futebol O homem que descobriu Endrick. Pelo WhatsApp Em 2016,

VISUAL ARTV - X Mostra do Fomento à Dança dialoga com a cidade nos seus vários territórios

Caleidos Cia-Mairto - Fábio Brazil



X Mostra do Fomento à Dança dialoga
com a cidade nos seus vários territórios

A 10ª edição da Mostra celebra os 10 anos de implantação do Programa  Municipal de Fomento à Dança percorrendo um caminho de aproximação, trocas, afetos e desdobramentos entre diferentes percursos, numa rede de interações e articulações, que aponta para outros modos de serelacionar artisticamente com a cidade.

Entre 5 e 22 de outubro, São Paulo recebe a X Mostra do Fomento à Dança. Ao todo, 34 núcleos artísticos, mais um grupo convidado de cada uma das quatro regiões da cidade, se unem em uma maratona de 32 espetáculos e intervenções urbanas, oficinas, sessões de vídeodança, JAMs, lançamento de livro, exposição, rodas de conversa e a realização do I Encontro Latino-Americano de Gestores de Dança – Identidades e Estratégias de Cooperação.
Dois conceitos marcam esta Mostra: a ideia de encontro e de desdobramento. Por isso, para além de apresentar trabalhos desenvolvidos pelos núcleos artísticos contemplados nas últimas quatro edições do programa, que tornou-se símbolo da mobilização da classe artística pela conquista de uma lei municipal, em 2005, de apoio à produção e manutenção de companhias sediadas na Capital, a programação se dá em diálogo com a dança que se faz na cidade, em seus vários territórios, como acontecimento, manifestação poética, política e celebração.
A abertura, no dia 5, às 19h, no Saguão de entrada do Centro Cultural Olido, já sinaliza esse desejo de acontecimento: artistas da dança e de outras linguagens – teatro, música, literatura, videoarte – promovem intervenções, performances, ações coletivas simultâneas e uma vasta distribuição de material impresso, como o jornal “Jet Lagged”, do Núcleo Mirada, ou a Revista “Murro em Ponta de Faca”, da Cia Carne Agonizante.
Na primeira semana, a programação se desloca do Centro para os quatro cantos da cidade. Na Zona Leste, a Mostra acontece no Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, dentro da “Conversa que roda”, um espaço para ouvir, falar e compor uma perspectiva da história da dança de resistência periférica na Zona Leste. Além de mostras de processo e compartilhamento de experiências e práticas de grupos da região, o Cidade Tiradentes abriga ainda dois espetáculos: “Girar”, do Batakerê, e “Sob a Pele”, do TF Style.
Na Zona Sul, as ações e apresentações se distribuem pela Estação Capão Redondo, Casa Amarela, Praça Jardim Miriam, Real Parque e CEU Campo Limpo. A Fragmento Urbano circula com  a intervenção “Encruzilhada” por  todos eles. Ainda na Zona Sul, a Casa de Cultura M’Boi Mirim recebe outras duas intervenções: “Breves Partituras para Muitas Calçadas”, do Largatixa na Janela, e “Por que Danço?”, manifesto poético do Grupo Diversidança.
O Tendal da Lapa, que apresenta “Nuvens Insetos”, da Cia Fragmento de Dança, e “Sob os Olhos de Oyá”, do grupo Ojú Oya; o Espaço Caleidos, com “Mairto”, do Caleidos Cia; e a Sede da Cia Brasílica, com a JAM “As Melhores Coisas da Vida não são Coisas”formam o tripé da Zona Oeste. E o Teatro Alfredo Mesquita capitaneia os espetáculos que acontecem na Zona Norte –“Cisza (II de IV)”, da Com(som)antes Cia de Arte, “Ensaio sobre as Pequenas Distâncias, Estudo para o Infinito #1”, com a Cia Silvia Geraldi, e “Bananas 15”, do Núcleo Artérias. Batakerê; Diversidança, Com(som)antes e Ojú Oya foram os grupos das quatro regiões convidados para integrar o evento.
Nas duas semanas que seguem, a Mostra se concentra no triângulo desenhado pelo Centro Cultural Olido, Praça das Artes e Centro de Referência da Dança, além do Centro Cultural São Paulo, que abriga o Fórum – “Diversidade, um Direito de Cidadania”, proposto pela Cia Dança Sem Fronteiras, e o espetáculo “Devolve 2 horas de minha vida”, do projeto Mov_ola.
No Centro Cultural Olido se apresentam nove núcleos artísticos: Mirada (Ostrossauro), Tanteatro (Artaud, Le Mômo), Fragmento de Dança (Um Corpo Só), Marcos Sobrinho (Um Poema Para Carmem), Núcleo de Improvisação (Exercícios Compartilhados), Cia Brasílica (Brasílica Extemporâneo), Omstrab (Fluxos Invisíveis), Dança Sem Fronteiras (Olhar De Neblina) e Núcleo EntreTanto (Uma Coisa Muda).
 A Praça das Artes apresenta trabalhos nas tardes das duas quintas-feiras (13 e 20): “Abissal”, da Insaio Cia De Arte, e “Um moço muito branco – Experimentos Primeiras Estórias”, da Silenciosas + Gt'ame.
Onze espetáculos – “Tupiliques” ( Repentistas do Corpo), “Cartas Individuais - Exercício Poético sobre Imagem em Movimento” (Marcos Moraes), “Movimento para um Homem Só” (Perversos Polimorfos), “Beija Minha Mão” (Cia Danças Cláudia de Souza), “Blue” (E2 Cia), “Procedimento Dois para Lugar Nenhum” (Vera Sala), “Para Todos Os Seguintes” (key zetta e cia), “Coreô (Caleidos), “Desmonte (Juliana Moraes) e “Não Te Abandono Mais, Morro Contigo” (Cia Carne Agonizante) – e mais  quatro intervenções urbanas – “Esculturas Breves” (Musicanoar), “Ultrapássaros” (...AVOA! Núcleo Artístico), “Dança por correio (Zumb.boys) e “Puntear” (Damas em Trânsito e os Bucaneiros) – são acolhidos no Centro de Referência da Dança.
O CRD também sedia o I Encontro Latino-Americano de Gestores de Dança – Mobilidade, Identidades e Estratégias de Cooperação, que tem como objetivo aproximar e integrar as redes existentes de intercâmbio e circulação de artistas e obras na América Latina. O Encontro, que acontece de 18 a 22 de outubro, já tem confirmada a participação de representantes da Argentina, Uruguai, Bolívia, Chile, Colômbia, Venezuela, México e Equador, além de 14 estados do Brasil e várias cidades do interior e região metropolitana de São Paulo. 
Na sequência do encerramento do Encontro Latino-Americano de Gestores da Dança, começa, às 19h, na Praça das Artes, a última ação da Mostra – Ensaios Perversos, da Cia Perversos Polimorfos –, que acontece em três momentos independentes: “Conversas Sem Fim”, com um convidado para falar sobre políticas culturais, seguida de “Preliminares”, onde artistas apresentam trabalhos prestes a estrear, e o “Dance Floor, que fecha a X Mostra com um DJ convidado para aquecer a pista de dança até à meia-noite.
X Mostra do Fomento à Dança foi organizada por meio de um processo colaborativo de construção coletiva entre a Secretaria Municipal de Cultura e os 34 núcleos artísticos participantes.
Abaixo, confira a programação completa  - também em
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Serviço: X Mostra do Fomento à Dança – espetáculos, intervenções urbanas, oficinas, mostra de vídeos, exposição, lançamento de livro, encontros, Seminário e Fórum. De 5 a 22/10GRÁTIS. Abertura: intervenções, performances, ações coletivas simultâneas – vários artistas – dia 5/8, quarta-feira, 19h, no térreo do Centro Cultural Olido (Av. São João, 473 – Galeria Olido - 2º andar).  Locais de realização: Centro Cultural Olido – Saguão de entrada, Sala Paissandu e Cine Olido (Av. São João, 473, Centro); Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo (Baixos do Viaduto do Chá s/n – ao lado do Theatro Municipal – Centro); Praça das Artes (Av. São João, 281 – Centro);Casa Amarela (esquina das Ruas da Consolação e Visconde de Ouro Preto – Centro ); Praça Ramos de Azevedo (em frente ao CRDSP); Vale do Anhangabau, Largo de São Bento, Rua São Bento, Praça Antônio Prado  Centro; Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso); Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes (Rua Inácio Monteiro, 6900 – Cidade Tiradentes, Z. Leste); Teatro Alfredo Mesquita (Av. Santos Dumont, 1770 – Santana, Z. Norte); Tendal da Lapa (Rua Constança, 72 – Lapa, Z. Oeste); Núcleo Brasílica de Expressão Artística (Rua Constança, 32, Lapa – ao lado do Tendal da Lapa, Z.Oeste); Espaço Caleidos. Rua Mota Pais, 213 - Lapa,  Z. Oeste); CEU Campo Limpo (Av. Carlos Lacerda, 678 - Pirajussara, Z. Sul); Casa de Cultura M´Boi Mirim (Av. Inácio Dias da Silva, s/nº - Piraporinha, Zona Sul); Estação Capão Redondo (Av. Carlos Caldeira Filho, 4261- Metrô, Z. Sul); Praça Jardim Miriam (Av. Cupecê - Jardim Miriam, Z. Sul); Real Parque (Av.Duquesa de Goiás, 47- Real Parque, Z. Sul)
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X MOSTRA DO FOMENTO À DANÇA 2016
ESPETÁCULOS | PERFORMANCES | INTERVENÇÕES

5/10, QUARTA
19h – Centro Cultural Olido – Saguão. Centro
Abertura
A ação, que acontece no térreo do Centro Cultural Olido, conta com a participação de vários artistas em intervenções e performances artísticas simultâneas, além de exibição de vídeos. Ao final, distribuição de material impresso, como o jornal “Jet Lagged”, do Núcleo Mirada, ou a Revista “Murro em Ponta de Faca”, da Carne Agonizante, entre outras publicações realizadas por núcleos contemplados nas últimas quatro edições do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo (17º ao 20º).

6/10, QUINTA
16h – Casa Amarela. Z. Sul
Encruzilhada  (Intervenção urbana) – Fragmento Urbano
“Encruzilhada” traz à tona uma discussão sobre a atualidade, a ressignificação da ancestralidade, os espaços urbanos e as relações sociais que os permeiam. Ao resgatar manifestações populares que fazem parte de uma memória coletiva pouco celebrada e apresentá-las como recriações contemporâneas em zonas periféricas, o grupo propõe um ato de resistência – do(a) negro(a), da periferia, dos grandes mestres da cultura popular e do Hip Hop pouco reconhecidos.
Direção Douglas Iesus | Elenco Anelise Mayumi, Douglas Iesus, Juliana Sanso,
Luan Afonso de Assis, Tiago Silva | Produção Diego Castro
Duração: 55 min| Classificação indicativa: Livre.

20h – CEU Campo Limpo. Z. Sul
Brasílica Extemporâneo – Cia Brasílica
O trabalho trata da abordagem das danças de matriz popular como base de criação cênica e fonte primordial de expressão artística. Busca a reflexão sobre a experiência humana como ponto principal de diferenciação entre as pessoas, olhando para os fatos e situações de uma vida como fatores de transformação dos modos de agir e reagir diante do mundo e de perceber as relações interpessoais.
Projeto contemplado pelo 19º Fomento à Dança.
Concepção Lucila Poppi | Direção Deca Madureira | Intérpretes-criadores Lucila Poppi, Deca Madureira, Elson Leite, Jo Gomes, Mariane Oliveira e Lucimeire Monteiro | Trilha sonora e músicas originais Adriano Salhab |Figurino Gustavo Silvestre |
Ilustrações Guinho Nascimento | Concepção cenográfica e criação de luz Cia Brasílica | Técnicos de luz e som Márcio Peres e Adriano Salhab | Produção geral Lucila Poppi | Produção executiva Márcio Peres
Duração 55 min | Classificação indicativa Livre.

7/10, SEXTA
16h – Estação Capão Redondo. Z. Sul
Encruzilhada (Intervenção urbana) - Fragmento Urbano

19h às 22h – Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes. Z. Leste
19h – Conversa que roda: “Dança e Memória: A Zona Leste no centro da história”
A roda de conversa propõe um espaço para ouvir, falar e compor uma perspectiva da história da dança de resistência periférica na Zona Leste.
Falas Pedro Peu (Grupo Batakerê), Morgana Souza, Fernando Ferraz | Mediação Fragmento Urbano
Duração 2 horas | Público aberto aos interessados
20h40 – Cubo Tóxico – Cia Fusos (mostra de processo)
“Cubo Tóxico” foca em questões ambientais que afetam a população, como a poluição dos rios e córregos, com o desejo de fazer refletir e contribuir para uma mudança no coletivo.
20h50 –  Relações Adversas – Dois Rumos Cia. de Dança – Intervenção
“Relações Adversas” se constrói a partir da observação das ações do corpo no ambiente urbano, transformado pelo uso exacerbado da tecnologia.
21h – Girar – Batakerê
“Girar” é fruto das pesquisas realizadas pelo grupo Batakerê, inspirado nas manifestações afro-brasileiras Capoeira Angola, Jongo, Tambor de Crioula e Samba de Roda. As cenas desenrolam-se a partir do encontro de quatro amigos para jogar capoeira e relembrar as manifestações populares vividas nos giros e andanças por esse mundo afora..
Grupo convidado para integrar a programação da Mostra na Zona Leste.
Dançarinos Pedro Peu, Yasmin Ribeiro, Edson Jacaré | Musicista Dominique Vieira
Duração 60 min | Classificação indicativa Livre.

20h – Núcleo Brasílica de Expressão Artística. Z.Oeste
As Melhores Coisas da Vida não são Coisas – JAM Brasílica
A JAM é baseada nos processos disparadores para a criação do novo espetáculo da Cia, “Brasílica Extemporâneo”, e aborda a ideia de que a sequência dos acontecimentos em uma vida, o tempo em que acontecem – amor, perda, conquista, frustração, morte – influenciam o modo de ver e agir do indivíduo.
Direção Deca Madureira | Dança Deca Madureira, Elson Leite, Jo Gomes, Lucila Poppi, Lucimeire Monteiro, Mariane Oliveira | Músicos Adriano Salhab e Deca Madureira | Ilustrador Guinho Nascimento | Produção Lucila Poppi |Assistente de produção  Márcio Peres
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.

21h – Teatro Alfredo Mesquita. Zona Norte
Ensaio sobre as Pequenas Distâncias, Estudo para o Infinito #1 – abertura de processo criativo 
 – Cia Silvia Geraldi
Pequenas histórias do dia-a-dia. De proximidade e distanciamento. Que nos ligam a pessoas, mas também a um território, cidade. Ambiente partilhado com outros. Histórias de lugares que se tornam histórias pessoais. Grafias da cidade no corpo. Pedaços de memória. Corpo que se cristaliza em espaço. Espaço de ação. Do perigo de se contar uma única história.
Coordenação geral Silvia Geraldi e Marisa Lambert | Criação e interpretação  Marisa Lambert e Silvia Geraldi | Artista colaboradora Angela Nolf | Preparação corporal e assistência Cora Laszlo | Trilha Sonora Luiz Henrique Xavier | Figurino Joana Porto | Projeto de luz André Boll | Produção Cristiane Klein - Dionísio Produção
Duração 40 min | Classificação indicativa Livre.

7, 8 e 9/10, sexta, sábado e domingo
20h – Espaço Caleidos. Zona Oeste
Mairto – Caleidos Cia de Dança
Disparado por uma notícia de jornal, o espetáculo “Mairto” discute a violência contra a homossexualidade na cultura do macho. Trabalhando na interface entre a poesia e a dança, o trabalho expõe as entrelinhas da notícia de um crime: o assassinato de um homossexual. Com poemas ao vivo, a encenação de dança remete aos eventos de boxe e MMA. Cada cena-round é um jogo coreográfico que convida o público a refletir sobre a questão da violência contra os afetos na cultura do macho.
Mostra Caleidos 20 Anos – 18º Fomento à Dança
Direção Isabel Marques | Codireção e dramaturgia Fábio Brazil | Elenco Nigel Anderson, Edu Mansu, Jaílson Rodriguez, Renata Baima, Kátia Oyama, Ágata Cérgole e Felipe Lwe (estagiário) | Música Nigel Anderson e Fábio Brazil | Poemas e declamação Fábio Brazil | Preparo corporal Ana Paula Mastrodi | Iluminação Rafael Lemos | Produção Mobilis Ltda – ME
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.

8/10, sábado
14h - Casa de Cultura M´Boi Mirim (Zona Sul)
Breves Partituras para Muitas Calçadas – Lagatixa na Janela A calçada é um universo, um território cheio de paisagens, de objetos e modos de estar...
A calçada é mar? É rio? É córrego? É quintal? A calçada ficava à beira de uma criança...
A calçada é casa, é cama, mesa, jardim, cadeira, sala, banheiro, teatro, lojinha, sala de dança, lugar de brincar, espaço de ir e vir, de esperar, de encontrar, de se despedir...
A calçada é uma margem de uma ilha chamada quarteirão...
Direção Artística Uxa Xavier I Performers Aline Bonamin, Barbara Schil, Suzana Bayona, Tatiana Cotrim e Thais Ushirobira I Produção Ação Cênica Produções Artísticas 
Duração 40 min | Classificação indicativa Livre.

15h - Casa de Cultura M´Boi Mirim (Zona Sul)
Por que Danço? (Manifesto Poético) – Grupo Diversidança
“Por que Danço?” é a primeira intervenção do projeto “Ensaios Cartográficos”, realizado pela Cia Diversidança, por meio de site specificO Manifesto Poético reuniu depoimentos de diversos artistas da dança, que relataram parte de suas histórias dentro de um contexto político-social. Entrelaçados com os dos próprios integrantes, seus relatos servem de ignição para que os transeuntes/espectadores possam compartilhar seus modos de ser, sentir e pensar a dança.
Grupo convidado para integrar a programação da Mostra na Zona Sul.
Direção geral e artística Rodrigo Cândido | Assistência de direção artística Rosângela Alves | Concepção e criação artística Rodrigo Cândido | Intérpretes-pesquisadores Alessandro Saldanha, Felipe Santana, Iliandra Peluso, Marcio Vitorino, Rodrigo Cândido, Rosângela Alves e Vinicius Borges | Trilha sonora original EdIT e Tosca Suzuki | Edição da trilha sonora Rodrigo Cândido | Sonoplastia Guilherme Moreira | Figurino e customização: Diversidança | Depoimentos Ana Bottosso, Andrea Soares, Andrey Alves, Cléia Varges, Cleber Vieira, Lucimeire Monteiro, Ivan Bernardelli, Pedro Costa, Priscila Maria Magalhães, Nany Oliveira, Roni Diniz, Sandro Borelli, Valeria Ribeiro, Vaneri Oliveira e Vinicius Francês.
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.

16h – Praça Jardim Miriam. Zona Sul
Encruzilhada (Intervenção Urbana) – Fragmento Urbano

19h – Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes. Zona Leste
A História da Dança que se faz hojeMostra de processos e compartilhamento de experiências e práticas de grupos e artistas da Zona Leste – Teatro e Áreas externas do CFCCT
Ca.Jafloat –  in - Degustação para uma dança
Mostra de jogo cênico que envolve o improviso dentro das investigações da cia para criação
Coletivo Calcâneos – O Poder do Discurso
Mostra de processo dos estudos de discurso histórico que o coletivo vem realizando e conversa sobre o tema: O Poder do Discurso.
Coletivo Ieee – Eterno Suspeito
A pesquisa coletiva do grupo tem a intenção de  relatar corporalmente um estado de subversão do jovem da periferia, que traz consigo uma estética marginalizada pela sociedade.
Coletivo Válvula – Linha de Fuga
Compartilhamento do processo do espetáculo que associa o pensamento de Guilles Deleuze para falar da vida cotidiana
Com[som]antes  Cia de Arte – “CiSZa” – desdobramento, parte 1
Compartilhamento do processo de desdobramento da obra 'CiSZa',
parte 1 de 4, que fala dos silêncios
Grupo Ximbra - Movimento em Verso
Poetas e Dançarinos criam um hibridismo entre dança e literatura, pondo em movimento e poesia a memória social periférica.

20h – Tendal da Lapa. Zona Oeste
Nuvens Insetos – Cia Fragmento de Dança
“Nuvens Insetos” se inspira nos afetos que provocam uma “última carta”. Cartas de ruptura. Cartas de despedida. Cartas suicidas. Em 2011, a Cia abordou os passantes do Centro Cultural São Paulo e coletou cartas a partir da seguinte pergunta: “o que você escreveria se fosse sua última carta?”. Em 2016, refizeram a pergunta, dessa vez, na Praça da Sé. O contexto e a época possibilitaram experiências diversas, mas há, em comum, pedidos de desculpa, saudade, histórias interrompidas. A criação reflete sobre o conteúdo dessas cartas e também sobre formas de comunicação, num tempo marcado pelo mundo virtual e pela carência de relações presenciais. Real e ficcional se misturam, buscando formas de se encontrar no outro e de encontrar o outro em si.
Coreografia e Direção Vanessa Macedo | Assistência de coreografia Maitê Molnar |
Intérpretes Chico Rosa, Daniela Moraes, Diego Hazan, Flavia Tiemi, Maitê Molnar e Vanessa Macedo | Colaboração artística Angela Nolf | Colaboração – Linguagem De Libras Caio Graneiro | Preparação Corporal José Ricardo Tomaselli (Clássico) e Vanessa Macedo (Contemporâneo) | Luz André Prado | Trilha Gustavo Domingues | Cenografia e figurino Cia Fragmento De Dança | Produção Margarida Sequeira Duarte
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.

21h – Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes. Zona Leste
Sob a Pele – TF Style
Existo. E, na pele, minha existência concretiza-se em constante relação entre corpo e ambiente, corpo e cidade. Navalha que corta todos os dias, deixa rastros na pele e traz, veladamente, suas marcas enrugadas pelo tempo. Maior órgão do corpo humano, local do toque, da pressão, da sensibilidade, do suor, do cheiro, do prazer... A pele, relicário sagrado, clausura terrificante. Na pele, uma impressão digital que constitui este ser. Mas quem sou? Esta obra busca refletir sobre as várias percepções sentidas profundamente sob a pele.
Direção geral e concepção Igor Gasparini | Direção artística Frank Tavantti | Provocações Isis Gasparini, Robson Ferraz e Thiago Alixandre | Elenco: Arthur Alves, Bruna Sant’Anna, Helon Hori, Igor Gasparini, Isis Gasparini, Luiz Paulo Cordeiro, Marcia Marcos, Marcos Werneck, Mayara Rosa e Natália Moura | Desenho de luz Gabi Araújo | Iluminação Natália Peixoto | Figurinos David Schumaker | Produção Jéssica Alonso
Duração 50 min | Classificação indicativa 14 anos

21h – Teatro Alfredo Mesquita. Zona Norte
Bananas 15 – Núcleo Artérias
Em “Bananas 15”, o Núcleo Artérias investigou construtos de gênero por meio da exploração de imaginários e desejos considerados exclusivamente masculinos. O trabalho expõe a reiteração do gesto, que formata e modula corpos, criando volumes e modos de ocupar e dominar territórios. “Bananas 15” questiona fronteiras entre gêneros, entre espectador e performer, em uma série de experiências acionadas pelo sistema digestório do corpo e seus padrões básicos de sobrevivência. “Bananas 15” explora um corpo visceral, primitivo, faminto. Insaciável no seu desejo de consumir e descartar imagens, lugares, tempos e pessoas. Um corpo que prevalece, uma invenção do masculino que ainda molda presenças dominantes
Concepção/direção Adriana Grechi | Performance/criação Bruna Spoladore, Lívia Seixas e Nina Giovelli | Colaboração/estágio Luiza Meira Alves | Provocadores Robert Steijn e Marcelo Evelin | Trilha sonora Dudu Tsuda |Iluminação André Boll | Operação de luz Diego Gonçalves | Produção Fractal Produção Cultural - Amaury Cacciacarro Filho | Assistência de produção Erika Fortunato | Produção executiva Guilherme Elias
Duração 45 min | Classificação indicativa 16 anos.

9/10, DOMINGO

16h – Real Parque. Zona Sul
Encruzilhada (Intervenção Urbana) – Fragmento Urbano

19h – Teatro Alfredo Mesquita. Zona Norte
Cisza (II de IV) – Com(som)antes Cia de Arte
“Cisza” fala dos silêncios. Fala mudamente. É uma obra de dança. Em 2016, a Com[som]antes olha para essa criação, que se construiu e modificou no decorrer da trajetória da companhia, e propõe alguns procedimentos para aprofundar e entender os silêncios que já foram e os que ainda são. “Cisza Parte II -  Engolir desejos, 2ois; tecer, ter sido, tração de uma relação; memória A2, bloqueio A2, afastamento A2; cordão umbilical.
Grupo convidado para integrar a programação da Mostra na Zona Norte.
Diretor Harrison Rodrigues | Intérpretescriadores Camila Pan, Harrison Rodrigues, Lucas Lopes e Thais dos Reis | Cantora Bárbara Bandeira
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.

20h – Tendal da Lapa. Zona Oeste
Sob os Olhos de Oyá – Ojú Oya
O espetáculo “Sob os Olhos de Oyá” nos leva à uma viagem aos nossos ancestrais, a partir de movimentos característicos dos orixás, do samba baiano e das narrativas corporais trazidas pela dança de berço africano, mas de criação poeticamente brasileira. 
Grupo convidado para integrar a programação da Mostra na Zona Oeste.
Direção  Luiza Ylone | Dançarinos Antonio Carlos Hennies, Luiza Ylone, Kelly Francelina dos Santos, Mariane Oliveira, Silvana de Jesus, Wellington Campos | Músico Egmar Alves da Silva | Produção Mariane Oliveira
Duração 40 min | Classificação indicativa Livre.

10/10, SEGUNDA
15h – Centro de Referência da Dança. Centro
Tupiliques - O Espetáculo – Repentistas do Corpo
“Tupiliques – O Espetáculo” é livremente inspirado no livro “Tupiliques – Heranças Indígenas no Português do Brasil”, do escritor César Obeid, que se utilizou dos limeriques para rimar palavras indígenas, de origem Tupi. Os limeriques são uma forma de poesia inglesa, que apresenta situações engraçadas ou absurdas. A Cia. Repentistas do Corpo recriou este universo “tupilicoso” de palavras e realiza um espetáculo lúdico e ritmado, onde os poemas, cantados, dançados e falados pelos intérpretes, conduzem crianças e adultos por um Brasil de natureza, bichos, frutas, personagens do folclore, comidas e lugares batizados pela língua Tupi.
Concepção e direção geral Sérgio Rocha | Criadores intérpretes Cláudia Christ, Marcela Miyashita, Sérgio Rocha e Vitor Bassi | Desenho e operação de luz Ari Buccioni | Trilha sonora original Edson X | Poemas musicadosSérgio Rocha | Operação de som Mário Spatizziani | Figurinos e adereços Luciene Grecco | Fotos Solange Avelino | Produção executiva Cláudia Christ e Sérgio Rocha
Duração 50 min | Classificação indicativa Livre.

11/10, TERÇA
19h – Centro de Referência da Dança. Centro
Cartas Individuais – Experimento poético sobre imagem em movimento
A Cozinha Performática – Marcos Moraes
Acompanhada de Marcos Moraes, a poeta Natalia Barros recria a performance apresentada na Movimenta#2, Festival de Performances na Galeria Mezanino, São Paulo, que une palavra com as imagens geradas durante o processo de criação do vídeo “Sabroso”, de Osmar Zampieri - um dos “pratos” da Cozinha Performática, em um experimento que se desdobra em cena.
Concepção Natalia Barros | Performance Natalia Barros e Marcos Moraes | Video Osmar Zampieri | Técnica Mauro Martorelli
Duração 25 min | Classificação indicativa Livre.

20h – Centro de Referência da Dança. Centro
Movimento para um homem só – Perversos Polimorfos
O ponto de partida para a pesquisa corporal e estética de “Movimento para um homem só” foi a ocupação “Better out than in”, parceria entre Banksy e os artistas brasileiros Os Gêmeos. Com trabalhos criados diariamente em um cenário inóspito - embaixo de uma ponte de Nova Iorque -, as intervenções aconteceram durante o mês outubro de 2013, como forma de satirizar as galerias de arte e apoiar o movimento Occupy, que levou jovens às ruas para protestar contra a corrupção e a desigualdade econômica e social.
Direção e concepção Ricardo Gali | Intérpretes-criadores Jerônimo Bittencourt e Rafael Limongelli | Iluminação Aline Santini | Trilha sonora Lourenço Rebetez | Figurino Ricardo Gali | Colaboração na pesquisa de movimento Beatriz Sano | Colaboração artística Natália Mendonça e Maurício Florez | Produção Gabriel Tolgyesi | Direção de produção José Renato Fonseca de Almeida | Produção administrativa Cais Produção Cultural
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.

12/10, QUARTA
19h – Centro de Referência da Dança. Centro
Beija minha mão – Cia Danças Cláudia De Souza
Terceiro e último trabalho da Trilogia Samba, “Beija minha mão”, encerra as comemorações dos 20 anos da Cia Danças Claudia de Souza. Em Beija minha mão, a Cia verticaliza a compreensão sobre o Samba enquanto um processo ritualístico, que vem dialogar com o interesse de tratar os aspectos sociais e relacionais da cultura brasileira para além de seu folclore. O espetáculo se desenvolveu a partir da construção de um estado corporal subjetivo - o estado de Liminaridade - de colocar-se no limite, ou entre dois estados diferentes de consciência e existência, exigindo do intérprete entrega, presença, atenção e uma fisicalidade própria. Este estado de Liminaridade vem somar elementos e sensações à pesquisa de linguagem desenvolvida ao longo desses 20 anos de existência da Cia.
Projeto Danças 2º Ano – 18º Fomento à Dança
Direção Geral Claudia de Souza | Assistente de Direção Cristiana de Souza | Elenco: Claudia de Souza, Cristiana de Souza, Janaína Castro, Yeda Peres | Assistência de palco Carolina Tomaz, Rozmarie Araruna e Douglas Salgado | Edição de trilha sonora Clara Portela | Iluminador Flávio M. Silva | Programação Visual Luiz Trigo (Voga Design Gráfico) | Fotografia Noélia Najera | Coordenação de Produção Cristiane Klein (Dionísio Produção) |Apoio: Cooperativa Paulista de Teatro e Espaço Cia Danças 
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.

20h30 – Centro Cultural Olido – Sala Paissandu. Centro
Artaud, Le Mômo – Taanteatro Companhia
Solo teatrocoreográfico de Maura Baiocchi em homenagem ao 120º aniversário do poeta francês Antonin Artaud. Baseado em textos da fase final da vida do criador do Teatro da Crueldade, inéditos no Brasil – Histoire vêcue d’Artaud-Mômo Suppôts et Supplications – “Artaud, Le Mômo” mescla as linguagens da dança, da poesia, da música e do vídeo.  Seu fio condutor é “o problema da liberdade autêntica”, indissociável, para Artaud, da criação do próprio corpo e da luta contra a institucionalização das formas de vida.
Direção, coreografia, performance e figurino Maura Baiocchi | Dramaturgia Maura Baiocchi, Wolfgang Pannek | Composição musical Gustavo Lemos | Operação de som Gabriel Edé | Iluminação Eduardo Alves | CenografiaWolfgang Pannek | Vídeo Paula Alves, Roque Onofre Fraticelli, Bruna de Araujo | Produção Wolfgang Pannek, Mônica Cristina
Duração 90 min | Classificação indicativa 12 anos

13/10, QUINTA

17h – Praça das Artes. Centro
Abissal –

IMAGENS
brasílicaextemporâneo - José de Holanda bx

Caleidos Cia-Mairto - Fábio Brazil

Cia fragmento-Nuvens insetos-Foto Leo Lin-bx

Fragmento Urbano

Lagartixa na Janela-Breves partituras para muitas calcadas_foto Silvia Machado


Núcleo Artérias-BANANAS 15 - foto Paulo Cesar Lima-bx

TFStyle-Sob a Pele. bx

Cia Silvia Geraldi-Ensaio sobre as pequenas-Foto Clarissa Lambert

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