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(29/4 a 15/5) 15º VISÕES URBANAS-Festival Internacional de Dança em Paisagens Urbanas


Visões Urbanas retorna aos espaços públicos com muita dança

Festival Internacional de Dança em Paisagens Urbanas reúne companhias brasileiras e estrangeiras em intervenções coreográficasoficinas, sessões de videodança e exposição de fotos, em seis espaços da cidade de São Paulo e, ainda, no Sesc Campinas, que recebe a Extensão Interior desta edição. 


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                                                                       O bailarino e coreógrafo Luis Arrieta, que abre o Festival e tem exposição comemorativa pela constante e destacada participação no V.U., no ano em que celebra 50 anos dedicados à dança.


Depois de duas edições virtuais, por conta do necessário distanciamento social imposto pela pandemia de Covid 19, o 15º Visões Urbanas - Festival Internacional de Dança em Paisagens Urbanas, concebido e realizado pelos artistas Ederson Lopes e Mirtes Calheiros, da Cia Artesãos do Corpo, retorna, de 29 de abril a 15 de maio, aos espaços públicos e abertos da cidade de São Paulo, com ações presenciais no Centro de Referência da Dança - CRDSP, no Vale do Anhangabaú, na Casa das Rosas, Oficina Cultural Oswald Andrade, Sesc Santo Amaro, Parque da Água Branca, e ainda no Sesc Campinas, que acolhe a sua versão “Extensão Interior”.

Além de 22 performances, de artistas ou companhias de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Uruguai e Colômbia, o festival traz a exposição de fotos do bailarino e coreógrafo Luis Arrieta, no ano em que comemora seus 50 anos na dança, oficinas presenciais e on-line e ainda a realização de mais uma mostra internacional de videodança "InShadow", em parceria com a VoArte, de Lisboa.

A abertura, no Centro de Referência da Dança, acontece na sexta, 29 de abril, às 18h, com a exposição “Luis Arrieta Dançando na Cidade”, em uma seleção expressiva de imagens do bailarino e coreógrafo que participou de diversas edições do festival, em diferentes espaços públicos e paisagens urbanas da cidade, clicadas pelo fotógrafo Fabio Pazzini.

Na sequência, cinco performances, começando por “Borderline”, do próprio Arrieta, um encontro com o espaço e o tempo, que o artista teve há 50 anos, e o abduziu para o mundo da dança. Depois vem “Fio do Meio, ato nº 2 – a travessia desacreditada do esbarrão”, da carioca Cia Gente, um estudo coreográfico sobre o esbarrão, ação que faz mover o corpo a partir do desequilíbrio, mas que, com a pandemia de Covid-19, se fez mais tímido, frente ao medo dos corpos se tocarem. A Cia Flex de Dança, de Trairi, cidade do litoral cearence, entra com “O Peso do Meu Coração”, solo de Thiago Soares, inspirado no estudo das filosofias budista e yogue acerca do conceito de apego e desapego. “Elo” é a proposição poética da T.F. Cia de Dança em busca de uma nova perspectiva da cidade num diálogo entre o corpo, a arquitetura e o público. A última criação da noite é “Pauza”, do uruguaio Christian Moyano, que propõe novas estratégias para o mover, depois de um período de imobilidade imposta.

A primeira oficina presencial acontece na manhã do sábado, dia 30 (11h). Em “O Anarquitetônico – Dançando a Cidade Inacabada”, Paulo Emílio Azevedo, da Cia Gente, propõe uma série de dinâmicas conectando corpo e cidade, texto e arquitetura, na ressignificação de espaços em diálogo com outros territórios afetivos e estéticos. As inscrições devem ser feitas com antecedência no link https://bityli.com/zIkaYe  . Entre 15h e 17h, no CRD, rolam três espetáculos em sequência: “Labirinto”, do coletivo Pogobolers, de Belo Horizonte (MG), performance em que um trio de bailarinos flutua sobre monociclos elétricos dançando com o desequilíbrio, num diálogo entre dança, mobilidade e arquitetura urbana; Luis Arrieta volta com seu “Borderline”; e o colombiano Maikol Sánchez dança “Rosmary y Yo”, inspirada no conto "Infecção", do escritor colombiano Andrés Caicedo, que evidencia a angústia e a nostalgia de seres solitários em tempos de intimidade altamente exposta. 

O domingo (dia 1/05) começa às 11h, com o Urbaninhas, programação do Festival dedicada ao público infantil, que rola na Casa das Rosas. Serão três trabalhos: Com as Coisas – uma re-invenção para o espaço presencial”, performance do Lagartixa na Janela que tem ignição na anterior “Sobre as Coisas”, criada durante a pandemia no formato virtuale faz uso dos objetos como dispositivo do imaginário para acionar e ativar corporalidades, paisagens e relações. Com “Revoada”, dança-teatro nascida do vento, o Coletivo Corpo Aberto reúne corpos-pássaros que se deslocam e realizam aprendizados de vôo; e a Cia Artesãos do Corpo traz o universo poético e as personagens divertidas e instigantes do ator e cineasta francês Jacques Tati, em “Senhor Tati”.

Na parte da tarde (das 15h30 às 16h30), outros dois espetáculos também ocupam a Casa das Rosas: “Yersinia”, de Samira Marana, que remete à bactéria causadora da peste bubônica para falar da desumanização diante da pandemia que enfrentamos hoje; e “SCinestesia – do Espaço do Corpo ao Corpo do Espaço”,  com a Companhia de Dança de Diadema, que estabelece uma metáfora entre espaço físico e espaço interior, revelando reflexões muito particulares influenciadas pela arquitetura do espaço onde as cenas acontecem.

Nas duas segundas-feiras consecutivas (dias 2 e 9/5), acontecem as oficinas online, via plataforma Zoom. No dia 2, às 14h, o mestre Toshi Tanaka, professor de Do-ho e Seitai-ho, orienta a “Performance Fugaku”; e no dia 9, às 10h, o cineasta português Pedro Senna Nunes ministra “Panorama Atual da Videodança”. Ambas têm inscrições antecipadas nos links: https://bityli.com/pYIuCr  e https://bityli.com/QFVVop  respectivamente.

A Mostra Internacional de Videodança, com a exibição das criações premiadas no InShadow, festival conduzido pelo cineasta português Pedro Senna Nunes e pela coreógrafa Ana Rita Barata, que acontece anualmente em Lisboa (PT), ocupa a Oficina Cultural Oswald de Andrade em dois dias: na segunda, 2 de maio, às 19h30, e na sexta seguinte, 6 de maio, às 16h, em sessão com audiodescrição. Numa seleção poética, potente e vertiginosa, as criações, de diferentes lugares do mundo, traduzem sensações e emoções por meio de movimentos, recortes, danças, enquadramentos e histórias contadas com o corpo e com a câmera.  Entre os 11 filmes, estão “Jontae”, de Siam Obregon e Kyana Lyne (Canadá), que levou o prêmio de melhor videodança;  “I Have Come to Read The Night”, do espanhol Manuel Fernández-Valdés, Melhor Documentário; e “Setenta”, prêmio de Artista Nacional Emergente para a jovem Carlota Mendes Ramalheira, de apenas 19 anos.

A noite de sexta (06/05, das 19h às 20h30), continua na Oswald Andrade, com a mostra de três processos de grupos e artistas da periferia da Cidade, co-produzidos pelo Visões Urbanas de São Paulo: “The Wall”, de Vinícius Azevedo Oliveira, do Capão Redondo (Zona Sul); “As pegadas do Kurupyra”, com o  Grupo Flying Low, da Vila Guilherme (Zona Norte); e “Desaforado”, de Danilo Nonato, que vem de Cangaíba, Zona Leste.

No fim de semana o festival migra para o Sesc Santo Amaro, em sua versão Visões Periféricas. Sábado, 07/05, a partir das 19h, Samira Marana volta com “Yersinia”, e a Companhia de Dança de Diadema, com “SCinestesia – do Espaço do Corpo ao Corpo do Espaço”. A Cia Artesãos do Corpo encerra a programação de espetáculos em São Paulo com a reapresentação de “Senhor Tati”, no domingo (8/5), às 17h.

Extensão Interior

Parceiro do Visões Urbanas, o Sesc acolhe também a Extensão Interior do Festival, em sua unidade Campinas. Na sexta (13/5), às 17h, Luis Arrieta abre a programação com “Borderline”, e a T.F. Cia de Dança apresenta “Elo”, às 19h. O Visões Urbanas se despede de Campinas na tarde de sábado (14/5, às 15h), com “Sr. Tati”, da Cia Artesãos do Corpo.

No domingo (15/5), retorna a São Paulo para encerrar a edição 2022 num grande encontro, às 9h30, no Parque da Água Branca, com a oficina de Tai Chi Chuan, “Arte do Movimento que leva à Pausa e à Presença”, orientada pelo professor Gil Rodrigues, que representa no Brasil o Mestre Chen Ziqiang, de quem foi discípulo, fazendo parte da 21º geração da família Chen.

A dança em paisagens urbanas

Criado pelos artistas e pesquisadores Ederson Lopes e Mirtes Calheiros e realizado pela Cia. Artesãos do Corpo, o Visões Urbanas é um encontro artístico tendo a dança e a cidade como focos principais na sua programação. Ao longo de suas 14 edições, já participaram do festival artistas de vários estados do Brasil e de países espalhados pelo mundo, como Portugal, Espanha, França, Argentina, Uruguai, Colômbia, Turquia, México, EUA, Cuba, Alemanha, Bélgica, Itália, Japão , Moçambique e Ucrânia. 

Em 2022, o Festival Visões Urbanas  conta com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, através do Proac Editais.

www.visoesurbanas.com.br

instagram: @festivalvisoesurbanas

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Serviço

15º Visões Urbanas - Festival Internacional de Dança em Paisagens Urbanas

Exposição, performances, oficinas e videodanças

De 29 de abril a 15 de maio| 2022 – vários espaços e horários

*Abertura: 29/4, às 18h, no Centro de Referência da Dança (Baixos do Viaduto do Chá, s/n – ao lado do Theatro Municipal), com a exposição fotográfica Luis Arrieta – Dançando a Cidade, e cinco peformances (Borderline, de Luis Arrieta; Fio do Meio, da Cia Gente; O Peso do Meu Coração, da Cia Flex de Dança; Elo, da T.F. Cia de Dança e Pauza, de Christian Moyano.

Locais: Centro de Referência da Dança (CRDSP, Vale do Anhangabaú, Casa das Rosas, Oficina Cultural Oswald Andrade, Sesc Santo Amaro, Sesc Campinas e Parque da Água Branca.

Endereços:

Centro de Referência da Dança – CRDSP | Vale do Anhangabaú 

Galeria Formosa / Baixos Viaduto do Chá – ao lado do Theatro Municipal

Casa das Rosas 

Av. Paulista, 37 – Bela Vista

Oficina Cultural Oswald Andrade  

Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro

SESC Santo Amaro 

Rua Amador Bueno, 505 – Santo Amaro

SESC Campinas 

Rua Dom José I, 270/333 – Bairro Bonfim – Campinas – SP

Parque da Água Branca

Av. Francisco Matarazzo, 455 – Barra Funda

Grátis

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Programação completa (+ infos www.visoesurbanas.com.br e instagram: @festivalvisoesurbanas)

Abertura 

29/04 (sexta-feira) – das 18h às 20h

Centro de  Referência da Dança – CRDSP | Vale do Anhangabaú 

Galeria Formosa / Baixos Viaduto do Chá – ao lado do Theatro Municipal

*Exposição Fotográfica “Luis Arrieta – Dançando na Cidade” 

No ano em que Luis Arrieta comemora 50 anos de dança, o Visões Urbanas traz uma seleção expressiva de imagens do bailarino e coreógrafo que participou de diversas edições do festival, em diferentes espaços públicos e paisagens urbanas da cidade de São Paulo, registradas pelo fotógrafo Fabio Pazzini.

Visitação: de segunda a sábado, das 14h às 21h, até dia 29/05.

Espetáculos

*Borderline – Luis Arrieta (São Paulo – SP)

Exercício coreográfico, “Borderline” ilustra o encontro com o espaço e o tempo, que bailarino, coreógrafo, professor e pesquisador Luis Arrieta teve há 50 anos e o abduziu para o mundo da dança, longe do irreal e suposto mundo em que o artista vivia. Viagem ao interior do espelho (Buenos Aires, 13 de março de 1972).

Concepção original e coreografia: Luis Arrieta | Música: Peter Ilich Tchaikovsky – Interferências ao vivo: Marcelo Catelan 

Duração: 13 minutos | Classificação: Livre

*Fio do Meio – ato nº 2  - A travessia desacreditada do esbarrão – Cia Gente (Rio de Janeiro – RJ) 

Dando sequência à percepção de costura e percurso iniciada com "A crise das borboletas", “Fio do Meio nº2” se aproxima do esbarrão, da propulsão inicial que este desequilíbrio faz mover o corpo. Seja pelos cotovelos potencializados pela obra "Carne e Pedra", de Sennett, sobre a ocupação das cidades, ou nas ombradas antes de tomar o trem para o labor, o esbarrão é o movimento que sempre foi traço da travessia do humano na urbe, mas que, a partir da pandemia de Covid-19, se fez mais tímido, frente ao medo dos corpos se tocarem.

Direção e criação: Paulo Emílio Azevedo| Intérpretes-criadores: Salasar Jr. e Tácio Fidélis| Assistente de direção e Técnica: Paula Lopes 

Duração: 15 minutos | Classificação: Livre

*O Peso do Meu Coração – Cia Flex de Dança – Thiago Soares (Trairi – CE)

“O Peso do Meu Coração” costura experimentos cênicos, vivenciados ao longo dos últimos dois anos, e inspirados no estudo das filosofias budista e yogue acerca do conceito de apego e desapego. Exprime as tensões geradas pelo acúmulo e peso da bagagem interior que insistimos em carregar.

Bailarino-intérprete-criador: Thiago Soares | Direção colaborativa: Thiago Soares e Manoel Saldanha | Sonoplastia: Manoel Saldanha 

Duração: 15 minutos | Classificação: Livre

*Elo –T.F. Cia de Dança (São Paulo – SP) 

“Elo” dialoga com o corpo, a arquitetura e o público na busca de um outro olhar para a cidade. Habita o invisível para tornar visível uma perspectiva da cidade, por meio do encontro com o outro, do pulsar pela empatia. Prêmio APCA de Melhor Estreia 2019. 

Direção Geral e Concepção: Igor Gasparini | Artistas-Criadores: Arthur Alves, Igor Gasparini, Kenedy Henrique, Luiz Paulo Ragusa, Maria Emília Gomes, Maria Izabel Jaccoud, Maju Kaiser, Pasha Gorbachev, Natália Moura e Ruan Trindade | Provocação Corporal: Igor Gasparini, Jorge Garcia, Thiago Alixandre, Eliseu Corrêa, Anelise Mayumi e Ricardo Galli |  Criação de Som: Carlos Ranoya | Figurinos: Carolina Sudatti e Naira Amaral   

Duração: 40 minutos | Classificação: Livre

*Pauza – Christian Moyano (Uruguai)

Nossos dias se tornaram uma distopia. O corpo teve que fazer uma pausa e buscar novas estratégias para se mover novamente. Uma pausa que se transformou em “Pauza”, uma nova forma de silêncio, de imobilidade, uma interrupção no movimento.

Direção e Coreografia: Christian Moyano | Iluminação: Mariana Escobar 

Duração: 15 minutos | Classificação: Livre

30/04 (sábado) – das 11h às 14h

Oficina Cultural Oswald Andrade  

Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro

*Oficina – O Anarquitetônico, Dançando a Cidade Inacabada – Paulo Emílio Azevedo (RJ)

Na ação, voltada para performers, pessoas da dança e do teatro, o criador propõe uma série de dinâmicas conectando corpo e cidade, texto e arquitetura, na ressignificação de espaços em diálogo com outros territórios afetivos e estéticos. 

*Sugestão: usar calça e camisa de manga comprida e joelheiras se tiver.

Vagas: 20

Inscrições: https://bityli.com/zIkaYe

30/04 (sábado) – das 15h às 17h

Centro de Referência da Dança – CRDSP | Vale do Anhangabaú 

Galeria Formosa / Baixos Viaduto do Chá – ao lado do Theatro Municipal 

*Labirinto – Pogobolers (Belo Horizonte – MG)

O órgão gravitoceptor, responsável pela detecção de movimentos do corpo e manutenção do equilíbrio, é um complexo tubular no ouvido interno chamado labirinto. Dentro desse conjunto, flui um líquido que dá ao corpo a noção de movimento e o rastro deixado por ele é o que gera o desequilíbrio. “Labirinto” é uma performance em que três bailarinos flutuam sobre monociclos elétricos, dançando com o desequilíbrio, num diálogo entre dança, mobilidade e arquitetura urbana.

Concepção, Interpretação e Criação coreográfica: Eliatrice Gischewski, Glaydson Oliveira (Índio) e Samuel Samways | Figurino: Criação Coletiva | Trilha Sonora: Colagem Musical 

Duração: 16 minutos | Classificação: Livre

*Borderline – Luis Arrieta (São Paulo – SP)

Exercício coreográfico, “Borderline” ilustra o encontro com o espaço e o tempo, que bailarino, coreógrafo, professor e pesquisador Luis Arrieta teve há 50 anos e o abduziu para o mundo da dança, longe do irreal e suposto mundo em que o artista vivia. Viagem ao interior do espelho (Buenos Aires, 13 de março de 1972).

Concepção original e coreografia: Luis Arrieta | Música: Peter Ilich Tchaikovsky – Interferências ao vivo: Marcelo Catelan 

Duração: 13 minutos | Classificação: Livre

*Rosmary y Yo – Maikol Sánchez (Colombia - CO)

Inspirada no conto "Infecção", do escritor colombiano Andrés Caicedo (1951-1977), a peça evidencia a angústia, a nostalgia e o desapego em relação ao outro, como um meio constante de expressão de seres solitários em tempos de intimidade altamente exposta. 

Direção e interpretação: Maikol Sánchez Quiñonez | Assistência técnica: Dayana Tijo | Musicalização: Néstor Martínez Díaz 

Duração: 20 minutos | Classificação: Livre

01/05 (domingo) – das 11h às 12h30 – Urbaninhas

Casa das Rosas 

Av. Paulista, 37 – Bela Vista

*Com as Coisas – uma re-invenção para o espaço presencial – Lagartixa na Janela (São Paulo – SP)

Jogar e investigar – é desse impulso que a criança transforma as coisas ao seu redor. Reinvenção da performance “Sobre as Coisas”, criada durante a pandemia no formato virtual, quando foi compartilhada com crianças a questão: O que você faz quando tem que esperar?, nesta nova performance, nos move a pergunta: O que seu corpo/movimento inventa e como transforma o espaço com os objetos ao redor? Coreo-infância em estado de invenção.

Direção Artística: Uxa Xavier | Performers: Andrea Fraga, Tatiana Cotrim e Vinicius Brasileiro | Preparação Corporal: Sheila Areas | Figurino: Thelma Bonavita | Fotos: Marcelo Villas Boas | Produção Geral: Rafael Petri (MoviCena Produções)

Duração: 20 minutos | Classificação: Para todas as idades

*Revoada – Coletivo Corpo Aberto (São Paulo – SP)

Espetáculo de dança-teatro nascido do vento, “Revoada” traz corpos-pássaros que se deslocam e realizam aprendizados de voo. Entre ninhos nos cachos, poesia ao pé do ouvido e flores germinando na ponta dos dedos, uma menina brinca com passarinhas no quintal, planejando o dia em que conseguirá revoar com elas. 

Direção: Veronica Avellar | Intérpretes: Danielle Rocha, Jennifer Soares, Veronica Avellar | Musicista e Cantora: Letícia Goes | Figurino: Mariana Chiarello | Cenário: Clau Carmo | Bordados: Remilda Antônia e Delurdes Bernardes | Poemas e Orientação de pesquisa: André do Amaral | Pássaros Sonoros: Natália Scromov 

Duração: 30 minutos | Classificação: Livre

*Senhor Tati – Cia. Artesãos do Corpo (São Paulo – SP)

Inspirado no universo poético do ator e cineasta francês Jacques Tati, “Senhor Tati” se debruça na tensão nostálgica entre passado e futuro, lançando um olhar poético e redimensionando o que a modernidade passou a considerar insignificante. Num tripé dança-cinema-música, a peça, repleta de imagens, movimentos e objetos cênicos, remete ao mundo divertido e instigante de Tati e seus personagens.

Direção: Mirtes Calheiros | Elenco: Dawn Fleming, Ederson Lopes, Fany Froberville, Hiro Okita, Leandro Antonio e Mirtes Calheiros | Pesquisa Musical: Marcelo Catelan e Elenco | Sonoplastia: Marcelo Catelan | Cenografia e objetos cênicos: Fany Froberville e Hiro Okita | Produção: Ederson Lopes

Duração: 30 min | Classificação indicativa: Livre 

01/05 (domingo) – das 15h30 às 16h30 

Casa das Rosas 

Av. Paulista, 37 – Bela Vista

*Yersinia – Samira Marana (São Paulo-SP)

Yersinia Pestis é o nome da bactéria causadora da peste bubônica, doença que protagonizou uma das maiores crises sanitárias que o mundo moderno já testemunhou. Ao som do icônico "Lago dos Cisnes, "Yersinia" fala da desumanização diante da pandemia que enfrentamos hoje. É uma homenagem à comunidade científica que tem seus estudos distorcidos e ameaçados com informações falsas disparadas em massa.

Concepção, coreografia, direção, interpretação: Samira Marana | 

Provocação e co-direção: Nayane Fernandes | Música: suíte O Lago dos Cisnes op.20 (Tchaikovsky – Filarmônica de Viena)

Duração: 8 minutos | Classificação: Livre

*SCinestesia – do Espaço do Corpo ao Corpo do Espaço  Companhia de Dança de Diadema (Diadema – SP)

“SCinestesia” estabelece uma metáfora entre espaço físico e espaço interior. Em contraponto à paisagem externa, destacam-se os aspectos mais psicológicos, revelando reflexões muito particulares, influenciadas pela arquitetura do espaço onde as cenas acontecem.

Direção geral e Concepção coreográfica: Ana Bottosso | Intérpretes colaboradores: Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Guilherme Nunes, Júlia Brandão, Leonardo Carvajal, Thaís Lima, Ton Carbones, Zezinho Alves | Dramaturgia cênica: Ana Bottosso e Matteo Bonfitto | Assistente de direção e Produção administrativa: Ton Carbones | Assistente de coreografia: Carolini Piovani | Concepção musical: Luciano Sallun | Sonoplastia: Jehn Sales | Cenografia e Adereços cênicos: Júlio Dojcsar | Figurinos: Bruna Recchia | Confecção de Figurinos: Zezé de Castro | Assistentes de produção: Jehn Sales 

Duração: 40 minutos | Classificação: Livre

02/05 (segunda-feira), das 14h às 16h30 

On-line – via Zoom – a partir do Estúdio Artesãos do Corpo

*Oficina – Performance Fugaku – Toshi Tanaka (São Paulo – SP)

Tocar o corpo e o ar, balançar na onda da terra. 

E perguntamos, quando respiração vira vento? 

Dança e canto, como se nasce no corpo?  

De onde vem e para onde vai o vento? 

Escutamos silêncio.  Sentir juntos. 

Uma viagem da vida no cosmos. 

Vagas: 16

Inscrições: https://bityli.com/pYIuCr

02/05 (segunda-feira), 19h30 

Oficina Cultural Oswald Andrade  

Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro

*Mostra Internacional de Videodança – Inshadow – VoArte (Lisboa)

Conduzido pelo cineasta e pesquisador português Pedro Senna Nunes e pela bailarina e coreógrafa Ana Rita Barata, o festival de videodança InShadow exibe  as 11 videodanças premiadas na última edição, realizada em Lisboa, Portugal, em 2021. As criações, de diferentes lugares do mundo, traduzem sensações e emoções por meio de movimentos, recortes, danças, enquadramentos e histórias contadas com o corpo e com a câmera. 

*Jontae – Siam Obregon | Kyana Lyne (Canadá) 

Melhor Videodança

*I Have Come to Read The Night – Manuel Fernández-Valdés (Espanha) 

Melhor Documentário

*Main Ballet Tank – Bernhard Schmitt (Singapura) 

Melhor Filme de Animação

*Legal Tender – Shawn Fitzgerald Ahern (Bélgica) 

Melhor Videodança Internacional

*Desabitar – Diana Antunes (Portugal) 

Melhor Filme Nacional

*Light-Bearer – Billy Marchenski (Canadá) 

Melhor Coreografia

*Grief – Peyrard Florence | Max Gozy (França) 

Melhor Cinematografia

*Breathe A Little Bit Faster, Now! | 1984 – Sara Bernardo e Pedro Emes Nogueira (Portugal) 

Melhor Realizador Nacional

*Courtoisie – Raphaël Decoster (França) 

Melhor Videodança Público

*Dear Tree, Please Don’t Spill On Your Grave – Jonne Covers (Suécia)

Melhor Realizador Internacional Emergente

*Setenta – Carlota Mendes Ramalheira (Portugal) 

Artista Nacional Emergente

Duração: 90 minutos

06 de maio (sexta-feira), 16h

Oficina Cultural Oswald Andrade  

Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro

*Mostra Internacional de Videodança – Inshadow – VoArte (Lisboa)"


Fotografias

1-Borderline-Luis Arrieta-Foto Fabio Pazzini

1-Jontae-mostra de videodança INSHADOW 2021


2-FIO DO MEIO II+Cia Gente 1

2-Light-bearer-mostra de videodança INSHADOW 2021

3-Grief-mostra de videodança INSHADOW 2021

3-O peso do meu coração+Cia Flex-Foto Adalberto Feitosa 3


4-ELO-T.F.Cia+Paulo Liebert

4-Setenta-mostra de videodança INSHADOW 2021

5-PAUZA-Christian Moyano+Foto Isabella Dubrocs 3

6-Labirinto-Pogobolers+Foto Alexandre Mayrink 2

7-Rosmary y Yo+Maikol Sánchez 1

8-Com as coisas-Lagartixa na Janela+Foto Marcelo Villas Boas 2.jpg

9-Revoada-Corpo Aberto+Foto Larissa Rocha 1

11-Yersinia-Samira Marana-Foto Luisa Ritter 3


11-Yersinia-Samira Marana-Foto Luisa Ritter 3


12-SCinestesia+Cia de Dança de Diadema-Captura vídeo de Osmar Zampieri 2



Oficina 1-O ANARQUITETÔNICO-Paulo Emilio Azevedo-Cia Gente

Oficina 2+Performance Fugako-Toshi Tanaka

Oficina 3-Panorama Videodança-Pedro Senna Nunes 1


Oficina 4+Tai Chi Chuan-Gil Rodrigues  1




enviado por:

Elaine Calux – assessoria de imprensa

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elaine.calux@gmail.com





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