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WEB TV VISUAL-ARTV -COMÉDIA O QUE É O QUE É?

                  
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                            COMÉDIA - O QUE É O QUE É!

                                                            FONTE: WIKIPÉDIA ENCICLOPÉDIA LIVRE

Características

Uma das principais características da comédia é o engano. Frequentemente, o cómico está baseado no facto de uma ou mais personagens serem enganadas ao longo de toda a peça. À medida que a personagem vai sendo enganada e que o equívoco vai aumentando, o público vai rindo cada vez mais.

Comédia grega

No surgimento do teatro, na Grécia antiga, a arte era representada, essencialmente, por duas máscaras: a máscara da tragédia e a máscara da comédia. Aristóteles, em sua Arte Poética, para diferenciar comédia de tragédiadiz que enquanto esta última trata essencialmente de homens superiores (heróis), a comédia fala sobre os homens inferiores (pessoas comuns da pólis). Isso pode ser comprovado através da divisão dos júris que analisavam os espetáculos durante os antigos festivais de Teatro, na Grécia. Ser escolhido como jurado de tragédia era a comprovação de nobreza e de representatividade na sociedade. Já o júri da comédia era formado por cinco pessoas sorteadas da platéia.
A importância da comédia era a possibilidade democrática de sátira a todo tipo de ideia, inicialmente política. Assim como hoje, em seu surgimento, ninguém estava a salvo de ser alvo das críticas da comédia: governantes, nobres e nem ao menos os Deuses (como pode ser visto, por exemplo, no texto As Rãs, de Aristófanes).

Atualmente

Hoje a comédia encontra grande espaço e importância enquanto forma de manifestação crítica em qualquer esfera: política, social, econômica. Encontra forte apoio no consumo de massa e é extremamente apreciada por grande parte do público consumidor da indústria do entretenimento.
Assim, atualmente, não há grande distinção entre a importância artística da tragédia (mais popularmente conhecida simplesmente como drama) ou da comédia. Em defesa do gênero, o crítico de artes Rubens Ewald Filho lembra o ditado: "Morrer é fácil, difícil é fazer comédia". De fato, entre os artistas, reconhece-se que para fazer rir é necessário um ritmo (conhecido como timing) especial que não é dominado por todos.
É difícil analisar, cientificamente, o que faz uma pessoa rir ou o que é engraçado ou não. Mas uma característica reconhecida da comédia é que ela é uma diversão intensamente pessoal. Para rir de um fato é necessário reconhecer (rever, tornar a conhecer) o fato como parte de um valor humano - os homens comuns - a tal ponto que ele deixa de ser mitológico, ameaçador e passa a ser banal, corriqueiro, usual e pode-se portanto rir dele. As pessoas com frequência não conseguem achar as mesmas coisas engraçadas, mas quando o fazem isso pode ajudar a criar laços poderosos.

                   COMÉDIA CINEMATOGRÁFICA

História

O filme cômico, que se caracteriza pela inclusão de gags, pilhérias ou brincadeiras, tanto visuais como verbais, começou sua existência praticamente no início desta arte. L'arroseur arrosé (O Regador Regado), de 1896, filme francês dos irmãos Lumière, é considerada a primeira comédia da história do cinema. Desde o começo, criaram-se filmes em que se mostravam imagens que alegravam ou faziam rir o espectador, ainda que fosse sem o acompanhamento do som. Nestas comédias, quase em sua totalidade estadunidenses, utilizavam-se das perseguições, dos golpes, das quedas, das surpresas dos personagens, para conseguir a hilaridade do público. Era um cinema cheio de golpes com tortas, choques de automóveis, velozes perseguições policiais e inúmeras situações mais ou menos insólitas. Observam-se ali os protótipos do que seria o cinema de comédia.

Comédia muda

A comédia muda teve origem no vaudeville, no café concerto, no music-hall e no circo. Os fatores externos, e não propriamente a personagem, eram os desencadeadores das situações inusitadas e sem sentido, dando graça aos instantes, sem qualquer preocupação, na época, com a continuidade narrativa.
L'arroseur arrosé ("O Regador Regado"), de 1896, filme francês dos irmãos Lumière, é considerada a primeira comédia da história do cinema. No entanto, ainda antes desse filme, já se poderia dizer que “Sneeze” (“O Espirro”), de 1894, dirigido por William Dicson e estrelado por Fred Ott, para a Companhia Kinetoscópica, teria sido a primeira comédia do cinema1 . Na verdade, foi um filme rodado por acaso, numa das tentativas de Edison em viabilizar o cinematógrafo. Ott era, na verdade, um simples empregado da companhia, mas pode ser considerado como o primeiro ator cômico do cinema.
Alguns anos mais tarde, Max Linder conseguiu criar um personagem com características individuais, destacando-se mediante os recursos cômicos da época, feitos através de situações disformes ou cortes abruptos de câmara. Um dos seus principais filmes foi Max Pédicure Pour Amour (“Calista Por Amor”), de 1912, já revelando estrutura narrativa e algum lirismo (que mais tarde inspiraria Charles Chaplin para a criação de seu genial vagabundo).
Foi nos EUA, porém, que a comédia muda alcançou seu campo mais produtivo, haja vista o país estar passando, então, por um período de mudanças, pós-guerra civil, a caminho da democracia. As comédias abordavam temas rapidamente absorvidos pelo público, tais como a crítica às instituições convencionais: casamento, escola, ordem pública, numa forma de “criticar a si mesmos”2 . As comédias mostravam, portanto, roubos grotescos, flertes com a mulher do amigo, mentiras, marcando o surgimento do gênero nonsense.
Em 1909, Mack Sennett entra para a Biograph, companhia de David Griffith, atuando, no ano seguinte, em The Curtain Pole, inaugurando o slapstick (Pastelão) no cinema americano3 . Em 1912, Sennett funda a Keystone, passando a produzir suas próprias comédias, criando sua marca registrada: as Bathing Beautes (em desconcertantes trajes de banho), que saltitavam em torno dos Keystone Copes (grupo de policiais). Criava-se, assim, o caos social no cinema.
Com o surgimento de Charles Chaplin, há uma grande mudança no cinema cômico. Inicialmente seu personagem ainda tinha a brutalidade dos personagens da Keystone, mas já com a sensibilidade proveniente da cultura inglesa, com um refinamento interpretativo que aos poucos vai se delineando até compor o personagem eternizado do vagabundo. O primeiro filme de Chaplin, para a Keystone, foi Making a Living (“Carlitos Repórter”), em 1914, mostrava-o com cartola, sobrecasaca e monóculo, numa cena mais lírica, beijando gentilmente a mão da atriz Virgínia Kirtley, mas ainda havia as cenas de perseguição, típicas da Keystone. Apenas em 1915, com os dois filmes feitos para a Cia. Essanay, The Tramp (“O Vagabundo”), e The Bank (“O Banco”/ “Ordenança de Banco”), Chaplin consegue delinear seu personagem. A triste alegria cômica seria marcante na arte de Chaplin, culminando em 3 grandes filmes: The Kid (“O Garoto”), de 1920, The Gold Rush (“Em Busca do Ouro”), de 1925, e City Lights (“Luzes da Cidade”), de 1931.
Surgem posteriormente 3 grandes cômicos do cinema mudo: Buster KeatonHarold Lloyd e Harry Langdon.
Langdon retira de Chaplin a maneira de se vestir, mas apresenta maior suavidade na tela. Sob a direção de Frank Capra, produz seus próprios filmes: Tramp, Tramp, Tramp (1927), The Strong Man (“Um Homem Forte”) (1926), e Long Pants (“O Pinto Calçudo”) (1927).
Harold Lloyd era impulsivo, nervoso e arguto, compôs o personagem com ar inocente, óculos de aro de tartaruga, atraído pelo perigo. Não aceitava doublê para as cenas de perigo. Alguns exemplos são Safety Last (“O Homem Mosca”), de 1923, onde mostra sua habilidade em construir gags e o seu amor pelo perigo, e The Fresh Man (“O Calouro”), de 1925.
Buster Keaton, por sua vez, tinha o ar impassível e movimentos delicados. Estreou no cinema em 1916, fazendo pequenas comédias com Roscoe Arbuckle (Fatty Arbuckle ou, no Brasil, “Chico Boia”), e em 1920 começou a produzir seus próprios filmes. Entre seus filmes mais conhecidos estão Sherlock Jr (“Bancando o Águia”), de 1924, The Navigator (“Marinheiro por Descuido”), de 1924, e The General (“O General”), de 1926, quando utiliza a mecanização como forma de expressão.
Com o surgimento do som, poucos foram os cômicos do cinema mudo que sobreviveram. Chaplin tentou se adaptar com The Great Dictator (“O Grande Ditador”), em 1940, seu primeiro filme sonoro, mas após tal filme sua receptividade já não foi a mesma. Somente Stan Laurel e Oliver Hardy, em parceria desde 1927, ultrapassarm com sucesso a barreira do som.
IMAGENS DE ALGUNS COMEDIANTES NACIONAL
                                             A comédia é uma paixão nacional.   comédias nacionais dos últimos anos, estreladas por nomes como Leandro Hassum, Fabio Porchat, Pedro Cardoso, Bruno Mazzeo e Ingrid Guimarães.
                                                                       MAZZAROPI

                                                              DERCY GONÇALVES
DERCY GONÇALVES




                                                                 CHICO ANYSIO

   CHICO ANYSIO



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